Por Euler de França Belém

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Caso IstoÉ/Cid Gomes: Supremo decide que função da Justiça não é censurar a imprensa

[caption id="attachment_15625" align="alignleft" width="300"]04112010-04112010EF14648 Governador do Ceará, Cid Gomes / Reprodução[/caption] A “IstoÉ” publicou re­portagem informando que Paulo Roberto Costa disse, em depoimento à Polícia Federal, que o governador do Ceará, Cid Gomes, está envolvido no processo de corrupção da Petrobrás. O trecho no qual o governante cearense é mencionado não pode ser considerado como esclarecedor, mas a revista aparentemente não força a barra, com o objetivo de produzir sensacionalismo. Cid Gomes recorreu à Justiça do Ceará, que proibiu a circulação da revista e mandou recolher os exemplares que estavam nas bancas. Há sempre o risco de magistrados estaduais, eventualmente pressionados por ligações pessoais — ressalte-se que pode não ser o caso do Ceará —, decidirem de maneira não isenta. Porém, o Supre­mo Tribunal Federal, por intermédio do ministro Luís Roberto Barroso, liberou a circulação da revista, explicitando que não é função da Justiça censurar publicações. O STF entende que a parte que se considera ofendida deve processar os denunciantes, mas não tentar proibir, via Justiça, a circulação de jornais e revistas. Uma decisão sábia, dentro da lei e do espírito democrático, do competente ministro Luís Roberto Barroso.

Cileide Alves e Fabiana Pulcineli apoiam Iris Rezende? A questão não leva a lugar algum

Leitores me perguntam se Cileide Alves, editora-chefe do “Pop”, e Fabiana Pulcineli, repórter do mesmo jornal, apoiam a candidatura de Iris Rezende. Não sei, pois nunca perguntei, nem perguntarei, às duas sobre seus posicionamentos políticos-partidários. Simplesmente, porque não me interessa. Pulcineli é uma jornalista crítica, posicionada, aparentemente independente, até onde isto é possível. Alves escreveu uma dissertação de mestrado sobre Iris Rezende e está escrevendo sua biografia. Isto significa que, apesar da simpatia pessoal, o apoia? Talvez não. Seu marido, Fer­nan­do Pereira dos Santos, da cúpula da Secretaria da Educação do Es­tado, apoia a reeleição do governador Marconi Perillo e é muito ligado ao deputado federal Thiago Peixoto (PSD), aliado do tucano-chefe. A discussão em si não tem a mí­nima relevância. Se Pulcineli e Alves apoiam Iris, como querem tucanos, é um direito delas. Moralmente, as duas jornalistas são inatacáveis.

Carlos Cachoeira vai publicar livro sobre mandachuva do PMDB

O empresário Carlos Ca­choei­ra deve publicar um livro com o título de “Falta Alguém no Cepaigo” (uma referência ao célebre livro “Falta Alguém em Nuremberg”, de David Nasser. Esse “alguém” era Filinto Müller, chefe de polícia do governo Vargas). Trata-se de uma coletânea de artigos explosivos. Seis já estão escritos e serão publicados no “Diário da Manhã”. Os demais irão para o livro. Carlos Cachoeira pretende contar a história de sua ligação com um mandachuva do PMDB.

Autobiografia de George Kennan é mapa da mina para entender o século 20

Ja_6217Um retrato vivo do século 20, e não apenas nos Estados Unidos, pode ser visto e apreciado no livro “Memórias” (Topbooks, 788 páginas, tradução de Vera Giambastiani e Antonio Sepulveda, dois volumes), do historiador e diplomata George F. Kennan. O livro, ganhador do Pulitzer e do Book Critics Circle Award, é uma obra-prima. Nenhuma biblioteca de um indivíduo culto pode dispensá-la. Sinopse da editora: “Essa autobiografia revela os anos de George Kennan (1904-2005) como diplomata em Berlim, Moscou e Praga, e em Washington como arquiteto da política externa do pós-guerra. Na ocasião de seu lançamento, em 1967, foi saudada pela revista ‘New Republic’ como ‘o mais precioso livro político escrito por um americano no século XX’. “Criador da ideia de ‘contenção’ da União Soviética, Kennan esteve presente em todos os acontecimentos importantes — desde os anos 40, sob a presidência de Harry Truman, até o fim da Guerra Fria em 1991.” Trata-se de um verdadeiro mapa da mina para entender o século 20.

TV Record de Goiás é a quinta em faturamento da rede em todo o país

Iúri Rincon Godinho Repórteres e apresentadores da Record Goiás têm sido requisitados pela Rede, casos de Manoela Queiróz (“Fala Brasil”), Téo Taveira (correspondente na Europa), Tom Bueno (repórter do “Domingo da Gente”), Alysson Lima (na Record Rio) e Silvyê Alves (que participa diariamente do programa “Cidade Alerta”). Luciano Ribeiro Neto, diretor da Record Goiás, concedeu entrevista à revista “Marketing em Goiás”. Na medida em que eles vão, a emissora consegue profissionais aptos no mercado goiano para substituição? O mercado de jornalismo está superaquecido. Nós nos últimos meses mandamos cinco pessoas para o nacional, como você disse. A dificuldade é encontrar pessoas da região para substituir. Não quer dizer que não vamos conseguir. Por exemplo, o repórter Téo Taveira quando chegou era desconhecido, então, todos eles cresceram dentro da empresa. É uma questão de procurar e garimpar. Como o sr. vê o mercado publicitário em Goiás? É um mercado forte, somos a quinta praça do Brasil em faturamento. Enquanto o Estado é o nono PIB (Produto Interno Bruto) do país, nós somos o quinto maior faturamento do Brasil entre as emissoras da Record. É um número considerável. É um mercado aquecido, forte, as agências são profissionais, temos grandes empresas anunciantes. Temos empresas que exportam mídia, um polo farmacêutico e um governo estável. Nosso principal fator é essa estabilidade. O ano de 2014 é o que a Record esperava? Foi um ano bom em relação a 2013 e 2012. Especificando, o primeiro semestre de 2012 foi ótimo, o ano de 2013 foi ruim, e, em 2014, voltamos aos patamares esperados de uma empresa de comunicação. Iúri Rincon Godinho é publisher da Contato Comunicação.

Ibope mostra Rollemberg cacifado como favorito para o 2º turno. Arrudista e Agnelo disputam 2ª vaga  

A transferência de votos em política existe, mas às vezes não é decisiva. Com a saída de José Roberto Arruda (PR) da disputa pelo governo do Distrito Federal, seu candidato, Jofran Frejat (PR), aparece em segundo lugar — empatado com o governador Agnelo Queiroz, do PT. A intenção de voto de Frejat não é ruim — o que significa que Arruda está “transferindo” votos para ele, mas não em condições de transformá-lo em líder. Quando candidato, Arruda era o líder, com 37%. O primeiro colocado, sete pontos à frente, é o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, considerado hoje como favorito para ser o próximo governador. Luiz Pitiman, do PSDB, tem 5%. Toninho, do PSOL, aparece com 3%. Perci Marrara, do PCO, não recebeu indicação. Votos nulos e brancos são 12%. 10% dos entrevistados não souberam responder. Agnelo tem uma rejeição que especialistas avaliam como intransponível — 45%. Rollemberg tem a rejeição mais baixa, 6%, o que o fortalece ainda mais. Jofran tem 13% de rejeição. Perci e Toninho aparecem com 12%, Pitiman tem 11%. O segundo turno sinaliza para um confronto entre Rollemberg, apoiado por Marina Silva, e Jofran, bancado por Arruda. Porém, apesar da rejeição gigante, Agnelo não está morto politicamente, dada sua estrutura poderosa. A pesquisa, feita entre os dias 13 e 18 de setembro, ouviu 1.204 eleitores. Está registrada no TRE-DF (DF-00043/2014). Marcelo Melo profético Numa entrevista concedida ao Jornal Opção, o ex-deputado federal Marcelo Melo, do PMDB, disse, há mais de um mês, que Rollemberg “será eleito” governador do Distrito Federal. Na época, o senador era o terceiro colocado, distante tanto de Arruda quanto de Agnelo.

Carlos Cachoeira prepara série de artigos com o título de “Falta Alguém no Cepaigo”

Comenta-se que um peemedebista, espécie de mandachuva, vai tremer nas bases com o teor dos artigos e com as fotografias. Há também gravações explosivas O repórter Ulisses Aesse, titular da coluna “Café da Manhã”, do jornal “Diário da Manhã”, revela que o empresário Carlos Cachoeira “está escrevendo uma série de artigos” — seis já estão prontos — sob o título geral de “Falta Alguém no Cepaigo” (referência ao célebre livro “Falta Alguém em Nuremberg”, do jornalista David Nasser. O “alguém” era Filinto Müller, chefe de polícia do governo de Getúlio Vargas). “Os textos, segundo fonte próxima a Cachoeira, já está em revisão. Vixe! Pelo jeito, vem nitroglicerina pura”, afirma o bem informado Ulisses Aesse. Consta que Carlos Cachoeira vai publicar um livro com o título “Falta Alguém no Cepaigo”. Um “político do PMDB vai tremer nas bases”, sustenta uma fonte, sobretudo com as fotografias e as gravações (que podem ser acopladas à obra em CDs). Há editoras nacionais interessadas na coletânea de artigos.

Gustavo Sebba lidera carreata gigante no Sudeste de Goiás

A carreata-gigante do governador Marconi Perillo e do candidato a deputado estadual Gustavo Sebba está em Davinópolis (nesta quinta, 18), no Sudeste de Goiás. Sebba é aclamado como “a voz renovadora da região Sudeste de Goiás”. O vice-governador de Goiás, José Eliton, e o pai do governador, Marconi Ferreira Perillo, também estão na carreata. Participam do comboio mais de 400 veículos.

Padre Ferreira erra ao não implantar a expansão do Eixo Anhanguera para Trindade e Senador Canedo

Os desgastes que o governador Marconi Perillo teve com a demora na expansão do eixo Anhanguera para Trindade e Senador Canedo devem ser debitados na conta do presidente da Metrobus, Padre Ferreira. Desde fevereiro, o tucano cobra do presidente da estatal a implementação do benefício, mas o projeto não saiu do papel por falta de ação da Metrobus. Padre Ferreira deixou sua marca também no Vapt Vupt. Durante sua passagem pelo órgão, que é uma das principais vitrines da administração de Marconi Perillo,  o atendimento das agências caíram de qualidade e o assunto ganhou as capas dos jornais e manchetes dos telejornais. Bastou mudar o comando que a situação se normalizou e o Vapt Vupt voltou ao padrão de excelência que o notabilizou como uma das principais vedetes do governo. A propósito do Padre Ferreira, causa estranheza sua decisão de não assumir o mandato de deputado estadual com a saída de Helder Valin para o TCE. Ele preferiu ficar na presidência da Metrobus e abriu caminho para Vitor Priori assumir a cadeira. Estranho, muito estranho.

Vilmar Rocha visita interior em busca de maior empenho da base aliada

Exibindo goianésia2.JPG Com a campanha descolada da agenda do governador Marconi Perillo, o senadoriável Vilmar Rocha tem visitado em média cinco cidades por dia para se reunir com prefeitos, vereadores e lideranças, além de comícios públicos, e buscar um maior empenho da base aliada para sua candidatura. “No começo foi importante estar colado com o governador para reforçar que sou o único candidato da base aliada e aproveitar para me tornar mais conhecido, mas agora trabalho uma agenda paralela, também com comícios carreatas e encontros em todo o Estado”, explicou o candidato ao senado pela coligação A Garantia de um Futuro Melhor para Goiás. Só nos últimos dias Vilmar Rocha já esteve em Inhumas, São Luiz de Montes Belos, Anicuns, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Jussara, Bom Jardim, Iporá, Cezarina, Guapó, Goianésia, Rio Verde, Cachoeira Dourada, Itumbiara e Pires do Rio. Em todas as cidades, o candidato participa de reuniões com cerca de 300 pessoas e pede maior empenho de todos com a eleição majoritária. Em Goianésia, por exemplo, estavam presentes lideranças de 34 municípios do Vale do São Patrício e do meio Norte goiano. “É comum, no começo da campanha, vocês ficarem preocupados em trabalhar para seus deputados”, afirmou Vilmar aos presentes. “Mas nessa reta final, é hora de focar o trabalho na eleição da chapa majoritária. É de extrema importância elegermos o governador, mas ele também precisa da minha eleição, principalmente se houver segundo turno”, completou. Vilmar acredita que a virada em sua campanha se dará nos próximos dias e usa as recentes pesquisas como prova disso. Nos últimos levantamentos feitos por institutos como Ibope, Veritá e Serpes, o candidato da Base Aliada aparece em curva de crescimento, enquanto seu principal adversário chegou a cair até 5 pontos percentuais em uma delas. “O voto para senador é o último a ser decidido pelo eleitor. Só nesses últimos dias é que as pessoas começam a prestar mais atenção nos candidatos”, ponderou Vilmar Rocha. “Nossa campanha tem sido sem ataques e com propostas concretas e realizáveis. O eleitor tem percebido isso e, aos poucos, está abraçando o nosso projeto”, concluiu o candidato.

Joaquim Roriz é candidato a deputado federal no Distrito Federal

[Joaquim Roriz Neto, de camisa preta, tem 22 anos e quer ser o sucessor do avô] O título não está errado, mas não está inteiramente correto. O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz está doente, faz hemodiálise com frequência, e praticamente não anda mais. Está sempre numa cadeiras de rodas. Portanto, não será candidato a nenhum cargo eletivo este ano. Na verdade, como Jaqueline Roriz, filha do político de 79 anos, teve seu registro impugnado pela Ficha Limpa, o clã decidiu lançar para deputado federal Joaquim Roriz Neto. É provável que clã também queira confundir o eleitorado menos informado. A maioria certamente vai pensar que se trata de Joaquim Roriz, o avô, que ainda tem seu capital eleitoral em Brasília. Joaquim Roriz Neto é filho de Jaqueline Roriz.

Daniel Castro diz que nova apresentadora do Fantástico, Poliana Abritta, é rejeitada por colegas

[Ernesto Paglia e Poliana Abritta: os dois profissionais trabalharam juntos] A saída de Patrícia Poeta do “Jornal Nacional” e a indicação de Poliana Abritta para apresentar o “Fantástico” continuam provocando polêmica. Patrícia Poeta diz que está de saída, em novembro, porque vai apresentar um programa de variedade a partir de 2015. Sua irmã, Paloma Poeta, diz que ela quer apenas ser “feliz”. Julio Hungria, editor do site “Blue Bus”, sugere que William Bonner, editor-chefe e apresentador do “JN”, puxou-lhe o tapete. O clima cordial entre os apresentadores sugere que não há desavença. Um dos mais bem informados jornalistas que cobrem televisão, Daniel Castro, do UOL e ex-“folha de S. Paulo”, publicou um texto, “Jornalistas da Globo bombardeiam nova apresentadora do ‘Fantástico’”, no qual se critica Poliana Abritta. “Os profissionais mais críticos dizem reservadamente que Poliana só foi indicada para a vaga de Renata Vasconcelos, que em novembro vai para o ‘Jornal Nacional’, porque é amiga íntima de Silvia Faria, diretora da Central Globo de Jornalismo, segundo nome mais forte dos noticiários da emissora”, escreve o repórter. Segundo Daniel Castro, “a principal reclamação é que Poliana é ‘crua’ como apresentadora e até corre risco de se queimar em um programa sob forte pressão por audiência e em crise criativa, caso do ‘Fantástico’. Vista como ‘sem carisma’, Poliana furou uma fila de profissionais com muito mais experiência em bancada do que ela, como Ana Paula Araújo, Mariana Ferrão, Christiane Pelajo e Flávia Freire”. Pode até ser que as fontes do jornalista estejam corretas, mas Renata Vasconcelos, quando foi indicada para o jornalismo da Globo, vinha de escassa experiência no Globo News. Deu-se bem e, agora, vai apresentar o “Jornal Nacional”, carro-chefe do jornalismo global. E, aparentemente, não há segredo algum em apresentar o “Fantástico”, um programa de entretenimento. Poliana Abritta não é nenhuma amadora, pois, como diz Daniel Castro, “sempre foi repórter” — a profissão mais nobre do jornalismo (editor é cargo, não é profissão). Isto significa que sabe distinguir fatos importantes de fatos corriqueiros e isto pode melhorar, de certo modo, a qualidade da apresentação do “Fantástico”. “Como apresentadora, atuou no ‘Globo Mar’, dividindo externas com Ernesto Paglia e substituiu outras apresentadoras em telejornais durante as férias delas, com atuação avaliadas apenas como medianas”, anota Daniel Castro. “Avaliadas” por quem? O jornalista não diz. Porém depreende-se do que escreve que tem alguma experiência como apresentadora. As informações de Daniel Castro podem ser verdadeiras, pois se trata de um profissional qualificado, com boas fontes na televisão, mas poderia, para tornar o texto mais verdadeiro, entrevistar, sem “off”, algumas das pessoas que trabalharam com Poliana Abritta. O que Ernesto Paglia, um dos mais experimentados repórteres da tevê brasileira, teria a dizer sobre a jovem repórter? Não dá para acreditar que a Globo escolheu uma “amadora” única e exclusivamente porque se trata de amiga de Silvia Faria. A própria Silvia Faria não bancaria uma pessoa incompetente, sem experiência, porque, além de profissional experiente, isto poderia comprometê-la. O texto de Daniel Castro soa como lobby? Não digo lobby feito pelo jornalista, e sim de profissionais insatisfeitos...

Jornalista famosa complementa orçamento com prostituição de luxo à noite

Com seu estilo corrosivo, Paulo Francis comparava a profissão de jornalista à prostituição. Pois a australiana Amanda Goff, de 40, decidiu que a profissão de jornalista era pouco rentável e, para complementar o orçamento, decidiu dedicar-se à prostituição, que avalia como próspera. Amanda Goff, uma bela mulher, disse ao jornal espanhol “El Mundo” que, no período noturno, com o nome de Samantha, cobra de 800 dólares a 5 mil dólares por serviços sexuais. Ela é apontada como “famosa” — como jornalista — na Austrália. Inicialmente, Amanda ou Samantha começou a trabalhar para o bordel mais luxuoso de Sydney, na Austrália. Seus clientes eram executivos, atletas de ponta e empresários. Ela cobrava, no começo, 450 dólares por uma saída. Depois, mais experiente, passou a cobrar 800 dólares a hora e, para a noite inteira, 5 mil dólares. “Eu não estou infringindo nenhuma lei, não estou machucando ninguém. Acredito que causava mais danos quando trabalhava como jornalista de tabloides em Londres”, afirma Amanda-Samantha. Ele foi repórter dos jornais sensacionalista “Mirror” e “Sunday People”.

Eça de Queiroz diz, numa carta, que não quer tomar banho de mar em Lisboa e lamenta falta de dinheiro

  [Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz] Meu querido Ramalho Tencionava partir além de amanhã aí — mas mudei de resolução em vista destas considerações: Os médicos prescrevem-me impreterìvelmente, urgentemente, o uso dos banhos de mar. Para os nervos, para a anemia e para a vista. Ora eu não quero tomar banhos nas praias de Lisboa, que são ou de lôdo — ou de soirée dançante — coisas igualmente detestáveis. Tenho pois de tomar banhos ou aqui na Foz, ou em Espinho; por conseqüência se fosse a Lisboa tinha de voltar em Setembro, querendo Deus: só em viagens gastaria 4 ou 5 libras — o que é antieconómico. Resolvi pois ficar e ir já para a Foz. Mas, para regular a minha vida e faz cálculos, preciso que Você me diga — se tem algum dinheiro meu das nossas Farpas. Francisco entregou-me aqui 13:000 rs.; faça pois as suas contas e diga-me, se posso contar com algum dinheiro que aí tenha. Sem esta base, não posso fazer cálculos à minha embrulhada vida. Depois eu resolverei ficar — ou partir para aí, melancolicamente, e cultivar a deusa dos mares. Resposta rápida. No caso de eu ficar, trataremos de equilibrar o nosso trabalho sobre Farpas. Seu Queiroz [Nota da redação: A carta de Eça de Queiroz para Ramalho Ortigão foi transcrita do livro “Cartas de Eça de Queiroz” (Editorial Aviz, 376 páginas, edição de 1945). Está na página 17. O Jornal Opção manteve a acentuação original.]

William Bonner pode ter derrubado Patrícia Poeta do Jornal Nacional?

A apresentadora comprou um apartamento de George Sadala, no valor de 23 milhões de reais, em Ipanema. Isto teria provocado uma crise da TV Globo?