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Dilma Rousseff propõe governança global da internet para reduzir domínio dos EUA

Espionada e grampeada pelo governo dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff vai propor, em encontro com líderes mundiais, em São Paulo, no dia 23 de abril, a governança global da internet. Devem participar do encontro representantes dos Es­tados Unidos, da China, da Rússia e da União Europeia. Dilma Rousseff sugere a redução do peso dos governos na regulação mundial, com o objetivo de garantir mais privacidade aos usuários. No momento, os Estados Unidos mantêm controle quase absoluto daquilo que é exposto na internet. O ministro de Ciência, Tecno­logia e Inovação, Clelio Campolina, disse, em entrevista ao “Estadão”, que a tese do governo brasileiro, próxima do que pensa a chanceler alemã Angela Merkel, será apresentada na Conferência Net Mundial. A “governança da internet não pode ser feita por governos”, frisou o ministro. Ele disse ao jornal paulistano que “Dilma defenderá a adoção de ‘normas comuns’ entre os países para estabelecer diretrizes básicas, como o registro de nomes, domínios e endereços IPs. Hoje, este processo é concentrado pela ICANN, uma entidade sem fins lucrativos que, no entanto, trabalha para o governo dos Estados Unidos, onde é responsável por essas normas. Uma das ideias defendidas por técnicos envolvidos com a NET Mundial é que entidades como ICANN tenham um desempenho semelhante ao IETF, uma comunidade internacional aberta, que cuida da internet do ponto de vista técnico, identificando problemas de funcionamento e desenvolvendo soluções”. “Não existe uma institucionalidade mundial para regular o comportamento dos cidadãos em todos os países, cada um tem que ter o seu, mas precisamos construir um senso comum”, frisou Campolina. “Ficar do jeito que está levará à barbárie. Estamos iniciando um processo irreversível.”

Criticar a jornalista Rachel Sheherazade é lícito mas agir para retirá-la da televisão é antidemocrático

[caption id="attachment_1703" align="alignleft" width="270"]i2 Rachel Sheherazade: PSOL e PC do B querem substitui-la no SBT por uma companheira ou por um profissional insosso? É provável[/caption] A apresentadora do SBT Rachel Sheherazade não é uma jornalista das mais notáveis. É das mais comuns, mas tem coragem de se posicionar, ao enfrentar as patrulhas ideológicas de esquerdistas radicais, incrustados no PSOL e no PC do B. Segundo a profissional, os dois partidos trabalham, evidentemente de maneira antidemocrática, para suspender a concessão do SBT e a publicidade estatal dirigida à rede. “Onde eles pensam que estão? Em Cuba? Na Venezuela? Ainda bem que acima da fúria censora há uma Constituição que garante o livre pensar e o trabalho livre da imprensa”, afirma Sheherazade. Quem discorda de Sheherazade, como os comunistas, no lugar de tomar-lhe o emprego, devem criticar suas ideias e posições políticas, se necessário, com a maior crueza possível. Pedir sua cabeça ou tentar tomar a concessão do SBT são comportamentos antidemocráticos. A velha técnica de espalhar boatos para verificar se se tornam fatos nem sempre funciona. Espalharam na internet, de maneira organizada, que o SBT havia demitido ou, noutros “comunicados”, que demitiria Sheherazade. A jornalista teria sugerido que seus dias na TV estavam “contados”. “Nunca disse isso. Acho temerária essa prática de basear informações em fontes não confiáveis”, defendeu-se. O tiro das esquerdas parece ter saído pela culatra: telespectadores, longe de apoiaram sua censura, passaram a defender a “volta” de Sheherazade. Na verdade, ela havia saído de férias e retorna na segunda-feira, 14. “Fico comovida com a manifestação dos internautas em meu favor, em favor da liberdade de expressão e da im­prensa livre. Quando o sindicato dos jornalistas se cala, o povo fala”, disse a apresentadora à revista “Veja São Paulo”. As críticas de Sheherazade são erradas? Não. São apenas diferentes das ideias das esquerdas. Na democracia, que todos em tese querem e exigem, é preciso aprender a conviver com as diferenças de opinião, sem tentar excluir a do PSOL, a do PC do B e a de Sheherazade.

Diário Manhã ignorou “fantasmas” da Assembleia Legislativa de Goiás

Os sites mais relevantes de Goiás deram, antes dos jornais diários, a notícia de que o Ministério Público denunciou 36 pessoas envolvidas na Operação Poltergeist. Na sexta-feira, 11, o “Pop” publicou como manchete da primeira página: “Poltergeist — 36 são denunciados por esquema de funcionários fantasmas”. O jornal acrescentou, no subtítulo: “Na lista estão [o] deputado Messac, [o] vereador Divino e Toninho Perillo, irmão do governador”. Na página 10, com os títulos de “Operação Poltergeist — MP denuncia 36 por esquema”, “Ação envolve membro da OAB” e “Irmão de Marconi indicou fantasmas, aponta MP”, as repórteres Gabriela Lima e Fabiana Pulcineli contaram a história detalhadamente, sem esconder nada da denúncia do MP. O “Pop” publicou a lista com os nomes de todos os 36 denunciados no esquema de desvio de “verba pública para contratação de funcionários fantasmas na Câmara” Municipal de Goiânia e na Assembleia Legislativa. Na primeira página, “O Hoje” não deu ao assunto a manchete principal — optando por discutir o pacto do transporte coletivo feito entre governo do Estado, prefeituras e empresas —, mas publicou uma chamada, informando que Antônio Pires Perillo, o Toninho, é irmão do governador. Na página 5, na matéria “Poltergeist: irmão de Marconi é denunciado”, a repórter Lênia Soares deu ampla cobertura ao fato. O jornal também listou os 36 denunciados. O “Diário da Manhã” publicou nove manchetes na edição de sexta-feira, 11, mas nenhuma sobre o caso. O jornal não publicou nenhuma linha nas suas páginas internas sobre a denúncia do Ministério Público — nem mesmo nas colunas. Como o jornal não explicitou sua decisão editorial, não se sabe o que ocorreu. Mas esconder um fato não significa que ele não exista. Quando se tenta camuflar um fato mais ele se apresenta forte. E, nos tempos de internet, não dá mais para pensar ou acreditar que é possível esconder alguma coisa. Aqui e ali, as notícias explodem, às vezes alcançando repercussão nacional e, mesmo, internacional. Certo mesmo fez o governador Marconi Perillo, que, ao ser perguntado sobre a denúncia do Ministério Público, disse que a lei serve para todos e que ao irmão cabe apresentar sua defesa. Uma posição, mais do que inteligente, correta — de respeito às leis e às instituições.

Imprensa impede ida do senador Gim Argello para o Tribunal de Contas da União

A presidente Dilma Rousseff e o PTB decidiram: o senador Gim Argello, do Distrito Fe­deral, deveria ser indicado para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União. Estava tudo acertado. Faltava apenas a aprovação do Senado, que seria concedida sem problema algum. Aí entrou a imprensa, no caso a “Folha de S. Paulo”, alertando que o petebista responde a ações na Justiça. O resultado é que Argello não vai mais para o TCU, mas continua no Senado. Isto sugere que o Senado é pior do que o TCU? Não. Indica que se está cumprindo a lei, quer dizer, Argello precisa ser condenado em definitivo.

Imprensa derruba vice-presidente da Câmara, André Vargas, parceiro de doleiro

O deputado federal André Vargas (PT-PR) não é mais vice-presidente da Câmara dos Deputados. Renunciou. Suspeito de associação com o doleiro Alberto Yousseff, preso na Ope­ração Lava Jato da Polícia Fe­deral, Vargas está sob pressão do PT para renunciar ao mandato. Para não prejudicar as campanhas da presidente Dilma Rousseff e da senadora Gleisi Hoffmann, no Paraná, onde vai disputar o go­verno do Estado. O que precipitou a queda de André Vargas? Reportagens do jornal “Folha de S. Paulo”, que mostrou que o deputado viajou em avião do doleiro, e da revista “Veja”, que, com gravações, mostrou que a ligação entre os dois é profunda e envolve, lógico, di­nheiro, muito dinheiro. Politicamente, André Vargas está “morto”. Por isso, apesar da resistência inicial, deverá renunciar. Se não o fizer, e se for cassado pela Câmara dos De­pu­tados, o parlamentar ficará inelegível até 2023.

Deus e o Diabo são fortes criações humanas

O psicólogo José Geraldo Rabelo, entrevistado pelo jornalista Edson Costa, do “Diário da Manhã” (sexta-feira, 11), diz que o Diabo é uma criação humana. Está certo. Mas faltou dizer que o homem criou Deus para protegê-lo de seus medos e para ter um culto para ampará-lo. Para o homem, o Diabo é mais um Deus (não só um anjo) caído. “Não quero ‘cair’, como Lúcifer” — talvez seja o recado do ho­mem para si mesmo. A peça “Entre Quatro Pa­redes” (“Huis Clos”), do escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre, sugere que o inferno são os outros. Porque os outros somos nós, são nossos espelhos. Recentemente, a Companhia Theatral do Gradiva Centro Cultural apresentou a peça em Goiânia, com direção de Renato M. Lucas, com os atores Paulo Faria, Cris Martins, Priscilla Borges e Ione Faleiro. Sob direção segura, os atores conseguiram interpretar muito bem a peça, mantendo a plateia tão pressionada (e atenta) quanto os personagens.

Coluna Giro, de O Popular, está na iminência de perder sua eminência

Um eminente professor envia a nota “Oposição dividida”, da coluna “Giro” (“Pop”, de 30 de março): “Lideranças da base do governador Marconi (...) comemoravam o que consideram eminente racha entre PMDB e PT para o primeiro turno em Goiás”. Sugestão do mestre: “No lugar da palavra eminente (algo ilustre), o repórter deveria ter escrito iminente (algo prestes a acontecer)”. A coluna “Giro” é editada pelo repórter Jarbas Rodrigues Jr. O professor acrescenta: “A coluna está na iminência de perder sua eminência”.

Construção do Serra Dourada deveria ser exemplo para novos estádios

Nayara Reis, do “Diário da Manhã”, publicou uma reportagem, “História do Estádio Serra Dourada — Emoções de um idealizador” (quinta-feira, 10), sobre o engenheiro que coordenou a construção da obra, Lamartine da Silva Júnior. A repórter conta que o estádio, para 75 mil pessoas, foi construído em um ano, onze meses e nove dias, entre 31 de março de 1973 e 9 de março de 1975. Trinta e nove anos depois, mesmo com al­guns problemas, o Serra Dou­rada resiste bem. Agora, com mais tempo e dinheiro, há uma imensa dificuldade de se construir estádios para a Copa de Futebol deste ano. A reportagem, bem feita no ge­ral, poderia ter acrescentado o valor do estádio. Deve ter custado bem menos do que os atuais estádios. Há problemas no texto. A repórter escreve: “uma equipe de auto nível”. No caso, é alto. Depois, diz que a construção do estádio foi uma “proposta de campanha” de Leonino Caiado. O então integrante da Arena não fez campanha, porque não havia eleição direta para governador. Agora, e isto é fato, lutou bravamente para ser candidato, pois o nome do governador Otávio Lage, que o antecedeu, era outro.

Com a imprensa de Rio Verde omissa em relação à gestão de Juraci Martins, a Rádio Líder mostra-se mais independente

Numa cidade em que, para sobreviver, a mídia só tem um editor-mecenas — o prefeito Juraci Martins —, é saudável a autonomia crítica da Rádio Líder FM. O “Jornal da Líder”, apresentado por Edes Lima e tendo como debatedor André Furquim, é crítico e tem mostrado os problemas de Rio Verde. Juraci Martins não é corrupto, é bem intencionado, mas faz uma administração de média para baixa qualidade. Nem é preciso comparar com prefeitos anteriores. A primeira gestão do líder do PSD foi muito melhor do que a atual. Pressionar a imprensa para não publicar os problemas do município é pouco inteligente. Porque os problemas acabam aparecendo, como têm aparecido, sobretudo porque o Ministério Público e o Judiciário são autônomos e não dependem das verbas das prefeituras. O jornalismo das rádios e das emissoras de televisão de Rio Verde não é ruim (e, acrescente-se, há jornalistas da mais alta qualidade — bastam ser acionados), mas piora quando deixa de fazer as críticas necessárias à gestão do prefeito. Se a imprensa não alertar, se não pôr o dedo nas feridas, Juraci Martins vai acabar acreditando que faz uma gestão qualitativa, o que levará o município à inação. O jornalismo não deve promover o achincalhe, especialmente porque Juraci Martins é um político respeitável, mas deve divulgar críticas que podem retirar o prefeito da paralisia atual.

Contos de Monteiro Lobato saem em único volume e mostram vitalidade da prosa do escritor

A Globo Livros, selo Biblioteca Azul, lança, num único volume, os “Contos Completos” de Monteiro Lobado. A obra reúne os textos dos livros “Urupês” (1918), “Cidades Mortas” (1920), “Negrinha” (1922) e “O Macaco Se Fez Homem” (1923). Beatriz Rezende, professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse ao repórter Ubiratan Brasil, de “O Estado de S. Paulo”: “A contundência com que [Monteiro Lobato] constrói a imagem do País, as imagens que apresenta da gente que o habita, as situações e os conflitos de seus personagens não só provocaram recepção favorável imediata como permanecem importantes no quadro da cultura brasileira, sobretudo pela forma com que Lobato, nestes textos, dá à realidade que quer mostrar, a da ficção”. A crítica literária é autora do prefácio da edição dos contos.

Livro revela que obras de George Orwell não podem ser lidas em Cuba. O governo da oligarquia Castro não permite

imprensa0001A História da Destruição Sem Fim das Bibliotecas” (José Olympio, 419 páginas, tradução de Léo Schlafman), de Lucien X. Polastron, mostra como livros e bibliotecas foram tratados como criminosos. Portanto, fadados à destruição. Um caso notável: em Cuba, ilha dos Castro, os três únicos exemplares de George Orwell não podem ser lidos. Em 2001, aparentemente sabendo qual seria a resposta, um grupo de bibliotecários solicitou “um livro qualquer de George Orwell”. “Os três únicos títulos e exemplares da ilha estavam na Biblioteca Nacional, onde um funcionário respondeu que não podiam ser consultados”, diz Polastron. Tempos atrás, Fidel Castro determinou: “Dentro da revolução, tudo. Fora da revolução, nada!” “O resultado dessa frase reflete-se nas livrarias e nos 3 milhões de volumes das bibliotecas: o universo conhecido se reduziu grosso modo à vida e à obra de Ernesto Guevara ou aparentados políticos. Em novembro de 1999, centenas de livros oferecidos pela Espanha foram destruídos na chegada.” O governo decide o que é bom e o que é ruim e faz as escolhas para os leitores do país. Mas, mesmo na ditadura, a oligarquia Castro não consegue controlar tudo. “Há hoje uma rede de livreiros amadores que adquirem não se sabe como e fornecem silenciosamente livros clandestinos, com grande risco para sua segurança pessoal. Apesar dos aborrecimentos, confiscos e encarceramentos, esses imprudentes eram dezoito em 1999 e cerca de 60 em 2003. As férias europeias permitem comprar um exemplar de ‘A Revolução dos Bichos’, de George Orwell, para ler à beira da piscina.” O autor não diz, mas, se um cubano viajar ao exterior e voltar com um exemplar, dos mais inofensivos, do escritor cubano Guillermo Cabrera Infante, morto no exílio, poderá ser punido. O livro será recolhido e a pessoa poderá responder processo, sob acusação tentar de distribuir propaganda imperialista contra Cuba e a Revolução. A obra de Cabrera Infante é uma ode de amor a Cuba, mas, em entrevistas e artigos, falava mesmo mal, muito mal, da ditadura cubana e dos oligarcas Fidel e Raúl Castro.

Livro registra a história do judeu que caçou e prendeu o comandante do campo de extermínio de Auschwitz

imprensa logo“O Judeu-Alemão e a Caçada ao Kommandant de Auschwitz” (Rocco, 302 páginas, tradução de Ângela Lobo), de Thomas Harding, é “fascinante, comovente e notável”, diz o historiador Max Hastings, autor de algumas das obras seminais sobre a Segunda Guerra Mundial. Conta-se a história de Hanns Alexander, que caçou e prendeu o nazista Rudolf Höss. Thomas Harding é sobrinho-neto de Hans Alexander, mas consegue contar uma história relativamente imparcial, até onde isto é possível — a objetividade é sempre uma quimera pretensiosa. Ele apresenta uma história com nuances, evidenciando contradições, não para “perdoar” o cruel Rudolf Höss, e sim para entender os motivos por que fez o que fez. Tornar Rudolf Höss mais “humano” não significa, insistamos, perdoá-lo, e sim compreendê-lo. Harding não cria uma história com mocinho e vilão. Até as contradições de seu parente são expostas com crueza, mas sem perder certa delicadeza. Aqui e ali, fica-se com a impressão de que se trata de um livro de antropologia que incorpora, digamos, a história e a investigação jornalística. Não à toa Harding estudou antropologia e ciência política na Westminster School e escreve no “Financial Times” e no “The Guardian”.

Luiz Augusto Pampinha e Batista Custódio completam 80 anos. Empolgados com jornalismo

[caption id="attachment_1677" align="alignright" width="620"]Fotos: Divulgação/Reprodução Fotos: Divulgação/Reprodução[/caption] Dois jornalistas goianos completaram 80 anos em 2014. Luiz Augusto Pampinha, colunista mais lido do “Diário da Manhã”, dado seu estilo divertido e inteligente, fez 80 anos em janeiro. Depois de duas cirurgias na coluna, Pampinha, que trabalhou na TV Globo e dialogou diretamente com Roberto Marinho, o Doutor Roberto, como era chamado na redação, vai passar por uma nova cirurgia. Está de bem com a vida — “sempre amando”. Batista Custódio, editor e proprietário do “Diário da Manhã”, fez 80 anos este mês. Batista Custódio é daqueles jornalistas — quase um personagem, até mítico — que podem ser elogiados e criticados, mas não ignorados. Durante anos, editou o “Cinco de Março”, que, com suas denúncias contundentes e sensacionalistas, balançava a sociedade. Em seguida, lançou o “DM” e contratou pesos pesados da imprensa nacional, como Washington Novaes e Aloysio Biondi. Mino Carta, Janio de Freitas e José Guilherme Merquior escreviam artigos exclusivos para o jornal. O jornal “fez época”, por assim. Hoje, embora lutando com dificuldade, o jornalista e empresário mantém o jornal circulando diariamente. Pode-se dizer que Batista é um desbravador, uma espécie de bandeirante do jornalismo goiano. Ele e Pampinha, mesmo aos 80 anos, permanecem motivados e apaixonados por jornalismo.

O escritor espanhol Jorge Semprún delatou a escritora francesa Marguerite Duras

Mas ele contesta a informação de que denunciou a prosadora por "desvio" político, mas biografia e Edgar Morin garantem que, apesar da memória intencionalmente fraca, Semprún dedurou Duras

Supremo Tribunal Federal: Paulo Henrique Amorim terá de pagar R$ 60 mil a Ali Kamel, diretor de Jornalismo da Globo

1Em 2009, o jornalista Paulo Henrique Amorim (foto acima) disse que o diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, era racista (danos morais). Kamel o processou e foi ganhando nas instâncias iniciais, até vencer, em definitivo, no Supremo Tribunal Federal. Amorim terá de pagar 60 mil reais ao jornalista das Organizações Globo. Amorim terá de pagar, além da indenização, as custas processuais e honorários advocatícios — 10% do valor da condenação. Kamel diz que, como escritor e jornalista, batalha, desde o início da carreira, contra o racismo.