Por Euler de França Belém
“O Partido Liberal (PL) vai conseguir seu registro, ainda este ano, e vai disputar as eleições de 2016”, sustenta Cleovan Siqueira. “O ministro Gilberto Kassab está nos ajudando”, frisa. Aposta-se, em Brasília, que o TSE vai aprovar a Rede Sustentabilidade, partido esquerdista de Marina Silva, e, como contrapartida, vai legalizar o PL, um partido de centro-direita.
O dentista Cleyton Lima, do PRP, desistiu de disputar a Prefeitura de Rio Verde e vai apoiar o médico Paulo do Vale, pré-candidato pelo PMDB. “No momento”, destaca Cleyton Lima, “estou preocupado em articular uma boa chapa de candidatos a vereador”.

Empresários reclamam que o presidente Edivaldo Cardoso até agora não acertou a mão na Ceasa. O aluguel caro “assusta” os empresários. E há quem lamente o corte da “bolsa de verduras” para os carentes.
O professor e empresário Alcides Ribeiro se prepara para disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Só falta definir o partido. Alcides Ribeiro planeja também trabalhar pela candidatura de Vanderlan Cardoso em Goiânia.

O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira (PT) passou por uma cirurgia de varizes, na semana passada, e está bem. É a segunda cirurgia.

Edward Madureira (PT) quer disputar a Prefeitura de Goiânia e vai conversar sobre o assunto com a deputada estadual Adriana Accorsi (PT). “Se ela quiser mesmo ser candidata, não vou forçar a barra”, sublinha o petista.

Uma reclamação geral dos petistas: a deputada estadual Adriana Accorsi não atende telefonemas e parece que está sempre se escondendo dos aliados. “Ela trabalha com uma espécie de gueto e não abre espaço para os demais petistas”, admite um deputado. Adriana Accorsi é vista como “elitista” e até “arrogante” pelos petistas mais simples.

O deputado-delegado Waldir Soares abriu mão e o deputado federal Giuseppe Vecci deve ser candidato a vice-presidente nacional do PSDB.

Morto sob tortura, Milton Soares de Castro era ligado a Brizola, havia sido filiado ao PC do B e decidiu fazer guerrilha na Serra do Caparaó

O historiador britânico sugere que generais alemães não tiveram coragem de contestar Hitler e por isso batalharam nas Ardenas
O professor Sérgio Paulo Moreyra, da Universidade Federal de Goiás (e orientando de Sérgio Buarque de Holanda na USP), consegue ser historiador rigoroso, intérprete posicionado (mas objetivo) e escritor de texto delicioso. Ele está lançando dois livros pela Editora UFG: “Relações de Trabalho no Campo — O Caso da Escravidão Por Dívidas em Goiás” (236 páginas) e “Vida Sertaneja: Aspirações Metropolitanas — Alunos da Universidade de Coimbra Nascidos em Goiás” (235 páginas; a edição é primorosa).
Cuidadosa e criticamente, Sérgio Paulo disseca “a indiferença dos homens públicos de Goiás em relação ao destino do trabalhador ‘livre’. Quase sem exceção, os grandes nomes da política regional se mantiveram indiferentes diante do estratagema e do artifício legal montado pelos patrões contra os camaradas, como de resto se mantinham indiferentes à exclusão social da massa trabalhadora rural”.
Ao fazer o registro do quadro geral, Sérgio Paulo analisa, com rara felicidade, os principais personagens políticos de Goiás na Primeira República. Há personagens interessantíssimos, como o (quase) iluminista João Alves de Castro (pai de Aguinaldo Caiado de Castro, o coronel da FEB que comandou a tomada de Monte Castello na Itália, e bisavô do superintendente de Cultura do governo de Goiás, Aguinaldo Coelho). “Realizou o mais notável governo de Goiás na Primeira República.”
No livro “A Conquista do Brasil — 1500 a 1600” (Planeta do Brasil, 272 páginas), o escritor e jornalista Thales Guaracy torna a história mais viva.
É como se nós estivéssemos vendo os fatos acontecerem — no exato instante em que estão acontecendo — e, mesmo, participando deles. O jornalista pesquisa como historiador e escreve como os melhores escritores.

O historiador Paulo Cesar Araújo não vai republicar a biografia “Roberto Carlos em Detalhes”, para evitar novo conflito com os advogados do Rei.
Vai escrever uma nova biografia, com detalhes novos, quiçá mais picantes, e atualizados. O livro vai sair pela Editora Record.
É provável que, depois do terceiro livro sobre o cantor, o pesquisador terá de frequentar sessões com um psicanalista para livrá-lo da obsessão.

[caption id="attachment_38548" align="aligncenter" width="620"] Neymar treina no Monumental em Santiago para o jogo contra Colômbia | Foto: Rafael Ribeiro / CBF[/caption]
Depois do jogo em que a seleção brasileira foi derrotada pela seleção colombiana na quarta-feira, 17, por 1 a 0, o narrador esportivo Galvão Bueno, ao fazer a pergunta “por que Neymar anda tão nervoso?”, por certo não leu as reportagens “A sujeira do jogo bonito” (título da capa; o interno é “Cartão amarelo para Neymar”) e “Goleada de inconsistências”, da revista “Época”, que também pertence ao Grupo Globo.
A “Época” conta que Neymar (da Silva Santos Jr.) e seu pai, também Neymar, estão sendo investigados pela Receita Federal e pelo Ministério Público Federal no Brasil. Na Espanha, são réus num processo rumoroso.
O jogador e sua família estariam no time dos sonegadores. As “ações do Fisco devem culminar na maior multa já aplicada pela Receita a um esportista” brasileiro. O procurador federal Thiago Lacerda também denuncia o clã Neymar por falsidade ideológica.
A seleção brasileira, deveriam acrescentar Galvão Bueno, Caio e Casagrande, está jogando muito mal não apenas devido à chamada “teoria da neymardependência”. De fato, o time depende da criatividade do craque do Barcelona. Mas o problema central é que, ao contrário do time espanhol — que tem Messi e Suarez —, a seleção brasileira é fraca. Neymar às vezes entrega um diamante para um colega e, adiante, recebe um cascalho.
Depois da saída do diretor de redação Hélio Gurowitz, com a ascensão de João Gabriel de Lima (ex-“Veja”), a “Época” perdeu o ar burocrático e está com matérias mais densas e, ao mesmo tempo, mais criativas. A revista está menos amarga. Jornalismo é uma atividade amarga, ao menos no geral. “Época” está provando que pode ser um pouco mais bem-humorada.