Tocantins

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Ano de colocar a casa em ordem e enfrentar os desafios

O novo governador, Marcelo Miranda, assumiu sabendo que terá enormes dificuldades para administrar um Estado que está inquestionavelmente quebrado

“A contribuição do PT será de corpo e alma para que o governo dê certo”

Senador que assume a vaga deixada pela ministra Kátia Abreu confia que a nova gestão estadual dará certo, porém, não se furta em dar dicas ao novo governador

Kátia Abreu, a ministra que terá a função de expandir a classe média na agricultura, é conhecida por atritos com movimentos sociais

[caption id="attachment_9060" align="alignright" width="620"]Kátia Abreu: tem tudo para ser uma boa ministra, mesmo que seja detentora de opiniões fortes que, às vezes, lhe causam atritos com setores da sociedade Kátia Abreu: tem tudo para ser uma boa ministra, mesmo que seja detentora de opiniões fortes que, às vezes, lhe causam atritos com setores da sociedade[/caption] Nos últimos anos, Katia Abreu (PMDB) saiu de um partido de oposição, o DEM, passou pelo PSD e chegou ao principal aliado do governo, o PMDB, em outubro do ano passado. A aproximação com Dilma começou quando a presidente ainda era ministra da Casa Civil e foi diagnosticada com câncer em 2009. Na ocasião, ela escreveu uma carta à presidente se solidarizando no processo de tratamento. Depois disso, a aproximação das duas se intensificou quando Kátia Abreu foi recebida algumas vezes pela presidente na condição de representante do setor agrícola, já que ela preside a Con­federação Nacional da Agri­cultura (CNA). Agora, reeleita senadora para mais um mandato de oito anos, Kátia Abreu assume o Ministério da Agricultura deixando a vaga para Donizete Nogueira, que toma assento na cadeira na condição de seu primeiro suplente nessa legislatura. O interessante é observar que Kátia Abreu tem o compromisso de resgatar os pequenos produtores e facilitar sua ascensão na pirâmide social, embora acredite que os movimentos sociais sejam responsabilidade de outro ministério. “Todos os produtores que tiverem um pedaço de chão terão o nosso apoio. Aque­les que não têm terra ainda, nós temos outro ministério encarregado deste tema que é o do Desen­volvimento Agrário. É o Incra que vai resolver as questões com os movimentos sociais”, observa. Kátia Abreu sempre sofreu ataques e resistências por parte de alguns segmentos sociais, principalmente os Sem-Terra. Chegou a ser apelidada de “rainha do motosserra” e “miss desmatamento” pelo movimento Greenpeace. Sofreu resistência até por parte do Grupo JBS, principal financiador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Tal resistência se dá, em grande parte, devido às suas opiniões fortes em relação a alguns assuntos. Ela é a favor, por exemplo, de que a demarcação de terras indígenas deixe de ser uma atribuição da Fundação Nacional do Índio (Funai) e passe para a alçada para o Con­gresso Nacional. “Se for da vontade do governo e do povo brasileiro dar mais terra ao índio, que o façam. Mas não à custa dos que trabalham duro para produzir o alimento que chega à mesa de todos nós”, escreveu há dois anos em sua coluna na “Folha de São Paulo”. Em setembro deste ano, no mesmo periódico, a nova ministra já havia atacado ambientalistas. “Há um sentido pejorativo que foi atrelado à palavra desmatamento, como se ela significasse um ato voluntário e arbitrário de destruição da natureza. Embora isto possa ocorrer, sobretudo quando a propriedade não é assegurada, como acontece com os madeireiros ilegais na Amazônia, a realidade é bem outra. Se comemos, é porque a terra foi cultivada e não deixada à sua forma nativa”, disse Kátia Abreu à época. A questão: isso a impedirá de ser uma boa ministra? Não.

Carlos Amastha tem jogado pesado para ser reeleito em 2016

Recentemente, durante solenidade de entrega de 300 casas populares, do programa “Minha Casa Minha Vida”, o prefeito de Palmas, Carlos Amashta (PP), elogiou a presidente Dilma Rousseff (PT) ao criticar seus antecessores, referindo-se ao programa habitacional do governo federal em parceria com os governos estaduais e municipais. “A cidade não fazia o dever de casa nos projetos”, ironizou o prefeito, num recado implícito ao ex-prefeito Raul Filho, que deixou o PT e pretende se candidatar novamente ao Paço Municipal em 2016, embora ainda não tenha se filiado a uma nova legenda. Amastha, depois de seus impropérios políticos, resolveu investir pesado na cidade, com vista a ser reeleito em 2016. A Câmara de Vereadores já o autorizou a contrair empréstimo no valor de R$ 35 milhões para obras de qualificação de vias urbanas. Ao tecer elogios rasgados a Dilma Rousseff pela sua política habitacional, fez a seguinte observação: “O político que botou a tinta na caneta, que assinou, que bancou todas as críticas e todas as oposições contra este projeto (Minha Casa Minha Vida), está lá em Brasília, nossa presidente Dilma”.

Paulo Mourão pode ser o novo presidente da Assembleia Legislativa

[caption id="attachment_24532" align="alignleft" width="400"]montagem tocantins Paulo Mourão (acima) tem mais chances, dada sua proximidade com o novo governador. Porém, é certo que deverá disputar a presidência com mais três nomes da base: Toinho Andrade (no alto), José Bonifácio e Nilton Franco / Foto: montagem Fotos: Divulgação (Paulo Mourão) e Diretoria de Comunicação (Toinho, José Bonifácio e Nilton Franco[/caption]   O PT já definiu que tem candidato à presidência da Assembleia Legislativa, cuja eleição da mesa diretora acontece daqui a pouco mais de um mês. O nome ungido pelo partido é o deputado eleito e ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão. Da base do futuro governador Marcelo Miranda (PMDB) são quatro os pré-candidatos: juntam-se a Mourão, Toinho Andrade (PSD), José Bonifácio (PR) e Nilton Franco (PMDB). Um deles deve ser ungido por Miranda e todos estão em franco processo de articulação. Pesa em favor de Mourão o seu preparo político e o seu traquejo em aglutinar apoio, além de ter bom trânsito junto ao governador eleito. No entanto, outros ingredientes devem pesar nesse processo, como: convencer parte do grupo que fará oposição ao novo governo. O parlamentar petista já foi secretário de Marcelo Miranda em gestão anterior e se relaciona bem com a senadora e ministra anunciada Kátia Abreu (PMDB). Embora tenha sido reeleito pela coligação de Sandoval Cardoso (SD), José Bonifácio apoiou Marcelo Miranda e, por isso, pode ser que mantenha sua candidatura. Ele já disse que sua candidatura é avulsa e tenta ganhar a simpatia das duas alas da Casa. É polêmico por natureza, mas coerente em seus posicionamentos. Toinho Andrade, também de Porto Nacional, a exemplo de Mourão, ainda que tímido na tarefa de articular, espera que seja o preferido de Marcelo Miranda. Nilton Franco corre por fora, mas está em conversações com as lideranças de todos os partidos com representação na Casa. Entende que, pelo fato de ser do mesmo partido do governador eleito, leva uma ligeira vantagem sobre os outros postulantes. Do lado da bancada que fará oposição ao novo governo, o único que se apresentou como postulante foi o deputado Osires Damaso (DEM), que é o atual presidente.

Sem finalizar os trabalhos, CPI do Igeprev acaba em pizza

[caption id="attachment_24526" align="alignleft" width="620"]Foto: Aragão: “Se tivesse vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui” / Divulgação Foto: Aragão: “Se tivesse vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui” / Divulgação[/caption] Como já se previa, a CPI do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) vai mesmo acabar em pizza. Não há mais tempo de os membro da comissão apresentarem qualquer resultado prático sobre as investigações, mesmo porque os principais depoentes não compareceram para prestar seus depoimentos. Argumenta-se que a CPI pode ser reinstalada na próxima legislatura. Diante da impossibilidade de dar prosseguimento aos trabalhos, o presidente da CPI, deputado Stálin Bucar (SD), propôs aos membros da comissão o encerramento do levantamento sem a produção de relatório. “Aguardávamos a presença dos convocados e não foi possível a vinda deles”, argumentou o parlamentar que, a partir do próximo ano, ficará sem mandato. “Concordo até em encerrar a CPI, mas tem que apresentar o mínimo do relatório. Eu me preocupei desde o início e falei que faria um relatório paralelo”, diz o deputado Sargento Aragão (Pros), membro da comissão, que também ficará sem mandato a partir de 2015. “Se o MPE tivesse aberto um procedimento, com vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui. Não temos procedimento real, o que para mim é uma vergonha”, lamenta Aragão. O deputado defende também, para que seja adicionado no relatório a ser produzido, a informação de que já existe procedimento investigatório em relação ao Igeprev, conduzido pela Superin­ten­dên­cia da Polícia Federal do Tocantins e pelo Ministério Público Federal (MPF). Porém, o processo tramita em segredo de Justiça. Segundo Aragão, a Procu­radoria da República no Tocantins informou que existe um mandado de segurança nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, protocolado em novembro de 2014 e que visa “impedir a investigação” dos órgãos. O parlamentar apresentou requerimento para solicitar o nome do responsável pelo mandado e, assim, adicionar a informação no relatório.

Amastha investe em ações que dão visibilidade

O elenco de ações que o prefeito Carlos Amastha vem realizando após as eleições tem lhe dado visibilidade política. Recentemente, ele assinou quatro Termos de Cooperação Técnica (TACs) com a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), Ângela Maria Prudente. O primeiro tem como objetivo a disponibilização pelo município de Palmas de dez vagas por semestre no Programa Jovem Empreendedor da Se­cretaria Municipal de Desenvol­vimento Econômico e Emprego, ao Tribunal de Justiça para provimento por adolescentes egressos do Sistema Socioeducativo da Comarca de Palmas. O segundo tem como objeto a disponibilização pela prefeitura da capital, por intermédio da Se­cretaria de Desenvolvimento Rural, de profissionais para elaboração de projeto de paisagismo e cultivo de hortaliças, e para ministrarem aulas teóricas e práticas com insumos necessários, nas dependências do Centro de Atendimento Socioedu­cativo (Case) de Palmas. No terceiro, o objeto é a disponibilização pelo município de Palmas, por intermédio da Se­cretaria Municipal da Educação (Semed), de um professor de música com os instrumentos e equipamentos necessários para ministrar aulas teóricas e práticas aos adolescentes privados de liberdade no Centro de Atendimento Socio­educativo (Case) de Palmas. O quarto TAC tem como objeto a disponibilização pelo município de quatro estagiários do curso de Direito para desempenharem atividades no âmbito das Varas dos Feitos das Fazendas e Registro Público.

Projeto de tocantinense será apresentado em feira nacional

O projeto de nome “Cebola Poderosa” foi um dos escolhidos para representar o Tocan­tins na 13ª Edição da Feira Bra­sileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em 17 março de 2015, na cidade de São Paulo (SP). A pesquisa visa mostrar os compostos medicinais da casca da cebola e foi realizada por um aluno do doutorado de Bio­tecnologia/Bionorte da Uni­versidade Federal do Tocantins (UFT). Para desenvolver a pesquisa, o aluno Ilsamar Mendes Soares, realizou os estudos com o apoio do material instrumental do Laboratório de Pesquisa e Produtos Naturais da UFT, sendo que os experimentos foram feitos na Escola Muni­cipal Beatriz Rodrigues da Silva, em Palmas, onde ele também é professor da disciplina de Ciências.

“O modelo de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil é uma porta aberta à corrupção”

Procurador regional eleitoral acredita que, embora haja recorrentes casos de corrupção no Tocantins, o Estado não difere do restante do País e defende: “Precisamos da reforma política”

Marcelo Miranda anuncia secretários restantes e garante que a ordem é “enxugar a máquina”

Nova equipe assumirá com uma preocupação: a de ainda não saber como estará o orçamento, uma vez que a Lei Orçamentária Anual não foi enviada para a Assembleia Legislativa pelo atual governo

Marcelo Miranda deve dar o tom da sucessão municipal de 2016

Renovação das eleições deste ano provocou uma profunda mudança no contexto político do Estado. Isso não significa, porém, que quem atendeu às demandas da cidade não tenha chance de reeleição

“PMDB é o único partido com identidade no Tocantins, mas PR também está no caminho”

Para o prefeito de Araguaína, o fortalecimento das legendas brasileiras passa pela tão falada reforma política. Porém, diz que as mudanças necessárias esbarram nos interesses pessoais de quem está no Congresso Nacional

TJ garante mais segurança e agilidade ao Judiciário

A presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, desembargadora Ângela Prudente, oficializou o ingresso do Judiciário na Metrotins (Rede Metropolitana Comunitária de Ensino e Pesquisa de Palmas), que visa interligar, por meio de fibras ópticas, todo o complexo do Poder Judiciário na Capital (Tribunal de Justiça, Corregedoria-Geral, Fórum de Palmas, Esmat e Anexo II). Com uma velocidade de 10 Gigabytes, será possível fazer a transferência de dados de forma rápida e ainda mais segura. “Por sua relevância, o Metrotins se tornou um projeto estratégico para o Poder Judiciário e, a partir de agora, vai garantir mais segurança e agilidade na transferência dos dados da Justiça”, sustentou a presidente do TJ Tocantins. A rede é coordenada pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e integrada por oito instituições estaduais e federais. A transmissão dos dados do Judiciário será feita por fibra óptica exclusiva da Justiça.

Deputado quer pena mais dura para cúmplices de tortura

Para punir de forma mais dura aquele que se omite em casos de tortura, o deputado federal César Halum (PRB-TO), apresentou Projeto de Lei que, segundo ele, tem o objetivo de corrigir falhas da Lei nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura, de modo a equiparar, para fins de punição, tanto quem comete os crimes como quem se omite, podendo evitá-los. “Nós vimos recentemente, o caso de uma criança que era torturada pelo padrasto e a mãe nada fazia, mesmo sabendo de todos os casos de agressão à menina. Hoje, o padrasto se encontra detido, porém a mãe está em regime aberto. Não acho justo com a vítima”, explicou o parlamentar. No texto, Halum sugere aumentar de um para quatro anos de detenção a pena aos cúmplices, tornando o crime hediondo e inafiançável. “A ideia central é que quem se omite seja punido tão severamente quanto quem comete o ato, porque a meu ver é uma omissão criminosa”, observou.

Novo procurador-geral de Justiça diz que será implacável no combate à corrupção

[caption id="attachment_23964" align="alignleft" width="620"]Clenan Renaut: meta é garantir liberdade ao Ministério Público Clenan Renaut: meta é garantir liberdade ao Ministério Público[/caption] O novo Procurador Ge­ral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, disse que trabalhará em prol do fortalecimento institucional do MPE e no enfrentamento das desigualdades sociais, da corrupção e do crime organizado. Ele, que assumiu o comando do órgão recentemente, destacou a meta de dar maior ênfase ao controle externo da atividade policial, exercido pelo Ministério Público, exigindo-se uma efetiva investigação dos crimes e a conclusão dos inquéritos nos prazos legais.