Por Dock Júnior

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Carlesse, do alto da torre, “assunta” os adversários

Muitas foram as reuniões dos derrotados na eleição suplementar – Kátia Abreu, Vicen­ti­nho Alves, Marlon Reis e Carlos Amastha ou assessores próximos – visando definir estratégias para as eleições de outubro. O ex-prefeito de Palmas, amplamente criticado por se render à “velha política”, fugiu de alguns destes encontros, mas o certo é que ele se rendeu à máxima que sem esses medalhões, que ele chegou a classificar como a escória da política, ele fará apenas voos de galinha e será eternamente derrotado em solo tocantínio. Ele chegou, inclusive, a reconhecer a força da “velha política” em vídeo gravado após a derrota no primeiro turno. Na visão de todos aqueles que disputaram a eleição extemporânea, assim como na película cinematográfica do Capitão Nascimento, o inimigo agora é outro e atende pelo codinome de Carlesse. Deram-lhe um palanque que ele não tinha, uma visibilidade que ele jamais pensou ser possível, transformando o adversário num gigante. Neste caso, é necessário juntar todas as forças para derrotá-lo. Mas agregar forças tão díspares na mesma chapa é missão para discípulos de Hércules. Assemelhando-se a outra milenar história, a do cavalo de Tróia, a “velha política” mandou um presente para Amastha e ele abriu os portões para que o “cavalo”, cheio de inimigos, penetrasse em sua fortaleza. Ataídes já desceu do artefato soltando foguetes. Vicentinho Alves ensaia também descer em grande estilo – legitimado pelo partido, mas sem o apoio do vereador palmense Lúcio Campelo, seu fiel escudeiro. Já a senadora Kátia Abreu, segundo fontes, não desce nem que o “capeta reze o Pai Nosso em aramaico” pois se os outros dois são as iscas, ela será a atiradora das flechas. Mauro Carlesse, por sua vez, do alto da torre do Palácio Araguaia, vislumbra um cenário de guerra entre os adversários e, maliciosamente sorri, aguardando o desfecho desta insólita batalha.

PSB quer ampliar parcerias

[caption id="attachment_131067" align="alignright" width="620"] Reunião da executiva do PSB antes de fechar parceria com tucanos: Júnior Bandeira, Alan Barbiero, Ricardo Ayres, Carlos Amastha e Tiago Andrino[/caption] Antes de fechar a parceria com os tucanos, o PSB já havia se reunido internamente, na quarta-feira, 18, em Palmas. Depois do fiasco ocorrido na eleição suplementar, os membros da executiva estadual da sigla no Tocantins já haviam definido que as portas estavam abertas para novas composições partidárias, visando as eleições de outubro. Eles também acertaram que a siglas que caminharam juntas na eleição extraordinária (PT, PCdoB, Podemos e PTB) continuarão fazendo parte da parceria que pretende alçar ex-prefeito Carlos Amastha ao Palácio Araguaia. “Os companheiros que estiveram e estão conosco são valorosos. Queremos e iremos adicionar ao grupo novos companheiros, com ideais e projetos voltados à recuperação e praticamente reconstrução do Tocantins, o que é uma necessidade urgente do Estado e imprescindível para os tocantinenses”, afirmou Amastha, presidente regional do PSB. A questão é: se o PT já mandou recado e orientação – na pessoa de seu presidente estadual, o deputado Zé Roberto Forzani – que não são admissíveis coligações com o PSDB em todo território nacional, como é que Amastha vai conseguir conciliar todo mundo no mesmo balaio de gatos, uma vez que a aliança com os tucanos já foi fechada? Neste caso, a força do braço tucano talvez fale mais alto e o PT fique – de novo! – completamente sem pai nem mãe nas eleições de outubro no Tocantins. O certo é que ao final da reunião, pelo menos a princípio, restou confirmado as pré-candidaturas de Alan Barbiero ao Senado, do vereador Tiago Andrino a deputado federal, e de Ricardo Ayres à reeleição na Assembleia Legislativa. Também houve direcionamento na reunião da definição da coordenação da campanha de Amastha, que ficará a cargo do ex-secretário municipal de Palmas Cristian Zini, como também dos ex-prefeitos Júnior Bandeira, de Lajeado, e Jucélio Lustosa, de Lagoa do Tocantins. Eduardo Gomes Mas a avalanche de Amastha pode se espalhar sobre outros territórios, que ele considerava como asquerosos, por se tratar de integrantes da “velha política”. O ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD) é amigo pessoal de Amastha, o que não é segredo. Aliás, foi exatamente em razão dessa amizade que o vice de Amastha, eleito em 2012, Sargento Aragão, não tomou posse no cargo. É lógico que o ex-prefeito queria Gomes na sua chapa, mas convencer o partido Solidariedade é tarefa árdua. Ele tem muitos inimigos naquele reduto, então, no momento, é melhor deixar quieto, mesmo porque Eduardo Gomes tem vaga garantida como suplente do velho José Wilson Siqueira Campos (DEM). Corre pelos bastidores, diga-se de passagem, que Gomes sempre quis isso – e está acertado desde o começo – mas ele manteve o discurso de manutenção da candidatura para sentir o termômetro do eleitorado. Gomes tem fortes elos com o grupo político que está atualmente no poder. Ora, se o Palácio Araguaia já tem fortes candidatos ao senado federal – Siqueira Campos e Cesar Halum (PRB) – porque Go­mes não poderia ser “altruísta” e se conformar em ser o suplente do “mito”? Seria a estratégia perfeita, mesmo porque – para o eleitorado – isso soaria como gesto de nobreza e humildade.

Aliança Ataíde-Amastha pode rachar o ninho tucano

Senador do PSDB faz o movimento mais efetivo até aqui no sentido de fechar chapa majoritária para outubro, mas nem tudo é tranquilidade

“Não vou basear minha gestão na política do pão e circo”

Responsabilidade com os recursos públicos e relação institucional saudável com o governo estadual são premissas da tucana, que ainda tem mais 2 anos e meio no comando da Prefeitura de Palmas

MPF perde prazo e bens de Sandoval Cardoso são liberados

[caption id="attachment_48715" align="alignright" width="620"] Sandoval Cardoso: | Divulgação[/caption] Na terça-feira, 17, os bens do ex-governador do Tocantins Sandoval Cardoso (sem partido) foram desbloqueados pela Justiça Federal. O bloqueio havia sido determinado em 2017, após o político ter sido alvo de uma investigação da Polícia Federal sobre supostos desvios em obras de rodovias, constando que os recursos liberados para a construção de estradas haviam sido desviados e aplicados em campanhas eleitorais, no valor total de R$ 1,2 bilhão. O sequestro dos bens era para evitar a dissipação ou ocultação do patrimônio adquirido de forma ilícita, além de possibilitar a retomada de bens. Sandoval Cardoso chegou a ser preso pelas suspeitas, todavia sempre negou todas as acusações e foi solto após pagar fiança. A defesa do ex-gestor disse que já esperava o desbloqueio e vai tentar, agora, a anulação completa do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), já que encontrou irregularidades na investigação. Segundo a decisão judicial, a decisão foi revogada porque o Ministério Público Federal perdeu o prazo para apresentar a ação principal contra o ex-gestor. Na sentença, o juiz disse que o sequestro dos bens era temporário e que a Justiça “não pode permanecer indefinidamente, à espera da boa vontade ou das conveniências do Ministério Público Federal ajuizar a ação principal”. Ele acrescentou que o MPF extrapolou o que poderia ser considerado um prazo razoável, uma vez que a ação deveria ter sido apresentada até 30 dias após o bloqueio dos bens, mas já se passou mais de um ano e isso ainda não aconteceu.

Solange e Bucar prometem ajudar Carlesse

Suplentes tomam posse na Assembleia Legislativa, reconhecem que foram adversários do governador, mas dizem que é preciso esforço comum para superar dificuldades do Estado

“Preparamos a Praia do Segredo para receber turistas o ano inteiro”

Novato na política, chamado pelos adversários de “forasteiro engomadinho” na campanha, o prefeito de Lajeado fala dos avanços realizados em quase um ano e meio de gestão

Ataídes sinaliza disputa ao governo

No início de 2018, o parlamentar já havia dito que seu perfil era de executivo

Amastha se junta à “velha política”

Após ser derrotado de forma vexaminosa na eleição suplementar, ex-prefeito de Palmas agora quer ficar “junto e misturado” aos que, até há poucos dias, ele rechaçava

CPI dos Cartões aponta caminhos para juro menor

Nos últimos três meses, a CPI ouviu representantes de consumidores, de instituições financeiras, de credenciadoras e operadoras de cartões de crédito

ATM quer que Estado priorize municípios

Segundo o presidente da associação, os esforços empregados pelos governos municipais nas ações da vida pública contribuem para que o Estado se desenvolva

Universidade do Norte mais perto da realidade

O projeto estabelece que os atuais campi de Araguaína e Tocantinópolis passarão a integrar a UFNT

MPE pede bloqueio de bens de prefeito de Taguatinga

Além de bloquear os recursos pessoais de Altamirando, a justiça quer que o gestor regularize os repasses das contribuições previdenciárias em atraso

Carlesse e Wanderlei são diplomados pelo TRE-TO

Parlamentares renunciaram aos cargos de deputado estadual para assumirem cargos do executivo

Cínthia Ribeiro e o peso da “herança maldita”

Prefeita de Palmas se vê com a responsabilidade de pagar compromissos que o antecessor deveria ter saldado