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[caption id="attachment_26783" align="alignleft" width="250"] Ao contar uma história familiar, livro resgata história da cultura europeia[/caption]
“A Lebre Com Olhos de Âmbar” (Intrínseca, 318 páginas, tradução de Alexandre Barbosa de Souza), de Edmund de Waal, é um autêntico diamante para o cérebro. Não é obra de ficção. É a história da família Ephrussi, que, após ganhar dinheiro com o comércio de trigo em Odessa, na Rússia, mudou-se para Paris e Viena, onde, assimilada, se tornou banqueira. Eram judeus refinados e investidores profissionais.
Charles Ephrussi não quis ser banqueiro e se tornou mecenas de pintores impressionistas, como Renoir e Degas, e crítico de arte. Ele convencia a elite parisiense, notadamente os milionários judeus de seu convívio, a posar para os artistas e a comprar seus quadros. Ao mesmo tempo, publicava críticas perceptivas sobre sua pintura. Logo atraiu o interesse de Marcel Proust, autor de “Em Busca do Tempo Perdido”. Tornaram-se amigos e Charles Ephrussi é, com alterações típicas formuladas por ficcionistas do primeiro time, Charles Swann.
O objetivo de Edmund de Waal é contar a história da coleção de 264 netsuquês — esculturas em miniaturas feitas (de marfim e madeira) por artistas japoneses — que Charles Ephrussi, seu parente, comprou no século 19, em Paris. Quando o banqueiro Viktor Ephrussi e Emmy se casaram, Charles Ephrussi presenteou-os com os netsuquês.
Quando Hitler anexou a Áustria, em 1938, os nazistas tomaram todos os bens de Viktor Ephrussi, que foi obrigado a se mudar para Londres. A família ficou sem nada. Não se falou mais dos netsuquês. Porém, mais tarde, ao visitar Viena, Elisabeth, filha do ex-banqueiro, encontrou-se com Anna, ex-empregada da família. Ela havia escondido os netsuquês.
Elisabeth Ephrussi, formada em Direito e amiga de Rilke, com quem trocava cartas sobre o fazer poético, levou os netsuquês para a Inglaterra e, de lá, seu irmão Ignace “Iggie” Ephrussi levou-os de volta para o Japão. Edmund de Wall, que é ceramista e professor da Universidade de Westminster, herdou os netsuquês, que voltaram a Londres.
A capacidade narrativa de Edmund de Waal, que envolve o leitor com rara delicadeza, é o forte do livro. Resulta que a obra é um qualificado painel cultural do século 19, sobretudo, e do século 20. Uma pequena obra-prima — com rara percepção para o detalhe relevante —, que, acredito, Proust adoraria.
Na orelha do livro há um erro. Proust não foi secretário de Charles Ephrussi. A editora confundiu-o com Jules Laforgue.
Trecho do livro de Edmund de Waal em que cita Proust e o caso Dreyfus
Paris havia se transformado para Charles [Ephrussi, imagem acima]. Ele era um mondain de portas fechadas, um mecenas no ostracismo por decisão de alguns de seus artistas. Imagino como deve ter sido, e lembro-me de Proust escrevendo sobre a raiva do duque de Guermantes:
“No tocante a Swann (...) dizem-me agora que ele é abertamente dreyfusista. Eu jamais teria acreditado nisso da parte dele, um epicurista, um homem de juízo prático, um colecionador, conhecedor de livros antigos, membro do Jockey, um homem que desfruta do respeito de todos, que conhece todos os bons endereços e costumava nos mandar o melhor vinho do porto que se pode desejar, um diletante, um homem de família. Ah! Estou muito decepcionado.”
Em Paris vasculho os arquivos e trafego entre casas velhas e escritórios, vadiando pelos museus, ora a esmo, ora com excesso de propósitos. Estou planejando uma viagem na memória. Tenho o netsuquê de um lobo malhado no bolso. É quase estranho demais ver como a figura de Charles está entrelaçada à figura que Proust constrói de Swann.
Continuo indo aos lugares onde as vidas de Charles Ephrussi e de Charles Swann se interceptam. Antes de iniciar minha jornada, eu já sabia que em linhas gerais meu Charles era um dos dois principais modelos do protagonista de Proust — o menos importante dos dois, segundo dizem. Lembro-me de ter lido um comentário desdenhoso sobre ele — “um judeu polonês (...) robusto, barbado e feio, seus modos eram graves e rudes” — na biografia de Proust publicada por George Painter nos anos 1950 e toma-lo ao pé da letra. O outro modelo admitido por Proust era um encantador dândi e homem da sociedade chamado Charles Haas. Um sujeito mais velho, que não escrevia e não colecionava.
Se era preciso admitir existir um primeiro dono do meu lobo, preferiria que fosse Swann — motivado, amado e gracioso —, mas não quero que Charles desapareça em meio às fontes, que ele vire uma nota de rodapé. Charles se tornou tão real para mim que receio perdê-lo nos estudos de Proust. E me importo demais com Proust para converter sua ficção em uma espécie de acróstico da Belle Époque. “Meu romance não tem chave”, disse Proust diversas vezes.
Tento mapear as correspondências diretas que meu Charles e o Charles ficcional compartilham, o delineamento de suas existências. Digo ‘diretas’, mas quando começo a passa-las a limpo, elas se revelam uma lista e tanto.
Ambos são judeus. Ambos são homens du monde. Possuem relações sociais que vão da realeza (Charles levara a rainha Vitória para passear em Paris, Swann é amigo do príncipe de Gales), passando pelos salões, até os ateliês dos artistas. São amantes da arte profundamente apaixonados pela Renascença italiana, em especial Giotto e Botticelli. Ambos são experts no misterioso campo de medalhões venezianos do século XV. Colecionadores, mecenas dos impressionistas, deslocados ao sol na festa do amigo pintor junto ao rio.
Ambos escreveram monografias sobre arte: Swann sobre Vermeer, meu Charles sobre Dürer. Usam sua “erudição em matéria de arte (...) para aconselhar damas da sociedade sobre quais quadros comprar e como decorar suas casas”. Tanto Ephrussi quanto Swann são dândis e ambos são Chevaliers da Légion d’honneur. Suas vidas haviam passado pelo japonismo e chegado ao novo gosto pelo estilo Império. E eram ambos dreyfusistas que descobriram que suas vidas cuidadosamente construídas estavam profundamente rachadas por seu próprio judaísmo.
Proust jogou com a interpenetração do real e do inventado. Seus romances possuem um arsenal de figuras históricas que aparecem como elas mesmas — a madame Straus e a princesa Mathilde, por exemplo — mescladas com personagens reinventados a partir de pessoas identificáveis. Elstir, o grande pintor que abandona sua paixão pelo japonismo para se tornar um impressionista, possui em si elementos de Whistler e de Renoir, mas é dono de outra força dinâmica. De modo similar, os personagens de Proust postam-se diante de quadros reais. A textura visual dos romances abarca não só referências a Giotto e Botticelli, Dürer e Vermeer, além de Moreau, Monet e Renoir, mas também o ato de ver pinturas, o ato de colecioná-las e lembrar como foi ver determinada coisa, com uma lembrança do momento dessa apreensão.
Swann capta semelhanças de passagem: Odette e um Botticelli, o perfil de um soldado durante uma recepção e um Mantegna. Assim como Charles fazia. Não posso deixar de me perguntar se minha avó, tão composta, tão alinhada em seu vestido branco engomado naqueles caminhos de cascalho do jardim do chalé suíço, sabia o que fizera Charles se agachar e fazer um carinho no cabelo da irmãzinha bonita e compará-la ao seu Renoir da ciganinha.
E enquanto Swann, ele é divertido e encantador, mas possui algo reservado, “como um armário trancado”. Move-se pelo mundo deixando as pessoas mais atentas às coisas que ele ama. Penso no modo como o jovem narrador, apaixonado pela filha de Swann, visita sua casa, é recebido com muita cortesia e é apresentado a sua sublime coleção.
Esse é o meu Charles, submetendo-se a agruras infinitas para mostrar livros ou quadros aos jovens amigos, a Proust, escrevendo sobre objetos e esculturas com acuidade e honestidade, animando o universo das coisas.
(O longo trecho do livro “A Lebre Com Olhos de Âmbar” está entre as páginas 103 e 106. Proust é citado várias outras vezes, inclusive lamentando a morte de Charles Ephrussi, seu amigo, aos 55 anos)

A “Piauí” deste mês publicou dois textos muitos bons. “O irmão brasileiro”, escrito por Fernando de Barros e Silva, é sobre a peregrinação de Chico Buarque, autor do romance “O Irmão Alemão”, em busca da história de seu irmão Sergio Günther, na Alemanha. “O Palestrante Cético” é um perfil, assinado por Rafael Cariello, do economista Eduardo Giannetti.
O clima entre Chico Buarque e Fernando de Barros, autor de um opúsculo de qualidade sobre o compositor-cantor, é, percebe-se no texto, de camaradagem. Mas qualquer repórter é uma espécie de escorpião. Em Berlim, Chico Buarque encontra-se com uma filha de Sergio Günther, Kerstin Prügel, com a filha desta, Josepha Prügel, e com uma das ex-mulheres do irmão, Monika Knebel. Todas ganharam presentes do brasileiro. Menos Michael, marido de Kerstin, cujo sobrenome não é mencionado (deve ser Prügel).
Chico Buarque esclarece que a cachaça comprada para Michael havia sido apreendida em Paris, no aeroporto. “Fiquei com a sensação de que havia acabado de inventar a história”, diz o às vezes sutil Fernando Barros.
Depois, Chico Buarque diz que Josepha Prügel, sua parente, “lembra a Scarlett Johansson, com um pouco de boa vontade”. Fernando Barros, meticuloso, registra tudo. Sobre a sobrinha, Kerstin Prügel, o escritor diz que tem “cabeça de manga”.
Como a família alemã não entende português, portanto não vai ler a “Piauí”, Chico Buarque e Fernando Barros, assim como os leitores, podem rir em paz.

Curiosidades da vida. Na edição de sexta-feira, 16, do “Valor Econômico”, na resenha “McEwan em obra burocrática”, Tatiana Salem Levy detonou “A Balada de Adam Henry”, do inglês Ian McEwan, numa leitura superficial e apressada do romance. Talvez seja aquela história de pegar um “grande” para sugerir capacidade de divergir de críticos mais gabaritados.
É provável que a crítica de Tatiana Salem a McEwan, se se tirar o nome deste, é adequada para o romance da escritora brasileira. Ela está falando de si, quem sabe, ao falar do outro.
Na “Folha de S. Paulo” de sábado, 17, Luís Augusto Fischer, um dos principais críticos brasileiros da atualidade — que alia talento e coragem —, escreveu, na resenha “Tatiana Salem Levy erra a mão em livro de poucos elementos”, que o romance “Paraíso” é frágil. “Um começo espetacular, num romance fraco, com vários problemas, que termina péssimo. (...) O romance erra a mão em quase toda a linha.”

Há um livro surpreendente circulando em Goiânia, mas fora das livrarias. É literatura de primeira, mas não deve fazer sucesso, por falta de divulgação. O título “À Moda da Casa: Contos Goianos” não ajuda, porque sugere uma literatura provinciana, limitada. Mas não é nada disso. Os contos, baseados em informações reais mas transformadas pela imaginação poderosa da autora, Terezinha Fonseca, nada têm de provincianos, apesar de as histórias serem provinciais.
Há, por assim dizer, alguma coisa do russo Antón Tchekhov nos relatos precisos e não sentimentais de Terezinha Fonseca. A autora mora nos Estados Unidos.
Quando Tommaso Buscetta (1928-2000) foi preso no Brasil, os apresentadores de telejornais, notadamente os do “Jornal Nacional”, torciam a língua para pronunciar o sobrenome do mafioso italiano. Na terça-feira, 20, ocorreu algo semelhante. Na disputa entre o Vélez Sarsfield e o Boca Juniores, pelo Torneio de Verão 2015, uma das estrelas era o atacante Milton Caraglio. Inicialmente, a Fox Sports começou a chamá-lo de Caraglio, como é conhecido, porém, de repente, o narrador e os comentaristas passaram a nominá-lo de Milton. Ordem superiores, admitiu o narrador Marco de Vargas. Na Copa do Mundo de 2006, segundo o Portal Imprensa, “os narradores brasileiros” fizeram “malabarismos para anunciar o goleiro costarriquenho José Porras”. Nada mais infantil. Quem ficar constrangido devido à citação de nomes como Buscetta, Caragligo e Porras, que não têm nada de acintoso, precisa de analista — quem sabe, com certa urgência. Editores de jornais e emissoras e redes de televisão comportam-se como se fossem tutores dos leitores e telespectadores.
O intelectual inglês Anthony Giddens se tornou famoso com o livro sobre a terceira via. Agora, de sua autoria, a Unesp lança “Continente Turbulento e Poderoso — Qual o Futuro da Europa?” (280 páginas, tradução de Gilson Cesar Cardoso de Sousa). Sinopse da editora e da Livraria Cultura: “Este livro trata do futuro da Europa e das possibilidades da socialdemocracia europeia no mundo moderno. Defensor convicto da União Europeia, o autor situa o debate no contexto de uma economia global em intensa transformação, sendo fundamental que se faça uma reflexão profunda de todo o projeto europeu, cuja existência e poder de influência correm o risco de naufragar em meio à atual crise, juntamente com a moeda única. Se o euro sobreviver em boa forma, porém, a UE seria um ator-chave na reconstrução, juntamente com EUA e particularmente China, da teoria econômica que embasa a desregulamentação, hoje submetida a uma estrutura intelectual mais ou menos em ruínas”. Vale ler o livro de Anthony Giddens comparando com outros dois livros: “Os Últimos Dias da Europa” (Odisseia, 208 páginas, tradução de André Pereira da Costa), de Walter Laqueur, e “ A Grande Degeneração — A Decadência do Mundo Ocidental (Planeta do Brasil, 128 páginas, tradução de Janaína Marcoantonio), de Niall Ferguson.

[caption id="attachment_26768" align="alignleft" width="620"] Melck Aquino é jornalista, radialista e produtor cultural[/caption]
O consultor político Melck Aquino foi nomeado pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), para o cargo de subsecretário de Comunicação. Trata-se de um profissional experimentado. Ele é jornalista, radialista e produtor cultural. Mora em Palmas há 15 anos. Assessorou, na áreas de comunicação e marketing, três senadores.
O jornalista participou de mais de 20 campanhas eleitorais em Goiás, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins. Produziu o Bar Feitiço Mineiro e o Monumental (atual Bar Brahma), em Brasília. Fundou a Casa do Melck, uma casa noturna, em Palmas. Atuou como produtor cultural das bandas Impacto Latino, Mestre Kuca, Albion e Véiétu e de vários shows. Melck Aquino produziu um show da cantora Alcione, na capital do Tocantins. É poeta e letrista.
Melck é irmão da jornalista Tacilda Aquino, ex-repórter de “O Popular”, crítica de cinema refinada e colaboradora do Jornal Opção.
Não resta dúvida: é um cracaço.
A Polícia Militar do Paraná prendeu, na manhã dessa terça-feira (20.jan.2015), o repórter Iverson Vaz, da CNT. Iverson narrava ao vivo a ação de policiais após o ataque a um caixa eletrônico em Curitiba e invadiu um cordão de isolamento. A pedido dos agentes, mas protestando, o repórter deixou a área restrita. Em resposta, recebeu voz de prisão sob alegação de desacato à autoridade em cena transmitida ao vivo no programa 190. Depois, em entrevista a um colega de programa, Iverson Vaz declarou ter sido agredido enquanto esteve preso. Embora repulsivo por si só, o episódio não é um caso isolado e pode constituir uma escalada de animosidade entre PM e imprensa no Paraná. O próprio secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Francischini, está envolvido em uma discussão pública com o colunista da Gazeta do Povo Celso Nascimento. A altercação começou na semana passada, quando, na quinta-feira (15.jan.2015), Nascimento foi flagrado pela polícia trafegando na contramão. Segundo o jornalista, ele telefonou a um coronel aposentado da PM para relatar a truculência dos agentes que fizeram a abordagem e a demora na sua liberação – foram 2h30 de espera no total. O coronel Eliseo Furquim confirma a versão do colunista e acrescenta que, na tarde daquele mesmo dia –antes da abordagem, portanto – havia dado uma entrevista a Nascimento relatando a adoção do que chamou de “cultura da violência” pelas tropas. A coluna com essas informações saiu no domingo seguinte (18.jan.2015). Em resposta à coluna, o secretário publicou nota em uma rede social acusando o colunista de ter tentado uma “carteirada” para evitar a autuação e de ter cumprido sua ameaça usando o espaço no jornal para criticar a ação da Polícia. Tanto o jornalista quanto o Coronel Furquim negam essa versão. A Abraji repudia a ação da PM no caso de Iverson Vaz e se solidariza com o repórter detido. Embora estivesse fora da área reservada para a imprensa, o repórter atendeu ao pedido dos agentes e as imagens da TV mostram que não houve desacato. A Abraji também lamenta a forma como o próprio Secretário de Segurança Pública atacou o colunista Celso Nascimento. Ao acusá-lo publicamente e tentar minar-lhe a credibilidade, o comandante da tropa transmite uma mensagem perigosa à corporação – tal e qual anunciado na coluna de Celso Nascimento. Diretoria da Abraji, 23 de janeiro de 2015
Leandro Mazzini insiste que suas informações são verdadeiras e garante que Lula procurou o médico João de Deus, de Abadiânia (GO), para “tratá-lo” da suposta reincidência do câncer
O fotógrafo Nilo Bueno, que trabalhou durante vários anos no jornal “Diário da Manhã”, morreu na quinta-feira, 22. Ele estava internado há mais de um mês. Ele estava se recuperando de um infarto. Nilo Bueno é apontado pelos colegas como “profissional competente, exemplar”. Trabalhei com ele no “Diário da Manhã”. De fato, era um repórter-fotográfico que não enjeitava trabalhos complicados. Não tinha medo de nada. Estava sempre disposto a cumprir as pautas mais difíceis. Era o tipo de repórter-fotográfico com o qual todo repórter quer sair e trabalhar. Não raro, nas pautas mais complexas, que exigia convencer alguém a falar, Nilo Bueno ajudava os repórteres. Era discreto, tolerante e perspicaz. Ele estava aposentado da Polícia Técnico-Científico do governo de Goiás. Dois filhos de Nilo Bueno, Ricardo Rafael e Danilo Bueno, são repórteres-fotográficos. O primeiro é subeditor do jornal "O Popular". São tão talentosos quanto o pai. Velório e enterro O corpo será velado a partir das 17 horas de quinta-feira, 22, e sepultado às 10 horas de sexta-feira, 23, no Cemitério Parque Memorial, na rodovia GO-020.
O jornal satírico, que mostra o profeta Maomé dizendo “Je suis Charlie”, e com a frase “Tudo será perdoado”, será vendido em livrarias e bancas
Madonna, o fenômeno que chegou a impressionar a intelectual americana Camille Paglia (autora de platitudes sobre a cantora), depois do vazamento de parte do novo álbum “Rebel Heart” na internet, decidiu liberou seis músicas. Segundo texto de “O Globo”, a artista avalia a ação dos “ratos cibernéticos” de “terrorista”. Depois da repercussão do caso, a polícia prendeu um israelense, de 39 anos, que teria invadido o computador da cantora.
A identidade do israelense não foi divulgada, porque as acusações ainda “não foram formalizadas”, segundo a Reuters. “O suspeito invadiu os computadores de uma série de artistas internacionais, roubou demos e vendeu as músicas na internet”, relatou à BBC um policial.
Músicas de “Rebel Heart” serão apresentadas no Grammy, em fevereiro deste ano.
O colunista do UOL Flávio Ricco diz que a jornalista Patrícia Poeta, ex-apresentadora do “Jornal Nacional”, não vai apresentar um programa de entretenimento na TV Globo este ano. Se o programa sair, será para 2016. Se a informação for verdadeira, ela corre o risco de ser esquecida.
Flávio Ricco escreveu que a prioridade da Globo para 2015, segundo registro do Portal Imprensa, “são os produtos que serão exibidos durante a comemoração dos 50 anos da emissora, e a programação do primeiro semestre de 2015 está fechada sem” a jornalista. “O novo programa de Patrícia também não é cogitado para o segundo semestre porque ainda não existe. O colunista explica que a Comunicação da Globo declara que a jornalista está dando ‘os primeiros passos’ no desenvolvimento da atração, mas não diz nada sobre data de estreia.”
Pode ser impressão, e não estribada em fatos, mas parece que há uma certa torcida para que Patrícia Poeta não emplaque um programa na TV Globo em 2015, em 2016. Talvez nunca. A torcida talvez seja mais externa do que interna. Os motivos? Não se sabe. Quem sabe por ser bonita — a beleza às vezes é discriminada — ou por ser casada com um diretor da rede, Amauri Soares.
[Fotografia da TV Globo]
O jornalista Oswaldo Buarim Jr,. de 49 anos, morreu de infarto no sábado, 17, em Brasília. Era gerente de comunicação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
Jornalista experimentado e competente, Buarim Jr. trabalhou no “Jornal de Brasília”, no “Jornal do Brasil”, na revista “Época”, na “Folha de S. Paulo” e no “Correio Braziliense”.
Segundo o Portal dos Jornalistas, Buarim Jr. trabalhou nas campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, como consultor.
Ele era casado com a jornalista Marina Oliveira e deixa dois filhos, David, de 9 anos, Ciro, de 23 anos, e a enteada Mila, de 16 anos.
[A fotografia é do Portal dos Jornalistas.]
A jornalista relata que pretende apresentar um programa na tevê paga e que vai estudar e viajar mais