Por Euler de França Belém
O prosador norte-americano faleceu nos Estados Unidos. Seu último romance, “Tudo Que É”, vai sair pela Companhia das Letras

[caption id="attachment_38237" align="aligncenter" width="620"] Jayme Rincón: candidato de Marconi | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, e o deputado federal Sandes Júnior, do PP, dizem que têm duas certezas na vida. A primeira é que o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB), deve ser o candidato a prefeito de Goiânia bancado pelo governador de Goiás, Marconi Perillo.
A segunda é que, embora saia em primeiro lugar, dificilmente Iris Rezende será eleito prefeito de Goiânia. “O eleitor goianiense respeita Iris, mas sente-se saturado em relação ao ex-prefeito.”
Eduardo Machado admite que Rincón vai começar com índices baixos e vai crescer progressivamente. “Já Iris vai começar no alto e vai cair aos poucos”, frisa.

[caption id="attachment_38703" align="aligncenter" width="620"] Governador Marconi Perillo (PSDB) durante lançamento da 2ª edição do Agenda Goiás: objetivo é projetar o Estado | Foto: Lailson Damásio[/caption]
Seguindo a orientação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de especialistas em marketing e de empresários, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), está se tornando cada vez mais um político nacional e atraindo os olhos do país para o Estado que dirige (o sistema de saúde criado pelo governo, notadamente o Crer, é conhecido em todo o Brasil). João Dória tem contribuído para abrir as portas do meio empresarial, especialmente o de São Paulo, e a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, as portas do mundo financeiro — economistas, ministros e banqueiros — ao tucano-chefe.
Ao estilo freudiano, em todos os lugares, a pergunta é a mesma: o que quer, circulando pelo país, o governador de Goiás? O óbvio: tornar-se um político nacional, ser visto e examinado pelos brasileiros. Com qual objetivo? Depois de quatro mandatos de governador do Estado, Marconi Perillo não quer se tornar o Iris Rezende do PSDB — interrompendo seu ciclo vitorioso com derrotas sucessivas, o que pode acontecer, em caso de o seu grupo político não se renovar, em termos de nomes, e não se modernizar, em termos de ideias e projetos. Em 2018, é possível que o jovem político, hoje com 52 anos, ainda dispute mandato local, para senador. Mas o fato é que, aos poucos, Goiás está ficando “pequeno” para suas ideias e projetos. Por isso, como afirma com acerto uma jornalista, Goiás está “perdendo” e o Brasil está “ganhando” Marconi.
Verdades sagradas podem ser destruídas. Afirma-se que um Estado com um eleitorado diminuto, como Goiás, não tem condições de lançar um presidente da República (ressalve-se que Alagoas bancou Fernando Collor de Mello, em 1989) com efetivas chances eleitorais. Trata-se de um engano convencional. Se candidato a presidente pelo PSDB, partido com alta capilaridade nacional, Marconi terá, sim, chances efetivas de vencer uma eleição para presidente, sobretudo com o desgaste extraordinário do PT.
Só que há um problema: a política do café-com-leite voltou ao país, e notadamente no PSDB. O senador Aécio Neves, de Minas Gerais, e o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, estão com seus nomes postos e querem disputar a Presidência da República, em 2018, e não querem abrir espaço para uma novidade, como Marconi. O que fazer?
Marconi, sempre ousado, não é um desistente. Por isso, mesmo sabendo das barreiras colocadas por Minas e São Paulo, permanece militando na política nacional. Recentemente, por coerência, sublinhou que, se disputar algum cargo no plano federal, será pelo PSDB. Entretanto, se o alto tucanato bloqueá-lo, o que fará? Pelo menos dois partidos poderiam bancá-lo para presidente. Como político de centro-esquerda, se sentiria à vontade disputando a Presidência tanto pelo PSD de Gilberto Kassab — que torce por sua5 filiação ao partido que dirige — quanto pelo PSB de Carlos Siqueira. No momento, Marconi é um outsider. Sua ousadia, um desses, poderá recompensá-lo. O Brasil — a imprensa, empresários, políticos, a intelligentsia — já o observa com atenção.
Se Marconi conseguir melhorar a educação pública, atraindo a classe média para a escola não paga, e se conseguir organizar centros de recuperação de dependentes químicos eficientes — puxando a atenção do Brasil para Goiás —, dificilmente as elites tradicionais, inclusive a do PSDB, vão conseguir “segurá-lo” nas fronteiras do Centro-Oeste.

Depois do governador Marconi Perillo (PSDB), que renovou a política de Goiás, impondo três derrotas ao cacique Iris Rezende e cinco ao PMDB (duas derrotas de Maguito Vilela — uma para o tucano-chefe, em 2002, e outra para Alcides Rodrigues, em 2006), começa-se outro processo-ciclo de renovação partidária — e já para 2018.
Na base governista, se se pensar unicamente em 2018, os principais postulantes têm menos de 60 anos — o vice-governador José Eliton (PP), apontado como o favorito do grupo, pouco mais de 40 anos; o deputado federal Thiago Peixoto (PSD), pouco mais de 40 anos, o deputado federal Alexandre Baldy (PSDB), menos de 40 anos, e Giuseppe Vecci (PSDB), mais de 50 anos.
[caption id="attachment_38695" align="aligncenter" width="620"] Alexandre Baldy, José Eliton, Giuseppe Vecci e Thiago Peixoto | Fotos: reprodução / Facebook[/caption]
Para o pós-2018 — nos dez ou 15 anos seguintes —, há outros nomes (além dos citados acima), como o deputado federal Marcos Abrão (PPS), os deputados estaduais Virmondes Cruvinel (PSD), Francisco Júnior (PSD), Lucas Calil (PSL), Diego Sorgatto (PSD), Gustavo Sebba (PSDB), José Antônio (PTB), Lincoln Tejota (PSD), Jean Carlo (PHS), Henrique Arantes (PTB) e Lissauer Vieira (PSD), e o presidente do PHS, Eduardo Machado. O futuro é deles, mas claro que podem surgir novos nomes e alguns dos citados, naturalmente, vão soçobrar.
[caption id="attachment_38696" align="aligncenter" width="620"]
Lucas Calil, Virmondes Cruvinel, Zé Antônio, Jean Carlo, Eduardo Machado (presidente da Metrobus) e Diego Sorgatto[/caption]
Na oposição, os políticos mais proeminentes são Ronaldo Caiado (DEM), 66 anos — portanto, não mais jovem, mas dotado de muita energia —, Júnior Friboi (PMDB), 55 anos, Daniel Vilela (PMDB), pouco mais de 30 anos, Adriana Accorsi (PT), pouco mais de 40 anos, Edward Madureira (PT), 52 anos, Humberto Aidar (PT), 54 anos, Antônio Gomide (PT), pouco mais de 50 anos, e Humberto Machado, 50 anos. Vanderlan Cardoso (PSB), 52 anos, pretende disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2016, mas é um político com relativa dimensão estadual.
[caption id="attachment_38697" align="aligncenter" width="620"]
Apostas da oposição: senador Ronaldo Caiado; deputado Daniel Vilela; ex-prefeito Antônio Gomide; ex-reitor da UFG Edward Madureira; Vanderlan Cardoso; e Júnior Friboi | Fotos: reprodução / Facebook[/caption]

[caption id="attachment_33514" align="aligncenter" width="620"] Lissauer Vieira, deputado: “Juraci Martins pode se filiar ao PP” | Foto: Marcos Kennedy / Alego[/caption]
O deputado estadual Lissauer Vieira, do PSD, disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 19, que o prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, pode trocar o PSD do secretário Vilmar Rocha pelo PP do vice-governador José Eliton. “Juraci conversou a respeito com José Eliton.” Recentemente, Vilmar Rocha admitiu ao Jornal Opção que o prefeito pode mesmo deixar o partido que dirige.
Lissauer Vieira vai acompanhar Juraci na mudança de partido? “Como Juraci é o meu líder político, o que sugerir, vou acatar. Minha lealdade é ao dr. Juraci. Ressalvo, porém, que me dou muito bem com os políticos do PSD, como Vilmar Rocha e Virmondes Cruvinel.”
A provável ida de Juraci para o PP significa que não vai apoiar o deputado federal Heuler Cruvinel para prefeito de Rio Verde? “O candidato natural é Heuler, porém, a mais de um ano da eleição, a nossa base ainda não está definida sobre o pleito de 2016. Friso que o comandante do processo é Juraci, o nosso maior líder. Eu e o Heuler somos ‘criações’ políticas do prefeito.”
O candidato de Juraci a prefeito pode ser Lissauer Vieira? “Hoje, não sou candidato”, sublinha o deputado.
Na sexta-feira, 19, numa longa conversa com o Jornal Opção, o delegado e deputado federal Waldir Soares, do PSDB, revelou que, em 2014, conversou duas vezes com Iris Rezende sobre a possibilidade de disputar mandato de deputado federal pelo PMDB.
As conversas foram feitas no apartamento e, depois, no escritório de Iris Rezende (na Avenida T-9). Naufragaram a partir do momento em que o peemedebista-chefe, agindo como oligarca e cacique, insistiu para que Waldir Soares disputasse mandato de deputado estadual, e não de federal. Já naquele momento o peemedebista tentava “proteger” o mandato de sua mulher, Iris Araújo. Se tivesse patrocinado o delegado, ela teria sido reeleita — ainda que carregada.

O deputado estadual Luis Cesar Bueno (PT) diz que o governo de Goiás apresentou projeto, na Assembleia Legislativa, pelo qual se tira deputados e prefeitos das decisões do Coíndice (o conselho que distribui o ICMS para os municípios).
“Se o projeto for aprovado, a Secretaria da Fazenda, por meio de um grupo técnico, ficará com 100% do controle do Coíndice.” Luis Cesar Bueno frisa que “o mais estranho é que os prefeitos, assim como a Associação Goiana de Municípios (AGM), estão ‘calados’. Será que os prefeitos e os deputados vão ceder suas prerrogativas? Francisco Júnior, do PSD, defende o projeto, mas percebo que até deputados da base não querem sua aprovação”. “O Legislativo não pode ser um poder ‘eunuco’”, corrobora um governista.

O PMDB é hoje um calo no sapato pragmático e ideológico do PT da presidente Dilma Rousseff. Por isso, em alguns Estados, não será considerado aliado preferencial do petismo. No momento, o PSD é visto como um aliado mais confiável e que não quer destruir ou tomar o lugar do PT no plano federal. Por isso pode ser que em Rio Verde o candidato do PSD a prefeito, possivelmente Heuler Cruvinel, conte com o apoio do ex-deputado estadual Karlos Cabral. Os dois políticos, jovens, abriram diálogo e, se o segundo for vice do deputado federal, não será nada surpreendente. O problema é que há resistência, na base do líder pessedista, a uma aliança com o petismo.

Júnior do Friboi está dizendo aos aliados e amigos que, em 2018, será candidato a governador de Goiás com o apoio do governador Marconi Perillo e do PMDB. A chapa majoritária teria Friboi para governador, Marconi Perillo e Maguito Vilela (ou Daniel Vilela) para senador e um vice indicado pelo PSDB. Pode parecer ingenuidade, mas Friboi acredita na hipótese. Sobretudo, se permanecer no PMDB, vai trabalhar para tentar torná-la factível. A tese do grupo de Friboi é prosaica, mas contém certa lógica: o grupo de Marconi Perillo terá completado, em 2018, vinte anos ininterruptos de poder. Portanto, sem uma renovação global, inclusive de nomes, terá dificuldade de eleger um político do grupo para mais um mandato. Só há um senão na interpretação do friboizismo: o vice-governador José Eliton (PP), se candidato a governador, terá como se apresentar como o “novo”. E não só pela idade, menos de 50 anos, mas, sobretudo, porque é um jovem de ideias renovadas e que nunca exerceu nenhum mandato executivo e legislativo.

[caption id="attachment_31020" align="aligncenter" width="620"] Foto: Marcos Kennedy[/caption]
O deputado estadual Francisco Oliveira (PHS) apresentou projeto de lei que destina reserva de vagas às pessoas com deficiência nas contratações em entidades e órgãos públicos.
Para o parlamentar, é de extrema importância defender as causas que fortaleçam o segmento que é carente de atenção por parte do poder público. “Meu compromisso é ajudar a dar dignidade e estou aberto para discutir e viabilizar ações em favor das pessoas com deficiência.”
De acordo com a gerente da Pessoa com Deficiência do Estado de Goiás, Maria de Fátima Carvalho (Clara), o projeto é importante porque demonstra um avanço na conquista dos direitos da pessoa com deficiência. “Essa nova medida vai ajudar muitas pessoas capacitadas e que ainda não tiveram oportunidades de trabalho.”
Clara sublinha que vai acompanhar o andamento do processo e que vislumbra o cumprimento da lei por parte das organizações. “Agradecemos a iniciativa do deputado e esperamos que os órgãos cumpram com a norma.”
Para o vice-presidente e advogado da Adfego André Jonas, o projeto é pertinente, pois abre um campo de oportunidades para a pessoa com deficiência. Segundo ele, é importante que haja a cobrança tanto por parte do poder público quanto por parte da sociedade para o cumprimento da nova lei. “Precisamos acompanhar com ações conjuntas para que esse projeto seja efetivo.”
Francisco Oliveira tem um histórico expressivo de atuação em benefício das pessoas com deficiência. Quando era vereador de Goiânia e presidente da Câmara Municipal, ajudou com a reforma e construção da central de atendimento para a Associação de Deficientes Auditivos, doação de ônibus, reforma de prédios para a associação Pestalozzi e convênios com empresas para a contratação de funcionários portadores de deficiência, dentre outras ações.
O parlamentar reitera seu compromisso e afirma que vai continuar trabalhando para atender e colaborar com as entidades. Segundo ele, os projetos ligados à pessoa com deficiência são extremamente relevantes para promover a valorização dos direitos sociais e humanos de cada um.

O empresário Júnior Friboi confidenciou a dois políticos goianos que na segunda-feira, 22, o PMDB pode até tentar expulsá-lo. Mas que, com o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer, e dos deputados federais Daniel Vilela e Pedro Chaves, a decisão será revertida em Brasília. Tese de Friboi: se permanecer no PMDB, a situação de Iris Rezende fica tão complicada que é possível que nem mesmo dispute a Prefeitura de Goiânia — o que abriria espaço para uma possível composição com Vanderlan Cardoso, do PSB. Nas conversas brasilienses, peemedebistas nacionais ficaram impressionados com a história de que Iris Rezende está promovendo uma perseguição individual a Friboi. Porque outros peemedebistas, como o advogado Robledo Rezende — que, ao contrário de Friboi, subiu no palanque do governador Marconi Perillo —, não foram incomodados em nenhum momento. O problema, portanto, não é que Friboi votou em Marconi Perillo para governador, e sim o fato de que, como é capaz de articular uma estrutura política e financeira própria e independente do irismo, se tornou um incômodo e até ameaça para a sobrevivência política cacique-chefe.

O deputado federal Waldir Soares diz que o PSDB vai lançar candidato a prefeito em Aparecida de Goiânia. “Mas não será eu, lógico, pois vou disputar a Prefeitura de Goiânia.” Waldir Soares arrola três pessoas que podem disputar a prefeitura do município: o comandante geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Silvio Benedito; o deputado federal João Campos e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida (Aciag), Osvaldo Zilli. “Nós temos a chance de ganhar a eleição em Aparecida. Como candidato em Goiânia, vou também fazer política, durante a campanha, em Aparecida e aposto que vamos derrotar o candidato do prefeito Maguito Vilela”, diz Waldir Soares.

Em Luziânia, cidade mais próspera do Entorno de Brasília, conta-se que crianças de um ano e alguns meses falam “mamãe”, “papai” e “Marcelo Melo”. Brincadeira? Lógico, mas no sentido de que se trata do favorito para prefeito do município.
Marcelo Melo, que deve trocar o PMDB pelo Pros de Eurípides Júnior, terá como vice — bancado pelo deputado federal Célio Silveira (PSDB) — Marcos Cunha, do PTB, ou Télio Rodrigues, do PSDB. Os dois são vereadores; o segundo, presidente da Câmara Municipal, derrotou o candidato do prefeito Cristóvão Tormin, que os adversários chamam de “Vão Dormin” e “Mortin da Silva”.
O curioso é que, mesmo saindo do PMDB, Marcelo Melo terá o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer.

[caption id="attachment_38681" align="aligncenter" width="620"] Os presidenciáveis Pedro Paulo de Medeiros, Enil Henrique e Flávio Buonaduce | Fotos: Facebook e Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Há duas OAB Forte: a de Felicíssimo Sena e Miguel Cançado, de um lado, e a de Enil Henrique e Márcio Messias, de outro. A primeira planeja bancar Flávio Buonaduce ou Pedro Pedro Paulo Medeiros para a disputa da presidência da Ordem, em novembro deste ano. A segunda pretende lançar Enil Henrique, atual presidente. Há, porém, uma movimentação interna, cada vez menos sutil, que defende uma recomposição dos dois grupos.
No caso de recomposição, Enil Henrique, que faz uma gestão eficiente na OAB-Goiás, pode ser o candidato a presidente da reconciliação. O motivo do reagrupamento? O fato de que, com a divisão, Lúcio Flávio Paiva, da oposição, pode sagrar-se vitorioso e, se isto acontecer, comandar uma grande operação de caça às bruxas, com auditorias divulgadas com grandes estardalhaço.
Os líderes das duas correntes da OAB Forte estão percebendo, aos poucos, que, na prática, não são “inimigas” — ou adversárias, para usar a linguagem da democracia —, mas que vão enfrentar um “inimigo” ou “adversário” poderoso e motivado, o grupo de Lúcio Flávio e Leon Deniz. Portanto, unida, a OAB Forte permanece, como o nome indica, fortíssima. Dividida, pode ser presa relativamente fácil para o “predador”.

[caption id="attachment_33507" align="aligncenter" width="620"] Armando e Iris durante campanha de 2014 | Foto: Leoiran[/caption]
Ao contrário do que publicou a imprensa, baseada em informações sugeridas possivelmente pelo staff irista, o ex-deputado federal Armando Vergílio, presidente regional do Solidariedade, não confirmou ao Jornal Opção na sexta-feira, 19, que seu filho, o deputado federal Lucas Vergílio, do SD, será vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016.
Armando respeita Iris Rezende, mas frisa que é “muito cedo para decidir” sobre composições partidárias e candidaturas. “Ainda nem foi definida a Reforma Política”, sublinha. Em seguida, sugere: “O Solidariedade poderá ter candidato próprio em Goiânia”.
Fundamental é articular o Solidariedade em todo o Estado. “Sinceramente, não estamos pensando nisso”, quer dizer, na disputa em Goiânia e em vice.
Cauteloso, Armando não critica Iris nem os iristas. Outro político não tem papas na língua: “Colocar Lucas Vergílio como vice com o único objetivo de ‘devolver’ Iris Araújo à Câmara dos Deputados chega ser desrespeitoso com o Solidariedade”.