Por Marcelo Gouveia
O empresário e pré-candidato ao governo Roberto Pires (PP) jogou a toalha. Anunciou na semana passada por meio de nota a imprensa que não é mais pré-candidato ao governo. O empresário explica que a desistência tem motivação puramente pessoal. Na verdade, Pires desiste porque não conseguiu reunir condições políticas para manter a candidatura. Pelo teor da nota sai da disputa, mas se mantém na oposição.
O empresário Osvaldo Durães já mostrou que tem prestígio no mundo do futebol. Trouxe ao Tocantins craques como Ronaldinho Gaúcho, Viola e Adílio, com quem desfilou nas principais cidades do Estado e viu sua popularidade crescer. Daí imaginar que vai ser eleito deputado estadual com a bandeira do esporte, ainda é apenas uma pretensão, mas pode virar realidade. Precisa mostrar que tem proposta para o esporte e não apenas usar o prestígio de craques aos quais tem acesso para se promover.
Roberto Pires pode até manter o discurso de oposição, mas não vai conseguir segurar o rolo compressor do governo, que avança de forma avassaladora sobre os partidos que até então se identificavam como de oposição. Nos bastidores comenta-se que a desistência do empresário pode ajudar na decisão do PP, que não tendo candidato próprio terá que fazer aliança com governo ou oposição. Entre as duas opções, o governo parece mais atrativo.
O governador Sandoval Cardoso (SD) faz um governo truncado, com adoção de medidas de austeridade como exoneração de servidores que agravam a crise. Uma espécie de continuísmo com alguma tentativa tímida de mudança. O que chama atenção é a velha prática da cooptação de partidos da oposição ávidos por espaço no governo. Se pensa seguir a estratégia de Gaguim, o governador vai ter que acelerar. Fazer um governo igual, ou pior do que Siqueira, será o fim.
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), discorda da tese defendida pelo consultor em marketing Melck Aquino sobre a sucessão estadual, em entrevista ao Jornal Opção. O prefeito diz que a eleição indireta mudou sim o cenário político local e colocou Sandoval Cardoso no centro da disputa como o nome mais competitivo da base do governo. Mas adverte: “Se o governador deseja ir à reeleição terá obrigatoriamente que fazer um bom governo”. E segundo ele, isso começa pelo cumprimento dos compromissos com os prefeitos. Amastha esqueceu de um detalhe: como o governador vai cumprir compromissos de movimentar os municípios com obras se o Estado está falido?

Governador-tampão tem missão quase impossível: recuperar credibilidade do governo e conquistar prestígio capaz de influenciar no resultado das eleições. Uso da máquina já não será tão fácil como na era Siqueira Campos

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