Por Redação

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A procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás (MPGO) Ivana Farina Navarrete Pena foi eleita nesta quinta-feira, 24, para compor a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag). Além dela, foram escolhidas na mesma votação Cláudia Carvalho Machado e Goiana Vieira da Anunciação. Havia três cadeiras em disputa e ainda será definida qual das cadeiras será ocupada por cada uma das eleitas.

Ivana Farina se inscreveu para uma das vagas a partir do edital, publicado em 23 de junho. Na inscrição, destacou os trabalhos e obras publicadas no âmbito da literatura jurídica, como artigos, teses, livros, capítulos em livros e textos em jornais em revistas, além de participações em bancas, o que foi avaliado no processo eleitoral. A procuradora destaca que as últimas obras publicadas estão relacionadas à equidade de gênero e à participação feminina nos mais diversos espaços de poder e de produção cultural.

“Para mim, representa uma grande honra a admissão do meu nome para integrar uma casa de elevadas tradições culturais e artísticas. Minha intenção é contribuir com os objetivos da academia, sobretudo na produção e difusão da cultura e do conhecimento”, avaliou Ivana Farina.

Fundada em 1969 por Rosarita Fleury, Ana Braga e Nelly Alves de Almeida, a Aflag tem por objetivo “incentivar e apoiar a Literatura e as Artes no Estado de Goiás e no Brasil, trabalhar pela cultura e pelo aprimoramento da língua pátria, cooperar com a produção e divulgação artística em seus diversos segmentos, e preservar, para as gerações atual e futura, a memória das patronas e das acadêmicas”.

*As informações são do MPGO

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Uma série de mensagens trocadas entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o dono da Tecnisa, Meyer Nigri, indicam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) teria buscado proteger Nigri de uma investigação. De acordo com o portal de notícias Uol, esses diálogos foram interceptados pela Polícia Federal (PF) e mostram o empresário solicitando proteção a Aras através de mensagens no aplicativo WhatsApp. A investigação solicitada pelo senado Randolfe Rodrigues teve por base a disseminação de mensagens de teor antidemocrático em grupos de empresários no app.

Nas mensagens, Aras responde ao empresário Nigri que “se trata de mais um abuso do fulano”, antes de mesmo de se manifestar nos autos do processo. A defesa de Meyer Nigri afirmou ao Uol que o empresário apenas “perguntou a opinião” do PGR. Três semanas depois da conversa, a PGR solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação fosse trancada, e que uma operação de busca e apreensão da PF fosse anulada.

A estratégia, contudo, não teria funcionado porque o ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a operação da PF contra os empresários envolvidos no grupo de WhatsApp, suspeito de propagar mensagens de teor a favor de um golpe de Estado, sem enviar o processo à PGR antes, para manifestação.

Esse atrito entre Moraes e Aras, à época, se deve principalmente ao fato do procurador ter proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que indicou Augusto Aras à chefia da PGR no fim de 2021, conforme demonstrou o livro do próprio colunista Aguirre Talento.

Confira a troca de mensagens:

Meyer Nigri (18/08/2022 – 07:14:20): Bom dia
Meyer Nigri (18/08/2022 – 07:14:33): Pode falar?
Meyer Nigri (18/08/2022 – 07:20:53): “Exclusivo: Empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito; veja zaps” (encaminha link de reportagem)
Meyer Nigri (18/08/2022 – 07:20:53): “Randolfe pede ao STF que PGR avalie prisão de empresários que defenderam golpe” (encaminha link de reportagem)
Meyer Nigri (18/08/2022 – 08:11:23): Que achou?
Augusto Aras (18/08/2022 – 08:12:14): Vou localizar o expediente, pois se trata de mais um abuso do fulano
Meyer Nigri (18/08/2022 – 08:12:23): Concordo

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