Resultados do marcador: Pablo Marçal

Justiça Eleitoral determina punição de oito anos e multa de R$ 420 mil por práticas eleitorais irregulares

Decisão, publicada na última quarta-feira, 23, determina que Marçal e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) paguem R$ 20 mil por danos morais ao artista

Construção se dá dentro da Zona de Ordenamento Controlado I, onde existem restrições para instalação de ocupação multipropriedade

Caiado deve lançar sua pré-candidatura no próximo dia 4 de abril em Salvador, na Bahia.

Influenciador digital se mantém convicto de seu futuro político após ser barrado por oito anos

O ex-coach foi condenado por abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação social e captação ilícita na campanha eleitoral de 2024, a decisão ainda cabe recurso ao TRE de São Paulo

O anúncio foi feito durante o anúncio da candidatura de Marçal à Presidência da República

Reação dos pais não passou despercebida

O ex-coach Pablo Marçal, do PRTB, publicou um vídeo nesta sexta-feira, 1º, em que ataca o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando e as tensões entre os líderes da direita em alta, Marçal pediu a Bolsonaro que "cuide da vida" e alertou que, se as críticas persistirem, "o pau vai quebrar".
"Bolsonaro, toca a sua vida, irmão. Seja candidato, mas me deixa em paz. Estou falando sério, gosto de você. Foca na sua trajetória e deixa os bolsonaristas quererem se levantar contra mim. Estou tranquilo, vou fazer o que preciso e, em 2026, 'nós' nos encontramos", disse Marçal, que já manifestou interesse em concorrer à Presidência em 2026. O Estadão tentou contato com Bolsonaro, que ainda não se manifestou.
No vídeo, Marçal ressaltou que Bolsonaro está inelegível até 2030, devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PL tenta aprovar um projeto de anistia para possibilitar a candidatura do ex-presidente em 2026. Em vez de buscar sua elegibilidade, Marçal argumentou que Bolsonaro prefere agir como um "malvadão" com críticas direcionadas a ele.
"Você tem meu respeito e eu curto você, mas não é comigo que você deve ter problemas, e sim com o STF. Foque em ser elegível para a eleição. Estou torcendo por você, mas não venha para cima de mim. Cuide da sua vida e não tente me atacar, porque sou uma pessoa boa", afirmou Marçal.
A rivalidade entre os dois teve início durante a campanha das eleições municipais, onde Marçal obteve o terceiro lugar na corrida pela Prefeitura de São Paulo. O ex-presidente, por sua vez, expressou arrependimento por ter premiado Marçal com uma medalha, afirmando que o erro foi ter se envolvido com ele. Marçal, em resposta, disse que pretende devolver a medalha.
Além disso, Marçal exigiu o reembolso de R$ 100 mil que investiu na campanha de Bolsonaro contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. O ex-presidente afirmou que a doação foi genuína e que a direita errou ao acreditar que ele apoiava o ex-coach.
Ao final do primeiro turno, Marçal, excluído da disputa entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), pediu uma retratação pública de Bolsonaro em troca de seu apoio ao atual prefeito, que acabou sendo reeleito. Aliados de Bolsonaro afirmaram que esse gesto comprometeu qualquer possibilidade de reconciliação entre os dois.
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Durante o primeiro turno das eleições para a prefeitura de São Paulo, surgiram acusações de que Pablo Marçal, então candidato do PRTB, tinha ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Seus adversários exigiram explicações, especialmente após o indiciamento de Tarcísio Escobar, ex-presidente do partido, por envolvimento com organização criminosa.
Marçal negou as acusações, atribuindo sua ligação com o caso a um ex-sócio conectado ao tráfico de drogas. No entanto, segundo a revista Veja, novos eventos têm trazido à tona indícios de infiltração do crime organizado na política paulista.
No dia 10 de outubro, os advogados Joaquim Pereira de Paula Neto e Patrícia Reitter de Oliveira sofreram uma tentativa de homicídio em Brasília. Relatos de ameaças, supostamente feitas pelo atual presidente do PRTB, Leonardo "Avalanche" Araújo, indicam uma disputa de poder interna.
Joaquim e Patrícia alegam que Araújo os intimidou devido ao apoio deles ao Padre Kelmon como candidato do PRTB, oposição à escolha de Pablo Marçal.
Joaquim revelou ter presenciado uma reunião com Leonardo Avalanche e Tarcísio Escobar em que homens armados, alegadamente membros do PCC, ameaçaram os ex-dirigentes para que se mantivessem em silêncio.
Além disso, Joaquim menciona que o PCC teria facilitado a eleição de Avalanche à presidência do PRTB falsificando documentos de eleitores.
Escobar, por sua vez, foi gravado afirmando sua lealdade ao PCC, embora negue o conteúdo da gravação. Joaquim argumenta que Marçal tinha conhecimento dessas conexões criminosas no partido, o que o ex-candidato nega.
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A Justiça de São Paulo condenou a PW Education, empresa de Pablo Marçal (PRTB), por prática de concorrência desleal. A PW Education, proprietária da Escola Kingdom, um colégio cristão-bilíngue localizado em Goiânia, foi acusada de utilizar indevidamente o nome "Kingdom", que pertence ao Grupo KKS, dono da Kingdom School, com duas unidades em Brasília (DF).
A marca está registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) pelo Grupo KKS. Na decisão, a Justiça proibiu o uso da marca pela escola de Marçal e determinou o pagamento de uma indenização de R$ 10 mil por danos morais ao Grupo KKS, além de uma compensação por danos materiais, cujo valor será definido após perícia.
"Houve um uso abusivo da marca", afirmou a juíza Larissa Gaspar Tunala na sentença. "Comete crime de concorrência desleal quem usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confusão entre os produtos ou estabelecimentos", declarou na decisão.
A PW Education, que planeja expandir com a abertura de mais quatro unidades, pode recorrer da sentença. A defesa de Marçal alegou que a empresa utiliza o nome "Kingdom" como nome fantasia desde 2007, e que o registro da marca pelo Grupo KKS teria violado a lei de propriedade industrial.
Marçal, que foi candidato à Prefeitura de São Paulo, afirma ainda que abriu um processo no INPI para garantir o "direito de precedência" sobre o nome. O Grupo KKS, por sua vez, contestou as alegações, afirmando que a escola de Pablo Marçal não utiliza o nome desde 2007 e que a associação com o influenciador afeta negativamente sua reputação no mercado educacional.
"O uso do termo Kingdom em seu registro do CNPJ teve início apenas em 2021", declarou. "Não pode um terceiro usufruir, indevidamente, da fama alheia", afirmou o grupo à Justiça.
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A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles

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