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Correio Braziliense perde jornalistas para assessorias de imprensa. Razão: salários maiores

O “Correio Braziliense” está perdendo jornalistas qualificados. O repórter Almiro Marcos deixou o jornal para assumir a chefia setorial de Comunicação da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) do governo de Goiás. Sílvio Ribas, subeditor de Economia, deixou a redação para assumir a assessoria de imprensa do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Motivo provável dos profissionais: os salários nas assessorias são superiores aos das redações e, teoricamente, o grau de estresse tende a ser menor. A repórter de Economia Bárbara Nascimento também saiu do “Correio”. “O editor Vicente Nunes diz que ainda não há substituições na equipe, que, provavelmente, deverá se valer de uma solução caseira”, relata o Portal dos Jornalistas. A informação sugere que o jornal, numa fase de contenção de despesas, não está fazendo contratações.

Jornalista Cynara Menezes troca revista CartaCapital pelo blog Socialista Morena

A repórter Cynara Menezes trocou a “CartaCapital”, onde trabalhou por quase oito anos, pela edição do blog Socialista Morena. O blog deixa de ser parte da revista. No Facebook, Cynara Menezes escreveu: “É, ao mesmo tempo, uma nova etapa em minha carreira e uma despedida da mídia impressa, à qual me dedico desde 1987. Inicio agora uma experiência jornalística exclusivamente online, que será muito prazerosa para mim e, espero, para vocês [leitores] também. Fui muito feliz na ‘Carta’ e tive muita liberdade para escrever reportagens, sempre guiada pela honestidade, pela ética e pela responsabilidade. Mas, pela primeira vez, poderei ser a pauteira e a editora de mim mesma, escrevendo apenas sobre os temas que me interessam, provocam e emocionam, sem a pressão do noticiário. Imaginem: fazer jornalismo independente, direto ao leitor, sem atravessadores. De mim para vocês. Não é fascinante?”. Se der certo, se conseguir manter o blog, será mesmo fascinante, pois Cynara Menezes pode ampliar seus interesses. Pode escrever, por exemplo, sobre literatura — o que não era seu foco na “CartaCapital”. Ele escreve bem, posicionada, sobre vários assuntos. Segundo o Portal dos Jornalistas, “os leitores poderão fazer assinatura (mensal ou anual) do blog, colaborar com doações via Paypal ou tornar-se parceiros em campanhas de crowdfunding. Ainda assim, o blog terá conteúdo aberto para todos”.

Morre Lü Houmin, o fotógrafo que mostrou a faceta humana do ditador Mao Tsé-tung

Morreu na segunda-feira, 9, Lü Houmin, de 87 anos, o fotógrafo pessoal do ditador chinês Mao Tsé-tung. As melhores fotografias de Mao Tsé-tung, sobretudo do período inicial da Revolução Chinesa, foram feitas por Lü Houmin. O político que é acusado de ter mandado matar cerca de 70 milhões de pessoas permitiu que o profissional fizesse fotos dele jogando tênis de mesa e na praia (acima). O jornal “ABC” diz que “Lü era considerado uma das melhores testemunhas da história recente da China”. Lü Houmin, contratado para fotografar os líderes comunistas em 1950, um ano depois da Revolução de 1949, sobreviveu, milagrosamente, aos expurgos. De 1950 a 1957, Lü Houmin foi praticamente “o” fotógrafo de Mao Tsé-tung e também fotografou outros líderes da Revolução, como o braço direito do Grande Timoneiro, Chu Enlay. As fotografias de Lü Houmin tinha um objetivo: mostrar Mao Tsé-tung de maneira mais humana e, ao mesmo tempo, reforçar o culto à personalidade. “Mao nunca me disse que o que podia e o que não podia fotografar e publicar”, disse Lü Houmin. Como em qualquer ditadura, os profissionais, como jornalistas e fotógrafos, sabem o que é e o que não é possível divulgar. Mao e seus filhos foram fotografados lendo no seu escritório particular ou sorrindo relaxado. Independentemente da política, as fotos de Lü Houmin são de qualidade. Uma das fotografias mais célebres de Lü Houmin mostra Mao Tsé-tung sentado numa cadeira de madeira e fumando um cigarro no pico dos montes Lushan. Turistas até hoje repetem a fotografia do ditador.

Almiro Marcos assume comunicação da Secretaria de Gestão e Planejamento. Pesou salário de R$ 11 mil

O jornalista Almiro Marcos foi nomeado na terça-feira, 10, para o cargo de gerente setorial de Comunicação da Secretaria de Gestão e Planejamento do governo de Goiás. Almiro Marcos deixou o “Correio Braziliense” para trabalhar com o secretário Thiago Peixoto. Pesou o salário: 11 mil reais. Maior do que o que recebia no mais importante jornal de Brasília. Repórter do primeiro time, Almiro Marcos brilhou no “Pop” e, em seguida, no “Correio”.

Obrigada, Inezita Barroso, pelo exemplo de resistência e pelo canto das águas que jorram pra eternidade

Cida Almeida Viola, minha viola. Calou-se a voz de uma guerreira — Inezita Barroso —, que até o fim da vida reinou com sua autenticidade libertária, quebrando preconceitos e a hegemonia da indústria cultural. Deu voz ao Brasil de dentro, ao Brasil dos rincões e dos sertões tão ermos de nossas raízes. Fez de seus programas na TV um ponto de encontro desses brasis desencontrados de si mesmo, inspirou gerações e escancarou portas para muitos que seguiram na coragem de seus passos. Meu pai, Jerônimo Duarte, era um profundo conhecedor de música caipira. Estava sempre sintonizado na Inezita e outros tantos que persistiam no culto e na reverberação de um lirismo musical genuíno de nossas raízes roceiras, perdido nos sulcos das estradas de terra batida pelas boiadas que cortavam os sertões, os cafezais a perder de vista nas longas travessias dos bois carreiros que cruzavam o Paranaíba redesenhando o povoamento do Brasil, o rádio integrando esse Brasil do Planalto Central. Era um tempo de informações de utilidade pública na frequência do rádio: fulano, na Fazenda São Pedro, em Jandaia, aviso que passa bem e pede para buscá-lo no entroncamento da Rodovia Federal com a estrada tal... E tome música nas madrugadas das casas avarandadas em que as pessoas encontravam o sol com o leite tirado e muita música caipira na radiola que se impunha na sala. Era esse tempo, a alma desse tempo, que a Inezita prolongou. Levou para a TV. Prestar homenagem a Inezita é também reverenciar meu avô, meu pai e a porção deles que vive em mim. Sempre me emociono quando ouço Mourão da Porteira, Flor do Cafezal e Poeira. Ara, que esses versos de Poeira digam desse amor que sinto pelo Brasil afinado na voz de Inezita e na viola de meu pai: "O carro de boi lá vai/Cantando lá no estradão. Vai levantando poeira/Poeira vermelha/Poeira do meu sertão/(...)Poeira entra em meus olhos/Não fico zangado não/Pois sei que quando eu morrer/Meu corpo irá para o chão". Fui embalada pela poesia desse mundão na voz doce, doce de meu. Obrigada Inezita pelo belo exemplo de resistência e pelo canto dessas águas que jorram para a eternidade. Cida Almeida, jornalista, é colaboradora do Jornal Opção.

Os melhores da gastronomia em 2015, segundo levantamento da Contato Comunicação

Votaram 47 profissionais ligados de alguma maneira à gastronomia, jornalistas, profissionais liberais, empresários e publicitários

Um poema de Pio Vargas sobre a mulher

A mulher que quero Pio Vargas Eu quero uma mulher de aço que seja leve como a pena, cujo sorriso seja um laço a me prender como um poema. Eu quero uma mulher madura a me guiar durante o dia, quando for noite ser vadia a me domar sem armadura e a me tomar como num sonho, uma mulher que seja a lua dentro do sol em que me ponho. Eu quero uma mulher de ferro com um aplauso pra quando acerto e um perdão pra quando erro, como alguém que seja o brilho dentro do escuro em que me encerro. Uma mulher que seja plena uma amante de verdade que seja motivo de lembrança e um intervalo na saudade que, diurna, me cuida, mas que, noturna me invade. Eu quero uma mulher-mãe que seja vinho, cerveja, refrigerante, champanhe, que me entenda se viajo e se fico me acompanhe. Eu quero uma mulher toda que me edifique como homem e algo depois me exploda.

O padre Luiz Augusto, funcionário fantasma da Assembleia, deveria pelo menos ter admitido erro

A reportagem “Padre é funcionário fantasma da Assembleia há 20 anos”, que ocupou quase uma página, merecia manchete na capa do “Pop”, mas ganhou apenas uma chamada minúscula. Um repórter conta que um funcionário do jornal, ligado à renovação carismática, teria convencido o editor da primeira página a não carregar “nas tintas”. O que importa mesmo é que a matéria de Márcia Abreu é correta. A repórter conta que o padre católico Luiz Augusto Ferreira, da Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus, recebe R$ 11,8 mil (R$ 141 mil por ano), mas não frequenta a Assembleia Legislativa de Goiás. A denúncia é grave, mas o padre diz que não toca no dinheiro e que não deixou o cargo para usar o Ipasgo. Não se está sugerindo que o padre é corrupto, parece não ser o caso, mas no Brasil cobra-se uma ética rigorosa dos políticos, mas não dos demais cidadãos. Luiz Augusto, um religioso que dizem sério, deveria pelo menos ter dito: “Errei”. Há algum tempo, o rabino Henry Sobel quase foi destruído por reportagens implacáveis. Ressalvas breves, que não comprometem o texto: a repórter escreve Assembleia Legislativa, mas não acrescenta “de Goiás”. Seria um sintoma de que os repórteres avaliam que o jornal não está, ao menos integralmente, na internet? Márcia Abreu escreve: “O presidente da Assembleia, Hélio de Sousa, através de sua assessoria”. “Através” de sua assessoria não é possível. Deve se usar “por meio” ou “por intermédio”. E, no caso, Helio não tem acento.

Pistoleiro boliviano “planejou” matar Tancredo Neves no comício das Diretas Já em Goiânia

Grupos militares da linha dura também ameaçaram matar José Sarney, que foi avisado por Iris Rezende

Colunista do Pop não percebe que força em Brasília advém do mandato de deputado federal e senador

O editor da coluna “Giro”, do “Pop”, Jarbas Rodrigues Jr., até hoje não entendeu que em Brasília só tem poder político, junto às cúpulas nacionais, aqueles que têm mandato de deputado federal e senador. O vice-presidente da República, Michel Temer, recebe o deputado estadual José Nelto, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, e o presidente do PMDB goiano, Samuel Belchior. Mas só “ouve” mesmo aqueles que têm mandato de deputado federal — Daniel Vilela e Pedro Chaves. Os dois parlamentares são os principais interlocutores de Temer quando se trata de discutir assuntos referentes a Goiás. São os únicos que ele chama pelo prenome. Aliás, há outros políticos do Estado que Temer ouve — o ex-deputado federal Marcelo Melo (que, além de aliado, é seu amigo) e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. O resto é figuração. Se Jarbas Rodrigues Jr. acredita mesmo que Nelto, Agenor e Belchior têm força política em Brasília deve ser presenteado com um chapeuzinho de anjo. Para não citar outro tipo de chapéu.

Apresentadora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos, deixa a impressão de que está insegura

[caption id="attachment_30139" align="alignleft" width="300"]Reprodução/ Rede Globo Reprodução/ Rede Globo[/caption] Não há a mínima dúvida de que Renata Vasconcellos, apresentadora do Jornal Nacional, é uma profissional do primeiro time. Porém, mesmo experiente, tem cometido alguns erros, trocando palavras (assassino por assassinato, por exemplo). A impressão que se tem é que Renata Vasconcellos, embora seja do ramo, está insegura. Outra impressão é que William Bonner, o melhor apresentador da televisão brasileira, está mais sisudo do que de hábito.

Celg é a pior distribuidora do país. Estranho: só O Popular publicou a notícia

A Celg Distribuidora (Celg D) ganhou o “título”, nada honroso, de pior distribuidora de energia elétrica do país. Pelo segundo ano consecutivo. O “prêmio” é concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O “Pop” publicou a notícia, com chamada na primeira página e meia página na página 13, mas os outros jornais “moitaram”. Por que demais jornais não publicaram a notícia? Não se sabe.

Pop faz a cobertura mais isenta do caso do padre fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás

A melhor cobertura do caso do padre Luiz Augusto Ferreira — denunciado como funcionário fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás — é a do “Pop”. Não há comparação com o que saiu noutros jornais impressos e online. As reportagens do jornal do Grupo Jaime Câmara são isentas e não faz a defesa do indefensável. Uma coisa ninguém perguntou: o que a cúpula da Igreja Católica — leia-se dom Washington Cruz — pensa a respeito de um de seus integrantes ser funcionário fantasma? Sem a pressão da imprensa, que receia ser crítica, a Cúria Metropolitana se manifestou, por meio de carta, de maneira ponderada. Como se sabe, a Igreja Católica combate a corrupção, de qualquer natureza, e por isso a obrigação de se posicionar quando o problema a atinge diretamente. O papa Francisco decidiu não esconder os problemas de seus integrantes.

Goiano Marco Lemos assume cargo de desembargador no Tribunal de Justiça do Distrito Federal

Marco Antônio da Silva Lemos, ex-editor de política do Jornal Opção e do “Diário da Manhã”, assumiu o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios na terça-feira, 3, em Brasília. Ao apresentá-lo, o presidente do TJ disse que Marco Antônio é responsável por sentenças judiciosas, muito bem escritas e formuladas, ressaltou seu humor fino e contou que foi aprovado em primeiro lugar no concurso para juiz.

Governo do Distrito Federal deve começar a anunciar só a partir de junho

Os diretores do “Diário da Manhã”, Batista Custódio e Júlio Nasser, foram recebidos pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB. A intermediação foi feita pela deputada Liliane Roriz, do PRTB. A imprensa de Brasília está em pé de guerra com o governador. Motivo: Rodrigo Rollemberg avisou que, dada a situação caótica do governo, não terá condições de publicar anúncios pelo menos até junho. “A imprensa do DF está matando a cachorro a grito”, diz um repórter de um diário local. E já fez uma série de demissões.