Resultados do marcador: Economia

Especialistas apontam que queda das ações é resultado, dentre outras coisas, dos temores causados pelo novo coronavírus, bem como a disputa pelo preço do petróleo na Arábia Saudita e Russia

A empresa especializada na comercialização de medicamentos especiais, vai abrir uma unidade atacadista para atender clínicas e hospitais

Unidade fazendária funcionará em um shopping e terá capacidade para atender 4,5 mil contribuintes por mês, oferecendo serviços que englobam as pastas da Economia, Agricultura e Agrodefesa

Os recursos para instalação do distrito já estão em caixa. As obras devem ser iniciadas ainda neste semestre
A cidade de Piracanjuba passará a contar com um Distrito Agroindustrial. A informação foi divulgada pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), Marcos Cabral. Segundo ele, o investimento para implantação da primeira etapa da área destinada a instalação de indústrias será de R$ 2 milhões.
Os recursos para instalação do distrito já estão em caixa, segundo Marcos Cabral e as obras devem ser iniciadas ainda neste semestre. “O governador Ronaldo Caiado quer implementar os polos industriais primeiro onde o Estado já tem as áreas. E é o caso de Piracanjuba. Nós já aprovamos no Conselho Administrativo e já está em nosso Plano Plurianual (PPA) o investimento em infraestrutura para Piracanjuba, com pavimentação asfáltica, meio-fio, energia elétrica, estações de tratamento de água (ETA) e esgoto (ETE). O município tem uma ótima localização e tem um imenso potencial”, disse.
Ex-prefeito de Piracanjuba, o deputado estadual Amauri Ribeiro comentou o anúncio da instalação do polo industrial na cidade. “Já é certa a criação do novo parque industrial aqui em Piracanjuba. Um sonho de Piracanjuba que se tornará realidade. É um grande passo para o nosso município”, frisou o parlamentar.

Governador Ronaldo Caiado esteve em solenidade de abertura das atividades da Alego e falou sobre pautas governistas importantes, como RRF.
[caption id="attachment_236734" align="aligncenter" width="620"] Foto: Felipe Cardoso/Jornal Opção[/caption]
Em coletiva à imprensa nesta segunda-feira, 17, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o governador, Ronaldo Caiado, comentou sobre a situação fiscal e a adesão para o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Em sua fala, ele ressaltou a importância da união dos poderes para conseguir adentrar ao regime antes do prazo final da liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Gilmar Mendes.
"Eu sou otimista. Com a junção que nós temos hoje, com o presidente da Assembleia, presidente do Tribunal de Justiça (TJ-GO), junto com o procurador Geral de Justiça, defensoria, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas do Município (TCM), as ações do executivo hoje são compartilhadas com todos os poderes", disse Caiado ao apontar que essa parceria é necessária para que o estado se enquadre no RRF.
O governador relembrou que a decisão liminar concedida a Goiás pelo STF que possibilita ao Estado não pagar suas dívidas com o Tesouro Nacional e os bancos oficiais, cairá no dia 6 de abril. Até o momento não há sinalização que a medida judicial será renovada. "Todos nós tivemos no ministério da economia. As alternativas que serão apresentadas, nós vamos aguardar", apontou.
Sobre as pautas polêmicas aprovadas no final do ano passado, como a PEC da Reforma da Previdência e o Estatuto do Servidor, que inclusive fazem parte do pacote de medidas para a adesão do Estado no RRF, o governador repercutiu: "As pessoas amanhã, os aposentados, os cidadãos goianos vão poder aplaudir e reconhecer nesses deputados pessoas que tiveram coragem para caminhar, não para uma tese populista, mas uma tese responsável capaz de corrigir as distorções, sejam do ponto de vista fiscal ou moral da prática da política no Estado de Goiás", afirmou.

São Salvador Alimentos, dona das marcas SuperFrango e Boua, investe R$ 255 milhões em unidade que deve gerar 1,1 mil empregos diretos

Dados divulgados nesta quinta-feira, 13, pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG), apontam que o setor arrecadou R$ 270 milhões

Resultado goiano foi o segundo pior dos últimos cinco anos. No acumulado o estado apresenta variação positiva

De acordo com Fieg, queda na atividade industrial, lenta recuperação da economia e impactos do coronavírus na economia brasileira

Dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em relação a dezembro de 2019, retração ultrapassa 19%

Santa Genoveva ainda passa por adaptações para conseguir liberação da Anac, mas a expectativa é de aumento no números do setor

O valor recuperado para o FGTS é 21,3% superior ao alcançado em 2018. O dinheiro revisto é depositado nas contas dos trabalhadores.

Dados do IBGE e do Caged mostram que o setor cresceu e gerou empregos acima da média brasileira em 2019, mesmo com revisão dos benefícios

Reunião com representantes da cidade chinesa trata também da ampliação de investimentos nos setores de mineração e agropecuária

Projeções para crescimento do PIB brasileiro variam de 1,6 a 3% – economia goiana integrada ao agronegócio deve propiciar aumento ainda maior
[caption id="attachment_96414" align="alignnone" width="620"] Crescimento de 1% no PIB do primeiro
trimestre em relação ao último do ano passado foi puxado pela boa safra de milho e soja | Foto: Reprodução[/caption]
Nesta quinta-feira, 2, o Ministério da Economia informou que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 46,6 bilhões em 2019. No último Boletim Focus publicado, foi previsto para 2020 um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3% enquanto economistas mais otimistas falam em crescimento de até 3%. A melhora dos indicadores econômicos nos últimos meses tem animado investidores e desenhado uma perspectiva positiva para o novo ano. Resta saber se os indicadores agonizarão uma lenta queda ao longo dos próximos meses, como aconteceu em 2019.
Uma das críticas que economistas céticos fazem quanto à perspectiva de um 2020 positivo é a de que um dos índices que alimentou essas projeções foi o de desocupação da população, que pode ter decrescido em função sazonal. Além disso, Jeferson de Castro Vieira, doutor em Ciências Econômicas e professor na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, lembra que a redução de 12,8 milhões de desempregados em junho de 2019 para 11,8 neste início de ano se deve em grande parte a empregos uberizados, empregos intermitentes, temporários e informais.
“No ritmo em que estamos criando novas vagas de regime CLT, levaremos três anos para recuperar a quantidade de empregados que tínhamos em 2014 novamente”, afirma o economista. Este fator é importante, ele esclarece, porque a retomada do crescimento econômico passa por dois fatores, sendo o consumo um deles; índice que está ligado ao poder aquisitivo das famílias.
Outro ponto preocupante é o alto grau de endividamento das famílias. Segundo último levantamento do Banco Central (BC), 63,4% das famílias brasileiras estavam endividadas em maio. “A dívida em si não é o problema”, explica Jeferson de Castro Vieira, “mas o que preocupa é o comprometimento da renda. Estamos muito mais endividados que os 25 principais países do mundo e nossa renda está deteriorada.”
[caption id="attachment_83226" align="alignnone" width="620"] Economista Jeferson de Castro Vieira: “Endividamento familiar é um dos grandes obstáculos” | Foto: Fernando Leite /Jornal Opção[/caption]
Sobre o resultado positivo da balança comercial, Adriana Pereira de Souza, doutora em Ciências econômicas e professora da Universidade Estadual de Goiás (UEG), afirma que é um resultado que pouco reflete na economia cotidiana até o momento. “Um dos motivos para esse indicador é que grande parte dos produtos exportados pelo Brasil foram de origem primária e básica, que não passaram pelo processo de industrialização, de baixo valor agregado. Importamos pouco, provavelmente pela alta do dólar, da produção reduzida e da baixa geração de renda no país. Então, mesmo que a balança seja favorável, isso não resultou em crescimento macroeconômico”, afirma Adriana Pereira de Souza.
Outra variável associada à retomada do avanço econômico está relacionada aos investimentos, que podem ser governamentais – “que atualmente beiram zero”, segundo Jeferson de Castro Vieira – ou privados. Os investimentos da iniciativa privada dependem da confiança transmitida pelo governo: “Segundo todos os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Confederação Nacional da Indústria (CNI), o empresário está com vontade de investir, mas também com receio. Ainda não colocaram a cara a tapa, mas, em razão da baixa inflação e baixa taxa de juros, já existe alguma reação”, diz Jeferson de Castro Vieira.
Mais concretamente, essa confiança significam medidas microeconômicas que fazem parte do pacote da reforma tributária, como desoneração na folha de pagamento, além do pacote do saneamento e investimentos em infraestrutura. Jefferson de Castro Vieira afirma que, enquanto há esperança de que o Governo aprove pacote de licitações para obras de saneamento e infraestrutura ainda este ano, as eleições municipais tornarão muito difícil a aprovação da reforma tributária em 2020.
Adriana Pereira de Souza afirma sobre as reformas que, até o momento, a principal medida de ajuste fiscal aprovada foi a reforma da Previdência, contudo, apenas em médio ou longo prazo esta reforma trará algum efeito prático para a elevação da capacidade de investimento do país. “Portanto, as medidas fiscais que se referem à arrecadação e gastos governamentais aprovadas até o momento, não impactarão a economia em 2020. Esse resultado somente virá daqui um certo tempo".
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Adriana Pereira, economista: "a principal expectativa é de reação econômica"| Foto: Arquivo pessoal[/caption]
O cientista político Marcos Marinho afirma fazer parte do grupo cético quanto à suposta retomada do crescimento econômico. As últimas ações governamentais são de ajuste fiscal e não resultarão em crescimento econômico a curto prazo. “Resultam, sim, em especulação, crescimento da bolsa – mas isso não é geração de emprego, é especulação”, afirma Marcos Marinho. “Há números positivos, mas não chegam na ponta, que é o empregado.”
Marcos Marinho sumariza: “A economia movimenta quando dinheiro circula. As ações de austeridade do governo intimidam o pequeno empresário, que ainda não está vendo nada clarear para o lado dele. As grandes corporações e bancos podem estar satisfeitos, mas os Microempreendedores Individuais vêem um gap de concentração de renda aumentando”.
Discorda de Marcos Marinho a economista Adriana Pereira de Souza: “Considerando um cenário recessivo no mercado internacional, a redução da industrialização da economia brasileira e a ausência de capacidade de investimento do governo, o risco de queda do crescimento ou de que a economia não se recupere infelizmente existe. Contudo a principal expectativa é de reação econômica. Até porque, aliada à algumas medidas de política econômica, às expectativas dos investidores e do aumento das atividades produtivas, existe o fato de que o ano de eleições municipais irá colaborar para o reaquecimento da economia”.
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Cientista político Marcos Marinho: "Há números positivos, mas não chegam na ponta, que é o empregado" | Foto: Reprodução / Acervo Pessoal[/caption]