Resultados do marcador: Meio Ambiente

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Mais três barragens da Bacia do Rio Meia Ponte são abertas em Goiás

Até agora cinco represas foram liberadas para reequilibrar vazão do rio, que apresentou queda nas últimas semanas

Maior ilha fluvial do mundo, Ilha do Bananal sofre com a seca

Reserva da biosfera reconhecida pela Unesco, com cerca de 20 mil quilômetros, tem seus rios praticamente secos devido à falta de chuva na região

Goiânia terá greve pelo clima nesta sexta-feira, 20

Manifestantes devem se reunir no fim da tarde no Parque Vaca Brava

Responsáveis por incêndios serão enquadrados na Lei de Segurança Nacional, diz Caiado

Governador disse que não há dúvidas que parte dos focos espalhados pelo Estado têm origem criminosa e garante que as autoridades estão trabalhando para encontrar quem esteja fazendo isso e apagar o fogo

Ações pontuais são necessárias, mas não salvarão o Rio Meia Ponte

Crise hídrica mostra que medidas governamentais têm efeito limitado e que só mudanças na produção e nos hábitos de consumo pode torná-la mais suportável

Meia Ponte: vazão em nível crítico | Foto: Reprodução

A vazão do Rio Meia Ponte, na quinta-feira, 12, chegou onde se imaginava desde o início do ano: com pouco mais de 1,4 mil litros, atingiu o nível crítico quatro. Esse patamar é o sinal verde para o rodízio na Região Metropolitana de Goiânia, caso seja mantido por sete dias consecutivos.

Em março, quando as chuvas ainda caíam sobre o Estado, o Jornal Opção já havia alertado do estava por vir. Em pleno período chuvoso, a precipitação estava 60% abaixo da média para o período. Conforme outra reportagem do jornal, na semana passada, esse é um fenômeno que se repete há pelo menos cinco anos.

O governo de Goiás, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, e a Saneago se mexeram. Outorgas para o uso de água foram restringidas, descargas de reservatórios foram abertas para melhorar a vazão do Meia Ponte. Sua bacia percorre uma região altamente adensada – os 39 municípios que abrigam o leito do rio concentram aproximadamente 48% da população do Estado.

Durante a semana, o governador Ronaldo Caiado [DEM] conclamou a população a consumir menos água. Um chamado que nem deveria ser necessário mas, em tempos de estiagem e reservatórios quase vazios, ainda se vê muita gente lavando calçadas e carros com água potável. A secretária de Meio Ambiente, Andrea Vulcanis, intensificou a fiscalização em cima dos produtores, inclusive com apoio policial.

A Saneago está com campanha de conscientização em vários veículos de comunicação. O Ministério Público também tem feito sua parte, cobrando ação das autoridades responsáveis.  O delegado Luziano Carvalho, da Delegacia do Meio Ambiente, tem feito, há anos, um trabalho comovente de recuperação de nascentes e de luta contra a devastação da mata ciliar.

Portanto, não há que se falar em inação.

Cerrado já perdeu quase sua totalidade

Contudo, essas ações, necessárias, serão sempre paliativas sem uma mudança profunda no paradigma de produção e consumo e, é claro, de uma compreensão maior sobre o comportamento climático do planeta. É de conhecimento amplo que a Terra tem seus ciclos de aquecimento e esfriamento. Mas a maioria esmagadora dos estudiosos mais respeitados concorda que a ação humana está acelerando esse processo, nesse exato momento.

Vejamos o exemplo do Cerrado. Considerado a savana com maior biodiversidade do planeta, conserva em Goiás apenas 10% de sua fauna e flora intactos. Pouco mais de 1% de todo o território goiano ainda tem a vegetação nativa. Durante séculos, esse espaço foi ocupado pela produção agrícola e pecuária.

O bioma abriga, também, um importante repositório das águas brasileiras. De acordo com um levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA), 15% de toda irrigação do País estão concentrados nos três Estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal. O Cerrado contribui com 50% da vazão da bacia do Paraná, com 62% com a bacia do Tocantins e a 94% da bacia do São Francisco. O riquíssimo Pantanal depende exclusivamente da água do Cerrado, que também fazem girar as turbinas que geram boa parte da energia elétrica produzida no Brasil.

Todo esse delicado ecossistema tem sofrido ao longo dos séculos de ocupação. Por outro lado, é impossível não levar em conta que a região é o berço da produção de alimentos e participa ativamente da geração de riquezas do Brasil. O minério, os grãos e a carne do Cerrado são responsáveis por uma parcela significativa da balança comercial brasileira.

Cada quilo de carne demanda 15 mil litros de água | Foto: Arquivo

Consumo tende a aumentar

Portanto, encontrar o equilíbrio entre o uso da água e sua preservação não é tarefa fácil. O consumo só tende a aumentar. Segundo a Agência Nacional de Águas, o volume aumentará 44% em Goiás até 2030. A maior parte dessa demanda virá da indústria e da agropecuária (para se produzir um quilo de carne, se gasta mais de 15 mil litros de água). A estimativa é de que, atualmente, já são 3,3 mil pivôs centrais em operação no Estado, boa parte deles funciona irregularmente.

Essas projeções só anunciam o desafio que vem pela frente. Os governos podem lançar suas estratégias, as pessoas podem fazer sua parte economizando. Mas, repetindo, somente uma profunda mudança nas técnicas produtivas (que precisam ser cada vez mais eficientes) e dos hábitos de consumo podem, senão evitar, ao menos fazer com que as constantes crises hídricas sejam mais suportáveis.

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Brigadas controlam focos de incêndio nas regiões de Palmas e Luzimangues

Naturatins aconselha que produtores e moradores evitem colocar fogo em lixo, restos de folhas ou para limpeza de lotes ou pequenas áreas

Brigadista combate incêndio em área de preservação | Foto: Governo do Tocantins

As brigadas contra incêndios do Parque Estadual do Lajeado e da Área de Proteção Ambiental do Lago de Palmas foram acionadas nesta semana, para combate a focos de incêndio florestal em chácaras na região do entorno do Parque, como também para combate ao fogo em propriedades rurais na região de Luzimangues, em área que engloba a APA do entorno do Lago de Palmas.

Os focos se multiplicaram e ganharam força em razão dos fortes ventos que atingiram Palmas e região. Segundo o tenente-coronel Peterson Ornelas, responsável pela Proteção Contra Incêndios nos Parques, APAs e Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Monaf), houve combate a focos em duas frentes. Uma delas foi formada por soldados do Exército Brasileiro, nas imediações do quartel e chácaras próximas. Segundo Peterson Ornelas, o trabalho em duas frentes foi fundamental para que o fogo não chegasse às imediações da serra.

Segundo Peterson Ornelas, o objetivo principal era evitar que o fogo chegasse ao ponto de subir a serra. “Nós formamos essas frentes para combater o fogo que cresceu com a ação dos ventos e o objetivo principal era evitar que os focos de incêndio chegassem ao pé da serra e subissem, dificultando de sobremaneira o combate”, destacou.

Além dos focos no entorno do Parque Estadual do Lajeado, outro foco surgiu nas margens da TO-080, que liga Palmas à cidade de Paraíso, próximas ao distrito de Luzimangues, município de Porto Nacional. Segundo Ornelas, de imediato uma equipe foi deslocada para dar apoio às brigadas de propriedades maiores e também por brigadistas voluntários da comunidade de Luzimangues.

Orientação

O Naturatins aconselha aos produtores rurais e também aos moradores das áreas urbanas que evitem colocar fogo em lixo, restos de folhas, ou mesmo que se use o fogo para “limpeza” de lotes ou pequenas áreas. Os fortes ventos podem levar fagulhas a muitos metros de distância e dar início a grandes incêndios em áreas florestais, ou até mesmo causar acidentes graves em residências. A baixa umidade do ar, folhas e mato seco que, juntados ao vento forte, são ingredientes perigosos que podem provocar grandes tragédias.

Análise de balneabilidade atesta qualidade das praias de Palmas

Medições confirmaram que as praias Graciosa, Prata, Buritis e Caju apresentam boas condições para o período de férias

Placa atesta qualidade das águas | Foto: Aline Batista

As duas últimas análises de balneabilidade realizadas pela Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), referentes aos meses de maio e junho, atestaram a boa qualidade da água para contato primário em todas as praias da capital – Arnos, Graciosa, Prata, Buritis e Caju.

A Fundação realiza o monitoramento da qualidade das águas no Lago de Palmas de forma contínua, sendo que no período de férias e nos meses que o antecedem este trabalho é intensificado, com o objetivo de oferecer mais segurança aos frequentadores destes espaços.

O Programa de Balneabilidade, que verifica a qualidade bacteriológica das praias, atende as especificações da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000, que define critérios para a classificação de águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja, o contato direto e prolongado, em atividades como banho, recreação, mergulho, esqui-aquático, entre outros.

Prefeitura de Anápolis concede ocupação do Parque da Cidade pela Associação de Proteção Ambiental e Social

Como contrapartida, grupo cuidará do local por 24 horas por dia, realizando atividades e promovendo revitalização das trilhas