Batalha judicial contra grupo do vice-presidente do sigla inviabilizou embarque do presidente da República  

Adilson Barroso, do Patriota, e Jair Bolsonaro | Foto: Reproduçãp

Adilson Barroso, presidente afastado do Patriota, reconheceu nesta terça-feira (20) que está cada vez mais distante o embarque de Jair Bolsonaro na legenda de olho na eleição à Presidência em 2022. A declaração do dirigente partidário foi dada ao Portal 360, que criticou o atual comando da sigla, que hoje está nas mãos do vice-presidente Ovasco Resende e do presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga.

Os grupos de Ovasco/Braga e Adilson Barroso travam na Justiça uma guerra iniciada no final de maio, após convenção nacional que promoveu uma série de alterações na composição do diretório nacional e no estatuto do Patriota. O primeiro conseguiu por meio decisões judiciais reverter uma série de mudanças promovidas por Barroso, além de conseguir afastar o presidente da sigla.

“Com essas ações na Justiça, ele (Bolsonaro) já deve ter decidido e com certeza, com esquerdista na presidência nacional do Patriota, ele não vem de jeito nenhum”, reconheceu. Além de qualificar de “esquerdista”, Adilson Barroso acusou o grupo adversário de ter afastado ele por meio de uma “convenção ilegal” e apresentado uma “Ata falsa”.

Desde o início da guerra contra Adilson, o presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga, tem afirmado que não é contra a filiação de Bolsonaro. Mas questiona a forma como Adilson conduziu o processo para o ingresso do presidente da República na sigla.