Por Frederico Jotabê

A bolsa de apostas na Câmara dos Deputados para a reprovação da PEC do voto impresso está aberta. Nos corredores da casa, a expectativa é que a proposta não alcance 200 votos. São necessários 308 para sua aprovação.
Parlamentares bolsonaristas, entre eles o relator da PEC, Felipe Barros (PSL-PR), já jogaram a toalha. Ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), sinalizava que são baixas as chances da proposta ser aprovada em plenário.

Pedidos de impugnação da chapa do emedebista e contra expedição do diploma já foram acatados pela Justiça Eleitoral no final de julho e início deste mês
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O Mobilização Nacional, antigo PMN, desistiu dos processos que buscavam impugnar a chapa do MDB, encabeçada por Maguito Vilela, na disputa a prefeito de Goiânia, e contra a expedição do diploma ao emedebista. Os pedidos de desistências dos processos já foram acatados pela Justiça Eleitoral no final de julho e início deste mês.
A decisão do partido ocorreu após reunião do diretório estadual no final de julho, na qual o MN definiu como meta fortalecer a legenda para a eleição de 2022. Os processos dificultariam um diálogo com outras siglas, inclusive o Republicanos do prefeito de Goiânia Rogério Cruz, explica o secretário estadual do Mobilização Nacional e advogado das ações, Fernando Sales.
“O partido se prepara para as eleições do ano que vem e por isso achou melhor desistir dessas ações”, afirma Fernando. Outro motivo para a desistência, segundo ele, é a boa relação entre o presidente estadual, Paulo Daher, e o prefeito de Goiânia. “Eles foram colegas na Câmara de Goiânia e, devido ao bom relacionamento, achou melhor desistir dessas ações”, explica o secretário estadual.
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Na eleição passada, o MN fazia parte do chapa encabeçada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD) na disputa a prefeito da capital. Na semana passada, o pessedista fez uma visita ao prefeito Rogério Cruz.

Atacante argentino teria fechado os últimos detalhes do acordo com o time de Paris. A informação foi confirmada pelo jornalista especializado no mercado de transferência, Fabrizio Romano
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O PSG, clube mais rico da França, está próximo de confirmar um dos maiores atacantes da história do futebol como seu mais novo contratado. O argentino Lionel Messi teria fechado os últimos detalhes do acordo com o time de Paris. A informação foi confirmada pelo jornalista especializado no mercado de transferência, Fabrizio Romano.
O argentino, ex-atacante do Barcelona, terá um salário de R$ 214 milhões (35 milhões de Euros), valor parecido com o que Neymar recebe hoje pelo clube. Messi assinará um contrato de dois anos, com a opção de renovar até meados de 2024, segundo o jornalista.
Segundo dados do site “Transfermarkt”, o time parisiense terá um dos elencos mais valiosos do mundo, cerca de R$ 4,1 bilhões, com a chegada de Lionel Messi, que reeditará a dupla de ataque com Neymar. O argentino e o brasileiro foram companheiros de ataque no Barcelona.

[caption id="attachment_84173" align="alignnone" width="622"] Vereadora Sabrina Garcêz| Foto: Fernando Leite[/caption]
A vereadora Sabrina Garcêz (PSD) se diz constrangida, enquanto advogada, pelo posicionamento do Conselho Pleno da Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) ao avaliar como inconstitucional a obrigatoriedade da cobrança da Taxa de Limpeza (TLP).
[relacionadas artigos="345072"]Para a parlamentar, a OAB Goiás se posicionou contrária à Lei Federal, na qual, segunda ela, obriga os municípios - que não comprovarem condições de bancar o serviço - a implementar a conhecida taxa do lixo.
“Como advogada, a posição da OAB me constrange. Até que não se tenha uma posição do Supremo sobre a constitucionalidade dessa Lei, ela ainda é válida e obriga a prefeitura a criar a taxa”, avalia Sabrina Garcêz.

[caption id="attachment_142089" align="alignnone" width="615"] João Campos | Foto: Arquivo[/caption]
O deputado federal João Campos afirma ao Jornal Opção que a candidatura ao Senado é o projeto “número 1” para 2022. O Republicano busca espaço na chapa do governador Ronaldo Caiado (DEM) e abre caminho para uma candidatura à Câmara Federal do deputado estadual, Pr. Jeferson.

“Pelo aspecto que está a área do hematoma, ele vai evoluir muito bem. É possível que fique sem sequela”, disse Valter Costa durante coletiva na noite de hoje após cirurgia de três horas para drenar sangramento no cérebro do ex-prefeito

Após três horas de cirurgia, a equipe médica responsável por conter o sangramento, provocado por uma AVC, no lado direito do cérebro do ex-prefeito Iris Rezende saiu otimista da intervenção cirurgia. Avaliação do neurocirurgião Valter Costa é o ex-prefeito possa apresentar nenhuma sequela.
“Pelo aspecto que está a área do hematoma, ele vai evoluir muito bem. É possível que fique sem sequela”, disse o médico durante coletiva no início da noite de hoje na porta do Hospital Neurológico. O ex-prefeito de Goiânia está entubado e deve ficar até amanhã nessa condição para que não ocorra um novo sangramento.
O neurocirurgião não descarta um novo hematoma já que Iris estava tomando anticoagulante, “um dos motivos do sangramento”. Valer diz que decidido fazer uma cirurgia de urgência, porque o hematoma “poderia aumentar progressivamente” e Iris correria o risco de entrar em coma. (Confira abaixo a entrevista coletiva do neurocirurgião)
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Horizonte de dúvidas é alimentado pelo comportamento de quem convidou Lissauer a ingressar na sigla: o deputado federal delegado Waldir
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Com seu passe cortejado também pelo PSL, o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSB), pisará em um terreno incerto caso queira embarcar no partido. O horizonte de dúvidas é alimentado pelo comportamento de quem convidou Lissauer a ingressar na sigla: o deputado federal, Delegado Waldir.
O parlamentar que hoje sinaliza aproximação com o governador Ronaldo Caiado, vem de um rompimento com o demista.
Além disso, recentemente Waldir levou o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB), para um encontro com o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar.
No primeiro semestre deste ano, Waldir participou de uma reunião em Aparecida com prefeitos da base do PSDB e Gustavo Mendanha. Além dele, participou do encontro o deputado estadual tucano, Talles Barreto.
Mendanha é considerado adversário político do governador e busca fortalecer seu nome para concorrer ao governo pelo MDB no próximo ano. Lissauer é hoje um dos fiéis aliados de Caiado e também busca fortalecer seu nome para a vice na chapa do demista.
A instabilidade nas ações políticas de Waldir é um dos pontos que preocupa aliados do presidente da Alego. Soma-se a isto a intenção do PSL goiano de tentar empurrar Lissauer para a vaga ao Senado na chapa de Caiado.
Nota resposta resposta do deputado delegado Waldir
Em resposta a publicação a assessoria do deputado enviou nota que diz: A par disso, não há razão para apontar o PSL como “terreno incerto”, haja vista a expressividade do Presidente estadual da sigla, o qual está em seu segundo mandato como deputado federal, sendo, por duas vezes, um recordista de votos e detém robusta força eleitoral, posto que ajudou a eleger tanto o atual Presidente da República, quanto o atual Governador do estado. Urge
mencionar que o PSL é o segundo maior partido, e por conseguinte, tem um dos maiores fundos eleitorais e tempo de TV.
Esclarece-se também que é inverídica a informação de que Delegado Waldir teria promovido um encontro entre o Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida de Goiânia, com Luciano Bivar,
presidente nacional do PSL. Caso esse encontro realmente tivesse acontecido, não haveriam
razões para ser omitido ou escondido.
Do mesmo modo, não procede a assertiva de que Delegado Waldir participou de reunião com
prefeitos da base do PSDB. De fato, Delegado Waldir foi convidado pelo Deputado Talles Barreto para participar de um evento, todavia, compareceram prefeitos de diversos partidos, não apenas do PSDB e sua base, como afirmado na matéria.
Por fim, não há verdade na matéria quando aduz que o PSL intenta empurrar Lissauer para a vaga ao Senado na chapa do Governador. O PSL é um partido sério, fazemos política com coerência, retidão e palavra.

Ministros do Tribunal aprovaram na noite de hoje (02), por unanimidade, as duas medidas contra o presidente
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Um dia da caça, outro do caçador. Não é bem nessa ordem, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu reagir aos sucessivos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e a integrantes da corte.
Na noite de hoje (02), o TSE aprovou por unanimidade duas medidas contra Bolsonaro. O tribunal abriu inquérito administrativo para apurar as ofensivas – sem provas – do presidente contra a urna eletrônica e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal notícia-crime para investigar o presidente no processo das ‘Fake News’ que tramita na corte maior.
O contra-ataque vem após Bolsonaro elevar a temperatura contra as urnas eletrônicas, o sistema eleitoral e suas instituições à partir de uma transmissão ao vivo na quinta-feira (29) na qual o presidente prometeu mas não conseguiu apresentar provas que os aparelhos foram fraudados nas últimas eleições.
A live de Bolsonaro – criticada no mundo jurídico e político – foi um dos principais fatores que motivou o TSE a abrir o inquérito para investigar os ataques às urnas. A medida foi encabeçada pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão.
Em outra frente, o presidente da TSE, Luis Roberto Barroso, encaminhou a notícia-crime ao STF para apurar o uso de fake news para atacar o sistema eleitoral brasileiro. Uma investigação contra o uso de notícias falsas está em andamento na corte sobre comando do ministro Alexandre de Moraes, que deve assumir a presidência do TSE no próximo ano.
"Conduta antidemocrática"
Na reabertura dos trabalhos do Supremo, na tarde de hoje, Barroso voltou a responder indiretamente os ataques de Bolsonaro. O presidente do TSE disse que a ameaça à realização de eleições é “uma conduta antidemocrática”.
“Suprimir direitos fundamentais, incluindo os de natureza ambiental, é uma atitude antidemocrática. Conspurcar o debate público com desinformação, mentiras, ódio e teorias conspiratórias é conduta antidemocrática”, disse
Barroso fez questão de destacar que “há coisas erradas acontecendo no país, e nós todos precisamos estar atentos, precisamos das instituições e precisamos da sociedade civil, ambas bem alertas”. O ministro do Supremo acrescentou que “nós já superamos os ciclos do atraso institucional, mas há retardatários que gostariam de voltar ao passado. E parte dessas estratégias incluem ataques às instituições”.
Ao defender a urna eletrônica, o presidente do TSE destacou que o voto impresso pode ser alvo de grupos criminosos, entre esses as milícias.
“Num país que tem roubo de cargo, milícia, PCC, Amigos do Norte, Comando Vermelho, vamos transportar pelas ruas e estradas esses votos. Um risco de sumiço e supressão das urnas. Além disso vão ter que ser armazenados por semanas. E pior que tudo: a ideia de uma recontagem manual de 150 milhões de votos vai nos levar ao passado de fraudes dos quais nos libertamos” destacou.

Presidente acusa presidente do TSE de "fazer lobby" no Congresso contra a PEC do voto impresso; ministros e ex-ministros do TSE divulgam nota em defesa do atual sistema eleitoral do País
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Em sua cruzada pelo voto impresso – que ganhou a alcunha de “voto auditável” –, o presidente Jair Bolsonaro voltou a apontar sua metralhadora giratória contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e minstro do Supremo, Luís Roberto Barroso.
Bolsonaro usou palanque de sempre – o cercadinho na entrada do Palácio da Alvorada – e mesmo público – seus fiéis apoiadores – para dizer que o Barroso quer as eleição “suja” e “não democráticas” em 2022. Na ofensiva de hoje, o presidente disse que Barroso “se acha o máximo”.
“Ele (Barroso) defende o aborto, a liberação de drogas, ele defende um montão de coisa que não presta. Ele se acha o máximo. Agora, ele tem os limites dele, eu tenho os meus e ele tem os deles. E ele tá abusando não é de hoje”, disparou o presidente da República.
“Quem quer eleição suja e não democrática é o ministro Barroso”, atacou o Bolsonaro ao acusar presidente do TSE de fazer “lobby” no Congresso em defesa da urna eletrônica. O presidente foi além e levantou questionamento sobre atuação até de líderes dos partidários na Câmara.
“O que ele ofereceu para o Parlamento? No dia seguinte, vários líderes trocaram integrantes da comissão. O que ele ofereceu? O que que esse homem tem de atraente?”, questionou o titular do Planalto. sobre a atuação de líderes dos partidos na Câmara.
No mês passado, após a passagem de Barroso pelo Legislativo, 11 partidos se posicionaram e passaram atuar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do “voto auditável”, que acabou sendo adiada e ainda corre o risco de não ser aprovado a tempo de valer para as próximas eleições.
Nota STF e TSE
Na manhã de hoje, os ministros e ex-ministros do TSE assinaram uma nota em defesa do atual sistema eleitoral brasileiros, uma resposta a mais uma ofensiva do presidente Bolsonaro e seus seguidores que no último domingo (01) foram às ruas defende o voto impresso.
A nota foi assinada pelo pelo atual presidente, Barroso, o vice-presidente, Edson Fachin, e o futuro presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes. Também subescreveram a manifestação em defesa da urna eletrônico todos os ex-presidente do Tribunal Superior Eleitora.
Confirma abaixo a nota na integra.
NOTA PÚBLICA
O Presidente, Vice-Presidente, futuro Presidente e todos os ex-Presidentes do Tribunal
Superior Eleitoral desde a Constituição de 1988 vêm perante a sociedade brasileira afirmar o
que se segue:
1. Eleições livres, seguras e limpas são da essência da democracia. No Brasil, o Congresso Nacional, por meio de legislação própria, e o Tribunal Superior Eleitoral, como organizador das eleições, conseguiram eliminar um passado de fraudes eleitorais que marcaram a história do Brasil, no Império e na República.
2. Desde 1996, quando da implantação do sistema de votação eletrônica, jamais se documentou qualquer episódio de fraude nas eleições. Nesse período, o TSE já foi presidido por 15 ministros do Supremo Tribunal Federal. Ao longo dos seus 25 anos de existência, a urna eletrônica passou por sucessivos processos de modernização e aprimoramento, contando com diversas camadas de segurança.
3. As urnas eletrônicas são auditáveis em todas as etapas do processo, antes, durante e depois das eleições. Todos os passos, da elaboração do programa à divulgação dos resultados, podem ser acompanhados pelos partidos políticos, Procuradoria-Geral da República, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia Federal, universidades e outros que são especialmente convidados. É importante observar, ainda, que as urnas eletrônicas não entram em rede e não são passíveis de acesso remoto, por não estarem conectadas à internet.
4. O voto impresso não é um mecanismo adequado de auditoria a se somar aos já existentes por ser menos seguro do que o voto eletrônico, em razão dos riscos decorrentes da manipulação humana e da quebra de sigilo. Muitos países que optaram por não adotar o voto puramente eletrônico tiveram experiências históricas diferentes das nossas, sem os problemas de fraude ocorridos no Brasil com o voto em papel. Em muitos outros, a existência de voto em papel não impediu as constantes alegações de fraude, como revelam episódios recentes.
5. A contagem pública manual de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil.
6. A Justiça Eleitoral, por seus representantes de ontem, de hoje e do futuro, garante à sociedade brasileira a segurança, transparência e auditabilidade do sistema. Todos os ministros, juízes e servidores que a compõem continuam comprometidos com a democracia brasileira, com integridade, dedicação e responsabilidade.
Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO
Ministro LUIZ EDSON FACHIN
Ministro ALEXANDRE DE MORAES
Ministra ROSA WEBER
Ministro LUIZ FUX
Ministro GILMAR MENDES
Ministro DIAS TOFFOLI
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Ministro MARCO AURÉLIO MELLO
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Ministro CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO
Ministro JOSÉ PAULO SEPÚLVEDA PERTENCE
Ministro NELSON JOBIM
Ministro ILMAR GALVÃO
Ministro SYDNEY SANCHES
Ministro FRANCISCO REZEK
Ministro NÉRI DA SILVEIRA

Batalha judicial contra grupo do vice-presidente do sigla inviabilizou embarque do presidente da República
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Adilson Barroso, presidente afastado do Patriota, reconheceu nesta terça-feira (20) que está cada vez mais distante o embarque de Jair Bolsonaro na legenda de olho na eleição à Presidência em 2022. A declaração do dirigente partidário foi dada ao Portal 360, que criticou o atual comando da sigla, que hoje está nas mãos do vice-presidente Ovasco Resende e do presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga.
Os grupos de Ovasco/Braga e Adilson Barroso travam na Justiça uma guerra iniciada no final de maio, após convenção nacional que promoveu uma série de alterações na composição do diretório nacional e no estatuto do Patriota. O primeiro conseguiu por meio decisões judiciais reverter uma série de mudanças promovidas por Barroso, além de conseguir afastar o presidente da sigla.
“Com essas ações na Justiça, ele (Bolsonaro) já deve ter decidido e com certeza, com esquerdista na presidência nacional do Patriota, ele não vem de jeito nenhum”, reconheceu. Além de qualificar de “esquerdista”, Adilson Barroso acusou o grupo adversário de ter afastado ele por meio de uma “convenção ilegal” e apresentado uma “Ata falsa”.
Desde o início da guerra contra Adilson, o presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga, tem afirmado que não é contra a filiação de Bolsonaro. Mas questiona a forma como Adilson conduziu o processo para o ingresso do presidente da República na sigla.

Reunião foi articulada por Pastor Jeferson, colega de legenda do deputado federal, e que está de olho em uma das 17 vagas goianas na Câmara dos Deputados
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A briga pela única vaga de Goiás ao Senado no próximo ano promete. Na tarde desta sexta-feira (16), o deputado federal João Campos (Republicanos) deu mais um passo nesse sentido ao se reunir com um grupo de dez deputados estaduais que declarou apoio a sua candidatura.
O encontro foi articulado pelo parlamentar republicano Pastor Jeferson, que está de olho na cadeira de Campos na Câmara dos Deputados.
O almoço no restaurante Viela Gastronômica, no Setor Sul em Goiânia, teve a participação dos deputados estaduais Charles Bento, Chico KGL, Francisco Oliveira, Júlio Pina, Lucas Calil, Rafael Gouveia, Vinicius Cirqueira e Wagner Neto, que além das articulações para 2022, teve como cardápio comida típica goiana e peixe.
João Campos e Pastor Jeferson são os principais nomes do Republicanos em Goiás para ampliar a bancada no Congresso Nacional. Os dois devem ter o apoio do grupo do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que também integra o partido

[caption id="attachment_340933" align="alignnone" width="620"] Daniel em reunião no diretório estadual com 19 prefeitos do MDB que defendem aliança com o DEM de Ronaldo Caiado[/caption]
Após reunião com grupo de 19 prefeitos do partido que defendem aliança com o DEM do governador Ronaldo Caiado, o presidente do MDB Goiás, Daniel Viela, disse que como presidente da legenda “tem que ser escravo do partido e representar a vontade da maioria”. O emedebista recebeu no final da tarde desta quarta-feira (14), na sede do diretório estadual, uma carta assinada por 27 dos 28 chefes de executivos municipais que defendem a composição entre as duas siglas para 2022.
Em entrevista, Daniel destacou que na reunião de hoje o MDB Goiás teve “a manifestação daqueles que são, sem dúvida alguma, os grandes líderes do partido em todo estado”. O presidente estadual da legenda disse que a situação dos prefeitos “requer uma análise mais dedicada, por parte do partido, em relação ao sentimento e desejo deles”.
Daniel evitou apontar uma data para o partido apresentar uma definição se irá ou não compor com o DEM de Caiado e resgatou uma declaração do deputado estadual Henrique Arantes ao Jornal Opção, no final de semana, de que o partido terá “tempo suficiente” para construir “uma maioria para que MDB possa estar o mais unido possível”. Arantes defendeu que a definição só ocorra no próximo ano.
O presidente do MDB descartou ingressar no governo Caiado com a ocupação de cargos. “O partido está na oposição há muito tempo e qualquer decisão, se for favorável a uma aliança, é pensando em um projeto a partir de um segundo governo. Nosso partido nunca trabalhou com essa história de toma lá, da cá. De oferecer apoio para buscar espaço no governo”, enfatizou.
Gustavo Mendanha
Sobre a ausência do prefeito de Aparecida de Goiânia, Daniel Vilela justificou que Gustavo estava em Brasília e destacou que não tem “a menor dúvida, pelo histórico de lealdade, que ele estará junto com a maioria do partido”. Gustavo Mendanha, que defende candidatura própria e trabalha para viabilizar seu nome, foi o único chefe de executivo do MDB goiano a não assinar a carta entregue a Daniel.

[caption id="attachment_161569" align="alignnone" width="596"] Daniel Vilela, presidente do MDB Goiás[/caption]
Protagonista de um dos principais fatos políticos desta semana no estado, o presidente reeleito do MDB Goiás, Daniel Vilela, diz ao Jornal Opção que muitas lideranças do partido sinalizam favorável para uma aliança com o DEM, do governador Ronaldo Caiado.
Daniel, que na semana passada foi reconduzido à presidência do partido, diz que este semestre a direção irá consultar os correligionários para definir uma composição com os demistas.
“Nós percebemos que muitas lideranças do partido – prefeitos, vereadores, deputados – se manifestam favoráveis a uma aliança com o DEM”, afirma o emedebista. A expectativa e a defesa de correligionários do MDB é que ainda neste semestre a sigla em Goiás bata o martelo – após consultar os filiados – sobre o casamento entre MDB e DEM.
Troca de elogios
Daniel esteve no início desta semana com o governador Ronaldo Caiado em Aruanã, às margens do Rio Araguaia, para inaugurar uma obra que leva o nome de seu pai, o ex-governador e prefeito eleito de Goiânia em 2020, Maguito Vilela.
Durante a solenidade, o emedebista e Caiado trocaram elogios. Daniel chegou a afirmar que a gestão do demista busca colocar o estado de Goiás “nos trilhos”. Além da inauguração, o presidente do MDB acompanhou o governador em vistoria de outras obras na cidade.
Oposição
A aliança com o DEM tem a oposição de alguns membros do partido, entre eles o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que tenta viabilizar uma candidatura ao governo.
No entanto, Daniel e Gustavo se encontraram na última quinta-feira (08) e, segundo emedebistas, se mostram alinhados nas discussões internas do partido de olho na disputa de 2022.

A disputa por uma vaga na chapa do governador Ronaldo Caiado (DEM) em 2022 promete. A semana foi iniciada com elogios de Daniel Vilela, presidente do MDB Goiás, ao demista, e encerra com mais uma piscadela de Henrique Meirelles para Caiado, durante sessão virtual na Câmara dos Deputados.
O ex-ministro da Fazenda de Temer e ex-presidente do Banco Central de Lula elogiou o governador de Goiás pela criação da Secretaria da Retomada em uma audiência interativa sobre o tema a ‘Retomada Econômica e Geração de Emprego e Renda no Pós-Pandemia’.
No final da tarde, a fala de Meirelles foi novamente replicada em suas redes sociais ao destacar que fez “questão de cumprimentar” o “amigo Ronaldo Caiado” pela “interessante” iniciativa.
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“Neste momento, é essencial concentrar esforços na retomada da economia e na geração de empregos e renda”, acrescentou o secretário da Fazenda de João Dória (SP).
Meirelles retorna a Goiás com a intenção de ser candidato ao Senado no próximo ano e já declarou que é uma “evolução natural” o PSD fechar aliança com Caiado. Assim como o ex-emedebista, Daniel Vilela também é cotado para ocupar uma das duas vagas – Vice ou Senado – na chapa do demista.

Titular da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa de Goiânia, o vereador do PTC já não conta com a simpatia de colegas importantes na Prefeitura e tem sido alvo de queixas do setor produtivo.
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Nos corredores do Paço, já falam até em nomes – desde vereadores a integrantes do setor produtivo - para substituir Paulo Henrique.