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Curta-metragem “Nódoas” é lançado no Cine Cultura

[caption id="attachment_62827" align="alignnone" width="620"]Cine Cultura Divulgação[/caption] A seccional goiana da União Brasileira de Escritores (UBE-GO) lança o curta-metragem “Nódoas”, de Ângelo Lima. O filme é baseado no conto “O torturador ele só em sua noite, sem sua turma e longe da putíssima senhora sua mãe”, do escritor Valdivino Braz, membro da diretoria da seccional. A sessão é às 20h, no Cine Cultura. Serviço Filme Nódoas Data: 04 de abril Horário: 20 horas Local: Cine Cultura (Centro Cultural Marietta Telles Machado, Praça Cívica)

Oscar 2016: entre acertos e pecados

Ao longo de 80 anos, o Oscar é o prêmio mais querido, odiado e, sem dúvida alguma, o mais relevante comercialmente. A Academia de Hollywood anuncia os vencedores do prêmio no domingo, 28 [caption id="attachment_59602" align="alignnone" width="620"]Foto: Reprodução Mistura de reality show de sobrevivência e western à moda antiga, a obra de Alejandro González Iñárritu, “O Regresso”, é, sem dúvida, o favorito ao homenzinho dourado | Foto: Reprodução[/caption] Raul Majadas Ninguém pode tirar o mérito da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood por ter conseguido fazer do Oscar o prêmio de cinema mais querido, odiado, discutido, defenestrado e comercialmente relevante ao longo de mais de 80 anos. Está aí um fato: goste ou não do homenzinho dourado, ele pode mudar completamente a trajetória comercial de um filme e aumentar significativamente a credibilidade de um artista. Essa não tem sido, no entanto, uma jornada sem atropelos. Inúmeras vezes, as premiações ficaram marcadas por injustiças, seja por falta de merecimento de alguns vencedores, seja por ignorar grandes filmes, atuações e trabalhos técnicos. Exemplos disso não faltam: desde a incrível derrota de “Cidadão Kane”, de Orson Welles, para o apenas bonitinho “Como era verde o meu vale”, em 1941, na categoria de Melhor Filme, até absurdos mais recentes, como premiar “Crash – no limite”, em vez do divisor de águas “O Segredo de Brokeback Mountain”, em 2007; observa-se um longo rol de atrocidades cometidas contra a arte cinematográfica. Nem tudo, no entanto, são espinhos. Clássicos como “Casablanca”, “E o vento levou...”, “O poderoso chefão” e tantos outros tiveram o merecido reconhecimento. É nessa gangorra de acertos e erros que se chega à premiação deste ano, que, apesar de não ter apresentado a melhor safra de filmes dos últimos tempos, ofereceu ao público boas produções e atuações marcantes. Como sempre, no entanto, nem todos os favoritos são merecedores de láureas. Vejamos, por exemplo, a categoria de Melhor Filme. “O Regresso”, mistura de reality show de sobrevivência e western à moda antiga, é o favorito. O filme de Alejandro González Iñárritu é, sem dúvida, um assombro técnico: fotografia e trilha sonora impecáveis, excelente direção de arte, bom elenco. Falta-lhe, no entanto, maior profundidade dramática: o personagem de Leonardo DiCaprio, Hugh Glass, explorador do século XIX que sobrevive ao impossível e é movido por um indomável sentimento de vingança, sofre, fere-se, é atacado por um urso, deixado para trás, traído por um colega e tem o filho morto pelo traidor. E o ator, favorito na categoria principal, expressa todo esse sofrimento em um overacting de manual, revirando os olhos, rangendo os dentes e babando. Um exagero que, em vez de somar carga dramática ao filme, torna-o hiperbólico, quase expressionista, o que não parece ser a intenção para um filme que se pretende realista. O outro favorito, “Spotlight – Segredos Revelados”, de Tom McCarthy, é um filme “sério”. E útil. E oportuno. E bom. E só. São, no entanto, dois filmes com “cara” de Oscar, sem dúvida. É aí que a gangorra pesa para o lado dos pecados hollywoodianos. Há alternativas mais estimulantes, filmes mais criativos ou simplesmente mais pungentes na disputa, principalmente o espetacular “Mad Max – Estrada da Fúria”, de George Miller, e o dolorido e belo “O Quarto de Jack”, de Lenny Abrahamson. [caption id="attachment_59601" align="alignnone" width="620"]“O Quarto de Jack”, de Lenny Abrahamson, uma pérola humanista que, ao retratar a relação entre Joy e seu filho pequeno (Jack, nascido no cativeiro em que sua mãe é mantida por um sequestrador que a violenta frequentemente), comove pela sinceridade das atuações, pela direção discreta e pelo roteiro cheio de acertos De Lenny Abrahamson, o longa “O Quarto de Jack” é uma pérola humanista que comove pela sinceridade de atuações, direção discreta e pelo roteiro cheio de acertos | Foto: Reprodução[/caption] A recriação de Miller para sua saga pós-apocalíptica, sucesso nos anos 80, atualiza não só o discurso, como a linguagem do filme de ação como um todo. O filme é uma orquestra sensorial, regida com vigor assustador por um senhor de quase 80 anos. O diretor mostra-se tão antenado com os novos tempos que, além das ousadias estéticas de sua obra, ele se arrisca com sucesso em uma trama de forte cunho feminista, rompendo a fronteira do filme de “macho”, que sempre limitou os filmes de ação. E temos “O Quarto de Jack”, de Lenny Abrahamson, uma pérola humanista que, ao retratar a relação entre Joy e seu filho pequeno (Jack, nascido no cativeiro em que sua mãe é mantida por um sequestrador que a violenta frequentemente), comove pela sinceridade das atuações, pela direção discreta e pelo roteiro cheio de acertos, escrito pela autora do livro homônimo (e no qual o filme é baseado), Emma Donaghue. É estranho pensar que a Academia acredite que o filme seja “pequeno” demais para ganhar o prêmio principal, quando há um histórico de dramas humanos laureados nessa categoria, como “Gente como a gente”, de 1980, “Laços de Ternura”, de 1983, e, mais recentemente, “Menina de Ouro”, de 2005. Por outro lado, é bom ver que obras interessantes como essas não tenham sido esquecidas pela Academia, ou relegadas a categorias técnicas: ambas concorrem ao Oscar de Melhor filme e Diretor. Resta saber se, na gangorra de acertos e pecados hollywoodianos, pesará mais a “fórmula” para o filme “de Oscar” ou um senso artístico menos esquemático, que consiga perceber o cinema como mais do que um espetáculo visual ou uma cartilha bem-intencionada. Ao que tudo indica, a gangorra vai pesar para a primeira opção. Mas não custa sonhar, porque de sonho também vive o cinema. Veja os trailers das obras indicadas à categoria de Melhor Filme do Oscar 2016 A Grande Aposta Brooklyn Mad Max: Estrada da Fúria O Quarto de Jack O Regresso Perdido em Marte Ponte dos Espiões Spotlight – Segredos Revelados Veja os demais indicados às principais categorias Diretor Adam McKay (A Grande Aposta) George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria) Alejandro González Iñárritu (O Regresso) Tom McCarthy (Spotlight - Segredos Revelados) Lenny Abrahamson (O Quarto de Jack) Ator Eddie Redmayne (A Garota Dinamarquesa) Matt Damon (Perdido em Marte) Leonardo DiCaprio (O Regresso) Michael Fassbender (Steve Jobs) Bryan Cranston (Trumbo:Lista Negra) Atriz Charlotte Rampling (45 Anos) Saoirse Ronan (Brooklyn) Cate Blanchett (Carol) Jennifer Lawrence (Joy: O Nome do Sucesso) Brie Larson (O Quarto de Jack)

7 filmes de “O Amor, a Morte e as Paixões” que você não podia ter perdido

Com curadoria de Lisandro Nogueira, a mostra exibiu 117 longas e já deixa saudades. O Opção Cultural esteve no festival e lista aqueles filmes que precisam ser assistidos

“Deadpool” tem lançamento com surpresas na mostra “O Amor, A Morte e As Paixões”

[caption id="attachment_58394" align="alignnone" width="620"]Deadpool O filme continua em cartaz durante a semana, prometendo lotar muitas salas, com o mesmo valor de ingresso até o dia 17 | Foto: Reprodução[/caption] O Cinema Lumière do Shopping Bougainville realiza uma pré-estreia inusitada de “Deadpool”, um dos mais aguardados filmes do ano. Baseado nas histórias em quadrinhos, o anti-herói Wade Wilson promete mostrar que nem todo mundo com poderes é super bonzinho. A sessão será às 00h05 da quinta-feira, 11, mas os fãs serão recebidos com surpresas na noite anterior. Os cinemas não revelaram qual é a surpresa, mas a expectativa é grande. Em menos de dois dias, mais de 100 ingressos foram vendidos pelo valor promocional da mostra “O Amor, A Morte e As Paixões”, R$ 10. O filme continua em cartaz durante a semana, prometendo lotar muitas salas, com o mesmo valor de ingresso até o dia 17. Na noite de quarta-feira, filmes como “Joy: O Nome do Sucesso”, “A Marcha”, “Spotlight – Segredos Revelados” e, dentre outros, “Adeus à Linguagem” serão exibidos pela mostra. Na quinta-feira, os longas “Anomalisa”, “Boi Neon”, “O Cavalo de Turim”, “Periscópio” e “Victoria” ficam em cartaz.

O dia que o ator francês Jean-Paul Belmondo andou pelo “céu” de Brasília

Cerca de 20 minutos do filme “O Homem do Rio” passam-se em Brasília, em 1963, quando a capital do país estava em franca construção. O artista anda numa viga e o espectador fica apreensivo

Maior carnaval de Goiânia é no cinema

Realizada de 3 a 17 de fevereiro, no shopping Bougainville, a mostra exibe 117 filmes de todo o mundo [caption id="attachment_57023" align="alignleft" width="230"]Reprodução As obras selecionadas vão desde clássicos, como os longas de Godard (foto), aos blockbusters como "Deadpool" | Reprodução[/caption] "Sempre preferi a reflexão da vida à própria vida" - François Truffaut Yago Rodrigues Alvim Se as férias viraram sinônimo de maratona de séries, carnaval em Goiânia virou sinônimo de “O Amor, a Morte e as Paixões”. Já em sua nona edição, a mostra de cinema, que começou com apenas 18 títulos, conta hoje com 117 filmes de todo o mundo. Vão desde clássicos, como os longas de Godard, aos blockbusters (“Deadpool”, por exemplo). Fora isso, há também os últimos aclamados em Cannes e pela Academia no Oscar. Idealizada pelo proprietário da rede Cinemas Lumière, Gerson Santos, e pelo professor de cinema da Uni­versidade Federal de Goiás (UFG), Lisandro No­gueira, a mostra é, atualmente, o segundo maior evento de cinema do Centro-Oeste — perde apenas para o Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), realizado na Cidade de Goiás. “Desde que criamos a mostra, queríamos que, além de entretenimento, formássemos o público” diz o também curador da mostra, professor Lisandro. No ano passado, foram mais de 20 mil expectadores. Segundo ele, Goiânia é uma capital cinéfila e, por isso, além de filmes, a mostra proporcionará debates e cursos. [caption id="attachment_57204" align="alignright" width="230"]Deadpool_Reprodução Reprodução[/caption] Nas sessões especiais, estão confirmados os atores Carlos Alberto Riccelli, Bianca Müller e Mariana Lima, que participam do filme “Amor em Sampa” — longa que abre a mostra. A diretora Sandra Kogut, de “Campo Grande”, também confirma presença para o dia 10 de fevereiro e o ator Vinícius de Oliveira, do filme “Boi Neon” e “Central do Brasil”, participa da exibição especial no dia 11. O longa de Walter Salles, “Central do Brasil”, também será exibido na 1ª Mostra de Clássicos do Cinema Brasileiro, cujas sessões serão realizadas no Cine Cultura a um valor promocional de R$ 2. “Macunaíma”, “Terra em Transe”, “Xica da Silva” completam a lista. Após as exibições, professores e críticos conversam com o público. O jornalista e crítico de cinema da Folha de S. Paulo, Inácio Araújo, ministra o Curso de Análise Fílmica na quinta-feira, 4. Já a preparadora de elenco Fátima Toledo (“Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”) ministra o Curso de Direção de Atores na segunda-feira, 8. As inscrições são efetuadas virtualmente pelo valor de R$ 30, a meia. Os valores, horários e demais informações dos filmes (sinopse, trailer e créditos) também estão disponíveis no site. Por fim, vale lembrar a reflexão de Lisandro de que a mostra, antes de qualquer coisa, é um lugar de encontro. Como disse François Truffaut, talvez, um lugar de encontro com a própria vida. Leia mais: Cineasta Pedro Novaes: “Temos um cinema de qualidade sendo feito em GoiásEntre 117 filmes, quais assistir nos 15 dias de mostra?

Organização espera recorde de público na 9ª edição da mostra “O Amor, a Morte e as Paixões”

Professor Lisandro Nogueira conta detalhes da edição de 2016 da mostra, que traz novidades e promete ser ainda maior

Os melhores filmes de 2015

Longe dos blockbusters, conheça os títulos da cinematografia que se destacaram pelo enredo, fotografia ou pelas boas interpretações

Star Wars, uma outra Nova Esperança

Ao retomar os temas antigos da saga, sétimo filme mostra ao público uma história nietzschiana e deixa uma boa expectativa para o próximo episódio

Mostra Audiovisual da UEG exibe melhores filmes goianos de 2015

Em sua 7ª edição, a Mostra é realizada por estudantes de Cinema e conta com a curadoria de Rodrigo Cassio, Alyne Fratari, Vasconcelos Neto e Fabrício Cordeiro [gallery type="slideshow" size="full" ids="53223,53217,53218,53219,53220,53221,53222"] Na terça-feira, 1º de dezembro, os estudantes do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), sob a coordenação da professora e cineasta Alyne Fratari, realizam a 7ª edição da Mostra Audiovisual da UEG. A fim de exibir os filmes realizados pelos alunos ao longo do ano, a mostra apresenta 12 filmes, sendo 5 filmes na categoria de ficção, 1 na categoria de documentário e 6 na categoria experimental, de 38 inscritos. A curadoria dos filmes que serão exibidos na Mostra é realizada pelo coordenador e professor Rodrigo Cassio Oliveira, pela cineasta e professora Alyne Fratari, por um dos idealizadores e produtores do Festival Perro Loco, o documentarista Vasconcelos Neto; e pelo crítico de cinema e editor da Revista ] Janela [, Fabrício Cordeiro. O júri da Mostra será composto pela produtora, curadora e também uma das idealizadoras do Perro Loco, Jusceni Rezende, pelo professor Sandro de Oliveira e pela idealizadora e produtora do Pirenópolis.Doc., Fabiana Assis. Além dos filmes dos alunos, a Mostra contará com filmes convidados do 5º Perro Loco – Festival de Cinema Universitário Latino Americano, iniciando-se assim uma parceria que com intuito de fortalecer e difundir o cinema universitário.  Os filmes vencedores do festival de 2015 que serão exibidos são Camila Agora (Brasil), Vailamideus (Brasil), Centella va venir (Uruguai/Cuba). Serviço 7ª Mostra Audiovisual UEG Data: 1º de dezembro, terça-feira Horário: 19h Local: Cinema Lumière do Shopping Bougainville Entrada Franca  

“Dandaras – A Força da Mulher Quilombola” tem lançamento no Antropocine

Coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, o AntropoCine visa abrir espaço junto à sociedade a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais [caption id="attachment_52643" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] Na quarta-feira, 25, o projeto AntropoCine realizará sessão especial de lançamento do documentário “Dandaras – A Força da Mulher Quilombola”. A obra tem como objetivo apresentar as trajetórias e o engajamento de mulheres quilombolas que atuam como lideranças políticas de suas comunidades e do movimento quilombola como um todo. A exibição será no mini-auditório da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizado no Campus Samambaia. A mestranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Carolina Fernandes, e a também mestranda em Antropologia pela UFG, Amaralina Fernandes, ambas realizadoras do filme, estarão presentes no evento. Também participará como comentadora uma das protagonistas da obra, Maria Aparecida,  “Tuquinha”, que também é liderança quilombola da comunidade Chacrinha dos Pretos, de Belo Vale, em Minas Gerais. Os quilombos são organizações sociais surgidas entre os séculos XVI e XIX como forma de união e resistência, especialmente do povo negro, no contexto da escravidão. Em 1988, com a nova Constituição Federal, os moradores dos quilombos passam a ser reconhecidos como quilombolas, com direito ao “pleno exercício de direitos culturais” e a posse de seus territórios historicamente ocupados. Quilombola é uma categoria étnico-política baseada na autodefinição. A relação que estes povos estabelecem com o território, o parentesco, a memória e a ancestralidade lhes conferem tradições e práticas culturais específicas. Projeto de extensão, vinculado Programa de pós-graduação em Antropologia Social da UFG, o AntropoCine é coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning e visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais, com novas perspectivas sobre o mundo. Serviço Antropocine com lançamento do documentário “Dandaras – A força da mulher quilombola” Data: 25 de novembro Horário: 17h40 Local: Mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG Entrada gratuita

Seis filmes goianos participam do 8º Curta Taquary, em Pernambuco

“A Caça”, “O Dia Secreto”, “Enquanto a Família Dorme”, “Não Perturbe”, “Água” e “A Pedra” são os títulos selecionados para o festival [gallery size="full" type="slideshow" ids="52095,52096,52097,52098"] Considerado umas das principais vitrines de curtas-metragens do Brasil, o Festival Internacional de Curta-Metragem de Taquary irá exibir seis filmes goianos durante a edição 2015. Todos os filmes serão exibidos em mostras paralelas. Dentre eles, destaque para “A Caça”, de Thiago Camargo, e “O Dia Secreto”, de Benedito Ferreira, que participam da mostra Curta à Meia Noite. Na mostra Curtas Fantásticos serão apresentados as ficções “Enquanto a Família Dorme”, de Getúlio Ribeiro, e “Não Perturbe”, de Matheus Medeiros. O documentário “Água”, de Cristiano Sousa, terá espaço na mostra Infanto-Juvenil. Já na mostra Olhar Feminino será exibida a ficção “A Pedra”, de Adriana Rodrigues. Em sua 8ª edição, o  Curta Taquary será realizado entre os dias 23 e 27 de novembro, em Taquaritinga do Norte, no Pernambuco. Nesta edição, o festival exibirá 165 filmes de 17 estados brasileiros e 25 países. Curta Taquary conta com três mostras competitivas e 12 mostras paralelas, além de oficinas, seminários e palestras. Os homenageados são a atriz e produtora paulista Gilda Nomacce (também homenageado no Goiânia Mostra Curtas de 2015) e o diretor e roteirista pernambucano Camilo Cavalcanti. Todas as atividades do festival são gratuitas. Festival Idealizado por Alexandre Soares, diretor e curador do festival, o Curta Taquary teve início em 2005. Reúne artistas, ativistas e amantes da sétima arte em Taquaritinga do Norte, no agreste pernambucano, a fim de apresentar uma grande diversidade de curtas-metragens nacionais e internacionais ao público da região. Desde sua primeira edição, o festival já apresentou mais de mil curtas para mais de 25 mil pessoas. O projeto tem incentivo/patrocínio da Funcultura, do Governo do Estado de Pernambuco, Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Serviço Curtas Goianos no 8° Curta Taquary Data: De 23 a 27 de novembro de 2015 Onde: Taquaritinga do Norte (PE) Mais informações: www.curtataquary.com

Projeto Antropocine exibe o filme “Jaguar” no Cine UFG

Após a exibição do filme, o professor da Faculdade de Artes Visuais da UFG, Samuel de Jesus, realiza um bate-papo sobre a produção

“Corumbiara”, o primeiro documentário exibido pelo Antropocine

Coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, o projeto visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais A fim de estimular debates e reflexões críticas sobre importantes temas contemporâneos abordados pelo cinema, o projeto de extensão Antropocine, ligado ao programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGAS/UFG), realiza na quarta-feira, 21, a sua primeira edição. Na ocasião, será exibido o documentário “Corumbiara”, de 2009, dirigido por Vincent Carelli. O documentário questiona o massacre indígena ocorrido em 1985 no sul do estado de Rondônia, em um selvagem processo de apropriação de terra na Amazônia. Recém-criado, o projeto Antropocine, coordenado pelo professor e antropólogo Dr. Carlos Eduardo Henning, visa abrir espaço junto à sociedade, a partir do cinema, para a problematização de desafios antropológicos atuais, com novas perspectivas sobre o mundo. Dentre os temas envolvidos encontram-se questões indígenas, relações raciais e racismo, homofobia e violências de gênero. A ideia é seja realizado quinzenalmente. Aberta ao público, a exibição será realizada às 17h30, no mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG, localizado no Campus Samambaia. Após a exibição, a obra será comentada pela antropóloga e professora Maria Luiza Rodrigues Souza. Também estará presente, na edição, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Santos, que fez parte do filme. Aos interessados, haverá entrega de certificados.   Serviço Antropocine – exibição de “Corumbiara” e bate-papo sobre o documentário Data: 21 de outubro (quarta-feira) Horário: 17h30 Local: mini-auditório da Faculdade de Letras da UFG – Campus Samambaia Entrada gratuita

Johnny Hooker fecha em alto tom a noite de abertura do Goiânia Mostra Curtas

A programação da 15ª edição do evento segue até o domingo, 11, com exibição de mais de 100 curtas-metragens [gallery type="slideshow" size="full" ids="47739,47741"] Yago Rodrigues Alvim Na noite da terça-feira, 6, teve início a 15ª edição do Goiânia Mostra Curtas. Ao dar as boas-vindas ao público, que lotou o Teatro Goiânia, a idealizadora do projeto, Maria Abdalla, comemorou a jornada do festival que, além de ser muito querido por muitos cineastas e público de todo Brasil e de fazer parte do calendário nacional de festivais, é umas das mais importantes vitrines do gênero cinematográfico. Não só, Abdalla também felicitou o atual momento que o audiovisual vive, pois, ainda que muito tenha a ser feito, muito já se conquistou; como exemplos, o acesso à tecnologia tem democratizado a produção e a existência cada vez maior de festivais e mostras que têm incentivado e valorizado o cinema/a profissão. [caption id="attachment_47740" align="alignright" width="300"]Foto: Reprodução Foto: Reprodução[/caption] Como parte da programação, foi realizado, primeiramente, uma homenagem a atriz Gilda Nomance, que já atuou em mais de 50 produções audiovisuais. A atriz, lisonjeada pelo prêmio, esteve presente na exibição do curta “Jibóia”, de Rafael Lessa, em que ela atua, e contou que a história de Grace Kelly virará, em breve, um longa-metragem. Com classificação indicativa de 18 anos, o curta tirou do público muitos “Ahhh!”, graças a momentos de muita tensão e sustos. O roteiro, muitíssimo bem-amarrado, conta sobre uma cabelereira da Rua Augusta, em Sampa, que, consumida pelo desejo, finge ser mãe de sua amante de 14 anos. Na trama, a menina coloca em prova o amor da cabelereira Aurora, personagem de Gilda, e a leva a um momento ápice de ciúme. Ainda em homenagem, foi exibido o curta “Rap, o Canto da Ceilândia” em prestígio ao Coletivo de Cinema de Ceilândia. O documentário narra a labuta de rappers da Ceilândia que, além de contarem a dificuldade da profissão, tanto pela valorização praticamente inexistente, quanto pelo altíssimo preconceito, mostraram a segregação entre os brasilienses e ceilandenses, que os leva a dizerem “Sou da Ceilândia, não de Brasília”. No curta, o momento ápice é quando um dos rappers embala rimas que terminam na frase “sub-raça é a puta que o pariu”, o que tirou aplausos do público. Em homenagem póstuma a Shell Jr., os convidados, junto de Abdalla, se emocionaram ao lembrarem a jornada que o cenógrafo e diretor de arte viveu ao lado da idealizadora do Mostra Curtas, sendo lembrado até como “irmão de Abdalla”. Na fala, destacaram a necessidade de pessoas que acreditem no audiovisual e que valorizem a produção, circulação, existência de mais mostras e festivais, afinal o cinema é/mostra a cultura de um lugar. [caption id="attachment_47742" align="alignleft" width="300"]Compositor, ator e diretor de cinema, o pernambucano Johnny Hooker brincou "Mostra Curtas debutando com Hooker" Foto: Reprodução[/caption] Por fim, subiu aos palcos o cantor pernambucano Johnny Hooker, livrando toda a plateia da ansiedade por escutar suas canções. Acompanhado de violão e percuteria, Hooker reluziu, com seus paetês, na tela que exibia suas produções audiovisuais/clipes. Abriu o show com o single “Vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!” e não deixou de fora, do curto setlist, as canções que mais marcam sua recente carreira. Teve “Amor Marginal”, "Alma Sebosa", “Segunda Chance” e “Volta”, músicas que foram bem acompanhadas dos presentes, que cantavam seus refrãos e aplaudiam, calorosamente, Hooker, na espera que o cantor regresse para um show todo seu e, de preferência, livre das cadeiras. Pois, Hooker está longe de um cantor que te deixa parado. O bom mesmo é dança-lo.