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Martiniano Cavalcante aponta distanciamento entre os dois partidos no Estado , e avalia não ser possível depreender uma proximidade com Vanderlan como ocorre entre Eduardo Campos e Marina Silva

O espetáculo aborda temas como separação, as novas formas de relacionamento e o universo feminino
[caption id="attachment_2651" align="alignnone" width="620"] PF revela ligação do doleiro Alberto Youssef com Alexandre Padilha[/caption]
A semana que se inicia deve exigir mais trabalho do ex-presidente Lula. Ele, que andou em silêncio nas novas crises que rondam o PT e a presidente Dilma. Para começar, o candidato que o ex escolheu a governador de São Paulo, ex-ministro Alexandre Padilha, é a nova vítima das relações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela operação Lava Jato.
Lula poderá ver um fato positivo na ligação do amigo com o doleiro: Padilha ficará mais conhecido em São Paulo. Se tornar-se famigerado dessa forma é um bom negócio para quem deseja ser governador, é outra história. E quem levou Padilha ao doleiro? André Vargas.
Se o PT se rachou no Congresso diante da pressão da chefia do partido pela expulsão de Vargas, como ficam agora os companheiros em geral de Padilha, os de baixo e os de cima? Vargas chegou a achar que ganharia mais moral para se recusar a renunciar ao mandato de deputado pelo Paraná por causa da relação com Youssef.
André Vargas até que tinha conquistado uma vitória momentânea em sua resistência à renúncia. Ele destituiu a autoridade moral do presidente do partido, Rui Falcão, que se cansou de pedir ao companheiro que largasse o mandato para não ser expulso do partido.
O deputado estadual paulista Rui Falcão, como presidente do partido, argumentou a Vargas que o PT pagava o pato pela teimosia dele. A renúncia imediata preservaria a imagem petista num momento de turbulências para o governo. Ora, que consideração ele deveria ter pelo partido que o ameaçava de expulsão pela voz de Falcão?
Desnorteado, Falcão relatou a conversa em reunião com os deputados do PT. Alegou estar autorizado por Lula para pressionar Vargas com a expulsão — deve ter dito a mesma coisa ao próprio rebelde. Com a confissão, perdeu mais um bocado de autoridade. Depois dessa, o companheiro deixaria para renunciar diante do próprio chefe do partido, sem intermediário.
O pior foi que Falcão verificou na reunião que uma boa banda dos deputados estava solidária a Vargas, não queria a sua renúncia nem a expulsão do partido. O rebelde tinha suas razões quando afirmou que uns 30 companheiros da bancada estavam a seu favor. Falcão perdeu autoridade também entre os deputados. Para alívio de Falcão — e do PT — Vargas não resistiu à pressão: na sexta-feira, 25, se desfiliou do partido para evitar a expulsão.
Em relatório sobre a Lava Jato, a Polícia Federal insinua a existência de indícios de que Padilha, quando ainda ministro da Saúde, em novembro último indicou a Youssef o amigo Marcus Cezar Ferreira para a direção da Laborgen, empresa à qual o doleiro se associou para lavar dinheiro. Em conversa por telefone, Vargas disse ao doleiro que Ferreira era indicação de Padilha.
Mais tarde, o Labogen foi selecionado pelo Ministério da Saúde para negociar um contrato que poderia render ao laboratório o faturamento de R$ 31 milhões. A negociação foi suspensa quando se revelou a ligação entre Vargas e o doleiro.
Ao captar outra conversa entre Vargas e Youssef, a polícia deduziu que o deputado paulista Cândido Vaccareza, ex-líder do PT, manteve uma reunião com os dois, em seu apartamento, em Brasília, para conversar a respeito dos negócios do doleiro. Assim, Vaccareza, não muito simpático ao comando do partido e ao planalto, torna-se mais um problema para o PT de Falcão resolver.
[caption id="attachment_2653" align="alignnone" width="620"] Presidente da CCEE, Luiz Eduardo Barata faz o jogo do governo e diz que os técnicos que saíram não farão falta[/caption]
A silenciosa insatisfação de técnicos internos com a gestão política da Petrobrás iniciou as denúncias contra a petroleira. Em seguida estimulou a resistência aberta entre profissionais de uma fundação de pesquisa, o IBGE. Agora, surgiu oposição ao Planalto numa segunda empresa, privada, mas com interesses no governo, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Os dois últimos casos expõem a resistência de técnicos em sair da rotina profissional para se integrar ao esforço solicitado pelo Planalto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Na CCEE, a renúncia de três dos cinco membros do conselho de administração ocorreu em nome do conceito profissional. Os três temiam sujar o currículo com uma acusação de gestão perigosa.
O físico Ricardo Lima e os engenheiros Paulo Born e Luciano Freire se recusaram colaborar para o endividamento da Câmara, empresa sem o lucro financeiro como meta, para socorrer com R$ 11,2 bilhões o rombo das distribuidoras de energia desde as mudanças feitas por Dilma na política de eletricidade para reduzir temporariamente a conta de luz de empresas e residências.
O presidente Luiz Eduardo Barata foi um dos dois que permaneceram, o outro é Antonio Carlos Machado. “Eles não farão falta”, avaliou Barata que aqueles três eram dispensáveis na assinatura de contratos de empréstimos. Explicou que o estatuto da câmara estabelece que bastam as assinaturas de dois conselheiros.
Mas Barata suspeita que não bastem os R$ 11,2 bilhões previstos para empréstimos financiados por um grupo de dez bancos, sendo três públicos. “Não consigo dizer se o valor é suficiente”, confessou e informou que a avaliação foi da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em nome do Planalto, o Ministério da Fazenda e a Agência negociaram com a CCEE o socorro às distribuidoras.
A esperança da CCEE em recuperar o dinheiro agora emprestado só existe a partir do próximo ano, quando vier o aumento da conta de luz para compensar a queda de preço que ocorreu antes para agradar aos consumidores. Por causa do voto deles, os fregueses, não passa pela cabeça do Planalto a ideia de reajustar os preços antes das eleições de outubro.
A CCEE vive para fazer a contabilidade e a liquidação financeira das compras e vendas de energia entre empresas do sistema de eletricidade. Ela é formada por outras empresas que possuem cotas no negócio. Elas aprovaram, por razão política, em assembleia conjunta o empréstimo da Câmara. Mas correm o risco de manchar o balanço de cada uma.
O episódio de rebelião anterior, no IBGE, também começou quando duas dirigentes preferiram devolver os cargos a interromper a rotina profissional para socorrer o governo nas eleições. A diretora de Pesquisas, Márcia Quintslr, e a coordenadora-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Denise Britz discordaram do adiamento político de uma pesquisa rotineira.
A aplicação periódica da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Continua deveria começar logo para a divulgação do resultado em três de junho, a quatro meses das eleições. Veio a ordem para fazer o levantamento apenas em janeiro. A Pnad pode revelar que o índice nacional de desemprego é maior do que aquele feito em apenas seis regiões metropolitanas.
Ao final de uma longa discussão na quinta-feira, os funcionários decidiram não entrar em greve contra o governo. Concluíram que a paralisação justificaria o adiamento da pesquisa. Em Goiás, o Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça Federal contra a decisão do IBGE em suspender a pesquisa.
[caption id="attachment_2655" align="alignnone" width="620"] Aécio Neves e Eduardo Campos: candidatos de oposição sem estímulos nos veículos da Rede Globo[/caption]
O sistema de comunicação dos Marinho adotou nos últimos dias o peso e contrapeso para aliviar suas relações com o governo. A televisão se tornou menos agressiva nas denúncias que pipocam contra o governo, como ocorre em relação à Petrobrás-Pasadena. O jornal, de certa forma, passou a desestimular a oposição a criar problemas para a presidente Dilma Rousseff.
Em “O Globo”, o contrapeso veio de forma mais sutil e esporádica do que na televisão. Movimenta-se de forma mais clara em espaços localizados do jornal, como as colunas políticas. As notas podem, por exemplo, insinuar que a CPI da Petrobrás não vai dar certo. Enquanto isso, ela avança. As colunas são mal informadas? Não é por aí.
As notas podem desestimular o PT a pressionar pela candidatura de Lula. Afirmam que ex-presidente não aceitaria os conselhos para ocupar o lugar de Dilma. Vindas de certos petistas, as sugestões não seriam levadas a sério por Lula. O problema estaria no partido, não na candidata à reeleição num governo que vai bem – passa-se o recado a políticos e leitores.
Os presidenciáveis da oposição são desestimulados. Mesmo que o prestígio de Dilma continue a cair nas pesquisas, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) não seriam ameaças. Ninguém os conhece e Lula não abandonaria a presidente na campanha.
E o que mais há nas notas sobre os candidatos da oposição? Aécio daria a impressão de que vai repetir na campanha o discurso catastrofista feito pelos tucanos em 2002 contra Lula. Discurso que não funcionou, pois o petista foi eleito. Campos é severo nas críticas ao governo, mas prestigia o ex-presidente, e gostaria de ser seu herdeiro.
Em contrapartida, Lula não fez novas insinuações contra a TV Globo. Nem voltou a defender o controle da mídia. Tudo isso esteve na conversa com o vice-presidente do grupo, João Roberto Marinho, no último dia 4, em São Paulo. Lula fez um desabafo negativo sobre a TV Globo e encaminhou Marinho a um encontro Dilma.
A presidente o recebeu quatro dias depois, em Brasília. Em pauta a preocupação das televisões porque o governo ensaia oferecer à nova geração de telefonia celular uma frequência de operação que seria capaz de interferir nos sinais das emissoras. O governo ainda não disse como ficará a frequência, mas a decisão terá de sair semanas antes da Copa do Mundo.
O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro

Um dos fatores que causaram a queda das vendas no início deste ano é o fato dos bancos estarem limitando a liberação de crédito para financiar carros

Espetáculo estreado no conturbado ano de 1965 traz à capital goiana peça que resultou da reunião de diversos textos da época

Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o veículo teria saído da pista e colidido contra árvores

Um dos jovens alegou que saiu de casa por não aguentar mais as brigas entre os pais

As pressões sobre a presidente forçam uma explicação mais densa sobre a compra e a operação de Pasadena antes que a comprometam mais ainda com o caso

O procedimento tem demorado, em média, quatro meses. Em alguns casos, há atrasos de sete meses

Vargas encaminhou ofício ao presidente do Diretório Municipal do partido em Londrina, Gerson da Silva, para comunicar a decisão

Segundo as investigações, Bruno Mota ameaçava alguns de seus alunos, a maioria do sexo masculino e menor de idade, com notas baixas e reprovações caso não aceitassem se submeter às suas vontades sexuais em troca de dinheir

A medida inédita garante, por meio da carteira de identidade militar, direitos como dependente
[caption id="attachment_2443" align="alignleft" width="618"] Foto: Reprodução/ G1 Pernambuco[/caption]
Após mais de dois anos de batalha judicial, o Exército finalmente reconheceu na Justiça a primeira união homossexual da Força Armada Brasileira. A medida inédita garante, por meio da carteira de identidade militar, direitos como dependente.
A decisão da Justiça Federal de Pernambuco, divulgada pelo site G1, suscitou à retirada do documento que prova que o estudante A.E.V.S., de 21 anos, é dependente do sargento J.E.S., de 40 anos. A informação foi confirmada pelo Comando Militar do Nordeste. Entre outros benefícios, a medida assegura ao dependente o direito de moradia à família e cadastramento previdenciário.
De acordo com informações do Exército, há outro pedido de cadastro homoafetivo em análise envolvendo um militar de outro estado. Em junho do ano passado, a Força Aérea Brasileira reconheceu o casamento homossexual de um sargento de 29 anos que trabalha como controlador de voo em Recife.