Por Editor

[caption id="attachment_10839" align="alignright" width="620"] Candidatos ao governo estadual | Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption]
Vanderlan Cardoso (PSB):
9h30: Curriata e reunião em Catalão. Concentração: Aeroporto de Catalão.
10h: Curriata em Ouvidor. Concentração:Trevo da entrada da cidade.
14h: Curriata em Catalão. Concentração: Trevo da entrada da cidade.
20h: Agenda em Caldas Novas com o Deputado Simeyson no Hotel Golden Dolphin.
Marconi Perillo (PSDB):
10h: Sabatina promovida por jornal impresso local.
Marta Jane (PCB):
Manhã: Reunião com militantes da reforma agrária no comitê.
Tarde: Elaboração de ação por participação igualitária em debates.
Noite: Reunião por direitos iguais na campanha eleitoral.
Antônio Gomide (PT):
8h30: Carreata em Nerópolis.
10h: Carreata com Parada 13 em Nova Veneza.
11h: Carreata em Brazabrantes.
12h: Carreata em Santo Antônio de Goiás.
16h30: Entrevista a programa da uma emissora local em Goiânia.
Iris Rezende (PMDB):
Manhã: Reunião com equipe de marketing e recebe lideranças políticas.
13h: carreata em Hidrolândia.
14h30: carreata em Piracanjuba.
17h: Rcarreata em Caldas Novas.
Professor Weslei Garcia (PSOL):
9h: Entrevista para rádio local.
16h: Entrevista para Rádio Universitária da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Alexandre Magalhães (PSDC):
Manhã: Entrevista a jornal local.
Tarde: Visita a lideranças de Ceres.
Noite: Visita a Exposição Agropecuária de Ceres.

[caption id="attachment_10839" align="alignright" width="620"] Candidatos ao governo estadual cumprem agenda nesta sexta-feira| Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption]
Professor Wesley (PSOL):
A partir das 8 horas: Gravação do programa eleitoral.
Das 14 às 16 horas: Encontro com a juventude de STº Antônio do Descoberto
18 horas: Reunião com assessoria comunicativa.
Antônio Gomide (PT):
9h: Carreata em Goianápolis, com concentração no Posto Tomatão.
10h30: Carreata em Terezópolis, com concentração na entrada da cidade, sentido Anápolis-Goiânia.
13h30: Carreata em Nerópolis, com concentração na rotatória do Posto Tabocão.
15h: Carreata em Nova Veneza, com concentração no Posto Veneziano, na entrada da cidade.
16h: Carreata em Brazabrantes, com concentração no Auto Posto Brazabantes, na entrada da cidade.
16h30: Carreata em Santo Antônio de Goiás, com concentração na rotatória da entrada da cidade.
Marconi Perillo (PSDB):
12h: Reunião com Fórum Jovem, no Espaço Criativ, que fica no Edifício Pathernon Center, no Setor Central.
16h30: Carreata em Senador Canedo, com concentração na GO-010, final da Vila Pedroso.
18h30: Reunião com estudantes da capital, na Praça da Feira, no Jardim Curitiba II.
19h30: Participa de inauguração do comitê do candidato a deputado estadual Carlos Alberto Leréia.
Alexandre Magalhães (PSDC):
Pela manhã visita a lideranças em Cristianóplis.
Iris Rezende (PMDB):
Pela manhã participa de reunião e de gravação com equipe de marketing.
14h: Carreata em Bela Vista.
16h: Carreata em São Miguel do Passa Quatro.
17h30: Carreata em Cristianópolis.
Marta Jane (PCB):
17h: Realiza panfletaço na Praça Universitária.
Vandelan Cardoso (PSB)
8h: "Curriata" em Pontalina, com concentração no trevo da entrada da cidade.
10h: "Curriata" em Joviânia, com concentração no trevo da entrada da cidade.
11h30: "Curriata" em Goiatuba, com concentração no trevo da entrada da cidade.
14h: "Curriata" em Bom Jesus, com concentração no trevo da entrada da cidade.
16h: "Curriata" em Itumbiara, com concentração no trevo da entrada da cidade.

O jornal “O Dia” revela: os atores Grazi Massafera e Cauã Reymond, apontado como o casal mais bonito do mundo do espetáculo — espécie de Angelina Jolie e Brad Pitt tropical —, podem estar reatando. Eles são pais de Sofia. Grazi, que supostamente permanece apaixonada por Cauã e vice-versa, foi vista por uma fonte do jornal no condomínio onde mora o ator. “Grazi estava super à vontade tomando banho de sol. Entre os amigos mais próximos do ex-casal, o comentário é que os atores estão ensaiando uma reconciliação. E todos apoiam a volta. Apesar das evidências, Grazi continua negando. Na verdade, Cauã está mais empolgado para voltar às boas com Grazi do que vice-versa. Isso porque a atriz tem medo de ser traída novamente pelo galã da Globo.”
O “Dia” procurou Grazi, que negou que esteja reatando com Cauã, da mesma forma que, antes, negava que não estava se separando do Casanova do mundo da novelas e do cinema.
O encontro entre Grazi e Cauã sugere que estão “ficando”. Há uma química entre eles. O problema mesmo é o assédio excessivo do mulherio ao ator, que nem sempre resiste.

Fica-se com a impressão de que o PT, ou parte do PT, está agradecendo aos deuses pelo ressurgimento de Marina Silva. Os petistas que não toleram a presidente Dilma Rousseff, que a avaliam como apenas meio-petista, há algum tempo que defendem a candidatura de Lula da Silva para presidente da República. A ascensão da candidata do PSB, que para muitos petistas é incontrolável, exceto se seu rival for Lula da Silva, pode mexer no tabuleiro das eleições. Sim, Lula pode ser o novo candidato do PT a presidente. A mudança pode ser feita até 15 de setembro, especialmente se Dilma Rousseff "despencar". O colunista “Paulo Sant’Ana, do “Zero Hora”, de Porto Alegre, publicou um artigo, “A volta de Lula” (quinta-feira, 28), que merece ser lido integralmente. O Jornal Opção transcreve-o abaixo. A volta de Lula Paulo Sant’Ana O avanço da candidatura de Marina Silva nas pesquisas pode provocar uma pororoca na sucessão presidencial. Diante das pesquisas que vêm dando como certa a eleição de Marina no segundo turno, ela que vem se distanciando nas consultas à frente de Dilma no segundo turno, eu posso prever a possibilidade de que o PT, amedrontado com a perspectiva de vir a perder o poder, pode substituir Dilma por Lula como candidato à Presidência. Raciocinem comigo: se Dilma estiver prestes a ser derrotada por Marina Silva no segundo turno, o PT pode tomar uma providência urgente e estrutural, lançando Lula como candidato ao cargo. Eu avalio Lula substituindo Dilma como candidato como uma bomba de nitroglicerina mais potente do que foi a morte de Eduardo Campos, que afinal catapultou Marina para a liderança dela nas pesquisas de segundo turno. Eu falo nisso porque alguns políticos estão sendo desarquivados. Pedro Simon voltou espetacularmente a ser candidato ao Senado, depois de ter jurado que tinha abandonado a carreira política. Com Olívio Dutra se dá o mesmo, mas não deixa de ser surpresa que o PT o tenha arrancado da cartola para evitar que Lasier Martins venha a ser eleito senador. Tenho certeza de que, para não estancar as três últimas e consecutivas vitórias do PT nas eleições presidenciais, duas vezes com Lula e uma vez com Dilma, Lula não vacilaria em lançar-se no lugar de Dilma, num gesto desesperado para salvar a superioridade do PT nas eleições supremas. Lula iria então alegar que estava a serviço do seu partido e Dilma seria convencida a declarar que dava lugar a Lula na corrida presidencial em nome de uma causa maior: a manutenção pelo PT do poder soberano na escala política nacional. Se Lula fosse assim eleito pela terceira vez à Presidência, esse seria um fato inédito na história da República e os petistas saboreariam uma tal vitória como a maior de todas as glórias em sucessões presidenciais. Esta minha cogitação flerta espetacularmente com a lógica, baseada estritamente num só ponto: a tentativa dramática do PT de se manter no poder e não dar lugar a uma derrota que poderia afastá-lo definitivamente do sonho de supremacia eleitoral em eleições presidenciais mais duradoura de todos os tempos. Tomem nota disso em seus apontamentos e não sejam surpreendidos por essa reviravolta estupenda nas eleições. O fato é que Marina Silva tem subido nas pesquisas como uma pirâmide em demanda do infinito. Paulo Sant’Ana é colunista do “Zero Hora”.

[caption id="attachment_13827" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O delegado Waldir Soares diz que o silêncio da Polícia Civil não permite que se tenha informações precisas sobre a caçada a um possível serial killer — ou possíveis serial killers — que matou várias mulheres em Goiânia. “Como não houve mais mortes, a imprensa silenciou-se. Procede que a polícia, no processo de investigação, precisa mesmo de certo sigilo, mas talvez seja o momento de admitir que algumas mortes foram mesmo cometidas por uma só pessoa. Há, por assim dizer, um procedimento padrão.”
A polícia prendeu pelo menos duas pessoas, porém, afirma o delegado Waldir, “ainda não deu uma resposta satisfatória à sociedade. Não acredito que o serial killer, se existe um, tenha sido preso. Aposto noutra interpretação: como foi flagrado por algumas câmeras, e começou a ser procurado com mais precisão pela polícia, provavelmente decidiu esconder-se. Portanto, alerto as pessoas para continuarem andando com cuidado pouco ou nada movimentadas. Não quero alarmar ninguém, mas é preciso ser realista”.
Uma coisa é positiva, diz o delegado Waldir: “A política está mais presente nas ruas e isto inibe o crime, e não apenas o de assassinato”.

Candidato ao Senado pela Base Aliada ao governador Marconi Perillo, Vilmar Rocha deixou de lado o tom mais conciliador e partiu em defesa do governo de Goiás em seu último programa eleitoral para o rádio e TV. O motivo da mudança de tom foram as críticas do candidato do DEM, Ronaldo Caiado, ao acordo do Estado com a União no caso da Celg. Vilmar usou todos os seus 3’40’’ de propaganda eleitoral gratuita para mostrar "toda a verdade sobre a situação da Celg". O programa afirma que todo o problema da Celg começou com o PMDB e a venda da usina de Cachoeira Dourada, em 1997. "Com a entrega de Cachoeira Dourada, a Celg passou a comprar energia que antes ela mesmo produzia", afirma o texto narrado no programa de Vilmar Rocha. "E para piorar a situação, foi obrigada pelo contrato de venda a pagar pela energia um valor 67% maior que o preço de mercado". O programa afirma ainda que, "com seriedade e competência" o governo Marconi investiu R$ 3,4 bilhões na recuperação da empresa e agora conclui um acordo com o governo federal que permitirá a recuperação completa da Celg. Para concluir, Vilmar Rocha aparece dizendo que "essa é a verdadeira situação da Celg" e afirma que o adversário "tentou distorcer a verdade com intenções eleitoreiras". Vilmar diz ainda que o outro candidato tratou este assunto de maneira "oportunista e politicamente irresponsável". Nos bastidores, Vilmar foi cumprimentado pelo posicionamento e deixou claro que, caso seja necessário, usará novamente seu programa para defender as ações do governo e contra argumentar as denúncias "infundadas" de Ronaldo Caiado.

O senador Cyro Miranda (PSDB) prevê uma polarização mais acentuada na disputa pela vaga de Senado entre o seu aliado, Vilmar Rocha (PSD), e o deputado Ronaldo Caiado (DEM). “A campanha é polarizada entre os dois. E o Vilmar tem que polarizar. É importante para que a população avalie”, afirma. “O Vilmar tem uma herança política muito boa: não tem uma vírgula que se fale do Vilmar nestes 30 anos”, lembra, ainda, o senador, sobre a longa carreira política do deputado Vilmar Rocha, de quem é o primeiro suplente na chapa.
Exercendo o cargo desde 2010, Cyro assinala que o perfil político de Vilmar, conhecido por seu poder de articulação, é o mais adequado, dentre os candidatos, para ocupar a vaga no Senado. “Aquela casa de leis é uma casa conciliatória, não é uma casa de arrogância, não é uma casa de coronéis. Aquele que for querer peitar, não consegue, não agrega”, situou. “Tem a questão da paridade, nós somos três senadores por estado; então, soma muito a pessoa que é conciliatória, que sabe ouvir, porque você vai conviver com gente de todos os partidos. É muito diferente da Câmara, onde se acaba conseguindo as coisas muitas vezes no grito”, comparou.
O senador Cyro ainda ressalta a evidente parceria entre o governador Marconi Perillo (PSDB) e Vilmar Rocha na campanha. Candidato a reeleição, o governador pede votos para Vilmar em todos os eventos de campanha e tem convocado a base aliada para trabalharem com afinco na eleição do aliado e colega de chapa, que foi secretário-chefe da Casa Civil de seu governo até o final do ano passado. “Eu nunca vi uma pessoa trabalhar tanto por um candidato a senador como está trabalhando o Marconi”, observou.
Para Cyro, a eleição de Vilmar está mais difícil, mesmo com as boas perspectivas, porque ele tem a tarefa de se tornar mais conhecido que seus adversários. “Toda eleição majoritária é difícil”, afirmou o senador, citando o próprio governador Marconi Perillo (PSDB) como exemplo: “Mesmo com um governo com tanta coisa realizada, ele ainda não tem garantia de primeiro turno ”, afirmou. Segundo o senador tucano, Vilmar tem mais dificuldade porque está disputando votos em uma eleição diferente para ele, mesmo após 7 mandatos como deputado. “O Vilmar sempre fez campanha para deputado e o principal concorrente dele já foi candidato ao governo, a presidente da República, quer dizer, tem um recall”, citou. “Vilmar tem que continuar o trabalho, com um discurso bem contundente”, aconselha.

Integrante do PP goiano afirma que candidato ao Senado pelo DEM sustenta discurso autoritário, e que o líder dos Democratas não é o único representante dos ruralistas no Congresso Nacional

Tratamento foi interrompido porque uma das máquinas tem apresentado problemas recorrentes. Equipamento está em uso há 28 anos

Com a midiatização que a campanha acabou por tomar a ação conseguiu arrecadar, em menos de 48 horas, o montante de R$ 16 milhões
Nota Oficial Causaram estranheza as calúnias de Carlos Cachoeira, publicadas hoje pelo jornal Diário da Manhã. Justamente ele faz essas conjecturas mentirosas, pois é alvo de um escândalo investigado pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. Não Cachoeira, processado e condenado pela Justiça a mais de 40 anos de prisão, mas sim a população de Goiás merece esclarecimentos! No texto, Cachoeira confessa e deixa clara sua relação estreita com a diretoria da empresa Delta, iniciada no atual governo Marconi Perillo e negada na CPMI durante a investigação promovida pelo Congresso Nacional. As provas coletadas foram enviadas ao Ministério Público Federal e serviu para instaurar o inquérito criminal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para apurar a relação de Carlos Cachoeira com o governador Marconi Perillo. Diante disso, foi solicitada audiência junto ao Procurador-Geral da República e ao presidente do STJ para repassar-lhes esses novos fatos, que evidenciam a atuação política e coordenada desse grupo para tentar atingir a imagem pública e honrada do candidato Iris Rezende Machado. A candidatura de Iris Rezende ao governo significa real ameaça ao poder desse grupo, que se entranhou politicamente no governo de Goiás, nomeando assessores diretos do atual governador. A Coligação Amor por Goiás não deixará de levar a verdade aos eleitores do Estado e não se intimidará por ameaças proferidas por preposto do governador. Coligação Amor por Goiás PMDB – SDD – DEM – PCdoB – PTN – PRTB - PPLLeia mais: Carlos Cachoeira admite ligações com Iris Rezende. O candidato do PMDB não o desmentiu
O candidato ao governo do Estado Sandoval Cardoso (SD) foi à Romaria do Senhor do Bonfim e participou da Missa Campal, em Natividade, onde esteve também Marcelo Miranda, candidato a governador pelo PMDB.

*Da Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros, marcou para a próxima quarta-feira, às 16h, sessão especial do Senado Federal em homenagem a Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato do PSB à Presidência, que morreu aos 49 anos. Ele era um dos sete ocupantes do avião que caiu em Santos (SP) anteontem. O ex-deputado federal Pedro Valadares, que era assessor da campanha do PSB e sobrinho do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), também morreu no acidente aéreo. Renan Calheiros destacou que vai propor a concessão da ordem do mérito do Congresso ao ex-governador. Em nota divulgada horas depois da tragédia, Renan ressaltou que “o país sofre a dor coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política brasileira”. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que também marcou sessão de homenagem para a semana que vem, disse que Campos era um líder em ascensão. — Era uma liderança com muito entusiasmo, muito espírito público e, de repente, uma morte brutal no seu melhor momento de vida pública — disse. O presidente do Senado, Renan Calheiros, marcou para a próxima quarta-feira (20), às 16h, sessão especial do Senado Federal em homenagem a Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato do PSB à Presidência da República, que morreu aos 49 anos. Ele era um dos sete ocupantes do avião que caiu em Santos (SP) na quarta-feira (13). O ex-deputado federal Pedro Valadares, que era assessor da campanha do PSB e sobrinho do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), também morreu no acidente aéreo. Renan Calheiros informou que vai propor a concessão da Ordem do Mérito do Congresso ao ex-governador. Em nota divulgada horas depois da tragédia, Renan afirmou que “o país sofre a dor coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política brasileira”. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que também marcou sessão de homenagem para a semana que vem, disse que Eduardo Campos era um líder em ascensão. — Era uma liderança com muito entusiasmo, muito espírito público e, de repente, uma morte brutal no seu melhor momento de vida pública — disse.
Falar sobre suicídio não coloca a ideia na cabeça, isto é um mito. O melhor modo de descobrir se alguém tem pensamentos de suicídio é lhe perguntando
[caption id="attachment_12636" align="aligncenter" width="620"] A persistência da memória | Salvador Dalí, 1931[/caption]
Cristina Vianna
Especial para o Jornal Opção
Início do semestre, os estagiários já estão postando mensagens otimistas sobre o fim do ano e a formatura, sobre como é bom ser psicólogo sem nunca ter sido. Fico sorrindo. Estão cursando o último ano, estágio em Psicologia, fase de treinamento profissional. Meus estagiários fazem atendimentos em situação de emergência e crise. Combinamos de conversar sobre o filme Gênio Indomável. Isto antes da notícia, da notícia do último ato. Do último ato de Robin Williams.
Cada um de nós tem seus filmes preferidos dele. Quem não curtiu o clássico Uma babá quase perfeita? Eu gosto mesmo de Gênio Indomável e sou da geração que assistiu Sociedade dos Poetas Mortos no cinema. Nestes filmes os personagens são terapeuta e professor, e sua prática é subversiva e revolucionária. Robin Williams marcou seu público com personagens dramáticos e cômicos que arrancaram risadas sinceras, lágrimas amargas e doces. Eis que então, por todo mundo houve choque e surpresa, tristeza e comoção quando a notícia chegou fatal.
Difícil mesmo é assumir que a gente não perdoa quem decide tirar a própria vida. Lidamos ainda com o suicídio por meio do julgamento moral. Interpretar o suicídio como um ato de coragem ou de covardia simplifica sua complexidade. Lamentar a perda e julgar o que irá acontecer com o suicida após sua morte também não ajuda a refletir seriamente sobre o caso. O suicídio é um problema de saúde e um problema social, complexo e resultado de múltiplos fatores. Na pesquisa clínica do professor Marcelo Tavares da UnB, pessoas que fazem tentativas graves, com danos médicos, relatam sobrecarga emocional, experiência de sofrimento psíquico insuportável, do qual sentem a necessidade definitiva e imediata de alívio. Esta morte é evitável, considerando que esses estados tendem a ser transitórios e podem ser transformados com escuta e tratamento adequados.
Desde 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o suicídio como uma questão de saúde pública e estimula que os países-membros desenvolvam programas preventivos relacionados com políticas públicas. A OMS estima dados globais para o suicídio, em torno de 1 milhão de mortes por ano. Em termos epidemiológicos, na maioria dos países, o suicídio está entre as dez causas mais comuns de morte, na população em geral. Para cada suicídio há, em média, cinco ou seis pessoas próximas ao falecido que sofrem consequências emocionais, sociais e econômicas. Pessoas com vidas marcadas por um evento extremo como o suicídio são consideradas sobreviventes.
É importante saber que dois fatores estão mais relacionados ao risco de suicídio: a maioria das pessoas que cometeu suicídio tinha um transtorno mental diagnosticável e o comportamento suicida é mais frequente em pacientes psiquiátricos. Em suicídios consumados, a depressão é o diagnóstico mais comum. Tentativas de suicídio são mais comuns do que suicídios consumados. O que muitas pessoas não sabem é que tentativas de suicídio podem ser prevenidas, principalmente se for levado em conta que, de modo geral, pessoas com comportamento suicida comunicam seus pensamentos e intenções suicidas.
O melhor modo de descobrir se uma pessoa tem pensamentos de suicídio é perguntando para ela. Falar a respeito de suicídio não coloca a ideia na cabeça das pessoas – isto é um mito. Muitas ficam agradecidas e aliviadas de poder falar, abertamente, a respeito desse dilema sobre o qual estão se debatendo no momento ou sobre o qual já se ocuparam, no passado. Se você conhece alguém que tentou suicídio ou tem pensado em se matar, você deve orientar esta pessoa a buscar ajuda profissional, psiquiátrica e psicológica. Você pode colaborar para prevenir o risco de suicídio e para mudar o desfecho do que poderia ser o último ato.
Cristina Vianna é doutora em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília, psicoterapeuta e professora universitária.
O PSDB Estadual, em nome de todos os seus dirigentes e filiados, lamenta a perda do político Eduardo Campos, uma pessoa emblemática no fortalecimento da Democracia e que carregava, em seu DNA, a luta do avô, o ex-governador Miguel Arraes, símbolo da persistência pela redemocratização brasileira. O Brasil perde um grande guerreiro. Paulo de Jesus Presidente do PSDB Sérgio Cardoso Secretário de Articulação