Resultados do marcador: 7 de Setembro

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Política
Malafaia rebate Marçal sobre acesso ao trio durante ato do 7 de setembro: “só queria lacrar”

Pastor evangélico diz que o ex-coach chegou após o fim do evento, e disse que o candidato do PRTB só queria “lacrar” e “gravar vídeo”

Independência
Manifestações políticas, sociais e desfiles marcam feriado de 7 de setembro

Tradicional Grito dos Excluídos, que acontece no 7 de setembro desde 1995, também mobilizou diversas cidades do país

Celebração da Independência reúne 10 mil pessoas na capital

Evento, que não era realizada desde o início da pandemia, contou com participação de cerca de 3 mil membros das forças de segurança

Primeiro 7 de Setembro com Lula tem público menor e Zé Gotinha em destaque

Personagem servir para exaltação ao SUS e fez reverência ao passar pelo presidente no desfile; veja quem compareceu ou não à cerimônia

Eclipse solar | Foto: Freepix
Tempo
Vai viajar no feriado? Veja a previsão de pontos turísticos em Goiás

Antes de pegar a estrada, é recomendável verificar o tempo da cidade de destino

Goiânia acompanha o Estado e decreta ponto facultativo em 8 de setembro

Decreto não se aplica aos órgãos e entidades da administração pública municipal que, por sua natureza, exijam plantão permanente. Publicação está disponível na edição de quinta-feira,31, do Diário Oficial do Município (DOM)

Dino manda vídeos de Malafaia ao governo do DF alertando para manifestações em 07/09

Na gravação, Malafaia xinga o ministro Alexandre de Moraes e convoca população para ato

A pedido da PGR, STF arquiva investigação contra Bolsonaro sobre atos no 7 de Setembro

Bolsonaro participou de atos políticos e citou suposta ‘luta do bem contra o mal’ durante bicentenário

Supercomício de 7 de Setembro foi o “Baile da Ilha Fiscal” de Bolsonaro?

Era 9 de novembro daquele conturbado ano de 1889. O governo imperial resolveu oferecer, naquele dia uma festa de gala para os oficiais da fragata chilena Almirante Cochrane. Seria um modo de estreitar as relações entre Brasil e Chile, diziam as autoridades, mas o propósito real (embora oculto) era usar o evento para mostrar o poder da monarquia, uma ideia do Visconde de Ouro Preto, presidente do Conselho de Ministros – algo como um Ciro Nogueira, no governo atual. O País vivia pressão cada vez maior dos republicanos e era preciso mostrar que o regime estava inabalável.

O local escolhido foi a Ilha Fiscal, na Baía de Guanabara, onde fora construído um castelo de estilo neogótico. Com a presença de Dom Pedro II, o baile teve 4,5 mil convidados da corte e consumiu 800 quilos de camarão, 1,3 mil frangos, 500 perus e 10 mil litros de cerveja, entre muitos outros itens da alta gastronomia da época. O financiamento do chique rega-bofe veio, obviamente, dos cofres públicos: foram 250 contos de réis, retirados de um montante reservado a socorrer os flagelados da terrível seca que assolava o Ceará. Mais: era um valor que correspondia a quase 10% do orçamento previsto da Província do Rio de Janeiro para o ano seguinte.

Enquanto a festa acontecia, militares se reuniam para a iminente tomada de poder, que ocorreria seis dias depois. Existem várias expressões para dizer o que foi o Baile da Ilha Fiscal no contexto da época: o “canto do cisne” do Império; o “último suspiro” da monarquia”; a “melhora da morte” do regime. Fato é que em menos de uma semana o Brasil já seria uma República, sob a espada dos militares.

Voltando para o Brasil de 2022, neste 7 de Setembro que deveria ser solene, pelo Bicentenário da Independência, o governo federal pouco se esforçou para comemorar a data. O único chamariz para a data veio de uma sugestão um tanto mórbida da médica Nise Yamagushi, famosa por defender o tratamento precoce e alvo da CPI da Pandemia: ela resolveu que seria uma boa ideia trazer, de Portugal, o coração de Dom Pedro I conservado em formol.

O que houve, de fato, foram desfiles e apresentações militares feitos de uma forma mais abrangente ou completa. Um propósito que serviu também a outro fim, nada republicano: é que as comemorações pela data foram realizadas, não por coincidência, exatamente no mesmo local, no Rio e em Brasília, em que Jair Bolsonaro convocou manifestações em favor de sua candidatura.

Sem juízo de valor – se o chamado foi elaborado com intenções de enfrentamento institucional, por exemplo –, Bolsonaro “sabe” que é presidente e candidato ao mesmo tempo. Por lei eleitoral, não poderia transformar em palanque o espaço reservado a seu papel como chefe de Estado. Nem ao menos usar a estrutura do evento da República – o que consome gastos, obviamente – para fazer discurso político a dezenas de milhares de apoiadores.

O presidente não deu bola para isso. E o que se viu no dia 7 em Copacabana, à tarde, e na Esplanada dos Ministérios, mais cedo, foi chamado pelos opositores de “micareta do Bolsonaro” – micareta é o nome que se dá ao carnaval fora de época.

O importante era mostrar força e ter as fotos das multidões para serem usadas nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp como provas de que “o Datapovo não mente”. Incorreu em várias irregularidades que podem levar à cassação da chapa e que, caso não sejam punidas, desmoralizarão por completo a Justiça Eleitoral.

Mas como a justiça tarda e muitas vezes falha, Bolsonaro bancou a aposta. Se o preço a pagar vai ter como recompensa para zerar a desvantagem que tem para o oponente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas ainda não se sabe. Pode ter custado caro e, assim como o baile da Ilha Fiscal, ser apenas uma festa cara de despedida de uma quadra da história.

Assim como o Império organizou uma megafesta para mostrar sua força quando a derrota era iminente, o presidente parece ter baixado todas as cartas

Veja a movimentação dos candidatos ao governo de Goiás no feriado de 7 de setembro

Os vídeos foram veiculados na propaganda eleitoral gratuita na televisão

Aliados de Bolsonaro e Lula analisam manifestações do 7 de Setembro

Mais uma vez, o presidente da República utilizou elementos de caráter nacional e tradicionalmente agregadores da população brasileira para fabricar uma grande celebração de sua própria figura

7 de setembro: saiba o que fecha em Goiânia

Vacinação terá atendimento em dois locais; atendimento de emergência e urgência funcionarão nas 13 unidades de saúde 24h; e serviços essenciais | Foto: divulgação

Oito cidades de Goiás tiveram manifestação contra e a favor de Bolsonaro

Atos aconteceram em Goiânia, Jataí, Catalão, Mineiros, Itumbiara, Caldas Novas, Rio Verde e Anápolis

Mourão se limita a uma mensagem no Twitter sobre 7 de setembro

O vice-presidente não mencionou nada sobre as manifestações que ocorreram hoje

Líderes caminhoneiros entram com ação civil contra Bolsonaro e apoiadores por ameaças antidemocráticas

Petição, encaminhada à 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, ainda menciona apoiadores bolsonaristas e pede indenização de R$ 50 milhões