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Manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o fim da corrupção e prisão dos envolvidos no Petrolão

Governador tucano sinalizou não ser a favor do impeachment da presidente petista. "Acredito que o diálogo e não a ruptura é o melhor caminho"

No dia 15 de março de 1985, com a doença do presidente eleito Tancredo Neves, Paulo Maluf tornou-se o primeiro presidente civil do Brasil, após 20 anos do golpe militar

Protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) ocorreram em ao menos 17 capitais e no Distrito Federal

Entre outras reivindicações, goianienses pedem pelo fim da corrupção no país e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff

Termo "Tchau Dilma" figura entre os assuntos mais comentados do mundo no Twitter

Manifestantes ocupam os gramados e o Eixo Monumental, via que corta a Esplanada
[caption id="attachment_30783" align="alignright" width="326"] Reprodução: Agência Brasil[/caption]
Segue sem registro de ocorrências de violência a manifestação em Brasília contra o governo e a corrupção. Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal, o número de manifestantes na Esplanada dos Ministérios já chega a 45 mil.
Eles ocupam os gramados e o Eixo Monumental, via que corta a Esplanada. Em frente ao Congresso Nacional foi desenrolarada uma grande bandeira do Brasil. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes também empunham faixas e cartazes com frases contra a corrupção e críticas ao governo federal.

Para especialistas, é natural que o mercado exagere na especulação, retornando em seguida, mas a conjuntura de preocupação dificulta previsões sobre a moeda

Tucanos pleiteiam vaga de Paulo de Jesus -- atual mandatário do partido -- nas eleições que devem ocorrer no dia 7 de junho

Sete cidades do interior e Goiânia vão, junto a cidades em todo o país, ser palco de manifestações contra a corrupção e o governo atual

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A cautela dos tucanos em relação aos protestos contrasta com o impulso da presidente ao referir-se ao próprio impedimento
O ex-presidente FHC ensaiou, em entrevistas no começo da semana, a construção de um rito de passagem para os tucanos se ajustarem aos protestos e pedidos de impeachment de Dilma. Era uma tentativa de encontrar um rumo para os companheiros que se reuniriam na quarta-feira para decidir a posição do partido diante das manifestações. “A rua, neste momento, não é dos partidos, é do povo”, recomendou que não se contaminasse partidariamente as manifestações populares. Seria uma maneira de assegurar legitimidade às mobilizações e afastar alguma especulação sobre o oportunismo dos partidos. Aí, o tucano caiu num impasse. “Também não se pode deixar que a sociedade avance sozinha”, recuou FHC. Ele não disse, mas se deduz que, se a oposição não participa, a evolução da massa nas ruas em confronto com o governo pode atrai-la, demandar a intervenção de partidos. Soltas, as massas são capazes também de atropelar as legendas. Então, o que fazer? Uma das opções tucanas é deixar que a presidente e o PT se desgastem sozinhos ao longo do aprofundamento das crises, mais o processo de manifestações que pretende ser contínuo, sem data para acabar. A adesão ao pedido de impeachment seria uma decisão radical não recomendável, pensou o ex-presidente: — Impeachment é como bomba atômica, é para dissuadir, não para usar. E se a dissuasão não causar efeito, se a presidente não renunciar, poderia se perguntar a FHC. “Tirar Dilma não adianta nada”, sugeriu nas entrevistas que, antes, os partidos precisam ter um projeto comum sobre o que fazer para oferecer consequência ao eventual vácuo presidencial. Seria a discussão de uma pauta sobre “como melhorar a situação política, econômica e social”. A agenda só “não pode ser um conchavo” entre partidos, aconselhou. Sumariamente, isolou o PT de Lula quanto ao acordo entre partidos para desatar o nó entre o povo e o governo: — Ele quer é acusar. Ele é o bom, nós somos os maus. Então, não há como dialogar com quem não quer dialogar.