O presidente Lula da Silva (PT) vai se empenhar pessoalmente nas disputas eleitorais das capitais e cidades nas quais se terá segundo turno.

Em Goiânia, até por uma questão de afinidade, Lula da Silva vai bancar a deputada federal Adriana Accorsi, do PT, e é provável que, além de gravar vídeos, se desloque até a capital para apoiá-la. Ele pode, inclusive, ajudá-la na formatação de uma aliança política forte.

Há também os próprios méritos da deputada-delegada Adriana Accorsi, sempre bem votada em Goiânia.

Então, há uma grande possibilidade de Adriana Accorsi ir para o segundo turno — e contra um candidato da centro-direita, e não exatamente da direita.

A direita terá dois candidatos em Goiânia — o senador Vanderlan Cardoso (da direita chamada fundamentalista — a religiosa), do PSD, e Gustavo Gayer, do PL, da extrema-direita bolsonarista. Divididas, as direitas correm o risco de ficarem de fora do segundo turno.

Resta, portanto, um candidato da centro-direita — como Bruno Peixoto, do União Brasil, Jânio Darrot, do MDB, e Ana Paula Rezende, do MDB. Um deles será o candidato da base governista em Goiânia. Com o apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e do vice-governador Daniel Vilela, do MDB, o candidato da base governista tende a ir para o segundo turno, ou seja, para a disputa contra Adriana Accorsi. (E.F.B.)