Durante o primeiro turno das eleições para a prefeitura de São Paulo, surgiram acusações de que Pablo Marçal, então candidato do PRTB, tinha ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Seus adversários exigiram explicações, especialmente após o indiciamento de Tarcísio Escobar, ex-presidente do partido, por envolvimento com organização criminosa.

Marçal negou as acusações, atribuindo sua ligação com o caso a um ex-sócio conectado ao tráfico de drogas. No entanto, segundo a revista Veja, novos eventos têm trazido à tona indícios de infiltração do crime organizado na política paulista.

No dia 10 de outubro, os advogados Joaquim Pereira de Paula Neto e Patrícia Reitter de Oliveira sofreram uma tentativa de homicídio em Brasília. Relatos de ameaças, supostamente feitas pelo atual presidente do PRTB, Leonardo “Avalanche” Araújo, indicam uma disputa de poder interna.

Joaquim e Patrícia alegam que Araújo os intimidou devido ao apoio deles ao Padre Kelmon como candidato do PRTB, oposição à escolha de Pablo Marçal.

Joaquim revelou ter presenciado uma reunião com Leonardo Avalanche e Tarcísio Escobar em que homens armados, alegadamente membros do PCC, ameaçaram os ex-dirigentes para que se mantivessem em silêncio.

Além disso, Joaquim menciona que o PCC teria facilitado a eleição de Avalanche à presidência do PRTB falsificando documentos de eleitores.

Escobar, por sua vez, foi gravado afirmando sua lealdade ao PCC, embora negue o conteúdo da gravação. Joaquim argumenta que Marçal tinha conhecimento dessas conexões criminosas no partido, o que o ex-candidato nega.

Leia também: