Imprensa

Ex-presidente conta que Pedro Malan, José Serra, Gustavo Franco e Pérsio Arida viviam em guerra, relata que Sarney queria ser presidente pela segunda vez e afirma que dono da “Veja” pedia canais de televisão

Empresa de Mark Zuckerberg sugere que o Tsu é um concorrente perigoso, ao menos a médio e longo prazo O Facebook é o rei, o Twitter é o príncipe e, digamos, a rede social Tsu (pronuncia-se “Sue”) é a plebe com aspiração à nobreza. A diferença é que O Tsu paga o usuário que postar conteúdo — textos, vídeos e fotos — em primeira mão. A empresa que banca o site garante que a maioria absoluta — 90% — daquilo que é arrecadado com os anúncios é repassado para os usuários. Não apresenta, porém, nenhuma auditoria independente a respeito deste número. O Facebook, o campeão dos campeões, está visivelmente incomodado com a ascensão do Tsu. O “Huffington Post” revela que o Facebook está bloqueando links que sugerem ao usuário a rede social concorrente. “O Facebook deletou todas as menções ao Tsu da página do rapper 50Cent, que possui mais de 38 milhões de seguidores”, afirma o CEO da empresa, Sebastian Sobczak. Segundo texto do Portal Imprensa, a empresa de Mark Suckerberg “teria justificado a remoção pelo fato do Tsu violar termos da API — interface de programação de aplicação — do Facebook”. Sobczak contesta: “Se esse fosse o caso, nos veríamos notificações no nosso painel, o que nunca aconteceu — aliás, nós continuamos a receber mensagens de que estamos em conformidade, mas continuamos a ser bloqueados”. Há um grau de verdade na explicação do Facebook, porém mínimo. Na realidade, o Facebook está tentando combater um concorrente, ainda incipiente, com as armas dos “grandes” — deixando de perceber que, quando um elefante se incomoda com um ratinho, este acaba ganhando mais repercussão. A melhor publicidade, direta e indireta, para o Tsu é a “preocupação” — ou incômodo — do gigante Facebook.

Jefferson Monteiro admite que exagerou em críticas a Aécio Neves e Raquel Raquel Sheherazade e culpa a mídia

Um filme adulto às vezes é produto de um livro adulto. É o que ocorre com “Ponte dos Espiões”, de Steven Spielberg, baseado no livro “Uma Ponte Entre Espiões — O Caso do Coronel Rudolf Abel e de Francis Gary Powers” (Record, 490 páginas, tradução de Alessandra Bonrruquer), do advogado americano James Britt Donovan (1916-1970). Rudolf Ivanovich Abel, chefe da espionagem soviética nos Estados Unidos, é preso e o governo americano decide promover um julgamento de araque, escolhendo Jim Donovan para “defendê-lo”.
Ocorre que Donovan leva a defesa a sério e convence o juiz a manter o condenado Rudolf Abel (foto abaixo, o verdadeiro espião) vivo para, no futuro, trocá-lo por algum espião americano.
Em 1962, os Estados Unidos trocam, na ponte Glienicke, entre as Alemanhas Oriental e Ocidental, Rudolf Abel por Gary Powers, o piloto americano do U-2 que havia se tornado prisioneiro dos comunistas.
De lambuja, Donovan consegue a libertação de um estudante americano que penava numa prisão da Alemanha Oriental.
Tom Hanks, que faz Donovan, e Mark Rylance, o espião Rudolf Abel, estão em estado de graça. Donovan percebe que o soviético não parece preocupado com seu destino e pergunta por quê. O comunista responde: “Ajudaria?”
O filme não promove grandes nem médias discussões ideológicas (também falta explicar o que Rudolf Abel efetivamene espionava, como os segredos atômicos dos Estados Unidos; teria ligações com o casal Ethel e Julius Rosenberg), mas, como sugere o filósofo britânico John Gray, o marxismo é uma espécie de religião pagã e filho tanto da tradição cristã quanto de uma mistura insensata entre o iluminismo e o positivismo. Rudolf Abel, embora inteligente e perceptivo, era integrante da seita comunista criada por Lênin e ampliada por Stálin.
Donovan (na foto aparece ao lado de Fidel Castro) morreu em 1970, com apenas 54 anos, de infarto. Viliam Guénrijovich ou Vilyam Génrikhovich Fisher, o espião Rudolf Abel (era codinome e nasceu na Inglaterra, filho de pais russos. Seu nome original era William August Fisher), morreu em 1971, aos 68 anos, de câncer no pulmão. Deu sorte. No tempo de Stálin, tão-somente por ter sido preso, teria sido fuzilado.
O resultado final (do regional) sai em 2 de dezembro
O jornalista João Gabriel Peres Bressan, de 30 anos, morreu na quarta-feira, 28, num hospital de Presidente Prudente (SP).
João Bressan, que havia sido internado em setembro, com anemia, era editor-chefe e apresentador do SPTV 1ª Edição da TV Fronteira, afiliada da TV Globo.
Colegas da TV Fronteira e da TV Diário, onde o jovem também trabalhara, disseram que João Bressan era um jornalista “competente” e “exigente” com a qualidade de suas informações.
A reportagem muda o nome de Attilio Corrêa Lima, deixa de mencioná-lo como arquiteto e há trechos confusos
O jornal muda nomes de filme e diretor, divulga filme que não está em cartaz e ignora mostra de Agnès Varda
O jornalista permanece na Rádio Interativa como produtor do programa “Doa a Quem Doer”

Enviado para Buchenwald, por ser gay, Rudolf Brazda sobreviveu porque tinha grande paixão pela vida. A SS colocava os homossexuais no “lugar mais baixo na hierarquia”

Mesmo em busca de visualizações multiplicadas, jornais e sites deveriam alertar seus leitores de que há uma batalha comercial entre a cantora e o guitarrista do Calypso

Marita Lorenz apaixonou-se por Fidel aos 19 anos e teve um filho com ele. Recrutada pela CIA e pelo FBI, teve a chance de assassiná-lo, mas faltou-lhe mais vontade do que coragem

Se o leitor é daqueles que pensam que Brasília foi construída devido unicamente aos esforços de Juscelino Kubitschek — com o apoio dos arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer e do engenheiro e político mineiro Israel Pinheiro — precisa ler urgente o livro “Uma Luz na História” (Kelps, 546 páginas), da historiadora gaúcha Nina Tubino. A obra resgata de um injusto esquecimento o engenheiro Joffre Mozart Parada, “o primeiro engenheiro a chegar no local da futura capital”.
Nina Turbino revela “que, participando da Comissão de Cooperação para a Mudança da Capital Federal, como engenheiro-chefe”, Joffre Mozart Parada “realizou a demarcação e mapeou as fazendas a serem desapropriadas, para assentar o futuro Distrito Federal”. O especialista foi um grande parceiro de Bernardo Sayão, embora, pela timidez ou simplicidade, não tenha a mesma fama. “Em 1953, Joffre é o encarregado da construção da Transbrasiliana (BR-14) e realiza o trecho-Itumbiara. Trecho muito importante para as ligações do Centro com o Sul e Leste do país.”
Só o resgate de Joffre Mozart Parada já vale o livro. Mas a obra recupera outros aspectos da história goiano-brasileira. “Brasília não nasceu do nada”, frisa Nina Turbino. Tanto a região era habitada quanto a luta pela mudança da capital é bem antiga. No período colonial e no Império, falou-se, e muito, em mudar a capital para o interior do país. Já no governo Vargas, na década de 1950, um grande mudancista foi o general e senador Aguinaldo Caiado de Castro (nascido no Rio de Janeiro e filho de goianos).
O papel de Juca Ludovico na luta pela construção de Brasília — foi o “responsável pelo ato jurídico que determinou a desapropriação das terras do quadrilátero” — é resgatada com desvelo, como as ações de Bernardo Sayão, Altamiro de Moura Pacheco, Segismundo de Araújo Melo.
Além da pesquisa exaustiva e original, Nina Turbino escreve muito bem. Sugiro apenas que, na próxima edição, a autora coloque um subtítulo para fortalecer e iluminar o belo título. “Uma Luz na História”, por si, não chama a atenção dos leitores
O livro será lançado no dia 3 de novembro, numa terça-feira, às 19 horas, no Palácio das Esmeraldas.
[caption id="attachment_49374" align="aligncenter" width="300"] Livro resgata a história do engenheiro Jofre M. Parada[/caption]