Por Eduardo Marques

Medida de Goiás ficou acima da média nacional (132,48 Mbps) e foi o terceiro melhor colocado no ranking

Apesar das movimentações políticas, lideranças do PL apontam que ainda existe a possibilidade de o partido voltar ao grupo de Mendanha (Patriota)

César Moura, que ocupa duas pastas, permanece à frente do comando da Secretaria da Retomada

Só no primeiro trimestre do ano foram registrados mais de 22,5 mil casos da doença na capital goiana

Deputados vão analisar nesta terça-feira os destaques que podem alterar trechos da medida provisória

Governador Ronaldo Caiado conduzirá o ato solene de posse hoje no auditório da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás, em Goiânia

Comitiva inspeciona obras estruturantes para a região

Visita ocorre meio ao cenário de racha no PL entre que os pretendem apoiar a pré-candidatura de Gustavo Mendanha ao governo estadual e aqueles que querem seguir fielmente a escolha do presidente e caminhar com Major Vitor Hugo

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Crédito dos valores será realizado por meio de conta poupança social digital, Caixa Tem, no dia 20 de abril para os nascidos em janeiro
Aplicativo permite consulta ao valor do saque extraordinário| Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Nesta semana começa o saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O depósito será feito a partir de quarta-feira, 20, quando trabalhadores com carteira de trabalho assinada via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nascidos em janeiro poderão sacar até mil reais. Crédito dos valores será realizado por meio de conta poupança social digital Caixa Tem.
A consulta do valor do saque e a data poderá ser feita pelo aplicativo do FGTS para smartphones Android ou iOS, no site da Caixa Econômica Federal ou em agências bancárias do banco. Desde 8 de abril deste ano, trabalhadores podem consultar a disponibilidade do benefício.
O dinheiro das contas do fundo – um direito do trabalhador com carteira assinada – só pode ser sacado, em geral, em situações específicas, como na demissão sem justa causa, na compra da casa própria ou na aposentadoria. Mas, no último mês, o governo publicou Medida Provisória liberando o saque extraordinário.
O pagamento vai até 15 de junho (com data limite para saque até 15 de dezembro), a depender do mês de nascimento do trabalhador. O Governo Federal estima que cerca de R$ 30 bilhões sejam disponibilizados para 42 milhões de pessoas no período de abril a junho deste ano.
Vale destacar que o saque é facultativo. Para não ter o valor creditado e a conta do FGTS debitada, é necessário acessar o aplicativo FGTS para ir a uma das agências Caixa e informar que não quer receber o valor.
Veja o calendário:
Nascidos em janeiro: 20/4
Nascidos em fevereiro: 30/4
Nascidos em março: 4/5
Nascidos em abril: 11/5
Nascidos em maio: 14/5
Nascidos em junho: 18/5
Nascidos em julho: 21/5
Nascidos em agosto: 25/5
Nascidos em setembro: 28/5
Nascidos em outubro: 1º/6
Nascidos em novembro: 8/6
Nascidos em dezembro: 15/6

Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações diz que informações falsas dificultam imunização
Quase 19% dos que receberam a primeira injeção não voltaram para tomar a segunda e completar o esquema vacinal| Foto: Reprodução/ Tânia Rêgo/ Agência Brasil
Desde janeiro de 2021, quando a primeira dose da vacina contra a Covid-19 foi aplicada no Brasil, 409.151.616 doses do imunizante foram aplicadas em território nacional. Hoje, a injeção está disponível para maiores de 5 anos, em duas doses, mais reforço. Porém, apesar de o imunizante já estar amplamente disponível, cerca de 12% da população vacinável ainda não tomou sequer a primeira dose, de acordo com informações do consórcio de veículos de imprensa. Quase 19% dos que receberam a primeira injeção não voltaram para tomar a segunda e completar o esquema vacinal.
O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, explicou ao Metrópoles que a população brasileira aderiu em massa à campanha de vacinação, e 88% das pessoas que podem tomar a vacina já terem recebido o imunizante já representa um sucesso — a porcentagem é maior do que a de coberturas de vacinas da infância, por exemplo.
“A gente imaginava que teríamos em torno de 5% de não-adesão, que representa o público historicamente conhecido como antivax, negacionista, que já existia antes da pandemia e persistiram. O que surpreende é ter mais do que esperávamos”, diz. Ele lembra que a quantidade de pessoas sem a primeira dose pode mudar por falhas no sistema de alimentação de dados. Muitas vezes, os dados podem ser inseridos com atraso.
Apesar disso, Cunha afirma que a principal explicação para os 12% não é que os antivax se multiplicaram, mas que a desinformação e as fake news em circulação desde o início da campanha de vacinação acabaram contribuindo para que as pessoas que tinham dúvida não sentissem confiança em receber o imunizante e, por isso, não tenham procurado um posto de saúde até hoje.
Ele lamenta que o Ministério da Saúde não tenha divulgado amplamente dados que confirmem a eficácia e segurança dos imunizantes, mostrando quantas vidas foram salvas, ou o número de hospitalizações evitadas. Como parte dos que hesitam em receber o imunizante o fazem por ideologia política, a informação vinda de uma fonte confiável, diretamente do governo, poderia ser o que falta para convencer essa população a tomar a injeção.
Segurança e eficácia comprovadas
Atualmente, o Brasil vive um momento de calmaria na pandemia: com casos em baixa e média menor que 200 há cerca de duas semanas, o país já volta à rotina normal. “Se não utilizarmos essa ferramenta fundamental, continuamos em risco. Ninguém consegue fazer uma previsão do que vai acontecer no futuro, mas é fundamental que a gente esteja preparado para novas ondas“, alerta o infectologista.
Ele explica que mesmo com uma porcentagem alta de vacinados, a famosa imunidade de rebanho parece não funcionar contra a Covid-19. O vírus vai se mutando, reaparecendo com maior força em outras variantes e, infelizmente, a proteção oferecida pelos imunizantes cai frente a novas versões da doença. “Apesar disso, quanto mais pessoas imunizadas, menor é a chance do vírus circular e indivíduos terem doença grave”, reforça.
Além de a vacina proteger individualmente contra o vírus, Cunha defende que é importante convencer os 12% que ainda não tomaram o imunizante pelo bem da sociedade. “Cada um que não toma a vacina impacta a proteção coletiva”, afirma.
Com informações do Metrópoles

Essa perda de poder aquisitivo só se recupera se renda média avançar mais rápido que inflação, mas economistas duvidam disso
Principal motivo foi a alta dos alimentos, mais relevantes na cesta de consumo dos mais pobres| Foto: Reprodução
O brasileiro está saindo do período de dois anos de pandemia mais pobre. A inflação das famílias de menor poder aquisitivo cresceu em março, mais uma vez, em ritmo mais acentuado do que para as famílias de maior rendimento, mostram os últimos cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O principal motivo foi a alta dos alimentos, mais relevantes na cesta de consumo dos mais pobres. Os preços altos vão deixar a população mais pobre, preveem especialistas.
Em março, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostrou aceleração de preços das famílias de renda muito baixa (1,74%) e de renda baixa (1,72%). Com o resultado, a inflação dessas faixas de renda passou a acumular alta de 12% e 11,6%, respectivamente, nos últimos 12 meses. A inflação das famílias de renda alta, por sua vez, apresentou aumento de 1,24% em março. Neste caso, a inflação acumulada em 12 meses é de 10%.
A cesta básica hoje custa quase 50% mais que em 2020. Bens de consumo duráveis subiram tanto que hoje o carro usado vale mais que quando foi lançado, zero km, há dois anos. O brasileiro está mais pobre porque a renda das famílias não está acompanhando essa carestia. O salário mínimo subiu menos que a inflação. Além disso, os produtos estão subindo muito mais que os índices de preços. Mesmo que o salário acompanhasse a inflação, não seria suficiente para repor o poder da compra.
Economistas entrevistados pelo UOL apontam que a inflação alta vai deixar os brasileiros mais pobres por anos. Isso porque os itens que mais estão subindo são justamente os essenciais, como alimentos, gás de cozinha e energia, que mais pesam na cesta das famílias de menor renda. “A inflação que temos hoje empobrece o brasileiro, que tem seu poder de compra reduzido, pois alimentos, tarifas públicas, gás de cozinha, combustíveis, energia, tudo tem subido muito acima da inflação, e a renda não vem crescendo”, diz Antonio Corrêa de Lacerda, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e presidente do Conselho Federal de Economia.
Para Fausto Augusto Júnior, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a desregulamentação do mercado de trabalho pela reforma trabalhista, o fim dos estoques reguladores dos alimentos e a descontinuidade das políticas de fortalecimento da agricultura familiar colocaram a economia brasileira em um círculo vicioso, difícil de ser revertido no curto prazo. De acordo com Corrêa de Lacerda, da PUC-SP, a recuperação do poder aquisitivo do brasileiro passa pelo crescimento da economia. E, para isso, o governo precisa adotar políticas de competitividade para gerar mais empregos em setores de maior valor agregado, como na indústria, que pagam salários maiores.
No entanto, a inflação afeta também as famílias de classe mais elevadas, mas elas conseguem de alguma forma ajustar o orçamento. “Além disso, essas classes que têm algum tipo de investimento financeiro conseguem se aproveitar da alta dos juros para melhorar o rendimento das aplicações. As classes de menor renda não têm essas ferramentas para enfrentar esses aumentos de preços”, aponta Guilherme Moreira, coordenador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo (Fipe).

Os dados mostram também que o Estado bateu recorde de novas vagas em 2021, com mais de 110 mil – melhor número em 20 anos

A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional dá embasamento ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia
Possibilidade é estudada em conjunto com o Palácio do Planalto, já que o presidente Jair Bolsonaro (PL) promete o fim da emergência sanitária desde o último mês| Foto: Reprodução/Walterson Rosa/MS
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou cadeia nacional de radio e TV para a noite deste domingo, 17, às 20h30, e, segundo pessoas que acompanham as discussões, deve anunciar que o País já está com as condições necessárias para que o estado de emergência devido à pandemia de Covid-19 possa ser revisto.
A possibilidade é estudada em conjunto com o Palácio do Planalto, já que o presidente Jair Bolsonaro (PL) promete o fim da emergência sanitária desde o último mês. A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) dá embasamento ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia. Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária.
Questionado, Queiroga informou ainda estar "estudando" rebaixar a pandemia, mas se disse "tranquilo" já que o cenário epidemiológico do Brasil atual está "controlado". Para o ministro, o principal ponto de atenção é o impacto regulatório da decisão. "O Rio de Janeiro vai fazer um carnaval na semana que vem, por exemplo. É preciso avaliar o impacto regulatório da decisão discricionária do ministro. É uma decisão discricionária, mas não é solitária", pontuou.
Em razão disso, foram realizadas várias reuniões entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a pasta e a Casa Civil. A última delas, na segunda-feira. Um dos principais pontos discutidos entre os envolvidos foi uma solução para que as vacinas e medicamentos contra Covid-19 que não possuem o registro definitivo da Anvisa continuem sendo utilizados no Brasil, já que, caso a emergência sanitária acabe, o uso desses fármacos autorizados apenas para uso emergencial estariam proibidos.
O guia da Anvisa para solicitação de autorização temporária de uso emergencial (AUE) de medicamentos contra coronavírus indica que essa permissão só será válida enquanto perdurar a situação de emergência nacional de saúde pública. "A autorização temporária de uso emergencial será automaticamente suspensa a partir da publicação do ato que suspenda o reconhecimento da Espin, até que seja apresentado o pedido de registro do medicamento junto à Anvisa", informou o documento.
Medicamentos
No caso de medicamentos, alguns possuem apenas autorização para uso emergencial no país. É o caso do Paxlovid, fabricado pela farmacêutica americana Pfizer, que é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir.
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE), abriu ontem uma consulta pública para avaliar a incorporação do medicamento para o tratamento da COVID-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, caso a emergência de importância nacional fosse revogada hoje, esse medicamento não poderia ser usado no país.
A abertura da consulta, feita após parecer inicial favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). As contribuições poderão ser feitas em um prazo de 10 dias a contar do dia útil seguinte à data de publicação da mesma. Após as contribuições, a Conitec avalia novamente a incorporação do remédio ao SUS e faz a recomendação final ao Ministério da Saúde.
Com informações do jornal Folha de São Paulo e Estado de Minas

Gustavo entregou a prefeitura ao vice Vilmar Mariano para concorrer as próximas eleições sem efetivar qualquer um dos compromissos com a população