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Currículo de Zacharias Calil tem 18 separações de gêmeos siameses, invenção de medicamento que trata tumores deformadores em crianças e até reportagem para canal de TV estrangeiro [caption id="attachment_142879" align="alignnone" width="620"] Zacharias Calil trata siameses, hemangiomas e linfangiomas em crianças | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Zacarias Calil Hamu se formou em medicina na Universidade Federal de Goiás (UFG) e fez residência médica no Hospital de Base, em Brasília (DF). Retornou a Goiânia como cirurgião geral, onde atua até hoje no serviço público. Em 1999, o médico conheceu o caso das gêmeas isquiópagas (unidas pelos ossos que sustentam o corpo) Larissa e Lorraine, que um ano depois se tornaram as primeiras siamesas separadas cirurgicamente em Goiás. O caso, que foi bem sucedido, deu notoriedade nacional a Zacharias Calil em circunstâncias de alta complexidade materna-infantil. Desde então, sua equipe já realizou 18 cirurgias de separação, a maior estatística mundial de uma equipe e de um hospital. Mais um caso está nas mãos da equipe de Zacharias Calil, com previsão de cirurgia para 2020. As separações chamaram a atenção na Câmara dos Deputados, onde o médico atua como parlamentar pelo partido Democratas desde 2018. “O Antônio Brito (PSD-BA), presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), e demais deputados dessa comissão que eu também componho, conheceram meu trabalho através de uma reportagem da Discovery Channel, que foi ao ar na televisão estrangeira”, conta Zacharias Calil. O trabalho produzido pela Discovery Channel conta a história de uma das separações de gêmeos siameses realizadas pela equipe médica que atua no Hospital Materno Infantil (HMI). Heitor Brandão e Arthur nasceram unidos pelo tórax, abdômen e bacia. Zacharias Calil diz que o caso teve importância especial para ele, não apenas porque interessou ao canal norte-americano: “Me envolvi muito emocionalmente com essa família, porque eu os conheci desde o nascimento”. [caption id="attachment_224907" align="alignnone" width="620"] Medicamento desenvolvido é distribuído apenas em um hospital no mundo, o HMI | Foto: Renan Accioly[/caption] A Comissão de Seguridade que, a princípio, conheceu o trabalho de Zacharias Calil na medicina pelas separações, descobriu também sua produção científica: o médico também trata hemangiomas (um tumor benigno) e linfangiomas (lesão dos vasos linfáticos), hipertricose (síndrome do lobisomem) e desenvolveu um medicamento para tratar tumores benignos em crianças. “As deputadas da Comissão de Seguridade disseram que queriam me homenagear de alguma forma. Fizeram um requerimento, que foi aprovado por unanimidade pelos demais membros da comissão e encaminhada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), referendou o documento da Câmara e o encaminhou para a Academia Sueca”, diz Zacharias Calil, resumindo como um goiano foi indicado à mais prestigiosa condecoração da Ciência, ao lado de nomes como Carlos Chagas e Adolfo Lutz.

Médico das deformidades

Por alguma razão que Zacharias Calil desconhece, em seu trabalho no serviço público começaram a lhe chegar pacientes com o mesmo perfil clínico. O médico admite que casos de crianças com hemangiomas e linfangiomas lhe sensibilizaram, pois as malformações causam exclusão social, mas diz que nunca buscou ativamente esse tipo de enfermo. “Os problemas surgem ao acaso e você tem de tomar alguma posição. Os portadores dessas deformidades chamam atenção, o médico precisa de alguma coragem para tentar tratá-los”. Os hemangiomas são casos que surgem principalmente em cabeça e pescoço, segundo Zacharias Calil. Tratam-se de tumores que, apesar de benignos, causam invasão de tecidos profundos; se comporta como um câncer maligno. “Eu fui a muitos congressos médicos em busca de tratamentos e descobri que não eram eficazes, mas encontrei dois princípios ativos que podiam ser associados em um medicamento único. O que fiz foi complementá-los.” [caption id="attachment_148575" align="alignnone" width="620"] "Os portadores dessas deformidades chamam atenção, o médico precisa de alguma coragem para tentar tratá-los", diz Zacharias Calil | Foto: arquivo[/caption] O medicamento desenvolvido é administrado por apenas um hospital do país, o HMI, e de forma gratuita. Capaz de solucionar casos de hemangioma com poucos efeitos colaterais, Zacharias Calil apresentou os resultados de seu fármaco na Faculdade de Medicina de Harvard em 2006. Apesar de ter obtido respaldo da comunidade científica, não cumpriu a rota de publicações em periódicos revisados por pares.  Zacharias Calil afirma sobre o assunto: “Apesar de ter apresentado a fórmula em vários congressos médicos, fiquei com medo de que alguém pudesse copiar a ideia. Estudo a doença desde 1999, mas consegui a carta patente apenas em 2015. Demorei tanto porque o Brasil é lento, está na contramão da tecnologia. É inadmissível que um órgão leve em média 10 anos para conceder patente com a evolução da informática. Outros países fazem em um ano. Europa, Rússia, Estados Unidos, China são impérios tecnológicos porque exportam produtos com valor agregado, ajudam seus cientistas. A burocracia criou um atraso de anos em minha vida como pesquisador”.  O médico também integra a Fundação Birthmark como referência para tratamento de hemangioma para América do Sul. Era Superintendente da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás em 1987 e atuou nas ações de apoio aos radioacidentados no caso do Césio 137.  Em 2018 foi eleito deputado federal, sendo o terceiro mais votado pelo Estado de Goiás, com 151 mil votos. Como parlamentar, Zacharias Calil conta qual o projeto em que empenha maior esforço: “Temos sinal verde para a construção de um segundo hospital materno-infantil em Goiás. O Ministério da Agricultura nos doou a área para a edificação na cabeceira do aeroporto. Conversei muito na Câmara o ano todo para conseguir verbas destinadas a esta realização. Existe promessa R$ 140 milhões para 2021, e  estou acreditando nisso. O processo é demorado, lento, mas temos de correr atrás”. Zacharias Calil afirma, por último, que, apesar das dificuldades, está otimista quanto ao momento político. “O Governo de Goiás é sensível a essas demandas. Precisamos de um hospital de referência no Estado com as especialidades médicas, clínicas, cirúrgicas para crianças. Nada justifica a ausência de ter um centro pediátrico especializado; Goiânia é a única capital que não tem um. Nos anteriores ninguém investiu na pediatria em Goiás. Caiado foi o único que se preocupou com isso”.

Abraham Wintraub já disse que ministro da Propaganda de Hitler era guru da esquerda

Novo líder do MEC é formado em Ciências Econômicas e mestre em Administração Financeira

Abraham Weintraub, novo ministro da Educação de Bolsonaro | Foto: Agência Brasil

Abraham Weintraub é o atual líder do Ministério da Educação (MEC). O novo ministro ocupa o lugar de Ricardo Vélez, exonerado nesta segunda-feira, 8, pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ao lado doo irmão Arthur Weintraub (assessor-chefe adjunta da Assessoria Especial do Presidente da República), Abraham participou da formulação do programa de governo na área da Previdência. Ele integrou a equipe de transição comandada pelo ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) - inclusive, foi por meio de Lorenzoni que a dupla se aproximou de Bolsonaro, em março de 2018.

O novo ministro é formado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo e é mestre em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas. Ele não possui doutrado, como dito por Bolsonaro, inicialmente (ele corrigiu), nas redes sociais.

Em janeiro, ele se tornou secretário executivo da Casa Civil, cargo que ocupou até esta segunda. É, também, diretor executivo do Centro de Estudos em Seguridade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde leciona a disciplina de direito previdenciário.

Em seu currículo, também consta a atuação como executivo no mercado financeiro por mais de 20 anos e participação de sociedade da Quest Investimentos, além de ter dirigido o Banco Votorantim.

Acusações

Mesmo antes de se relacionar com o presidente, um texto da autoria dos irmãos Weintraub e sua equipe, em 2017, foi divulgado nas redes sociais. Na época, além de defender a independência do Banco Central e abordar o tripé macroeconômico, eram feitos ataques ao PT e comparações com o Nazismo.

"Enquanto a esquerda prefere gurus do Nacional Socialismo como Joseph Goebbels: 'Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade'; nós ficamos com Galileu Galilei: eppur si muove [no entanto, ela se move, em tradução livre]! Todavia, a convicção que venceremos vem de João 8:32 'E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará'", diz trecho que mistura Bíblia, Goebbels e Galileu Galilei.

Centros acadêmicos protestaram contro o texto, mas os irmãos afirmaram que os alunos "puxam a média do campus para baixo" e que "esperam ansiosamente pela ditadura do proletariado".

Na época, segundo a dupla, tiveram quatro processos administrativos contra eles, em decorrência das respostas que deram ao que chamaram de "ofensas dos alunos".

2018

Em dezembro passado, ele e o irmão estiveram na Cúpula Conservadora das Américas. Na ocasião, eles apresentaram, em palestra, uma lista para "vencer o marxismo cultural nas universidades". A participação foi inspirada por teorias do guru do bolsonarismo, o escritor Olavo de Carvalho. "Na América Latina, se vencermos o desafio do comunismo e não deixarmos entrar outras pressões, como o terrorismo islâmico, temos tudo pra ser uma das regiões mais estáveis do mundo", disse Abraham no evento.

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