Resultados do marcador: Prefeitura de Goiânia
No 1º turno, o deputado se apresentará como não pertencendo a nenhuma base política. Um outsider. Se for para o 2º turno, tende a se tornar governista
Quem acreditou que o vereador Anselmo Pereira, o Macunaíma do Cerrado, iria até o fim na intenção de disputar as prévias, com o objetivo de se tornar candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, entende muito pouco de política.
Na redação do Jornal Opção, ninguém acreditou que o “projeto” de Anselmo Pereira deveria ser levado a sério. Sobretudo porque o próprio vereador nunca levou-se a sério.

Sinalizando que aliança entre seu partido e PMDB é improvável, pré-candidato do PSB vê com bons olhos entrada de outros nomes na disputa, mas tem peemedebista como alvo

Aproximação tem como pano de fundo ampliação da política de alianças do PT nacional para eleições deste ano
O ex-prefeito de Inhumas Abelardo Vaz e o empresário Vanderlan Cardoso se tornaram amigos na política e permaneceram amigos fora da política. O primeiro pertence ao PP e o segundo, ao PSB.
Vanderlan Cardoso é pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB. Para alguns, é um postulante relutante. A um político chegou a dizer que não gostaria de perder eleição pela terceira vez. Ele foi derrotado para o governo do Estado em 2010 e 2014 e teme não ser eleito em Goiânia. Abelardo Vaz o avalia como um “político de excelente nível e um gestor preparado e dos mais eficientes”.
Numa conversa com Abelardo Vaz, Vanderlan Cardoso disse que pretende disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas lamentou a falta de apoio político — não há uma frente forte na capital que o banque — e de uma estrutura financeira adequada. Ele pode não ser candidato? “Não sei. Mas as campanhas de 2010 e 2014 deram-lhe um recado: é muito difícil ganhar uma eleição sem estrutura política e sem estrutura financeira.”
Vanderlan Cardoso estaria mais preocupado com Senador Canedo do que com Goiânia? Abelardo Vaz diz que não é bem assim. “Na verdade, como líder político em Senador Canedo, onde foi prefeito, não há como não participar das articulações municipais. As pessoas do município o procuram e o querem participando do processo local. Como se trata de um político com dimensão estadual, nada mais apropriado. Mas procede que, como deve disputar a Prefeitura de Goiânia, deve articular mais na capital.”
Sobre o conflito entre o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira, do PDT, e Vanderlan Cardoso, Abelardo Vaz não quis tecer maiores comentários. “O que posso dizer é que são políticos de valor, experimentados. É possível que o rompimento prejudique os dois. Se tivesse o apoio de Vanderlan, Misael estaria praticamente eleito. Se tivesse o apoio de Misael, Vanderlan poderia se concentrar mais na política de Goiânia e ainda teria o apoio de um prefeito de uma cidade importante. Em política, é sempre mais saudável agregar do que romper. Mas não tenho informações suficientes para me envolver no conflito entre os dois.”

Vecci ainda não informou se irá comparecer ao encontro deste sábado. Debate pode ser o primeiro a reunir os três pré-candidatos tucanos

Giuseppe Vecci, Delegado Waldir e Anselmo Pereira participam do evento, que será realizado nesta quinta-feira (19/2), na sede do partido

Pré-candidato pelo PTB e presidente do diretório metropolitano do PSDB se encontraram com objetivo de manter diálogo entre partidos da base aliada
“Até o final de fevereiro o PSD já deverá ter escolhido o seu candidato a prefeito. Entre os nomes colocados pelo partido, reiteramos o nosso”

[caption id="attachment_45371" align="aligncenter" width="620"] Vanderlan Cardoso | Foto: Renan Accioly[/caption]
A situação do pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso, é complicada e paradoxal. No primeiro turno, dada a quantidade de candidatos — e pelo menos dois deles, Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Delegado Soares, do PSDB, extremamente populares —, suas chances não são altas.
Porém, se ultrapassar todas as barreiras e chegar ao segundo turno, sobretudo contra Iris Rezende, suas chances aumentam. Porque será articulada uma frente ampla, com todos os partidos da base marconista, inclusive com a participação do governador Marconi Perillo, para apoiá-lo. Antes Vanderlan, com o qual o tucano não tem contencioso pessoal, do que Iris.

Até 90 vagas são oferecidas, incluindo cadastro de reserva, com salário de R$ 10,5 mil, para cargo na Secretaria Municipal de Finanças
Nas periferias, Waldir Soares é visto como o adversário mais perigoso para Iris Rezende. Mas não é forte entre as classes alta e média

A pesquisa qualitativa sugere que o tucano e o petebista são capazes de apresentar um plano para melhorar a capital

[caption id="attachment_54942" align="aligncenter" width="620"] Virmondes Cruvinel, Giuseppe Vecci e Vanderlan Cardoso[/caption]
O presidente do PSD, Vilmar Rocha, defende a tese de que time que não joga não tem torcida. Porém, ao mesmo tempo, sugere que faz parte de um grupo político mais amplo do que seu próprio partido. Noutras palavras, pretende lançar candidato a prefeito de Goiânia — Virmondes Cruvinel ou Francisco Júnior, ambos deputados estaduais (Thiago Peixoto permanece como alternativa), são os nomes mais cotados —, mas pode compor tanto com o PSB da senadora Lúcia Vânia quanto com o PSDB do governador Marconi Perillo.
Mas as articulações para 2016 devem ser subordinadas, ao menos em alguma proporção, ao projeto do PSD para 2018. O ex-deputado federal sublinha que não há candidato natural da base marconista para o governo do Estado ou para o Senado nas próximas eleições — exceto Marconi Perillo, ressalva. O que isto sugere? Que o PSD pode bancar candidato a prefeito de Goiânia, mas, dependendo das conversas e alianças, pode lançar o vice de Giuseppe Vecci (PSDB) — ou Fábio Sousa (PSDB) — ou o vice de Vanderlan Cardoso, do PSB.

Principal líder da Rede em Goiás, Aguimar Jesuíno diz que fez um convite formal para o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira filiar-se ao partido, pois seria seu candidato a prefeito de Goiânia. “Porém, mesmo com o intenso desgaste do PT, Edward alegou fidelidade partidária e optou por não sair. O fato é que o PT ‘derreteu’. Em Goiânia o partido deve lançar Adriana Accorsi para prefeita, para não fazer tão feio. Ela deve obter de 4 a 5% dos voto. Aí vira candidata a deputada federal, o que tende a provocar uma crise com Rubens Otoni, pois o partido, desgastado como está, não fará dois deputados federais em 2018.” Aguimar não definiu sua candidatura a prefeito, mas admite que poderá disputar.