Por Euler de França Belém

Os eleitores do município começam a observar nomes como Luciano Tampa, do PL, e Elder Galdino, do MDB

Parlamentar atuante, oposicionista radical, a tendência é que permaneça na Assembleia Legislativa de Goiás

O governador pode ser candidato já em 2020, pode postular mandato de deputado federal em 2022 ou ficar quieto até 2026

O sonho do conselheiro é voltar à política, como deputado federal. Já o secretário quer ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado

O pré-candidato do PSL diz que a prefeitura tem mil comissionados e que, se for eleito, vai fazer concurso público pra premiar o mérito

As rádios são muito fortes em Anápolis, com programas de credibilidade e audiência alta

A matematlética Adrieny Teixeira conquistou a medalha de ouro em Matemática. É uma craque, como Gabigol
O Brasil calçou chuteiras e vestiu a camisa rubro-negra no dia que, derrotando o River Plate por 2 a 1 – em dois minutos –, o Flamengo sagrou-se campeão da Copa Libertadores. O time carioca conseguiu um casamento perfeito entre o talento de alguns jogadores – os adeptos do futebol-arte – e a ação produtiva de todos. O Fla joga bonito, mas sobretudo é um time que ganha jogos e, por isso, é campeão – inclusive do Brasileirão, por antecipação. O atleta brasileiro é tido como avesso às combinações tático-estratégicas dos técnicos. Pois o português Jorge Jesus – bisneto de uma brasileira – conseguiu provar que não é bem assim. O time de Gabigol e Bruno Henrique – que jogou no Goiás – conecta, à perfeição, táticas e estratégia.
No jogo contra o River Plate, o Flamengo perdia até os 44 minutos do segundo tempo. Mas o time não desistiu, nem mostrou desespero. Continuou jogando com aplicação e determinação táticas. A mídia trata os gols de Gabigol, um atacante excepcional, como unicamente dele. Porque, sim, o artilheiro empurrou a bola para as redes dos argentinos. Mas resultaram, na verdade, de triangulações perfeitas de um time que jogava e atacava mais (só faltava finalização), demonstrando ser incansável e taticamente bem formado. Aproveitando-se do cansaço dos jogadores do River Plate – que, a rigor, já se consideravam campeões da Libertadores –, o Fla fez dois gols, em dois minutos, e provou que o planejamento tático, quando bem absorvido por todos os jogadores, funciona.
[caption id="attachment_223004" align="aligncenter" width="620"] Adrieny Teixeira: a única mulher a ganhar a medalha de ouro na olimpíada de Matemática da China | Foto: Facebook do Colégio Pedro II[/caption]
Os flamenguistas (e os brasileiros em geral, inclusive os torcedores do Santos e do Goiás – que fazem boa campanha) têm razão em comemorar com fervor. O Flamengo é um dos melhores times do planeta – mesmo se não ganhar o Mundial de Clubes.
Para explicar a razão de o Flamengo ter se tornado um time vencedor, o Editorial poderia se estender e discutir o fato de que o clube está sendo bem administrado administrativa e financeiramente. Mas agora é o momento de trocar de tema, ainda que, na verdade, estejam interligados. O futebol é, mais do que o Carnaval, o principal símbolo do Brasil – e de um Brasil que deu certo. Fala-se de Pelé até hoje e Neymar é uma referência esportiva transnacional.
A Gabigol da Matemática
Adrieny Teixeira, adolescente de 15 anos, estuda o 9º ano no Colégio Pedro II – uma escola pública – e mora em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Aficionada por Matemática, decidiu participar da World Mathematics Team Championship, na China, disputando com estudantes da China, Austrália, Filipinas, Malásia e Bulgária. A adolescente é tímida, mas não se intimidou. Fez os testes rapidamente, e conquistou a medalha de ouro na olimpíada de Matemática. Os repórteres Audryn Karolyne e Diego Amorim, de “O Globo”, frisam que “foi a única mulher brasileira e da categoria avançada (para menores de 20 anos) a ganhar um ouro”. A “matematleta” disputou com concorrentes inclusive um pouco mais velhos do que ela. Deixou todos para trás.
“A prova foi de um nível muito elevado, mas eu me esforcei, me dediquei e cheguei lá. Eu consegui um bom resultado, meus amigos também, então a gente trouxe um bom resultado para o Brasil”, diz Adrieny Teixeira – sem se considerar a Gabigol da matemática mundial. A olimpíada, realizada em Pequim, consistiu de “provas individuais, de revezamento e em grupo”. Entre o inglês e o mandarim, os brasileiros optaram pelo primeiro – espécie de esperanto “que deu certo”. O professor Ivail Muniz assinala que, “além de gostarem de matemática”, os alunos “também são talentosos”. Os estudantes tinham um minuto para resolver cada questão e saíram-se muito bem.
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Adrieny Teixeira e a mãe, Janaína dos Santos | Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo[/caption]
João Victor de Andrade faturou uma medalha de prata – feito igualmente difícil. Na China, concentrado nas provas, João, um garoto, pensava também noutra questão: como assistir o jogo entre o Flamengo, seu time do coração, e o River Plate, da Argentina, pela Copa Libertadores? Não foi fácil, pois a televisão local não exibia a partida e a conexão da internet não era lá essas coisas. Mas o jovem não se deu por vencido. “Recorreu a uma amiga, que conseguiu uma transmissão através do WeChat, uma espécie de WhatsApp chinês”, conta “O Globo”. “Em 24 horas, o Flamengo ganhou dois títulos, eu visitei a Muralha da China e ainda ganhei uma medalha”, diz, contente, João.
Outros estudantes também foram premiados – provando a excelência da Matemática do Colégio Pedro II. Mérito dos alunos e, ao mesmo tempo, dos professores e da escola.
A Matemática é decisiva na modernização tecnológica de qualquer país (na Ásia, é uma obsessão), mas no Brasil os experts na disciplina têm dificuldades financeiras para participar de competições internacionais. Alunos do Colégio Pedro II foram convidados para a Olimpíada Internacional de Matemática da Ásia (Aimo), em Taiwan. Por falta de dinheiro, não puderam ir. Para a outra olimpíada, para não perdê-la, os “matematletas” foram à luta, quer dizer, atrás de verba. Foram craques até nisto.
Sem apoio oficial os meninos do colégio – público, insista-se – comercializaram palhas italianas, brigadeiros e bolos. Depois, informa “O Globo”, “criaram uma vaquinha virtual que arrecadou R$ 14.845 na web. Os estudantes também receberam como doação uma camisa assinada pelo treinador e ex-jogador de vôlei Bernardinho, com a qual fizeram uma rifa. Outra forma de conseguir dinheiro foi dar aulas particulares a colegas de classe”. Conseguiram a grana e foram para a China – preparados e esperançosos. Voltaram felizes e certos de que, com a Matemática afiada, entrarão numa boa universidade brasileira ou estrangeira (há universidades americanas, por exemplo, que procuram talentos em matemática e oferecem bolsas de estudos).
A escola pública é vista como um patinho feio. Mas, se bem gerida, com atenção redobrada ao ensino que é ministrado, como ocorre no Colégio Pedro II, é possível obter uma educação de qualidade.
Em Goiás, por exemplo, há escolas públicas bem melhores do que outras. O conteúdo é o mesmo, mas o planejamento eficaz das unidades – e inclusive a questão da disciplina e o fato de que os professores não faltam – melhora a qualidade do ensino. Quando se fala em educação pública, comenta-se logo que os salários dos professores são baixos – o que, no geral, é verdadeiro – e que os alunos, em geral pobres, eventualmente de classe média, não recebem formação adequada. O fato é que a escola pública está melhorando, e não se está dizendo isto exclusivamente por causa da vitória dos brasileiros nas olimpíadas de Matemática da China. Há uma forte consciência, cada vez mais acentuada, de que é preciso investir e melhorar a escola pública. Pode-se sugerir que aí está o maior programa social de quaisquer governos – estaduais, municipais e federal.

A casa livreira da família Herz “pede mais prazo pagar as editoras” e clama “pelo fornecimento de livros”, por causa do Natal

O executivo dirigia a Record TV em Belém havia sete anos. É apontado como competente e criativo

O escritor, premiado com o Jabuti, está escrevendo "Naqueles Morros Depois da Chuva"

Luziano Silva Borges será o vice-presidente e Adalto Mendes Guimarães será o secretário-geral
[caption id="attachment_62281" align="aligncenter" width="620"] Juraci Martins: pré-candidato a prefeito de Rio Verde | Foto: Jornal Opção[/caption]
Os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, nacional, e Vilmar Rocha, regional, apostam que o partido fará o prefeito de Rio Verde na eleição de 2020. Baseados em pesquisas, perceberam que a expectativa de poder, com a entrada em cena do ex-prefeito Juraci Martins, começa a mudar. Quer dizer, a oposição passou a ser considerada e os eleitores já percebem que o prefeito Paulo do Vale pode ser derrotado. Noutras palavras, o PSD conseguiu um candidato competitivo e que está conseguindo agregar todas as forças de oposição. O Frentão de Juraci Martins reúne o PSD, o MDB (que vai indicar o vice), o PSDB e PSB. Todos partidos grandes e estruturados local e nacionalmente.
Juraci Martins assumiu o comando do PSD, oficialmente, nesta semana e, com os companheiros, definiu o novo comando (que vai gerir o partido de 21 de novembro de 2019 a 31 de dezembro de 2020). Confira a seguir os nomes dos membros da direção do Partido Social Democrático em Rio Verde:
Presidente – Juraci Martins
Vice-presidente – Luziano Silva Borges
Secretário-geral – Adalto Mendes Guimarães
Primeiro-tesoureiro – Adjair Ataíde Silva
Segundo-tesoureiro – Thatianna Fernandes Carrijo
Vogal – Gileno Ferreira da Rocha
Vogal – Luana Jacinta dos Santos Carvalho

Há versões desencontradas. Há quem afirme que foi demitido e há os que dizem que, depois da retirada de um nódulo, decidiu desacelerar
[caption id="attachment_223013" align="aligncenter" width="620"] Reginaldo Leme era o Ayrton Senna do comentário automobilístico | Foto: Reprodução[/caption]
Se Ayrton Senna é uma lenda como piloto, Reginaldo Leme é uma lenda como comentarista de Fórmula 1. Se seu nome fosse mudado para Reginaldo Fórmula 1 Leme ninguém estranharia – tal sua identidade com o mundo estelar das corridas. Entretanto, depois de 41 anos na TV Globo, o profissional não pertence mais aos quadros da rede. No domingo, 1º, não fará os comentários do tipo que informaram tanto os amantes da velocidade nas pistas. Pode-se sugerir, ao menos para os telespectadores patropis, que a Fórmula 1 fica mais pobre sem “Regi”.
A rede da família Marinho informou: “Reginaldo Leme não faz mais parte do time de comentaristas da Globo”. Conta-se que o comentarista havia enviado um e-mail aos colegas com o objetivo de se despedir. Ele disse à revista “Veja” que não pedira demissão. A “situação”, frisou, “ainda não estava clara”. Nos bastidores, comenta-se que o profissional não teria aceitado a redução de seus ganhos – ao contrário de Galvão Bueno, que compensa a perda fazendo anúncios –, teria pressionado e, por isso, acabou afastado. Há outro registro de que, pressionado para renegociar o “salário” – na verdade, seria pessoa jurídica –, decidiu pedir o boné.
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Reginaldo Leme e Galvão Bueno: apesar de diferentes -- um realista e o outro ufanista --, os dois se complementavam | Foto: Reprodução[/caption]
Reginaldo Poliseli Leme, de 74 anos, faz parte do circuito do automobilismo desde 1972. Ele comentou os oito títulos mundiais de pilotos brasileiros – Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Sua parceria com o narrador Galvão Bueno – sempre mais empolgado do que o colega – pode ser definida como histórica. Eles, talvez por serem tão diferentes, se completavam. Galvão Bueno sempre ufanista e Reginaldo Lemes sempre realista.
No início deste mês, médicos retiraram um nódulo benigno de um pulmão de Reginaldo Leme. Há quem diz que ele quer desacelerar um pouco sua vida. Talvez fique na história da Fórmula 1 como o Ayrton Senna do comentário esportivo.

O presidente da República está tratando o governo não como uma instituição, e sim como propriedade pessoal ao vetar a assinatura no jornal paulista

Mas o TSE permitirá que coleta de apoiamentos de eleitores pra a criação de um partido seja feita por assinatura eletrônica, mediante certificação digital

O Globo registra que “a nova estratégia do PSL bivarista não deve prosperar no TSE. O entendimento da PGE é que a consulta não deve nem ser aceita"