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CNJ afirma que TRE-GO não cumpre norma de divulgar dados sobre servidores

Em Goiás e na Bahia, dados não são divulgados devido a decisões judiciais. Durante a análise, constatou-se que a maioria dos tribunais publicam informações com atraso ou criam barreiras para o acesso. TRE goiano nega

Sintego participa de audiência pública para alterar Plano Estadual de Educação

A audiência ocorre no Colégio Claretiano Coração de Maria, no Setor Central, e tem início às 8h

Com medo de atraso, candidatos do Enem chegam bem cedo para prova

A organização do certame recomendou que os estudantes estivessem às 11h00, mas muitos se antecipavam nos arredores da universidade por volta das 10h30

Empresários brasileiros mostram interesse em ampliar vendas para Cuba

No ano passado, de US$ 242,17 bilhões exportados pelo Brasil, Cuba respondeu por US$ 528,17 milhões, o equivalente a apenas 0,21%

Veja fotos: chuvas fortes causam alagamentos em ruas da cidade de Goiás

Em outras ocasiões, fortes temporais assolaram o município, causando o transbordamento do Rio Vermelho, que corta a região

Marcelo Adnet diz que errou e está arrependido após ser flagrado traindo Dani Calabresa

Os registros do fotógrafo Rodrigo dos Anjos, da AgNews, mostram uma a suposta traição do ator com uma loira

Candidatos desrespeitam regra em edital e postam fotos durante Enem

É proibido usar celulares durante o exame e o descumprimento da regra pode causar a eliminação do candidato

Última edição do Cinealmofada apresenta “O Homem das Novidades”

A reprodução da película será a partir das 20h, na Praça Cívica, em frente ao Cine Cultura e a entrada é franca

Candidatos farão prova de ciências da natureza e ciências humanas

Os portões abrem às 12h, no horário de Brasília, e fecham pontualmente às 13h, também no horário de Brasília, que adota o horário de verão

Mais uma disputa entre os deputados Lissauer Vieira e Heuler Cruvinel

O deputado eleito Lissauer Vieira está tentando indicar o sucessor de Júlio Pimenta, mas o deputado Heuler Cruvinel pretende bancar Ronaldo Cruvinel para chefiar o Vapt Vupt. Lissauer Vieira e Heuler Cruvinel não estão em guerra aberta. Mas, como é normal em qualquer grupo político, estão disputando espaço.  O primeiro sabe que em Rio Verde há uma fila e que o candidato a prefeito do PSD, em 2016, será Heuler Cruvinel. Porém, se o deputado federal não tiver condições de concorrer, seu nome poderá ser indicado.

A economia quebrou, mas Dilma apenas faz política, não se agarra ao combate da crise

A presidente assumiu a articulação do novo governo e deixou de lado a função de gerente executiva da administração pública

Os contatos políticos dominaram a semana à espera do incerto ministro da Fazenda

[caption id="attachment_20169" align="alignleft" width="326"]Guido Mantega, demissionário e sem autoridade, vai a encontro do G20 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil Guido Mantega, demissionário e sem autoridade, vai a encontro do G20 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil[/caption] A presidente Dilma demonstra a ideia de encarar a mudança na economia apenas depois da escolha do novo ministro da Fazenda, coisa para mais adiante. Antes, deseja conhecer Brisbane, na Austrália, no próximo fim de semana. A cidade sediará a reunião do G20, grupo que, por ironia da história, ainda considera o Brasil uma das 20 economias mais fortes do planeta. Ainda não se sabe se a presidente está disposta a nomear o novo ministro assim que voltar da viagem ou se os despachos com o companheiro Guido Mantega entrarão em dezembro, último mês do atual governo. O atual ministro é outro que deverá conhecer Brisbane, mas que autoridade teria para negociar se todos sabem que ele está com aviso prévio desde setembro? A própria troca do ministro da Fazenda numa economia em decadência também é tratada pela presidente mais como uma peça de articulação política do que uma providência de gestão federal. A costura política domina a retomada da agenda presidencial há uma semana, desde a volta da praia baiana no domingo. Vejamos. Na segunda-feira, a agenda ficou em branco, sem anunciar a visita noturna de Lula à residência no Alvorada. Na terça, Dilma foi ao Planalto conversar com o governador do Ceará, Ciro Gomes (Pros), sobre alianças. Na quarta, recebeu líderes do PSD para tratar da base aliada. Depois, pediu ao governador e ao prefeito do Rio, Luiz Fer­nando Pezão e Eduardo Paes, que tirem do deputado Eduardo Cunha a ideia de ser líder do PMDB. Ainda na quarta, a presidente encerrou o dia com um programa social, sem conversa política: distribuiu a artistas populares medalhas do Mérito Cultural, coisa dos companheiros que atuam no Ministério da Cultura. Na quinta, não foi ao Planalto, ficou no Alvorada para confraternizar com companheiros do PT entre vinhos, salgados e doces. O clima de festa com muita gente não permitiu aos petistas comunicarem à companheira o que ela já sabe: eles desejam maior participação no segundo mandato. Na sexta, foi ao escritório à tarde para receber o presidente do Uruguai, José Mujica.

Enquanto a presidente costura apoio, o PT recomenda distância de PMDB, PP, PSD e PR

[caption id="attachment_20167" align="alignright" width="620"]artigo_scartesini.qxd Tucano Aécio Neves é alvo de mensagem do PT extravasando o ódio mostrado durante a campanha eleitoral Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil[/caption] Ao avaliar a aprovação da reeleição da presidente Dilma, a burocracia que compõe a executiva nacional do PT editou uma resolução onde sugere que aliados de centro-direita não contribuíram à vitória. Os partidos de esquerda foram mencionados, mas não se falou na centro-direita, caso do PMDB, PP, PSD e PR, que não mereceriam cargos. O veneno da executiva está no início do extenso documento com 1.766 palavras. Na abertura, o papel considera que o planeta festejou a reeleição, com destaque ao bolivarianismo regional: — Uma vitória comemorada por todos os setores democráticos, progressistas e de esquerda do mundo e, particularmente, na América Latina e no Caribe. A seguir, a resolução aponta os inimigos da reeleição na “duríssima” disputa contra o desafiante tucano Aécio Neves: — Foi uma disputa contra adversários apoiados pela direita, pelo oligopólio da mídia, pelo grande capital e seus aliados internacionais. Então, o texto, aprovado no início da semana, indica os quatro responsáveis pelo sucesso da reeleição: “Vencemos graças à consciência política de importantes parcelas do nosso povo; da mobilização da antiga e da nova militância de esquerda; da participação de partidos de esquerda; e da dedicação e liderança do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma.” Bem, os líderes Lula e Dilma não possuem compromisso com a análise e as recomendações da executiva, onde falta autocrítica e sobram autoelogios. Começa que outro órgão da burocracia interna ainda vai discutir a resolução, o diretório nacional do PT, que se reúne no fim do mês – o planeta esteja atento. Além disso, a palavra final é de Lula e Dilma, que decidirão a composição da nova equipe, com o loteamento da Esplanada. Eles dirão onde termina o presidencialismo de coalização, que inclui partidos de centro-direita; e começa o território da militância, valorizada no documento, no aparelhamento do governo. Logo no início, o texto com nove páginas revive o ódio com que o PT faz campanha política, que, na realidade do partido, não passa de guerra contra os adversários. Refere-se à concorrência e amaldiçoa a oposição: “Encabeçada por Aécio Neves, além de representar o retrocesso neoliberal, incorreu nas piores práticas políticas: o machismo, o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a nostalgia da ditadura militar.” Vagamente, o papel acusa “manobras golpistas” contra o novo mandato de Dilma, mas convida os militantes a um golpe no Congresso, uma manobra para derrubar a decisão da Câmara que anulou o decreto presidencial sobre a ação de conselhos populares. “Reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Popular”, propõe. A mais evidente provocação ao confronto não estavano site do PT, mas num texto no Facebook que serve ao partido. “Militância, às armas”, a nota conclamou os amigos e simpatizantes. “Man­tenha-se informado em nossos canais e arme-se com argumentos para combater a ignorância nas redes e nas ruas”, e emendou: — Representantes do atraso, verdadeiros fantasmas do passado, eles tentam criar um terceiro turno na disputa eleitoral ao suscitarem sandices como intervenção militar e até o impeachment da presidenta. Esqueceram que o povo não é bobo. O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo – tudo a ver com a velha palavra de ordem de companheiros nas ruas em manifestações contra a mídia. Nova é a convocação a armar-se nas ruas com argumentos. A violência física é um argumento, como aquele ataque ao prédio da Editora Abril, em São Paulo, no protesto contra a “Veja”.

O pós-guerra eleitoral confirmou a liderança de Aécio como um poder paralelo

[caption id="attachment_20149" align="alignleft" width="300"]Petista Humberto Costa desdenha Aécio: “Foi Dilma quem venceu a eleição” Petista Humberto Costa desdenha Aécio: “Foi Dilma quem venceu a eleição”[/caption] O clima de beligerância do PT ao longo da campanha favoreceu a reeleição da presidente Dilma, mas, como se esperava, provocou o nascimento de uma nova oposição mais combativa sob a liderança do senador Aécio Neves, que não seria mais aquele mineiro de trato ameno e discreto. Aécio mudou e levou a oposição consigo. Na semana em que o PT festejou a reeleição e Dilma teceu acordos políticos, Aécio ressurgiu em Brasília com a força de um novo poder paralelo que emerge de uma derrota presidencial pela frágil diferença de 3,28% dos votos contra a máquina do governo. Não há ponto de retorno ao presidenciável derrotado e ao PSDB. A força com que Aécio retornou à cena expôs nele uma qualidade que não existia antes da derrota: carisma. Tornou-se um líder de fato a dividir com Dilma e o PT o protagonismo político da semana. Transformou a derrota numa festa que agregou a oposição, a mídia e a opinião pública. Consolidou a falta de espaço para a volta tucana ao que era antes. A festa da oposição contrastou e enciumou as comemorações do governo renovado para mais quatro anos de poder. Dilma desceu do pódio da vitória e, com toque de ciúme, censurou a festa tucana como se contestasse a reeleição. Ocorreu no discurso ao receber a visita do PSD para conversar sobre participação no novo governo, na quarta-feira. Quis dizer que a campanha passou e agora é hora de “desmontar palanque” e ensinou que os eleitores julgam as propostas dos candidatos e cabe ao derrotado acatar a decisão: — Há que se saber ganhar, como há que se saber perder. Note-se ainda a reação, preocupada, de petistas na sessão do Se­nado onde Aécio discursou em tom exaltado de oposição. O senador Jorge Viana, do Acre, empregou a mesma imagem do palanque e também ensinou postura: — Quem ganha tem de descer logo do palanque e governar. Quem perde reluta em descer, mas vai descer. Acabou a eleição. Outro foi o líder do PT no Senado, pernambucano Humberto Costa, que desdenhou e corrigiu a festa num aparte a Aécio: — Vossa excelência foi guerreiro, teve uma grande votação, mas a vencedora é a presidenta Dilma.

Dossiê feito com comitês populares indica violações de direitos em obras da Copa

A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e das Olimpíadas (Ancop) lançou hoje (7), na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio, o Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Brasil, que aponta as ações que ocorreram nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e que foi elaborado a partir das avaliações e participações dos comitês populares organizados nestas cidades. O documento, que analisa ainda os efeitos das Olimpíadas de 2016 na sociedade, trata de violações de direitos nas áreas de moradia; trabalho; acesso a serviços e bens públicos e mobilidade; esporte; meio ambiente; acesso à informação, participação e representação populares e segurança pública. A integrante do Comitê Popular da Copa, Mariana Werneck, que participou da elaboração do dossiê, disse que um levantamento inicial da Ancop indicou que as intervenções nas cidades, em decorrência das obras dos megaeventos, como são classificadas a Copa e as Olimpíadas, iam atingir 250 mil pessoas, número que segundo ela, foi reduzido após o cancelamento de obras que estavam previstas na matriz de responsabilidade da Copa. Para o professor do Observatório de Metrópoles do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Orlando Santos Júnior, que também trabalhou na elaboração do dossiê, um dos casos mais graves de violações de direitos apontados pelo documento está na área de moradia, com as remoções de moradores. Ele explicou que não foi respeitada a legislação, como as resoluções do Ministério das Cidades que determinam a consulta popular para avaliação da necessidade da obra e as formas de garantia de moradia para a comunidade, incluindo a remuneração justa pelos imóveis. Outro ponto destacado por ele é o acesso à informação. “Nós da universidade estamos pesquisando, avaliando, monitorando a preparação dos municípios para a Copa do Mundo, sofremos porque não existem informações disponibilizadas pelos municípios para que se monitore o processo de preparação das cidades”, analisou em entrevista à Agência Brasil. O professor disse que o dossiê indica também que é preciso questionar o atual nível de participação da sociedade nas decisões sobre as intervenções urbanas. Ele acrescentou que o trabalho feito no Brasil pela Ancop com os comitês populares vai servir para as próximas cidades que vão sediar a Copa do Mundo no futuro. “Acho que é fundamental que a gente torne esse evento em um evento esportivo, para que ele não seja usado para justificar obras que não foram decididas pelas populações dos respectivos países de forma democrática. Esse dossiê cumpre papel fundamental, até mesmo de questionar a própria Fifa [Federação Internacional de Futebol], que impõe exigências aos países que sediam a Copa do Mundo. A Fifa tem cobrado exigências que representam exceções nas leis nacionais e isso é muito grave”, avaliou. Ainda na apresentação dos dados do dossiê, Mariana Werneck destacou que, em algumas comunidades onde seriam feitas as intervenções urbanas, moradores foram removidos com o uso da força policial. Mas também há situações em que após a mobilização da sociedade, a solução parece estar a caminho como é o caso da comunidade Nova Costeira, no município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Lá ocorreu uma ocupação há 22 anos com a realocação de famílias residentes do antigo bairro da Costeira, para a obra do Canal Extravasor do Rio Iguaçu. Com a perspectiva da Copa do Mundo, os moradores se viram diante da possibilidade de mais uma remoção, entre eles Günter Banach. “Nós fomos atingidos pelo projeto para a construção da terceira pista do aeroporto Afonso Pena, que é Aeroporto Internacional de Curitiba. A nossa vila fica nos fundos do aeroporto. É uma vila de 320 casas, com algo em torno de 1.200 pessoas”, disse à Agência Brasil. Os moradores foram contrários e após muita discussão com a prefeitura, agora, há a perspectiva de regularização da área. Mas antes houve a proposta de mudança para imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida, que, segundo Günter Banach, são considerados pequenos em comparação com as moradias da vila. “Ninguém está aceitando isso”, declarou. Inalva Mendes Brito também enfrenta o problema de remoção. Ela é moradora da Vila do Autódromo, na zona oeste do Rio, onde ao redor está sendo construído o Parque Olímpico para as Olimpíadas de 2016. Ela contou que, antes das remoções, eram cerca de 600 famílias e atualmente 50% ainda estão na comunidade. De acordo com Inalva, quem concordou em sair de lá para um imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida, se transferiu porque não tinha documentação de regularização do terreno que ocupava. A líder comunitária criticou a forma como a prefeitura do Rio conduziu o processo, que, segundo ela, começou ainda na preparação dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. “A prefeitura, desde 1992, exerceu uma prática cruel de abandono para que as pessoas ficassem em situação bem vulnerável e assim ela poderia barganhar a remoção e foi o que aconteceu recentemente com quem não tinha documento [de posse do imóvel]. Os moradores que tem documentos fazem a resistência”, disse. A Articulação Nacional dos Comitês da Copa e das Olimpíadas pretende que a mobilização nos comitês continue para monitorar as intervenções urbanas em decorrência dos Jogos de 2016 no Rio.