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Espetáculo estreado no conturbado ano de 1965 traz à capital goiana peça que resultou da reunião de diversos textos da época [gallery columns="4" type="slideshow" ids="2577,2578,2579,2580"] O Teatro Goiânia recebe nesta terça e quarta-feira o espetáculo “Liberdade, Liberdade”, musical escrito por Millôr Fernandes e Flávio Rangel em 1965 e que estreou no mesmo ano em 21 de abril, data dedicada a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, tido como um dos principais mártires da Independência brasileira. A estreia, em meio à ditadura civil-militar, se deu em um teatro improvisado no Rio de Janeiro. “Liberdade, liberdade” é considerado um marco ao chamado teatro de protesto, intensificado durante o golpe militar de 1964. O espetáculo é resultado da reunião de textos de diversos autores acerca do tema que intitula o musical. O espetáculo é desenvolvido por três atores (Marcio Henry, Fernando Nasser e Mari Peixoto) que interpretam mais de 50 personagens e que se revezam nas interpretações de textos de filósofos, artistas, músicos, poetas e personalidades políticas como Sócrates, Marco Antônio, Platão, Abraham Lincoln, Martin Luther King, Castro Alves, Anne Frank, Danton, Winston Churchill, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Geraldo Vandré, Jesus Cristo, William Shakespeare, Moreira da Silva e Carlos Drummond de Andrade. Variando a interpretação do dramático ao cômico e do discurso político ao lirismo, os atores também cantam canções relacionadas à liberdade e a falta dela pela repressão iniciada com os ditadores. “Liberdade, liberdade” é dirigido por Karol Martins, que também já esteve à frente de peças já consagradas e voltadas para o humor como Guerra dos Sexos, Perdendo a Linha e Papo Calcinha. A diretora encarou como um desafio o musical escrito por Millôr Fernandes e Flávio Rangel e o resultado do trabalho, segundo ela, impressionou a si a todos os que já tiveram acesso ao conteúdo do espetáculo: um musical cantado e dançado ao vivo, que revive o momento ditatorial enfrentado pela sociedade brasileira na década de 60, sem deixar de trazer reflexões para os dias atuais.
Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda. – Cecília Meirelles, em Romanceiro da Inconfidência.Serviço DIAS: 06/05 às 20h e dia 07/05 às 14h e 20h INGRESSO: R$20,00 (MEIA) Atores: Marcio Henry, Fernando Nasser e Mari Peixoto Músicos: Aldo Roque, Paula Bernardes, Isaac Gonçalves e Rodrigo Coelho Direção: Karol Martins Produção: Fran di Franceschi e Márcio Henry
O prazo para o eleitor tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro domicílio eleitoral termina na próxima quarta-feira (7). O prazo também vale para pessoas com deficiência que querem pedir transferência para seções adaptadas e para quem não fez o recadastramento biométrico, nas cidades onde os eleitores foram convocados pela Justiça Eleitoral. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro. Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos. Para transferir o domicílio, o eleitor deve apresentar documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses, ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.

Colisão frontal pode ter sido causada por ultrapassagem perigosa. Entre as vítimas fatais está um menino de 9 anos

Por meio do Twitter, a presidenta também afirmou que a violência nos estádios precisa ser coibida pelas polícias locais

O candidato obteve 62,76% dos votos válidos. Ewerton Francisco de Matos será o vice

Após missa em homenagem ao bispo realizada na manhã deste domingo em Goiânia, o corpo do religioso foi levado para a Catedral Nossa Senhora de Santana
Um dos maiores eventos em prol da diversidade sexual do mundo, neste ano a parada sai as ruas com o lema: “País vencedor é país sem homolesbotransfobia. Chega de mortes!”
Homem que cumpria pena em liberdade, no regime aberto, foi preso em flagrante na noite deste sábado (3/5), após duas tentativas de homicídio em Aparecida de Goiás, das quais ele é o principal suspeito. Condenado por roubo, Weverton de Brito Vieira estava no regime fechado, mas recebeu do judiciário o direito de progressão na última segunda-feira (28/4), quando passou a ser monitorado pelo equipamento de fiscalização eletrônica. [relacionadas artigos="2735"] De acordo com o gerente de Monitoração Eletrônica da Sapejus, Weber de Paula, depois da ocorrência dos dois crimes, a Polícia Militar entrou em contato com a Central de Monitoração para se informar se o suspeito era monitorado por tornozeleira eletrônica. “Ao confirmarmos que se tratava de um custodiado nosso, a Central forneceu a exata localização de onde ele estava, para que uma viatura da PM se deslocasse para o local e realizasse a prisão necessária”, afirmou o gerente. O suspeito foi encaminhado para o 1º Distrito de Aparecida de Goiânia, onde foi registrado o flagrante. Ele perdeu o direito do benefício da tornozeleira eletrônica e deve ser conduzido para a Casa de Prisão Provisória (CPP), onde vai aguardar julgamento pelos novos delitos.

Da mesma chapa de Cardoso, Tom Lyra é o vice do Estado. Ambos foram oficialmente empossados neste domingo

Na disputada pela prefeitura, estão Antônio Cardoso da Silva (PSL), Joaquim Machado Sobrinho (PP), Everton Francisco de Matos (PSL) e Wanderson Gonçalves de Melo (PP)
As maiores quedas, na ordem, foram registradas em Goiás, Mato Grosso, no Paraná e no Maranhão

Para o petista, apoio que tem recebido do diretório nacional do PT e dos nomes de respaldo no partido apontam para uma unidade em prol de sua pré-candidatura
[caption id="attachment_3243" align="alignnone" width="620"] Reprodução: Facebook[/caption]
A Faculdade de Direito (FD) da Universidade Federal de Goiás (UFG) emitiu nota lamentando a morte do estudante Thales Carvalho Melazzi Barreto, de 21 anos. O jovem morreu após ser baleado na última sexta-feira (3/5). O laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve ficar pronto somente em 15 dias.
Em nota, a FD diz que “se coloca ao lado da Justiça para o combate a toda forma de violência, primando pelos fundamentos da Justiça e da paz para que a sociedade não sofra com outras vidas ceifadas dessa maneira”.

Como se estivesse atordoada, a presidente cometeu em série atos eleitoralmente incorretos durante a semana, como o de confessar-se autossuficiente e revelar-se vingativa

[caption id="attachment_3104" align="alignnone" width="620"] Lula da Silva promete recontar o mensalão, mas esquece-se de que quando estourou o escândalo ele se disse traído[/caption]
É curiosa a dosimetria do ex-presidente Lula. Naquela entrevista em Lisboa, há uma semana, ele calculou que o julgamento do mensalão teve “praticamente 80 por cento de decisão política e 20 por cento de decisão jurídica” do Supremo Tribunal Federal. A precisão do cálculo tropeça naquele “praticamente”, que no universo matemático contém dimensão indefinida.
Houve leitor de jornal, como o brasiliense José Humberto Mancuso, que escreveu carta afirmando que o conteúdo político do processo pode explicar a ausência de Lula entre os mensaleiros denunciados. Sendo chefe do governo que adotou o mensalão, estaria sujeito, inclusive, a impeachment.
“Tem companheiros do PT presos, eu indiquei seis pessoas da suprema corte que julgaram e acho que cada um cumpre com o seu papel”, afirmou o ex em outro momento da entrevista. O que ele quis dizer com isso? Politicamente, os seis deveriam corresponder favorecendo os petistas? O presidente na época indicou os seis ao Senado na expectativa de que fossem fiéis ao governo?
Na verdade, Lula indicou 6 entre 11 ministros, mas um deles morreu antes de participar do julgamento propriamente no plenário, Carlos Alberto Direito. Portanto, no placar de condenações pelo Supremo estavam cinco votos vindos da era Lula. O primeiro que ele indicou foi Joaquim Barbosa, o severo relator do mensalão e atual presidente do Supremo.
A partir de Barbosa, todas as outras indicações ocorreram quando o processo do mensalão já corria no Supremo. Então, o primeiro indicado por Lula foi o fiel Ricardo Lewandowski. Mais na frente veio o fiel Dias Toffoli, ex-advogado do PT. As indicações da presidente Dilma Rousseff foram decisivas na redução da pena de mensaleiros na etapa das infringências.
“O que eu acho é que não houve mensalão”, disse Lula em certo momento, em Lisboa, num caso onde o verbo achar funciona como um pensamento incerto, estranho a quem faz cálculos. Como presidente, em agosto de 2006, parecia mais seguro ao providenciar um pronunciamento em cadeia de televisão e rádio para se desculpar pelo mensalão:
— Eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia e que chocam o país.
Agora, na entrevista à televisão portuguesa, a jornalista Cristina Esteves perguntou por pessoas de confiança do então presidente e que estão presas por serem mensaleiras, como José Dirceu e José Genoino. Lula então interrompeu a pergunta. “Não se trata de gente de minha confiança”, atravessou, como quem se sentia incomodado com a conversa:
— Tem companheiro do PT preso e eu também não vou ficar discutindo a questão da suprema corte. O que eu acho é que essa história vai ser recontada.
Volta e meia Lula promete uma avaliação definitiva do mensalão que ocorreria ao final do processo no Supremo, o que ocorreu em março último. Há um mês, em entrevista a um grupo de blogueiros amigos, ele confirmou o compromisso que não se realiza:
“A história do mensalão vai ter que ser recontada nesse país e, se eu puder ajudar, vou ajudar a recontá-la. Quero que a verdade venha à tona. Como não quero julgar ninguém de forma precipitada, tem que esperar a poeira baixar.”