Imprensa derruba vice-presidente da Câmara, André Vargas, parceiro de doleiro

16 abril 2014 às 13h46
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O deputado federal André Vargas (PT-PR) não é mais vice-presidente da Câmara dos Deputados. Renunciou. Suspeito de associação com o doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, Vargas está sob pressão do PT para renunciar ao mandato. Para não prejudicar as campanhas da presidente Dilma Rousseff e da senadora Gleisi Hoffmann, no Paraná, onde vai disputar o governo do Estado.
O que precipitou a queda de André Vargas? Reportagens do jornal “Folha de S. Paulo”, que mostrou que o deputado viajou em avião do doleiro, e da revista “Veja”, que, com gravações, mostrou que a ligação entre os dois é profunda e envolve, lógico, dinheiro, muito dinheiro.
Politicamente, André Vargas está “morto”. Por isso, apesar da resistência inicial, deverá renunciar. Se não o fizer, e se for cassado pela Câmara dos Deputados, o parlamentar ficará inelegível até 2023.