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2015: o ano das incertezas políticas e econômicas

Especialistas debatem futuro do Brasil no próximo ano. Expectativa é de ajustes na Economia, menos investimentos e baixo crescimento. Dilma deve fazer reformas  [caption id="attachment_21284" align="aligncenter" width="620"]Presidente Dilma Rousseff faz pronunciamento da vitória (Foto: Cade Gomes) Presidente Dilma Rousseff faz pronunciamento após vitória. Segundo mandato promete ser ainda mais conturbado (Foto: Cade Gomes)[/caption] A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no último mês pode ter agradado uma parte da sociedade brasileira. Foram quase 52% dos eleitores que garantiram mais quatro anos do Partido dos Trabalhadores no Poder. No entanto, não só os eleitores do candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) ficaram insatisfeitos com a continuidade da mandatária petista. O mercado financeiro vem dando claros sinais de que a política econômica atual precisa, urgentemente, de mudanças. Sob pena de problemas que pareciam tão distantes da realidade moderna do País baterem à porta dos cidadãos uma vez mais. No último mês, dados do último relatório Focus divulgado pelo Banco Central mostram que o País deve crescer pouco mais de 0,2% em 2014 e 1% no próximo ano. Já pela previsão do Fundo Monetário Internacional, o crescimento brasileiro deverá ficar abaixo da média global, que está projetada em 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015. Também ficará abaixo das projeções para economias emergentes e em desenvolvimento -- 4,4% neste ano e 5% no ano que vem -- e para a região da América Latina e Caribe -- 1,3% em 2014 e 2,2% em 2015. O relatório destaca que "a fraca competitividade, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas reprimiram os investimentos" no Brasil. E este é o divisor comum dos três especialistas em Economia entrevistados pelo Opção Online. À convite do jornal, os professores e economistas Walter Chaves Marim, Jean Marie Lambert e Jefferson de Castro Vieira relataram suas apostas para os anos vindouros, bem como o que os brasileiros devem esperar no que diz respeito a situação econômica do País. Apesar de divergirem sobre a eficácia do segundo governo Dilma, o trio é categórico: "se mudanças não forem realizadas com certa urgência, o Brasil vai sofrer". [caption id="attachment_21263" align="aligncenter" width="600"]Anos de incertezas estão por vir, afirmam especialistas Fotos: Fernando Leite / Jornal Opção Anos de incertezas estão por vir, afirmam especialistas Jefferson de Castro Vieira, Walter Marim e Jean Marie Lambert Fotos: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption] Walter Chaves Marim, mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), se diz esperançoso para os próximos anos. Apesar de analisar o primeiro mandato de Dilma como "pesado", com forte interferência ideológica na Economia, garante que 2015 não será um ano de "sufoco", mas, sim, de "ajustes". "Houve um despertar da sociedade nas últimas eleições, um posicionamento ideológico das pessoas, e a presidenta sabe disso. Ela irá realizar as reformas necessárias, como a Tributária e até a Política, caso contrário terá um mandato conturbado", sustenta o especialista. De acordo com ele, o caminho para que as reformas saiam do papel é só um: o diálogo. "A perda de competitividade da Indústria se dá por dois movimentos, o primeiro, porque elas têm baixo poder no mercado internacional e vendem menos; consequentemente, importa-se mais. Como resolver isso? Negociando com os setores. Falta uma aproximação por parte do Governo Federal", afirma. Marim toca em um dos calcanhares de Aquiles da presidente, que sempre foi duramente criticada por não conseguir estabelecer diálogo com o mercado. "Não é só enviar um projeto para o Congresso... Dilma precisa abrir as portas do Planalto, negociar, debater, achar soluções que agradem não só seus aliados políticos. Enfiar as coisas goela abaixo não funciona, principalmente, no setor privado", alerta. O posicionamento do professor da PUC-Goiás Jefferson de Castro Vieira é ainda mais firme, destacando que o governo Dilma sofre por um equívoco básico cometido antes mesmo da ex-ministra chegar ao posto mais alto da nação. "A Economia nos ensina que é preciso fazer caixa, poupança, durante os tempos de bonanza. Quando o Brasil estava em franco desenvolvimento no governo Lula, não se preocuparam com o que poderia acontecer depois. Veio a crise, que, embora o governo negue, afetou o Brasil e culminou nos baixos índices dos últimos anos", apontou. No entanto, Vieira ratifica que o novo governo é uma oportunidade para Dilma "corrigir" as falhas dos últimos anos. "Precisamos de um diálogo mais aberto, de uma reforma tributária, um novo Pacto Federativo, que ponham fim à guerra fiscal entre os Estados e à concentração de recursos no Governo Federal", acrescenta.

Problema fisiológico

[caption id="attachment_21444" align="alignright" width="250"]“Dilma não vai tomar medida nenhuma. O governo atual vive disso e as falcatruas são o grande entrave para mudanças significativas. É um governo mafioso” Jean Marie Lambert: “Dilma não vai tomar medida nenhuma. O governo atual vive disso e as falcatruas são o grande entrave para mudanças significativas. É um governo mafioso”[/caption] Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Liège, na Bélgica, o economista Jean Marie Lambert, refuta a ideia de que alguma reforma possa evitar o fiasco econômico que aguarda o Brasil na "esquina 2015". Consultor em negócios internacionais, ele acredita que o governo do PT - e todos os ditos de esquerda - enxergam no empresariado uma "ameaça". Em vez de se abrirem para o setor da Indústria e Comércio, relata, infligem complicações burocráticas, criando um ambiente de negócios "irrespirável". "A administração pública brasileira se tornou um obstáculo quase intransponível. Me parece que o Brasil ainda vive na Era Colonial, na qual a nação é colocada à serviço do Estado", critica. Lambert acusa o famoso "jeitinho brasileiro" e a maneira de governar petista como culpados pelo atual cenário. "Pode-se mudar a casca, mas o conteúdo é o mesmo. Não vejo como reformas tributárias e políticas possam mudar o quadro, porque elas não vão acabar com o ativismo político dentro da administração pública. Ainda mais com o PT no Poder", advertiu. Ao explicar os motivos da debandada de investidores internacionais, o estudioso alega que as obras sociais e os programas assistenciais de Dilma não convencem o mercado. "Não é só pela imbecilidade do sistema, que é extremamente burocrático para poder vender facilidades, mas, acima de tudo, porque se o empresário investe um centavo no Brasil e tem um centavo de retorno, ao passo que se ele investir um centavo na Malásia, ele terá dois de retorno, não há dúvidas de que ele não ficará aqui", arrematou. [caption id="attachment_21446" align="alignleft" width="250"]Walter defende que “Dilma tem mais autonomia agora" Walter Marim defende que “Dilma tem mais autonomia agora"[/caption] Embora Walter Chaves Marim concorde com o colega quando este diz que há um sistema pesado e burocrático, ele se mostra mais flexível quanto à eficácia das reformas. "Dilma tem mais autonomia agora, pois quem foi eleita foi ela. Dependendo das decisões da presidenta, poderemos voltar a crescer e devolver a credibilidade ao mercado brasileiro, o que permitirá mais investimentos e a vinda de dinheiro para o Brasil", defende. Lambert se mune dos escândalos de corrupção durante as gestões do PT para discordar veementemente: "Dilma não vai tomar medida nenhuma. O governo atual vive disso e as falcatruas são o grande entrave para mudanças significativas. É um governo mafioso".  

Corrupção

Sobre o tema, Marim afirma que todas as denúncias envolvendo a Petrobrás e os escândalos das empreiteiras que dominaram a mídia nas últimas semanas têm uma grande importância para o Brasil. "Penso como a Dilma. Não dá para condenar a empresa, é preciso punir as pessoas, coibir a corrupção e efetivar uma legislação que condene os corruptores. Não dá para falar que partido A ou B é corrupto, os partidos e as empresas não são corruptos. As pessoas, sim", explica. Marim chega a caracterizar o momento pelo qual o Brasil passa como "feliz": "a Reforma Política tem que sair! Não adianta crucificar o País, é preciso pensar em maneiras de coibir a corrupção". Em resposta, "podem tentar construir a imagem que quiserem, polir o discurso político e falar do futuro de maneira 'otimista', mas não adianta... Os números mais cedo ou mais tarde aparecem e cobram os direitos", alfineta Jean Marie Lambert. Para ele, o déficit econômico, a balança comercial negativa, as contas públicas "catastróficas", o valor do dólar, a inflação e os juros altos compõem o pacote negativo que deve aterrissar nos próximos anos."E só isso mesmo que deve chegar ao Brasil, porque investimentos não vêm", completa. [caption id="attachment_21285" align="aligncenter" width="599"]A corrupção não acabará com o PT no poder, afirma especialista Foto: Roberto Stuckert Filho/PR A corrupção não acabará com o PT no poder, afirma especialista Foto: Roberto Stuckert Filho/PR[/caption] Neste sentido, o professor Jefferson de Castro Vieira lembra que ainda há uma conta alta a ser paga. "O Governo fez compromissos financeiros acima do que poderia pagar. As obras da Copa do Mundo, por exemplo, foram importantes, mas não havia dinheiro suficiente em caixa... Faltou planejamento", ressaltou. Ao final, constata-se que os brasileiros devem se preparar para um 2015 arrochado, com a economia patinando e o futuro incerto. Pelo sim ou pelo não, o mais indicado é diminuir gastos, cortar despesas fúteis, fazer uma poupança e evitar o comprometimento do orçamento -- expressões repetidas pelos três especialistas, endereçadas ao cidadão e, principalmente, ao Governo Federal.

Barroso suspende decisão judicial que permitia viagem de José Dirceu a negócios

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso suspendeu a autorização dada pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal Nelson Ferreira Junior, ao pedido de viagem do ex-ministro da Casa Civil e condenado no processo do mensalão José Dirceu. Ele solicitou autorização para viajar entre os dias 21 de dezembro e 4 de janeiro para passar o período natalino na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais, com a família, bem como ir, entre 7 e 21 de dezembro, para a cidade de São Paulo e Vinhedo, em São Paulo, a fim de tratar de assuntos relativos à sua empresa. Publicada neste sábado (22), a decisão do ministro do STF aponta que não houve qualquer comunicação oficial sobre a liberação ao Supremo, que tomou conhecimento dos fatos por meio da página do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Relator da Ação Penal 470, Barroso pede ao Juízo da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas, “com a máxima urgência, informações acerca do pedido, da manifestação do Ministério Público e dos fundamentos da decisão”. A solicitação de Dirceu havia recebido parecer contrário do Ministério Público, que considerou que viagem a passeio não condiz com o cumprimento da pena privativa de liberdade. Já o juiz Nelson Ferreira Junior acatou parcialmente o pedido, permitindo a movimentação de Dirceu, por tratar-se de viagem a trabalho. Estabeleceu, contudo, que ele deveria se apresentar à autoridade policial tanto ao chegar quanto ao sair das cidades. Já a análise do pedido de saída no Natal foi adiada, "seja pela distância da data referida pela Defesa, seja pela necessidade de se aferir a responsabilidade e o senso de autodisciplina do Condenado, mediante a sua experimentação com a viagem a São Paulo-SP", conforme a decisão. Condenado como mentor do esquema de compra de parlamentares que ficou conhecido como mensalão, Dirceu começou a cumprir pena em prisão domiciliar no início deste mês. Ele obteve o direito à progressão do regime semiaberto para o aberto no dia 20 de outubro, ao completar 11 meses e 14 dias de prisão, um sexto da pena, requisito exigido pela Lei de Execução Penal. Ele foi condenado a sete anos e 11 meses por corrupção ativa no processo do mensalão.

O impasse no orçamento expôs as trapalhadas da orientação parlamentar do governo

[caption id="attachment_21359" align="aligncenter" width="620"]Petista Devanir Ribeiro: ruim de conta e pressa para dar boa notícia ao governo (Jose Cruz/Agência Brasil) Petista Devanir Ribeiro: ruim de conta e pressa para dar boa notícia ao governo (Jose Cruz/Agência Brasil)[/caption] A oposição está se impondo aos governistas na batalha para evitar a aprovação pelo Congresso da nova Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sem exigir o superávit no fechamento das contas de 2014 — a economia que a Lei de Responsa­bilidade Fiscal impõe desde sua criação na era FHC para evitar que o governo gaste mais do que arrecada. Nas duas últimas semanas foram duas vitórias oposicionistas. Na primeira, Dilma estava na Austrália para a reunião do grupo G20. O governo pediu urgência ao Congresso para a LDO. A oposição ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal se houvesse urgência. O governo recuou. Na volta de Dilma, os governistas chegaram a declarar a aprovação da emenda que suprime o superávit. A oposição prometeu ir ao tribunal. O governo voltou a recuar. Assusta o governo a hipótese de recurso ao Supremo quanto ao orçamento para 2015 porque precisa que o Congresso aprove o projeto até 22 de dezembro, quando os congressistas saem em férias. Antes, o governo teria de aprovar a nova LDO. Sem ela, não se vota o orçamento. O Supremo não teria prazo para julgar o recurso e também sairia em férias na mesma época. Nesse impasse, é duvidosa a eficácia da disposição de Dilma em negociar as posições de aliados no mercado de empregos da Espla­nada apenas depois de aprovada a LDO com um texto que não a denuncie por crime de responsabilidade: o não cumprimento da exigência do superávit anual. Nem se fale no vexame de ser a primeira presidente a não conquistar a meta de economia fiscal. O pior é que o planejamento parlamentar tático falhou nas duas derrotas em torno da aprovação da emenda da LDO. Na primeira, os governistas erraram ao recomendar ao Planalto o pedido de urgência na tramitação. Se aprovada, a pressa apenas travaria a pauta de votação até a urgência ser votada. Seria uma boa contribuição à disposição oposicionista em obstruir os trabalhos. A segunda tentativa foi tão patética quanto à da semana anterior. No mesmo dia em que Dilma se reuniu com o PT para discutir a crise em geral, o presidente da Comissão Mista do Orçamento, o deputado Devanir Ribeiro, petista de São Paulo, proclamou a aprovação da emenda do superávit. Mas ele estava enganado. No dia seguinte, a votação foi anulada quando a oposição provou que o gesto do companheiro Ribeiro era um erro aritmético dentro de um equívoco regimental, emoldurado pela ansiedade do deputado em anunciar o êxito de sua operação a favor do governo. Naquele momento, a emenda contava com o apoio de 15 votos. Ainda faltavam três: eram necessários 18 votos. Os governistas que boicotaram a votação em protesto contra alguma coisa ganharam um argumento precioso: no espaço imenso do Congresso, eles estavam a caminho da sala de votação quando a pressa de Devanir Ribeiro encerrou a coleta de votos. Agora, cabe ao Planalto tentar a sorte pela terceira vez nesta semana. A presidente? Com uma dose de ingenuidade, Dilma encomendou à equipe uma providência para conquistar votos a favor da LDO um pacote fiscal que deseja anunciar também nesta semana, quando a emenda à LDO retorna ao cartaz. A ideia é reunir um conjunto de corte de gastos que garanta a conquista do superávit primário nas contas públicas do próximo ano. Seria uma aposta no mercado futuro para os governistas descontentes. No ano que vem, o novo perfil da Esplanada estará desenhado e em operação. Eles estão interessados é no mercado a curto prazo, com demandas e ofertas aqui e agora. O oportunismo político não se interessa por uma declaração de intenções da presidente. Mais valiosa é uma assinatura em nomeação ou liberação de verba.

Quando o governo aproveita a crise, alarma empresas e expõe remendos para a economia

[caption id="attachment_21352" align="alignright" width="250"]Presidente da Eletrobrás, José Costa Neto: “Vamos parar o País”  Agência Brasil Presidente da Eletrobrás, José Costa Neto: “Vamos parar o País” Agência Brasil[/caption] Os movimentos se tornaram perceptíveis nos últimos dias. Em busca de salvação para a Lei de Di­retrizes Orçamentária sem o superávit primário, ministérios passaram a alertar associações que representam empresas para o risco de o orçamento de 2015 não ser aprovado ainda neste ano pelo Congresso. Com isso, pagamentos seriam atrasados e programas sociais reduzidos. Sutilmente, a ministra do Pla­nejamento, Miriam Belchior, em vias de se retirar da Esplanada, alertou para a coincidência entre o impasse no orçamento e as prisões de empresários por conta do petrolão e os processos que implicam bloqueio de contas bancárias, multa e restituição de dinheiro arrecadado na pilhagem sobre a Petrobrás. A construção civil, mais modesta, por exemplo, depende de obras do programa Minha Casa Minha Vida e não dispõe de fôlego para suportar atrasos compridos de pagamento. A Caixa Econômica Federal financia programas sociais e conhece as necessidades de sua clientela. O banco é organicamente enredado com empresas e fregueses da assistência social. O Ministério da Fazenda vaza informações sobre o congelamento do dinheiro distribuído pelo Bolsa Família, um mês depois de o governo acusar amplamente o presidenciável tucano Aécio Neves de pretende eliminar o programa se fosse eleito. Salários seriam congelados. O salário mínimo seria reajustado no limite da inflação, sem ganho real. Entre outras coisas, o seguro desemprego e os benefícios da previdência social diminuiriam. Não seriam renovados no próximo ano os pacotes que reduzem a taxação tributária para estimular a produção e o consumo social. A contratação de servidores públicos seria suspensa – não se menciona a redução dos cargos de confiança do governo. A sério, a presidente Dilma alertou o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, sobre a paralisação de obras públicas por causa da punição a grandes empreiteiras. “O país não pode parar”, afirmou e advertiu sobre as obras de transposição do São Francisco. O governador é do PSB e pode influenciar políticos quanto à LDO e o petrolão. “Vamos parar o país”, alertou o presidente da Eletrobrás, José Costa Neto, sobre o que pode acontecer se, de uma hora para outra, as empreiteiras e seus trabalhadores suspenderem as atividades como decorrência do petrolão. “Por enquanto, acho que a atuação dessas empreiteiras tem de ser preservada”, recomendou diante de repórteres.

Na vida real, o cerco às empreiteiras compromete metas econômicas, como as concessões

[caption id="attachment_21345" align="aligncenter" width="620"]Foto: Edson Rodrigues Governo cogita passar obras públicas para empreiteiras menores Foto: Edson Rodrigues[/caption] Por causa de encrencas com o petrolão, a presidente Dilma terá de repensar a sua antiga ideia em promover o desenvolvimento com programas como o pré-sal e a concessão de serviços públicos de infraestrutura em escala. Hoje, estão em xeque a Petrobrás e grandes empresas nacionais que poderiam disputar novas concessões, que não deverão sair tão cedo, pelo menos para as gigantes. Com a crise de confiança, interna e externa, na economia nacional, mais a participação em corrupção, as maiores empreiteiras teriam dificuldade em captar investimentos com o lançamento de debêntures no mercado de capitais. A falta de credibilidade na política fiscal se acentua com a manobra do Planalto para esconder a falta de superávit nas contas públicas. Há uma ideia na equipe econômica em deixar de lado as oito empreiteiras enrascadas com o petrolão e voltar-se para a presença de empresas abaixo das gigantes na disputa de concessões. Mas é preciso saber se elas receberiam a atenção de bancos para a captação de investimentos e se suportariam pagar juros altos por causa do rebaixamento da nota de risco.

Favorito de Dilma, Trabuco se recusou a suportar mau humor e levar desaforo para casa

[caption id="attachment_21346" align="alignright" width="250"]artigo_scartesini.qxd Foto: Anderson Pierre[/caption] A presidente Dilma confiou no poder como uma arma de sedução capaz convencer o banqueiro Luiz Carlos Trabuco a ficar mais perto do Planalto como novo ministro da Fazenda. Depois de todo o cerco ao seu favorito, esperava que ele cedesse. Não cedeu. Pesou em Tra­buco a rejeição pessoal ao modo ríspido com que a presidente trata sua equipe em momento de crise. Quem disse isso foi o próprio Trabuco a íntimos, dias atrás. Poder por poder, ele também o tem como presidente do Bradesco. De sua cadeira pode se entender com qualquer autoridade pública ou privada do país. Conhece bem a casa onde trabalha e nela ascendeu sem depender de gentilezas de políticos ou dos chefes internos. Porém, a rejeição não foi apenas à pessoa da presidente e à máquina política. O chefe da Casa Civil, economista Aloizio Mercadante, tratou com desenvoltura da adoção de uma nova política econômica desde que se soube que o atual ministro Guido Mantega não ficaria em sua cadeira até o fim do primeiro mandato de Dilma. Trabuco e Merca­dante poderiam trombar.

Corpo do ex-prefeito Darci Accorsi é enterrado sob forte chuva em Goiânia

Emocionados, familiares e amigos puderam dar o último adeus ao líder petista

Homem preso por estuprar enteada morre em presídio

Um homem que foi preso após estuprar a enteada de oito anos morreu dentro de um presídio em Belo Horizonte. Ele foi preso após a mãe da criança filmar o ato sexual e denunciá-lo. A Polícia Civil confirmou a morte nesta sexta-feira (21/11). Alexandre Apolônio, de 51 anos, foi preso no último dia 11 e confessou o crime. A Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), está apurando as circunstâncias da morte e ainda não informou em qual unidade o preso estava. A mãe da vítima chegou em casa e encontrou o homem abusando de sua filha. Para incriminar o homem, ela filmou, depois pegou a sua filha e saiu de casa. A vítima afirmou que era abusada pelo padrasto há cinco anos, e disse que não contava nada por sofrer ameaças. Em seu depoimento, Alexandre alegou que a culpa era da criança.

A beleza que mata

A beleza ideal inalcançável é um desafio diário principalmente para as mulher. A tentativa de ser linda e jovem chega como uma ditadura com mãos de ferro. "Quando tem morte gera repercussão, mas o massacre é cotidiano”, disse o mestre em Filosofia Silvio Costa

Provas do vestibular 2015/1 da UEG ocorrem neste domingo

Quase metade dos candidatos inscritos irá concorrer pelo sistema de cotas