Por Gustavo Soares

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Reportagem
Eleições municipais de Anápolis: entenda o contexto da pré-campanha

A única pré-candidata que anunciou vice é Eerizania Freitas, que forma chapa com Samuel Gemus. Gomide lidera. Márcio Corrêa se aproxima

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A escolha dos juízes foi através de critérios de merecimento e antiguidade

MUNDO
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política
Avante e Agir declaram apoio a Márcio Corrêa para prefeitura de Anápolis

Em convenção política em Anápolis que aconteceu nesta terça, 30, foi oficializado o apoio de vários candidatos a vereadores ao nome de Márcio Corrêa (PL) para a prefeitura da cidade. A cerimônia reuniu lideranças políticas, incluindo representantes do partido Avante e seus aliados. Entre os presentes estavam o deputado estadual Amilton Filho (MDB) e o presidente municipal do partido, Pedro Paulo Canedo, que manifestaram apoio a Corrêa.

Além do Avante, o partido político Agir também declarou seu apoio a Márcio Corrêa. Durante o evento, foi apresentada a chapa de pré-candidatos a vereadores, reforçando a aliança entre os partidos. O presidente municipal do Agir, Rodrigo de Nadagi, e o presidente estadual, Fernando Meirelles, participaram da solenidade, juntamente com o vereador pelo Agir, Frederico Godoy. A presença desses líderes destacou a importância do apoio mútuo na formação de uma frente sólida para as próximas eleições.

A aliança entre o PL, Avante e Agir demonstra uma articulação política estratégica, visando fortalecer a candidatura de Márcio Corrêa na disputa pela prefeitura de Anápolis. A união desses partidos busca agregar forças e recursos, criando uma base eleitoral ampla.As alianças firmadas durante a convenção são indicativas de um cenário político colaborativo entre partidos.

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ECONOMIA
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OPINIÃO
Conflitos intermináveis em prol de quê?

O conflito que, teoricamente teve início em outubro de 2023, alcança novos marcos de morte a cada dia que passa. A guerra entre israelenses e palestinos acontece antes mesmo da fundação do estado de Israel em 1948. Como se estabelece um estado judeu numa pátria alheia? 

A Palestina, através de uma carta nomeada Declaração Balfour, em 1917, teve seu território cedido para os judes se estabelecerem depois dos britânicos derrotaram o Império Turco-otomano. Em 1929, ano da famosa crise econômica mundial, houve o conflito entre judeus e muçulmanos em relação ao acesso ao Muro das Lamentações. Esse episódio que deixou centenas de mortos é considerado por especialistas geopolíticos um ponto sem retorno. A partir daí, conflitos extremamente violentos nunca mais cessaram. 

Depois de quase 100 anos, Gaza continua sendo o território mais perigoso do globo pelas constantes mortes resultados dos conflitos religiosos e territoriais. Segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, desde o início da guerra contra Israel,  91.073 foram feridas de alguma maneira e o número de mortes já alcança 39.445. 

As mortes de políticos e civis sempre vão ser motivadas por ataques e revoltas anteriores. O ciclo da guerra é lucrativo para quem promove e mantém os conflitos. A última notícia da indústria da morte é o óbito do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque aéreo em Teerã, na madrugada desta quarta-feira, 31.

Pela acessibilidade da informação, Hamas é uma organização terrorista islâmica da Palestina ativa, principalmente na Faixa de Gaza. A organização se comprometeu a destruir  Israel. Em outubro de 2023, combatentes do Hamas fizeram um massacre e reféns no sul do país, e Israel declarou guerra. 

O líder maior do Irã, Ali Khamenei, acusou o Estado Judeu pelo ataque e disse que Israel “fez por merecer a dura punição” e vai receber uma “obrigação do Irã”. A morte de Ismail Haniyeh, foi condenada por aliados de Teerã, incluindo Rússia e Turquia. Até mesmo rivais do Hamas, como Egito, desenvolveram fortes críticas a Israel. Os Estados Unidos por meio do secretário Antony Blinken, declarou não ter envolvimento na morte do líder do Hamas.

Essa jogada no tabuleiro do jogo de poder é considerada como golpe em desfavor da organização causa desestabilização no Oriente Médio. Cá entre nós, a guerra nunca permitiu que o ambiente chegasse perto de estabilizado. Segundo especialistas, Ismail Haniyeh era uma personalidade mediadora importante para soluções em prol de cessar-fogo na região de Gaza. As conversas eram possíveis com Egito e Qatar, por exemplo. 

A morte do líder do Hamas em momento de fortes decisões diplomáticas traz à tona futuras consequências desse contexto de crescentes ataques.  A instabilidade no Oriente Médio leva a repercussões globais, atingindo não apenas a localidade mas também os processos políticos em outras partes do planeta, em específico os Estados Unidos.

Cada novo confronto gera mais ressentimento e hostilidade, tornando ainda mais difícil encontrar uma solução pacífica e duradoura. Em vez de trazer estabilidade, esses conflitos agravam a situação e afastam a possibilidade de um futuro melhor. A busca por poder e território muitas vezes eclipsa os esforços para construir um futuro mais pacífico. Ao invés de buscar compromissos e soluções pacíficas, os envolvidos muitas vezes optam por intensificar a violência, alimentando um ciclo vicioso.

Esse espiral de morte não só afeta diretamente as pessoas da região, mas também prejudica a estabilidade global. Portanto, é crucial reconhecer que esse caminho apenas perpetua o sofrimento e a instabilidade. A verdadeira solução para os conflitos no Oriente Médio deve envolver um diálogo genuíno e esforços colaborativos para abordar as causas profundas da disputa, em vez de continuar a alimentar a espiral de violência e destruição.

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POLÍTICA
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O caso foi encaminhado à Corte pela Justiça do Pará no fim de junho e está sendo mantido em sigilo desde o dia 15, com a ministra Cármen Lúcia no comando.

VIOLÊNCIA
Pré-candidata a vereadora, Sônia Cleide sofre racismo e ameaças de morte

No domingo, 21, Sônia Cleide, pré-candidata a vereadora por Goiânia (PT) foi mais uma vez vítima de violência. Segundo informações, dois homens tentaram arrombar o portão da casa de Sônia com chutes e murros. Ao acender a luz e gritar, a vítima não conseguiu afastar os criminosos. O padrão de luz da casa de Sônia foi desligado. A polícia foi acionada e os homens, que não foram identificados, fugiram. 

Um dia depois, a segunda suplente de vereadora recebeu uma carta anônima com declarações racistas e ameaças de morte direcionadas a ela, ao seu filho Daniel Andalakituche e à sua companheira Valdicelia Pedreira. Os escritos a chamaram de “macaca”, exige que ela se mude do local onde mora e desista da pré-campanha política para vereadora. 

Carta anônima recebida por Sônia Cleide na qual sofre racismo, injúria, intolerância e ameaça.

Sônia também faz parte da promoção de um terreiro de Umbanda — religião afro-brasileira que junta elementos de dogmas africanos e cristãos  — o qual já sofreu tentativa de invasão policial. Foram seis viaturas policiais motivadas por uma denúncia de que estaria sendo feito um sacrifício de uma criança no local. Segundo apuração da reportagem, a autora da denúncia é uma vizinha pastora evangélica, moradora de uma prédio ao lado do terreiro. 

Em entrevista ao Jornal Opção, Sonia Cleide diz não se demonstrar desanimada em relação à pré-campanha por conta do racismo. 

Quero que todos saibam o que eu to passando para que tenhamos políticas públicas que garanta nossa luta em prol das mulheres, homens e juventude negra. Não estou desanimada, ver o apoio que estou recebendo me faz mais forte para continuar. Independe da campanha eu sempre me envolvi com militância e não vou parar por aqui
- Sônia Cleide

Sônia Cleide é ativista pelos Direitos Humanos, desenvolveu sua trajetória em atividades que atuam no movimento de mulheres negras, na saúde da população negra, nos territórios quilombolas, além de ser uma das fundadoras do Grupo de Mulheres Negras Malunga e da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB). Ela também já foi Superintendente de Igualdade Racial de Goiás de 2009 a 2011.

"Enquanto superintendente eu tive dificuldades no começo. Integrar um escalão de importância no governo te deixa um pouco protegida, porém fui discriminada diversas vezes, mas não como está acontecendo agora", afirma Sônia Cleide.

Foram registrados dois boletins de ocorrência junto à Delegacia Estadual de Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e de Intolerância (DEACRI) da Polícia Civil de Goiás (PCGO). Em entrevista ao Jornal Opção, a delegada que está à frente do caso, Carolina Neves, considerou que os crimes cometidos se enquadram nos crimes de injúria racial e racismo pela Lei nº 7.716, violência política de gênero, previsto no código eleitoral e ameaça a pessoa de Sônia e sua família. 

“Os inquéritos policiais foram instaurados e os procedimentos iniciais foram iniciados envolvendo perícias. O objetivo das investigações é descobrir os autores dos crimes envolvendo a carta de ameaça e a tentativa de invasão domiciliar. Ainda não temos conclusões sobre os casos. As diligências de investigações estão em processo.”

Crimes como esses são fundamentados pelo racismo estrutural — herança da escravidão — que se manifesta na naturalização de ações, hábitos, falas e comportamentos que promovem diretamente e indiretamente a violência, segregação e preconceito racial contra pessoas negras. Esses comportamentos criminosos devem ser combatidos a todo instante, visto que o racismo é mata. 

Segundo dados do Atlas da Violência publicados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), uma pessoa negra foi vítima de homicídio a cada 12 minutos no Brasil entre janeiro de 2012 até o fim de 2022.  Além disse, entre 2021 e 2022 os casos de violência contra pessoas da comunidade LGBTQIA+ aumentaram 39,4%. 

https://youtu.be/BTmJ4wgsEx4?si=IvAtF-ILmwkR-2GK

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