O pastor Silas Malafaia, um dos principais articuladores do ato de 7 de setembro na Avenida Paulista, evento que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, rebateu as declarações de Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo. Malafaia afirmou que Marçal mente ao dizer que foi impedido de subir no trio elétrico durante a manifestação e afirmou que o evento já havia sido encerrado quando o candidato chegou.

O pastor deixou claro que, em sua visão, Marçal apenas queria “gravar vídeo” e “lacrar”, insinuando que a motivação do ex-coach era mais midiática do que política. “Ele queria subir para quê? Para lacrar, fazer os vídeos dele?”, questionou Malafaia, em tom crítico. Malafaia chegou a sugerir ainda que Marçal teme o ministro Alexandre de Moraes. 

Pablo Marçal, por sua vez, relatou que ao retornar de uma viagem a El Salvador, foi “surpreendido com o impedimento do acesso ao caminhão” e que o ocorrido foi “mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, disse em nota divulgada na noite do sábado, 7.

“Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, disse o ex-coach. 

Silas Malafaia, no entanto, foi enfático ao afirmar que outros candidatos, como o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (Novo), tiveram acesso ao trio, insinuando que Marçal não compareceu ao local no momento adequado. “Ele mente. Tem milhares de testemunhas, Bolsonaro convidou os candidatos. A menina do Novo (Marina Helena) subiu, o prefeito subiu. Ele chegou quando acabou, quando o locutor encerrou. Por que não veio antes?”, questionou o pastor.

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