Por Euler de França Belém

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Síndrome Guillain-Barré tirou a comentarista política Lucia Hippolito do jornalismo da Globo

Assim como o escritor Joseph Heller e o jornalista Rogério Lucas, a cientista política Lucia Hippolito ficou totalmente paralisada, mas está se recuperando. Seu sonho é voltar a andar [caption id="attachment_14657" align="alignleft" width="150"]Lucia Hippolito, cientista política, diz que pensou em morrer, ao ver seu corpo todo paralisado, mas agora quer andar e viver Lucia Hippolito, cientista política, diz que pensou em morrer, ao ver seu corpo todo paralisado, mas agora quer andar e viver[/caption] O escritor americano Joseph Heller (1923-1999), autor do romance “Ardil 22” (levado ao cinema por Mike Nichols), vivia tranquilamente e, de repente, acometido pela síndrome Guillain-Barré, em 1982, teve de se internar, durante longo tempo, num hospital. Achava que não iria sobreviver, mas viveu mais 17 anos. Com o amigo Speed Vogel (apaixonado pela música do compositor brasileiro Villa-Lobos), escreveu um livro, “Não é Caso Para Rir” (Rocco, 326 páginas, tradução de Aulyde Soares Rodrigues), no qual relata que acreditava que iria morrer, tais o desconforto e a falta de mobilidade. Mas pelo menos conseguia falar. “Conversar foi a única coisa que me livrou da loucura. Eu fazia piadas, comentários, críticas, interrompia, aconselhava. Dava longas respostas a tudo o que me perguntavam e respondia também quando não era perguntado.” No livro, Joseph Heller diz que “o descréscimo da mortalidade da síndrome Guillain-Barré foi incrível, devido ao aperfeiçoamento do diagnóstico e dos respiradores artificiais, que se tornaram parte do equipamento padrão de todo hospital [note-se que o escritor está se referindo a hospitais dos Estados Unidos]. Grande parte das mortes é causada por parada respiratória, provocada por paralisia dos músculos usados inconscientemente para expandir e contrair o peito ao respirar. (...) Em muitos casos, a paralisia começa nas extremidades inferiores dos membros, os pés, e progride para cima, mas em muitos outros não é esse o processo. O meu começou no centro, movendo-se para cima e para baixo, simultaneamente”. Segundo Joseph Heller, que não é cientista nem médico, “cerca de 1,6 a 1,9 americanos, entre cem mil, são vitimados a cada ano, ou seja, de dezesseis a dezenove, em 1 milhão. Em uma população de mais de 200 milhões, significa mais de 4 mil casos anualmente” (o livro saiu nos Estados Unidos em 1986 e, no Brasil, em 1987). [caption id="attachment_14653" align="alignleft" width="300"]Livro conta a história de como Joseph Heller enfrentou e superou a síndrome Guillain-Barré Livro conta a história de como Joseph Heller enfrentou e superou a síndrome Guillain-Barré[/caption] Durante vários meses, amigos de Joseph Heller, como o escritor Mario Puzo (autor do livro “O Poderoso Chefão” e roteirista do filme homônimo), o ator e diretor Mel Brooks, o ator Dustin Hoffman e o crítico literário e biógrafo Frederick R. Karl, acompanharam seu tratamento no hospital. Mel Brooks e Frederick Karl eram bem informados e sabiam que a recuperação era possível. A maioria, vendo o amigo imobilizado, praticamente sem se mexer, pareciam acreditar que ele não tinha salvação. Depois da doença, recuperado, escreveu os livros “Não é Caso Para Rir”, “Só Deus Sabe”, “Imaginem Que...”, “A Hora Final” e “Retrato do Artista Quando Velho”. Sua literatura, cáustica e satírica, busca mostrar os absurdos do mundo, das ações do homem. Há pouco tempo, o jornalista goiano Rogério Lucas foi acometido da síndrome Guillain-Barré. Ficou internado durante vários dias no Hospital Lúcio Rebelo, em Goiânia, e chegou a ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Visitei-o semanalmente. Estava quase que inteiramente imobilizado e com dificuldade para respirar. Mas não perdeu a lucidez. Recuperou-se e, em seguida, foi encaminhado para o Centro de Reabilitação e Readaptação Henrique Santillo (Crer). [caption id="attachment_14656" align="alignleft" width="150"]Rogério Lucas ficou internado durante vários dias, mas se recuperou, anda sozinho e dirige seu automóvel, um Peugeot Rogério Lucas ficou internado durante vários dias, mas se recuperou, anda sozinho e dirige seu automóvel, um Peugeot[/caption] Num período, Rogério usou uma bengala para se locomover. Agora, não a usa mais e dirige automóveis sem nenhum problema. Há poucos dias, almocei com Rogério (e Iúri Rincon Godinho. Falamos de tudo — livros, política, viagens e mulheres), que está lendo o doloroso e, às vezes, divertido livro de Joseph Heller. Ele está bem — bem-humorado, cáustico e tranquilo. A síndrome o ensinou a ter uma visão menos estressada do mundo e do homem. Há um novo Rogério no velho Rogério — mais light, menos apressado, mais relaxado e jovial. Ele brinca e ri mais. A lucidez é a mesma. Joseph Heller e Rogério Lucas têm algo em comum com a cientista política Lucia Hippolito — a síndrome Guillain-Barré. Cientista política brilhante, a paulista Lucia Hippolito, de 64 anos, é autora do livro “PSD — De Raposas e Reformistas” (o PSD, legenda de Juscelino Kubitschek e, em Goiás, de Pedro Ludovico e Mauro Borges, era o maior adversário político da UDN de Carlos Lacerda). Depois de uma carreira notável na academia, com tese de doutorado, Lucia Hippolito se tornou comentarista política do primeiro time na Rede Globo, notadamente no Globo News e na Rádio CBN. Participou ativamente do programa de Jô Soares (do quadro “As Meninas do Jô”), ao lado de Lilian Witte Fibe, Cristiana Lôbo e Ana Maria Tahan, discutindo basicamente política. Além de informadíssima, a cientista política falava muito bem, com clareza, até sobre assuntos espinhosos. Aqui e ali, dada a pressa dos comentários, era superficial, mas sempre tinha algo a dizer. Em 2008, Lucia Hippolito recebeu o prêmio de Mulher do Ano nos Meios de Comunicação e ganhou o Troféu Mulher Imprensa 2010 como comentarista. Embora não tenha abdicado da ciência política, para entender os fenômenos partidários, com seus múltiplos jogos, é possível dizer que havia se tornado uma jornalista das mais atentas. Porém, depois do imenso sucesso, Lucia Hippolito desapareceu dos meios de comunicação. Muitos pensaram que havia morrido. Na verdade, em 2012, em Paris, onde estava com o marido, Edgar Flexa Ribeiro, percebeu que, ao tentar levantar-se da cama, suas pernas não se moviam. Descobriu na França que tinha a famosa e rara síndrome Guillain-Barré — “doença autoimune que leva à perda da habilidade de grupos musculares”. Depois de 47 dias internada no Hospital Raymond Poincaré, me­xendo apenas os olhos e a cabeça, Lucia Hippolito desesperou-se e torceu para morrer, pois queria livrar-se do tormento. À repórter Márcia Vieira, da coluna editada pelo jornalista Ancelmo Gois, de “O Globo” (31 de agosto), Lucia Hippolito, agora num apartamento de Ipanema, no Rio de Janeiro, e sentada numa cadeira de rodas, disse: “É uma dor solitária. A gente acorda e não quer abrir o olho. A gente abre o olho e não quer continuar vivendo aquilo. Não adianta o outro dizer que vai dar tudo certo. A gente só pensa que vai dar errado”. Seu relato não difere do de Joseph Heller. A repórter pergunta: “Como você se sente hoje?” A cientista política-comentarista responde: “Muito bem, apesar de tudo. Não ando, as mãos ainda estão tortas, mas estou feliz porque faço progressos todos os dias. A síndrome Guillain-Barré tem este lado animador. É uma conquista cotidiana. No início, as dores eram lancinantes. É como se os nervos estivessem todos expostos”. Márcia Ribeiro inquire: “O que provocou a doença?” Lucia Hippolito: “Os médicos não sabem. Uns dizem que pode ser provocada por vacinas. E eu tinha tomado quatro vacinas num dia só, seis meses antes. Também pode ser detonada por um estresse violentíssimo. Eles não sabem direito. É desesperador. Tinha dias em que eu queria morrer. De madrugada, ficava sozinha ouvindo o silêncio da CTI. Não tinha ninguém para me dizer que eu iria melhorar. Emagreci 20 quilos, mas não recomento esse spa” (e cai na gargalhada). A história, mais uma vez, é parecida com a de Joseph Heller, que, por sinal, casou-se com a enfermeira que cuidou dele no e fora do hospital. Lucia Hippolito não pensa mais em morrer. Na quinta-feira, 11, dará uma palestra na Casa do Saber O Globo. Com a ajuda de uma enfermeira, cozinhou um risoto de rabada. “Todo dia ela faz uma coisa que não fazia na véspera. Nem que seja o dedinho da mão que levanta um milímetro a mais do que antes”, afirma Flexa Ribeiro. A repórter comenta sobre seu humor afiado e Lucia Hippolito concorda. “Ah, sim! É o que salva a vida da gente. Mantive o humor e me apoiei no Edgar. Eu quero voltar a andar. Hoje, eu consigo dar seis passos com o andador. Faço fisioterapia todos os dias, tenho sessão com a fonoaudióloga e, é claro, faço psicanálise, se não, não dá para aguentar. Tomo remédio para dormir porque eu não posso me mexer. E tomo antidepressivo para encarar tudo isso.” Como Joseph Heller, Lucia Hip­polito teme não voltar a andar. “E é muito duro. Hoje eu tenho dependência total. Isso me incomoda muito. Chorei a primeira vez em que um enfermeiro me deu banho. Voltar a andar é o meu sonho. Já não penso mais na morte. Gosto da vida. Viver é muito difícil, mas é bom demais. Quando a gente encara uma doença, percebe que não tem controle sobre as coisas. Ao pensar na morte, você tem a chance de pensar: que vida é esta que eu levo? Antes da doença, eu trabalhava 12 horas por dia. Dormia sempre com a cabeça a mil. Não quero mais isso. Hoje eu comemoro pequenas conquistas. Fico feliz porque consigo assoar o nariz. Ainda não penteio o cabelo, mas tiro o fio que cai na testa. Não dá para escrever direito. Mas assinei meu título de eleitor.” O dia em que tive uma tromboembolia e quase embarquei: Depoimento sobre como escapei de uma grave tromboembolia

Veja sai na frente no caso de Paulo Roberto Costa e pauta a imprensa patropi. Mais uma vez

capa380A revista “Veja” continua saindo na frente das demais publicações — jornais ou revistas. Na edição desta semana, revela detalhes da “delação premiada” de Paulo Roberto Costa, o homem que, com o auxílio de um doleiro, políticos e empreiteiros, saqueou a Petrobrás. Falam bem ou mal, mas a revista permanece pautando a imprensa, fazendo-a comentar suas reportagens. Enquanto a “Folha de S. Paulo” circulava sem o nome dos denunciados por Paulo Roberto, a Veja nominava e listava os políticos envolvidos na corrupção. A revista publicou o listão dos que foram delatados por Paulo Roberto: Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP Edison Lobão, ministro das Minas e Energia, PMDB Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, PSB — morto no mês passado em um acidente aéreo Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, PMDB João Pizzolatti, deputado federal do PT João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT Mario Negromonte, ex-ministro das Cidades, PP Renan Calheiros, presidente do Senado, PMDB Romero Jucá, senador do PMDB Roseana Sarney, governadora do Maranhão, PMDB Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, PMDB Paulo Roberto relatou à Polícia Federal, segundo a “Veja”, que era interlocutor frequente de Lula da Silva, quando este era presidente da República.

Sai biografia de Raymond Chandler, um dos maiores autores de romances policiais

Raymond Chandler é o James Joyce do romance policial. O escritor americano aos poucos vai entrando para a lista de escritores requintados, tais sua habilidade narrativa e sua imaginação poderosa. Sua história complexa é esmiuçada no livro “Raymond Chandler — Uma Vida” (Benvirá, 456 páginas, tradução de Fábio Storino), de Tom Williams. Chandler é tão bom quanto Dashiell Hammett, Georges Simenon, P. D. James, Ruth Rendell e Patricia Highsmit. Talvez seja um pouco mais enigmático e, vá lá, complicado. Sinopse da editora: a biografia “apresenta uma análise meticulosa dos livros de Raymond Chandler bem como um retrato inédito desse escritor que, ao lado de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, definiu a moderna literatura policial. “Cada um dos livros de Raymond Chandler carrega a tensão que cercou sua vida – a infância conturbada com a separação dos pais, a profunda inabilidade com sexo e mulheres e a luta contra o alcoolismo. Não para menos, seu detetive Philip Marlowe é um dos personagens mais complexos dos romances hard-boiled — herdeiro provável do temperamento de seu criador.” Entrou para minha lista penelopiana. Lista que, como indica o “nome”, é feita e desfeita com frequência.

Por que as oposições não criam um blog como o Goiás 24 Horas?

As oposições criticam o blog Goiás 24 Horas, que é apontado como governista. Tudo bem: que seja. Mas por que as oposições não conseguem criar um blog com a mesma inteligência e rapidez para discutir, apoiar e contestar os fatos? Vanderlan Cardoso, Antônio Gomide e Iris Rezende não conseguiram montar estruturas precisas, cortantes e inteligentes na internet, sobretudo nas redes sociais.

O vidente ostensivo que o lobo nazista maluco comeu

Iúri Rincon Godinho O Terceiro Reich foi uma loucura. Enquanto dominavam a Alemanha, os nazistas desenvolveram uma predileção pelo misticismo ou por qualquer bobagem que os colocasse como uma raça superior e, daí, estavam liberados para ser a polícia e donos do mundo. Nesse caldo de esquisitices, é claro que surgiram excentricidades como Erik Jan Hanussen, um vidente que se aproximou de Hitler e de alguns de seus auxiliares. Ele fazia de tudo: adivinhava, previa e, acima de tudo, ganhava muito dinheiro. Seus feitos impressionavam e estão contados em “A Sessão Nazista – A Curiosa História do Vidente Judeu No Círculo de Hitler”. Hanussen fazia apresentações que hoje seriam chamadas de mágica e o autor, Arthur J. Magida, muitas vezes não consegue explicar como o vidente acertava algumas coisas ou fazia outras. Uma teoria, tão maluca quanto o livro, é que Hanussen sentia, ou melhor, “lia” o pulso e as respostas dos músculos das pessoas para fazer suas adivinhações. Erik chegou a ser uma das figuras mais famosas da Alemanha nazista, embora não se saiba com certeza o que era verdade e o que ele inventava — suas histórias da juventude, verdadeiras ou não, são fantásticas. Ficou milionário, dizia-se que dava homéricos bacanais em seu iate, com altos figurões do Reich. E ostentava sem medo. Fundou um jornal, que apoiava Hitler. Mas chegou perto demais da boca do lobo. Autossuficiente, confiante, achou que podia esconder seu verdadeiro nome, Hermann Steinschneider. Um judeu. E, como se sabe, os judeus não tiveram muita sorte na Europa durante o nazismo. Magida, o autor, parece fascinado pelo personagem, a ponto de procurar sua única filha viva, e que viu o pai apenas durante algumas horas. Mulherengo, o vidente trocava de mulher, de amigos e de truques. Impressionava muita gente, o que não foi suficiente, pois acabou preso e morto pelos lobos nazistas com os quais se acostumara a dançar. Iúri Rincon Godinho é publisher da agência Contato Comunicação.

Corrupção na Petrobrás: o listão dos políticos que Paulo Roberto Costa decidiu delatar

O ex-diretor da Petrobrás disse à Polícia Federal que era interlocutor frequente de Lula da Silva, quando este era presidente

3 governadores, 6 senadores e 1 ministro estão envolvidos na corrupção da Petrobrás. São do PT, PP e PMDB

A revista “Veja” publica, na edição que vai para as bancas no sábado — em Goiânia, no domingo, 7 —, uma reportagem exclusiva sobre o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobrás Paulo Roberto Costa, parceiro do doleira Alberto Youssef num poderoso esquema de lavagem de dinheiro. “O delator fala” é o título da revista. Aceitando o recurso da delação premiada, Costa decidiu contar tudo — ou quase. É provável que tenha revelado o esquema mafioso para “sobreviver”. Certamente não quer ser um novo Celso Daniel. Nas 42 horas de gravações — que não terminaram —, Costa contou à Polícia Federal que “três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da” Petrobrás, revela a revista. Costa disse à PF, segundo relato da “Veja”, “que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo”. Ele sugeriu que suas declarações podem impedir a eleição deste ano. É um exagero. Mas possivelmente alguns políticos devem retirar suas candidaturas, pois, se não o fizeram, correm o risco de serem derrotados nas urnas. Nas gravações, Costa lista políticos do PT, do PP e do PMDB envolvidos no esquema.

Ex-deputado do PMDB garante que Carlos Cachoeira vai conceder entrevista bombástica sobre Iris Rezende

Um ex-deputado federal do PMDB disse que conversou com um amigo do empresário Carlos Cachoeira. Este estaria conversando com seus advogados e, nos próximos dias (entre 8 e 12 dias), dará uma entrevista bombástica, possivelmente ao jornal “O Popular”, contando sobre suas ligações com o candidato do PMDB a governador. Carlos Cachoeira planeja mostrar fotografias do encontro de Iris Rezende com Cláudio Abreu (que um irista garante que o peemedebista-chefe uma vez expulsou aos gritos da sede da Prefeitura de Goiânia) e Fernando Cavendish, numa fazenda do ex-prefeito, no Xingu. Eles pescaram, mantiveram longas conversas e, depois, beberam uísque e cearam elegantemente. É a versão dominante. Iris Rezende admitiu que se encontrou com Fernando Cavendish, em sua fazenda, mas não fez referência a Cláudio Abreu.

Henrique Meirelles pode apoiar Marina Silva? Lula da Silva tenta evitar

A bem informada Mônica Bergamo, colunista da “Folha de S. Paulo”, publicou que o ex-presidente Lula da Silva está trabalhando, com unhas, dentes, tornos e romaneé-contis , para evitar que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles declare apoio à candidata do PSB a presidente da República, Marina Silva. Henrique Meirelles é filiado ao PSD de Gilberto Kassac, mas o chefão Lula da Silva se tornou seu padrinho político. Tanto que sugeriu seu nome à presidente Dilma Rousseff para que assumisse a presidência da J&F — holding que controla os negócios da família Batista (José Mineiro, Júnior Friboi, Joesley Batista e Wesley Batista). Meirelles assumiu como uma espécie de interventor do governo federal, porque o BNDES tinha 31% das ações, agora tem 22%, do grupo dirigido pelos Batista.

Hugo Goldfeld e Fernando Honorato vão disputar comando da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura

O empresário Hugo Goldfeld será lançado candidato a presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) na segunda-feira, 8, às 20 horas, no Alameda Cultural do Parque de Exposições, na Nova Vila. Ele vai apresentar seus propostas. Hugo Goldfeld é um dos mais respeitados empresários de Goiás — tendo participado inclusive do governo de Ary Valadão, entre as décadas de 1970 e 1980. Ele é presidente do Grupo Govesa — que tem construtora e concessionárias — e é agropecuarista. O rival de Hugo Goldfeld é o médico Fernando Honorato, tão respeitado entre os produtores quanto o empresário.

Zezé Di Camargo pede votos para Aécio Neves. Ele lidera o Movimento Levanta Defunto

Nos bastidores, o movimento organizado por artistas que apoiam a candidatura de Aécio Neves a presidente da República começa a ser chamado de Movimento Levanta Defunto. Zezé Di Camargo e a filha Wanessa Camargo, também cantora, decidiram declarar voto e pedir votos abertamente para o senador mineiro. O marido de Wanessa é tido como aecista “doente”. O Movimento Levanta Defunto inclui Beto Guedes, Renato Teixeira, Henrique Portugal (da banda Skank), Chitãozinho e Xoxoró.

Relatório do governo de Dilma Rousseff diz que o melhor ensino médio estadual do país é de Goiás

As oposições — da peemedebista à petista, passando pelo PSB — estão numa saia justa. Em seus programas, comícios e reuniões, passam o tempo inteiro dizendo que a educação em Goiás vai mal e que é preciso fazer uma revolução. Mas aí vem o Ministério da Educação (MEC) — de um governo petista, sim o da presidente Dilma Rousseff e do candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide — e informa, por intermédio de um relatório detalhado e isento, que o ensino médio de Goiás é o melhor do país. O ensino médio de Goiás — da rede pública estadual — passou de 5º para o primeiro lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb). Esta é considerada uma das melhores notícias para o governador Marconi Perillo e para Goiás. E, acrescente-se, não são dados do governo de Goiás. São dados do governo federal.

Vilmar Rocha, candidato a senador, desafia adversários para um debate

Desafiado pelos seus adversários ao Senado a jogar um balde de gelo na cabeça — para aderir à campanha da ELA —, o deputado Vilmar Rocha disse que não entrará nesse “factoide” e fez uma outra provocação a eles: “Eu desafio meus adversários para um debate na TV. Eu estou aberto, eu quero uma discussão de ideias e não pirotecnias para ganhar voto”. Segundo Vilmar, jogar balde de gelo na cabeça é uma “grande bobagem”. “Isso eu não faço. Tenho 30 anos de vida pública, vou ficar fazendo factoide para ganhar voto?”, desabafou. Vilmar disse que seu perfil o diferencia dos adversários exatamente neste ponto. “Procuro sempre fazer uma discussão, um debate qualificado da política. Muita gente diz que isso não é bom, que não rende voto. Mas esse é o meu jeitão”, afirmou. Na reta final da campanha, o deputado avalia que esses 30 dias serão “uma eternidade”. “Muita coisa pode acontecer, muita coisa pode mudar”, disse. Vilmar confirmou que vai manter a mesma tática propositiva que utilizou até agora.  “A estratégia é continuar a fazer o que eu estou fazendo: apresentando as propostas, os projetos, as ideias”, disse o deputado, afirmando estar satisfeito com a aceitação de seu programa eleitoral de Rádio e TV. “Eu não sou político que fica pensando em factoide, para chamar a atenção das pessoas. Meu adversário faz isso demais e de forma irresponsável”. Para Vilmar, isso “é uma questão de formação. Eu tenho responsabilidade. Eu não jogo para a plateia em assuntos relevantes e sérios. Só político politiqueiro é quem faz isso”, frisa.

Listão dos homens mais ricos do Brasil

A revista Forbes lista os maiores bilionários do país. Há até um cineasta e dono da revista “Piauí”

Assembleia aprova Helder Valin para o TCE e Helio de Sousa assume a presidência do Legislativo

Padre Ferreira vai assumir a vaga de Valin. Júlio da Retífica e José Vitti devem disputar a vice-presidência