Últimas notícias

Governador convidou internautas a seguirem os perfis oficiais do Governo de Goiás nas redes sociais

Anúncio foi feito através de vídeo postado em redes sociais neste domingo. Será a segunda vez que ela concorre ao posto

Organização e planejamento são as palavras de ordem para não entrar no vermelho nos próximos meses

Apoiadores do PT e da presidente debocham das manifestações de 12 de abril. Hashtag chegou ao terceiro lugar dos assuntos mais comentados do mundo

Com menor adesão do que o do dia 15 de março, protesto teve início na Praça Tamandaré e segue para a sede da Polícia Federal

Manifestação em Goiânia começa às 14 horas na Praça Tamandaré. Outras dez cidades goianas também terão protestos

Presidente participa de evento no Panáma ao lado de líderes de Países da região

Segundo governista, entre as mudanças está o aumento da porcentagem do quinquênio. Apoiadores do petista ainda não chegaram a um número em comum

Tucano teria 33% das intenções de voto, ante 29% do ex-presidente petista

Mais de 80% dos entrevistados acreditam que a petista sabia do esquema de corrupção na Petrobras

Paulo Garcia vai apresentar dados do último quadrimestre aos vereadores. Momento é de previsão de cortes de gastos e benefícios com a nova reforma administrativa

De acordo com colunista da revista, indicações causaram "estranheza" e "incômodo" entre funcionários mais antigo da pasta

Peemedebista estava a caminho de Gouvelândia quando quatro tiros foram disparados contra sua caminhonete. Segurança do parlamentar revidou e ninguém ficou
A dúvida está no temperamento histórico da presidente: até quando ela aceitará a partilha de poder?
[caption id="attachment_32708" align="alignleft" width="620"] Lula consegue, melhor que Dilma, enxergar o futuro do PT no governo | Ricardo Stuckert/ Instituto Lula[/caption]
A presidente Dilma amanheceu no Planalto, na segunda-feira, 6, disposta a resolver de uma vez dois problemas: a troca do amigo e companheiro gaúcho Pepe Vargas na Secretaria de Relações Institucionais por alguém do PMDB; e uma nova colocação para o secretário demitido.
A semana prometia barulho. A posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, naquela manhã seria o momento para outras mexidas na equipe.
Na quinta-feira, 9, a CPI da Petrobrás na Câmara interrogaria o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Neste domingo, novos protestos nas ruas contra Dilma pelo país todo.
Na véspera, domingo, 5, um artigo da repórter Vera Rosa, com fontes retiradas do bolso do colete, como os antigos definiam soluções que surgiam entre amigos, plantadas no predominante PT de São Paulo, de onde Lula reina sobre o partido.
Renovavam-se na matéria as criticas do ex-presidente ao prestígio que o Planalto concede ao chefe da Casa Civil, companheiro Aloysio Mercadante, o real articulador político do governo. Mas nem sempre feliz no sucesso de suas formulações, como o embate permanente com o PMDB.
Lula insistia no esvaziamento de Mercadante e na remoção de Pepe Vargas como articulador político no varejo do dia a dia e a quem o ex criticava por falta de envergadura, experiência e maturidade. Ainda estava fresco na memória geral o novo despencar do prestígio de Dilma em pesquisas.
O ex sugeria que a função, se era para ficar no PT, deveria ser do companheiro Jaques Wagner, acomodado como ministro da Defesa que não apreciaria dar expediente no Planalto neste momento. Porém, o melhor negocio seria entregar a articulação ao PMDB, principal aliado e em litigio com o palácio.
Recomendava a transferência do peemedebista gaúcho Eliseu Padilha da Secretaria de Aviação Civil para a de Relações Institucionais, de Vargas. Além de destacar-se na articulação política, Padilha é amigo do vice-presidente Michel Temer, o que facilitaria o trânsito dele no PMDB.
Na manhã de segunda-feira, Dilma, ansiosa, aproveitou a presença de Padilha na posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o convidou à troca de pouso: sair da Aviação Civil e desembarcar nas Relações Institucionais. Ao lado dos dois, estava Michel Temer.
Prometeu a Padilha autonomia nas negociações com o Congresso. O secretário se colocou “à disposição” da presidente, mas não assumiu compromisso naquele momento.
Preferiu sentir, antes, o pulso do PMDB. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha não se animaram. Eles tinham outros interesses quanto a ministros.
Na terça-feira, Padilha agradeceu o convite, mas o dispensou. Achou melhor continuar onde estava, na Aviação Civil. A cúpula do partido previa que Padilha, se aceitasse a troca de lugar, entraria em choque com o antipeemedebista Mercadante numa disputa por espaço.
No fim do dia, a presidente se voltou à opção pelo vice Temer, que se recusou a ser secretário. Veio então a ideia de esvaziar as Relações Institucionais e montar uma coordenação na vice-presidência.
Não houve oposição na cúpula do PMDB, onde a escolha de Temer não perturbava a ordem pré-existente. O senador Calheiros continuaria a defender a permanência do amigo Vinicius Lages no Ministério do Turismo. Enquanto o deputado Cunha continuaria a trabalhar para colocar no lugar o ex-colega Henrique Alves, antigo presidente Câmara.