Bastidores
Presidente do PHS de Goiânia, Marcelo Augusto diz que não é contrário à candidatura do delegado-deputado Waldir Soares a prefeito da capital pelo partido. “Porém, para disputar, primeiro ele tem de conversar com a direção do partido. Não pode chegar já como candidato; o PHS não é um partido de aluguel.” O ex-vereador é o pré-candidato do PHS a prefeito. “Não vamos desprezar um aliado como Waldir Soares, mas os companheiros, e não apenas eu, devem ser consultados.”
A Metrobus gera um prejuízo mensal, coberto pelo governo do Estado de Goiás, de 5 milhões de reais
Sou um defensor ferrenho da participação do jovem na construção de políticas públicas que garantam a sua evolução profissional, financeira e cultural

O secretário das Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha teria recebido a carta de demissão do presidente do PHS

O grupo de Maguito Vilela, Daniel Vilela e Júnior Friboi rejeita José Nelto. Resta saber se terá força para vetá-lo ou derrotá-lo
Com a bênção de Iris Rezende, de Iris Araújo e da bancada na Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Nelto deve ser indicado (eleito) para presidir o PMDB de Goiás.
A explicação do irismo para apoiar José Nelto reside em seis pontos:
1 — É contra a permanência do empresário Júnior Friboi no PMDB;
2 — É adversário ferrenho do governador Marconi Perillo (PSDB) na Assembleia Legislativa de Goiás;
3 — É apontado como o principal deputado do partido na Assembleia. Adib Elias, outro deputado atuante, está mais preocupando com sua candidatura a prefeito de Catalão, em 2016. Bruno Peixoto é mencionado como “Muito Barulho Por Nada”.
4 — Criou o blog Goiás Real, que, na opinião dos peemedebistas, está incomodando e vai incomodar muito mais o governo tucano. Estaria criando uma pauta negativa para o tucanato e fornecendo material de base para a imprensa local e nacional e para o Ministério Público.
5 — Mantém forte ligação com líderes da oposição, como o senador Ronaldo Caiado, do DEM.
6 — E mais importante: tem o apoio de Iris Rezende.
O grupo do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, do deputado federal Daniel Vilela e do empresário Júnior Friboi é o único que resiste à indicação de José Nelto para o comando regional. O problema dos integrantes deste grupo é que, quando Iris Rezende bate o pé, todos saem correndo... para perto do peemedebista-chefe.
O presidente do PSB alega que deixou de apoiar Misael Oliveira porque este se aproximou do governador Marconi Perillo

O governador de Goiás e o prefeito conversaram em Brasília e em Senador Canedo
[caption id="attachment_37761" align="aligncenter" width="620"] Marconi e Misael: acordo selado | Foto: reprodução / Facebook[/caption]
O prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT), e o governador Marconi Perillo (PSDB) conversaram em Brasília e voltaram juntos (de helicóptero) para Goiás na quarta-feira, 10. À tarde, eles desceram em Senador Canedo e foram para a prefeitura. Pauta: a filiação de Misael Oliveira ao PSDB.
Misael Oliveira deve enfrentar dois candidatos na sua campanha pela reeleição: Zélio Cândido (PSB), empresário bancado por Vanderlan Cardoso, e Sérgio Bravo (Pros).
Diretores das organizações sociais no setor de saúde sublinham que o ex-deputado é “proativo” e “resolutivo”
Depois da audiência, produtores rurais vão organizar uma feira com produtos orgânicos
A Assembleia Legislativa de Goiás promove na quarta-feira, 10, às 14h, no auditório Costa Lima, a audiência pública “Inclusão dos Alimentos Orgânicos na Vida dos Goianos”. A iniciativa é do deputado Lucas Calil (foto), do PSL.
A audiência abre a 11ª Semana dos Alimentos Orgânicos em Goiás e é produto de parceira entre o parlamentar, a Subsecretaria de Ciência e Tecnologia do governo de Goiás e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A mesa será composta por autoridades da área, pesquisadores do assunto e produtores rurais.
Em seguida à audiência, será organizada, no salão principal da Assembleia, a Feira de Orgânicos.
O deputado Calil, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da AL, vai conduzir os trabalhos.
O dono da Cicopal passa a impressão de que Senador Canedo não saiu de dentro dele. Continua pensando pequeno
Vanderlan Cardoso teria dito que tem condições de eleger até um poste a prefeito do município
[caption id="attachment_37653" align="alignleft" width="150"] Sérgio Bravo, do Pros[/caption]
O deputado estadual Sérgio Bravo (Pros) disse ao Jornal Opção na terça-feira, 9, que vai disputar a Prefeitura de Senador Canedo, em 2016.
Sérgio Bravo (foto acima, de seu Facebook) diz que, como o eleitor do município cobra mudança, não receia enfrentar duas estruturas fortes — a do prefeito Misael Oliveira, do PDT, e a do ex-prefeito Vanderlan Cardoso.
Corre por fora o ex-prefeito Divino Lemes. Este e Sérgio Bravo pretendem se apresentar como possível terceira ou segunda via.
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Zélio Cândido: “poste” preferencial[/caption]
O líder do Pros avalia que Vanderlan Cardoso deve lançar um candidato a prefeito da cidade. O deputado não sabe qual será o nome, mas o empresário tem caminhado com o empresário Zélio Cândido, do setor de combustíveis, pelas ruas e comércio de Senador Canedo.
Vanderlan Cardoso teria dito, recentemente, que qualquer candidato apoiado por ele será eleito prefeito de Senador Canedo. Basta que ele “pegue em sua mão” e o “apresente” aos eleitores do município. Zélio Cândido, apontado como seu “poste” preferencial, teria prometido ajudá-lo, inclusive, financeiramente na disputa pela Prefeitura de Goiânia.
Laudeni Lemes sustenta que seu marido não representa a vanguarda do atraso e que “lutou” pela emancipação do município
A reunião do senador do partido Democratas foi feita no município de Taquaral. Com veto explícito à presença de deputados federais e estaduais

Uma segunda hipótese é apoiar o empresário Zélio Cardoso para prefeito. Misael é o plano C do presidente do PSB

O Jornal Opção ouviu cinco prefeitos, três deputados federais, dois deputados estaduais e cinco líderes políticos goianos de expressão. Ao todos, foram ouvidas 15 pessoas. O jornal perguntou: qual é o deputado federal de Goiás mais atuante? E sugeriu alguns critérios: apresentação de projetos consistentes, apresentação de emendas para contribuir no desenvolvimento e crescimento de Goiás (apoio aos municípios e ao Estado), debates no plenário, ação nas comissões, relação com as bases políticas.
A maioria absoluta apontou Jovair Arantes como o deputado federal mais atuante de Goiás nesta legislatura. Mas quase todos disseram que é cedo para uma avaliação objetiva da ação dos parlamentares, porque assumiram há poucos meses e não puderam fazer “muitas coisas”. Chegaram a admitir que a avaliação de Jovair Arantes e Sandes Júnior leva em consideração mandatos anteriores.
O Jornal Opção publica apenas a lista dos dez mais bem “votados”. Flávia Morais, do PDT, aproximou-se do 10º colocado, Alexandre Baldy, mas no superou. Mas é vista como uma deputada qualitativa, sobretudo quando se trata de atendimento às suas bases eleitorais, às quais é tida como extremamente fiel. Pedro Chaves, do PMDB, e Heuler, do PSD, também são vistos como políticos dedicados às suas bases políticas. Opinião unânime sobre Magda Mofatto: articula mais para seus próprios interesses.
A lista dos mais bem avaliados:
1- Jovair Arantes, do PTB. Foi apontado como o deputado federal de mais prestígio nacional e o que mais atua em defesa de suas bases e do governo de Goiás. Pode-se não gostar dele, porque simula ser um político fisiológico, mas é, segundo a avaliação dos entrevistados, um parlamentar atuante em defesa de seu Estado e de seus aliados. É visto como hors-concours. Disparado. Ele recebeu 15 votos.
2- Sandes Júnior, do PP. O deputado não é ideológico, não agrada a intelligentsia de seu Estado. Mas é atuante tanto no Congresso quanto no governo Dilma Rousseff em defesa do Estado. Os entrevistados sugerem que, nesta legislatura, está sendo mais discreto. No mandato anterior, era peça chave da relação do governador Marconi Perillo com o governo da presidente Dilma Rousseff.
3 - Fábio Sousa, do PSDB. Os entrevistados dizem que ele chegou à Câmara Federal com discrição e, de repente, assumiu a Comissão de Ciência e Tecnologia e ganhou espaço na mídia nacional. É apontado como atuante. Os entrevistados sugerem que, se quiser crescer politicamente, precisa ser, do ponto de vista religioso, mais ecumênico. Fala-se que não entra em templo católico. Se for verdade, é um erro, pelo menos do ponto de vista político.
4 - Giuseppe Vecci, do PSDB. O deputado está agindo fortemente nas comissões, inclusive na de Cultura. É consultado por seus colegas devido sua experiência em planejamento. Seus colegas apontam-no como um político de posições sólidas e um homem de ideias. Comentam que precisa articular mais, e de maneira mais aberta e democrática, com seus colegas de Parlamento.
5 - Marcos Abrão, do PPS. O jovem parlamentar é visto como uma grata surpresa. Seguindo a trilha aberta pela senadora Lúcia Vânia, sua tia, Marcos Abrão é apontado como um deputado que não pensa em fisiologismo e que articula em defesa de seu Estado em tempo integral. Em pouco tempo se tornou uma figura emblemática nas comissões quando o assunto é habitação. E está participando com firmeza das articulações nacionais do PPS, ao lado de Roberto Freire.
6 - João Campos, do PSDB. O parlamentar padece do mesmo problema de Fábio Sousa: é pouco ecumênico. Mas no Congresso sua força vem em grande parte de ser um líder evangélico. Ele é procurado a todo momento pelas lideranças evangélicas de todo o país. Ao mesmo tempo, mantém uma atuação forte nas discussões sobre segurança pública. Em poucas palavras, é um deputado participante.
7 - Rubens Otoni, do PT. Quem não acompanha de perto, ou só olha os debates em plenário, não percebe que o deputado é atuante. Mas quem pergunta aos prefeitos de Goiás, de vários partidos, percebe que trabalha em tempo integral. É um parlamentar dos bastidores, que sabe os bons caminhos de todos os ministérios. Pelo menos é o que dizem os entrevistados.
8 - Daniel Vilela, do PMDB. Deputados experimentados acreditavam que teria uma atuação tímida no seu primeiro mandato. De fato, não é um parlamentar que brilha na tribuna. Mas articula bem nos bastidores e comissões, além de manter ligação direta com o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo da presidente Dilma Rousseff.
9 - Lucas de Castro Santos, do Solidariedade. Conhecido como Lucas Vergílio, pensava-se que seria apenas uma sombra do pai, por ser muito jovem (tem menos de 30 anos). Mas começa a despontar, a apresentar projetos e a participar dos debates nas comissões. Fale-se que defende mais o setor de seguros do que a sociedade. Mas não é bem assim. Os entrevistados frisam que mantém relação construtiva com a sociedade civil e dialoga com todo mundo que o procura.
10 - Alexandre Baldy, do PSDB. Com pouco mais de 30 anos, Baldy é articulado, atua firme nos bastidores do Congresso Nacional e mantém forte relação com o empresariado. Na defesa deste, não teme líderes políticos nem governos. É considerado um político posicionado. Não tem presença ativa no plenário, em termos de discursos, mas participa ativamente das articulações. Mas pelo menos cinco dos entrevistados fizeram uma crítica: conversa e futrica demais.