Tocantins
Os motoristas que trabalham no governo do Estado estão sem receber diárias desde o início do ano, segundo denúncia do presidente do Sindicato dos Motoristas Oficiais do Estado do Tocantins (Simoeto), Cleber Camargo.
Desvalorização
Além da “queda brusca nos salários”, Cleber Camargo reclama ainda das condições de trabalho, porque segundo ele, a frota de carros oficiais está em péssimas condições. Conforme suas contas, o Estado conta com cerca de 1000 motoristas, entre concursados e comissionados.
O ministro do Turismo, Vinicius Nobre Lages, esteve no Tocantins, na sexta-feira, 15, a convite da senadora e candidata à reeleição Kátia Abreu (PMDB), para conhecer uma das mais tradicionais manifestações religiosas da região Norte do país, a Romaria do Senhor do Bonfim. Presente ao evento, o candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) foi muito assediado por populares.
A visita do ministro aconteceu logo após o empenho de recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, no Ministério do Turismo, para pavimentação da via de acesso ao Santuário do Senhor do Bonfim. O pedido foi feito por Kátia Abreu diretamente à presidente Dilma Rousseff, em audiência no Palácio do Planalto no dia 7 de maio deste ano.
Segundo a senadora, os recursos serão aplicados no asfaltamento da estrada dos romeiros (paralela à rodovia estadual). Ela ainda solicitou infraestrutura para o povoado do Bonfim, onde será construído o novo santuário.
As ações para melhoria da infraestrutura aos romeiros seguem planejamento da senadora Kátia Abreu que, por intermédio do Senar/Faet e com o apoio do Sebrae, realizou um diagnóstico socioeconômico, no início deste ano, para detectar os principais problemas daquela tradicional festa religiosa, assim como para identificar o perfil dos romeiros que frequentam o evento. Além disso, desde o ano passado, o sistema Senar/Faet, com o apoio do Sebrae, instalou dois pontos de apoio ao romeiro entre Natividade e o povoado do Bonfim. O primeiro no Km 7 e o segundo no Km 17. Ambos dispõem de banheiros, enfermeiros e fornecem apoio aos romeiros durante o dia e a noite.
Até o início do ano, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (foto abaixo), do PP, era um dos principais desafetos do Palácio Araguaia. Agora, mudou completamente de discurso ao defender com veemência o governo estadual. No seu entendimento, o governador e candidato à reeleição, Sandoval Cardoso (SD), acabou com o apagão de investimentos do governo estadual em Palmas. “Sandoval é o nosso grande parceiro. Nunca um governador fez tanto por Palmas e nós vamos fazer o possível e o impossível para ele continuar no Palácio Araguaia para continuar trabalhando por Palmas”, apregoou o prefeito, durante acontecimento político-partidário na capital, na semana que passou. Para Amastha, Sandoval representa a mudança com qualidade na política do Tocantins. “Chegou a hora da verdadeira renovação, de oxigenar a política, e Sandoval é a única novidade na política tocantinense nos últimos 20 anos no Estado.” Com essa posição, o prefeito tem pretensões de alçar voos mais altos, mas essa mudança de comportamento pode lhe custar caro, futuramente.
A próxima reunião da CPI do Igeprev está prevista para esta terça-feira, 19, às 8 horas. Na semana passada, não houve quórum. Para tentar descobrir o rombo de mais de R$ 500 milhões no instituto, a CPI vai contar com o auxílio do delegado de polícia José Evandro de Amorim e do escrivão Marcos Costa.

Candidato ao Senado pelo PSol não considera a disputa com os seus adversários ao cargo uma luta desigual, mas “diferente”. “O problema está mais com eles, não comigo, porque eles são políticos tradicionais, fazem a política de troca de favores, de dependência”
[caption id="attachment_12735" align="alignleft" width="758"] Professor Élvio Quirino, candidato ao Senado: “Estou preparado para o cargo”[/caption]
Gilson Cavalcante
Para o candidato a senador pelo PSol, professor Élvio Quirino, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), tinha tudo para ser uma nova liderança política; tinha tudo para não se misturar com a velha política. “Aliás, ele deixou isso bem claro durante a sua campanha eleitoral em 2012. Mas quando ele (Amastha) faz aliança com o governo estadual, com o governador Sandoval Cardoso (SD), que tem por trás o grupo siqueirista, que está no poder há mais de 24 anos, revelou-se um político com os mesmo vícios dos velhos políticos.” Na sua avaliação, a população não vai entender isso: “Aliar-se a um governador biônico, que foi eleito numa eleição indireta, na Assembleia Legislativa. O prefeito Amastha, ao aliar-se ao grupo palaciano, se diminuiu. Ele não precisava disso”.
Na entrevista exclusiva que concedeu ao Jornal Opção, em seu comitê eleitoral, Élvio não considera a disputa com os seus adversários ao cargo – senadora Kátia Abreu (PMDB), deputado Eduardo Gomes (PSDB) e Sargento Aragão (Pros) – uma luta desigual, mas “diferente”. “O problema está mais com eles, não comigo, porque eles são políticos tradicionais, fazem a política de troca de favores, de dependência, que não gera autonomia ao cidadão. Nós vamos fazer outro modelo de política, em que as pessoas se sentem úteis e grandes ao participar dela.”
Élvio Quirino foi diretor do campus da Unitins e professor da Universidade do Tocantins durante 11 anos; foi também secretário de Planejamento da Prefeitura de Palmas, diretor executivo da Fundação Científico e Tecnológico da UFT. É professor da UFT desde 2003. É engenheiro agrônomo, especialista em Educação, mestre, doutor em Sociologia e pós-doutor em Desenvolvimento.
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o nosso senador Randolfe Rodrigues é considerado um dos melhores senadores do País. Tem um desempenho extraordinário. Queremos ter também uma oportunidade de representar o Tocantins no Senado Federal
e estamos preparados para isso” | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Abr[/caption]
Quais os motivos que o levaram a se candidatar ao cargo de senador pelo Psol, praticamente sem estrutura e com parcos recursos, disputando com três políticos com mandato?
Na realidade, o Psol é um partido muito especial no Brasil, que tem um senso crítico muito grande sobre sistema político atual. O político hoje está precisando oxigenar-se e o Psol e nós defendemos com veemência uma reforma política. Além disso, o nosso senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) é considerado um dos melhores senadores do País. Tem um desempenho extraordinário. Então, nós queremos ter também uma oportunidade de representar o Tocantins no Senado Federal e estamos preparados. Eu sou uma pessoa qualificada para exercer o cargo de senador. A ideia é a gente fazer a diferença pela qualidade e pela experiência profissional que tenho.
Mas o seu tempo da TV é muito pouco. Qual a estratégia para atingir o maior número de eleitores? Como promover o debate das ideias?
Na verdade são 35 segundos o nosso tempo de televisão. Não é pouco, porque dá para sintetizar o resumo das ideias, visto que são vários programas. Além dos programas, vão veicular as pílulas, as inserções em emissoras de rádios e TV, sem contar com as redes sociais, que são um forte instrumento e mecanismo para atingir o eleitorado. Isso terá uma influência muito grande.
O sr. acha que as redes sociais atingem o grande eleitorado a ponto de decidir uma eleição?
Hoje, em qualquer lugar se acessa a internet. Eu não posso dizer que as redes sociais têm o poder de decidir uma eleição, mas exercem um poder muito grande na hora de escolher os candidatos. E nós temos uma presença muito grande nesse processo. Mas nós vamos fazer também nossas visitas, nossas caminhadas nos municípios, realizando esse corpo a corpo junto ao eleitorado. A nossa candidatura não é uma vaidade, mas uma ocupação de espaço político, para levar as nossas propostas.
E a falta de recursos financeiros?
A gente tem a estrutura mínima, o partido em nível nacional dá a sua contribuição financeira, na medida que ajuda a pagar os programas eleitorais, na parte de impressão gráfica e para a parte de mobilidade, transporte. Aliás, a nossa candidata a presidente da República, Luciana Genro, uma liderança política muito popular no Brasil, deve vir ao Tocantins para incrementar a nossa campanha. Ela e a Marina Silva devem ser as duas mulheres que vão levar a campanha presidencial para o segundo turno. A Marina deve assumir a candidatura à presidência pelo PSB, com a morte do Eduardo Campos. Marina Silva é mais competitiva que Eduardo, visto que ela obteve mais de 20 milhões de votos nas últimas eleições, sem contar que, antes da definição das candidaturas, ela tinha 20% das intenções de voto, contra apenas 6% de Eduardo Campos.
O que o levou a postular a candidatura de senador? Qual a sua experiência política e a sua bandeira?
Ao longo de minha experiência profissional, durante os 24 anos que estou no Tocantins, nós aprendemos e percebemos que o Estado precisa captar mais recursos, com a elaboração de projetos bem fundamentados.
O sr. sabe o caminho das pedras para conseguir recursos?
Temos muita experiência, porque quando diretor-executivo da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico da UFT, captamos muitos recursos para levar para o orçamento da universidade, para implantar os cursos de medicina, implantar a área de saúde e os projetos e pesquisa e extensão da instituição, elevando muito consideravelmente o orçamento da universidade. Nós fizemos e sabemos fazer isso. Trata-se de uma alternativa para melhorar o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado. Portanto, estamos bem preparados para essa missão.
O sr. não considera uma luta desigual disputar uma eleição de senador com Kátia Abreu, Eduardo Gomes e Sargento Aragão, todos com mandatos e com estrutura financeira de peso?
Não acho desigual. Eu diria que é uma luta diferente. O problema está mais com eles, não comigo, porque eles são políticos tradicionais, fazem a política de troca de favores, de dependência, que não gera autonomia ao cidadão. Nós vamos fazer outro modelo de política, em que as pessoas se sentem úteis e grandes ao participar dela. Não tem troca de favores, não tem compra de votos no nosso projeto. Portanto, nesse caso, não vejo a candidatura deles como adequada à sociedade, porque não representam os segmentos sociais. É preciso pessoas como eu e como os demais eleitores do Tocantins, gente de bem e com capacidade de representar o nosso Estado à altura que ele merece. A outra opção era a gente ficar em casa, sentado no sofá, só criticando os políticos. Isso não é correto para quem quer um Tocantins e um Brasil melhores. Então, eu entrei na política partidária para mudar as leis eleitorais e ajudar a promover uma reforma política de peso, o que os políticos que estão hoje no poder não fizeram ou não vão fazer, porque não têm interesse em mudanças, já que o poder econômico fala mais forte, devido à estrutura vigente da legislação eleitoral. Se não houver uma reforma política, o Tocantins e o Brasil vão ao fracasso. No entanto, reconheço que os três candidatos adversários ao Senado são de grande expressão porque detêm mandatos parlamentares. Mas eu quero dizer que, segundo pesquisas, as pessoas querem mudar os políticos que estão no poder. O eleitor vai procurar nas urnas candidatos que se propõem a fazer algo novo e diferente, que sejam éticos. É com esse propósito que apresentamos a nossa candidatura como alternativa ao eleitor.
Qual a sua análise sobre o posicionamento do prefeito Carlos Amastha em aliar-se ao candidato a governador do Palácio Araguaia, uma vez que, em seu primeiro ano de mandato, não se entendia política e administrativamente com o siqueirismo?
O prefeito Carlos Amastha tinha tudo para ser uma nova liderança política. Tinha tudo para não se misturar com a velha política. Aliás, ele deixou isso bem claro durante a sua campanha eleitoral em 2012. Mas quando ele (Amastha) faz aliança com o governo estadual, com o governador Sandoval Cardoso, que tem por trás o grupo siqueirista, que está no poder há mais de 24 anos, revelou-se um político com os mesmo vícios dos velhos políticos. A população não vai entender isso, aliar-se a um governador biônico, que foi eleito numa eleição indireta, na Assembleia Legislativa, devido a uma renúncia de um vice-governador, o que ficou caracterizado como uma grande manobra política. O povo entende isso como uma tramoia, porque fizeram um arranjo político para colocar uma pessoa como governador, sem nenhuma representatividade político-administrativa para o cargo. O prefeito Amastha, ao aliar-se ao grupo palaciano, se diminuiu. Ele não precisava disso.
A candidatura do senador Ataídes, do Pros, ao governo seria um blefe?
Eu não diria um blefe, mas uma candidatura muito forçada, muito apressada. Ele precisaria ter um desempenho político melhor no Senado nos próximos quatro anos, para ganhar mais visibilidade.
Não seria uma jogada política para favorecer o candidato governista?
Acaba sendo, porque nesse caso ele quer aparecer na mídia e ser mais conhecido. Por isso ele entrou no processo sucessório, mas não tem muita chance de êxito nas urnas. É uma jogada política para ficar mais conhecido. Acho que o mais indicado seria ele (Ataídes) se dedicar ao exercício de senador nos próximos quatro anos, construir uma identidade e depois ir para uma nova disputa eleitoral. Bem, é uma decisão pessoal dele e, talvez, não caberia a nós fazer qualquer avaliação sobre sua decisão.
A sua candidatura ao Senado não seria uma estratégia política para se tornar mais conhecido e, com isso, postular a prefeitura da capital em 2016?
Não se trata de uma estratégia, mas o Psol pensa em disputar a Prefeitura de Palmas, futuramente.
Mas o Psol está isolado, foi para a disputa eleitoral sem nenhuma composição com outro partido...
Aliança se faz mediante um entendimento político. Os outros partidos é que não quiseram fazer coligação conosco, por exemplo, o PCB, o PSTU. Nós procuramos esses partidos, mas não foi possível. Mas para a sucessão municipal em 2016, vamos propor aos partidos de esquerda uma aliança nesse sentido.

Candidato do Pros ao governo afirma que o Tocantins virou refém de repasses federais
[caption id="attachment_12730" align="alignleft" width="918"] Senador Ataídes Oliveira: ”Governo estadual não fez investimento este ano” | Foto: Assessoria[/caption]
Gilson Cavalcante
Crítico contumaz do Sistema “S” e com uma visão empresarial, o senador Ataídes Oliveira, candidato a governador pelo Pros, pretende administrar o Estado, caso tenha êxito nas urnas, com pulso forte e parcimônia. Para isso, propõe realizar uma ampla reforma administrativa, com enxugamento da máquina estatal. Disse que vai acabar com a corrupção por considerar que os recursos públicos não estão bem aplicados como deveriam ser.
A sua ideia é cortar gastos, eliminar o que considera favorecimento político na administração e investir na qualificação profissional dos servidores públicos. “O Tocantins é um gigante adormecido que ainda não acordou”, disse o candidato a uma plateia de empresários, na quarta-feira, 13, em Palmas. Disse que, em um mês, vai acabar com a sangria do dinheiro público e equilibrar as contas do Estado.
Em sua análise, o Tocantins continua refém do governo federal, uma vez que 50% de sua receita, segundo seus cálculos, é proveniente da União. “Se a União – hipótese aventada por ele – deixar de repassar mensalmente os recursos oriundos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), apenas os três maiores municípios tocantinenses sobreviveriam”, avaliou.
Ataídes assumiu o compromisso com os empresários de resgatar a credibilidade política do Estado e atrair empresários e grandes industriais para o Tocantins. No elenco de propostas apresentadas pelo candidato ao governo, sugeriu a criação de um conselho empresarial, que teria como premissa total autonomia para decidir sobre a política de investimentos no setor. E citou como necessidade urgentes a execução de obras nas áreas de saneamento, logística e infraestrutura.
O senador não poupou críticas ao atual governo. No seu entendimento, não foi feito nenhum investimento no setor de segurança pública este ano. “Não há transparência nas contas públicas”, sustentou ao observar que a dívida do Estado, que era de R$ 600 milhões, há quatro anos, pulou para R$ 4 bilhões.

Eleição ganha novo contexto depois da aprovação do registro de candidatura do ex-governador, que era tido pelos adversários como inelegível
Dirigente reconhece que a liderança da senadora no agronegócio foi importante para a governabilidade do país e declara que se ela colaborou com o avanço do governo Dilma deve continuar no Senado para ajudar mais o Brasil e o Tocantins

[caption id="attachment_12073" align="alignright" width="619"] Presidente Dilma Rousseff na CNA, quando falou aos produtores rurais: visita ao Tocantins ainda sem data[/caption]
A presidente Dilma Rousseff (PT) revelou ao candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) que o Tocantins será um dos primeiros Estados do seu roteiro de viagens pelo Brasil em campanha pela reeleição. O encontro, que se deu durante o debate com os presidenciáveis em Brasília promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), contou com a participação da senadora Kátia Abreu e dos suplentes de senador Donizeti Nogueira (PT) e Pastor Guaraci (PSD). A data ainda não foi definida. Miranda declarou a presidente que no Tocantins era terá palanque forte comprometido com a sua reeleição.
Um líder graúdo do governo confessou a esta coluna que a compra de voto continua existindo abertamente e que terá peso importante nestas eleições. Segundo este líder não se compra mais o voto avulso como se faz a pretexto da contração de pessoal para trabalhar na campanha. Segundo ele a moda agora é comprar líderes e estes se encarregam se arregimentar votos para aquele candidato. As armas continuam as mesmas, o que muda é a tática.
O radialista que prometeu sair de cuecas pelas ruas de Palmas, caso Marcelo Miranda conquistasse na Justiça a condição de elegível, ainda não cumpriu a promessa e ninguém está interessado que ele cumpra. Além de fora de forma o moço agora está desmoralizado e ninguém merece ver uma cena grotesca sem nenhum propósito. Teve deputado que prometeu rasgar a Constituição em plenário. Nada de novo. Muitos parlamentares fazem isso todos os dias.
Líderes políticos da base do governo revelam que está próximo de acontecer uma debandada de candidatos para o palanque de Marcelo Miranda. Os candidatos dizem que o grande problema do lado governista é a falta de ânimo da chapa majoritária, incluindo a falta de apoio para tocar a campanha. Mais um erro de Eduardo Siqueira ao juntar tantos partidos e não saber o que fazer com tantos candidatos. A perda gera sempre desgaste.
Em vez de questionar liminar do TJ Tocantins derrubando votação da Assembleia Legislativa, os deputados deveriam botar a mão na consciência e pedir desculpa ao povo por votar matérias no Parlamento descumprindo um regulamento básico, o Regimento Interno da Casa. Foi o caso do processo de rejeição das contas do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), que caiu por irregularidades na tramitação da matéria. Em outras palavras, se Marcelo Miranda é hoje elegível se deve a incompetência da bancada governista, que armou todo um “esquema” para segurar a eleição do peemedebista, mas falhou na execução.
Coube ao advogado Juvenal Klayber protagonizar as cenas mais patéticas durante a votação do pedido de registro de candidatura do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) no plenário do TRE. Em determinado momento o procurador da República Álvaro Manzano disparou em tom irônico: “Imaginava que o senhor fosse advogado do deputado Júnior Coimbra e não da coligação governista que o senhor veio aqui defender, não é?”, disse levando o juiz federal Valdemar Cláudio a perguntar quem ele estava defendendo, provocando risos na plateia, o que obrigou a presidente da corte a pedir silêncio.
E não é segredo pra ninguém que existe uma verdadeira guerra declarada na base do governo. O avanço de Eduardo Siqueira nos colégios eleitorais de aliados já ameaça a chapa majoritária. Corre nos bastidores que já houve até ameaça de morte contra prefeitos para não romper compromissos. E olha que a campanha só está começando.