Daniel em reunião no diretório estadual com 19 prefeitos do MDB que defendem aliança com o DEM de Ronaldo Caiado

Após reunião com grupo de 19 prefeitos do partido que defendem aliança com o DEM do governador Ronaldo Caiado, o presidente do MDB Goiás, Daniel Viela, disse que como presidente da legenda “tem que ser escravo do partido e representar a vontade da maioria”. O emedebista recebeu no final da tarde desta quarta-feira (14), na sede do diretório estadual,  uma carta assinada por 27 dos 28 chefes de executivos municipais que defendem a composição entre as duas siglas para 2022.

Em entrevista, Daniel destacou que na reunião de hoje o MDB Goiás teve “a manifestação daqueles que são, sem dúvida alguma, os grandes líderes do partido em todo estado”. O presidente estadual da legenda disse que a situação dos prefeitos “requer uma análise mais dedicada, por parte do partido, em relação ao sentimento e desejo deles”.

Daniel evitou apontar uma data para o partido apresentar uma definição se irá ou não compor com o DEM de Caiado e resgatou uma declaração do deputado estadual Henrique Arantes ao Jornal Opção, no final de semana, de que o partido terá “tempo suficiente” para construir “uma maioria para que MDB possa estar o mais unido possível”. Arantes defendeu que a definição só ocorra no próximo ano.

O presidente do MDB descartou ingressar no governo Caiado com a ocupação de cargos. “O partido está na oposição há muito tempo e qualquer decisão, se for favorável a uma aliança, é pensando em um projeto a partir de um segundo governo. Nosso partido nunca trabalhou com essa história de toma lá, da cá. De oferecer apoio para buscar espaço no governo”, enfatizou.

Gustavo Mendanha

Sobre a ausência do prefeito de Aparecida de Goiânia, Daniel Vilela justificou que Gustavo estava em Brasília e destacou que não tem “a menor dúvida, pelo histórico de lealdade, que ele estará junto com a maioria do partido”. Gustavo Mendanha, que defende candidatura própria e trabalha para viabilizar seu nome, foi o único chefe de executivo do MDB goiano a não assinar a carta entregue a Daniel.