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No Brasil mata-se mais do que na Síria e o petismo amplia o aparelhamento do Estado

A sociedade brasileira hoje estranha a si própria, não se reconhece. Está em guerra consigo mesma

A lista dos 17 favoritos para deputado federal, na avaliação do presidente nacional do PHS, Eduardo Machado

Depois da lista elaborada pelo deputado Francisco Gedda, o Jornal Opção pediu para o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, elaborar sua lista com os nomes dos 17 políticos que devem ser eleitos para deputado federal em 5 de outubro deste ano. “É provável que até meus aliados não fiquem satisfeitos comigo, mas, ao fazer a lista, procurei ser justo. Como viajo pelo Estado, estou acompanhando o trabalho dos candidatos e estou observando suas alianças políticas. Posso ter cometido alguma injustiça? É provável, mas só mesmo as urnas, daqui a alguns meses, poderão dizer se certo ou errado.” A lista, apresentada em ordem alfabética, com pequenos comentários feitos por Eduardo Machado: 1 — Alexandre Baldy/PSDB — Contratou um profissional de campanha para auxiliá-lo, Aristóteles de Paula. 2 — Antônio Faleiros/PSDB — O governador Marconi Perillo está se empenhando pessoalmente em elegê-lo. 3 — Armando Vergílio/Solidariedade — Não se sabe vai disputar. Mas é capaz de montar uma estrutura e rapidamente. 4 — Daniel Vilela/PMDB — O apoio do pai (Maguito Vilela), tanto em Aparecida quanto em Jataí, certamente lhe dará uma votação consagradora. 5 — Gilvan Máximo/PRB, Eduardo Machado/PHS e Walter Paulo/PMN — A Chapinha [coligação de partidos pequenos] deve ser eleger um deputado. Deve ser um dos três. 6 — Giuseppe Vecci/PSDB — É a estrela de ouro do governador Marconi Perillo. Deve ser um recordista de votos. 7 — Iris Araújo/PMDB — Figura, claro, na lista dos mais votados. 8 — João Campos/PSDB — O deputado sempre se elege, e com boas votações. É muito representativo do meio evangélico. 9 — José Mário Schreiner/PSD — É a segunda estrela de seu partido e terá o apoio de Ronaldo Caiado. 10 — Jovair Arantes/PTB — O deputado articulou uma estrutura municipalista que o elege há vários anos. 11 — Magda Mofatto/PR — A empresária organizou uma máquina poderosa e, agora, tem o controle de um partido. 12 — Marcelo Melo/PMDB — Muito ligado a Júnior Friboi, certamente será eleito. 13 — Olavo Noleto/PT — Conhecido como “candidato da Dilma”, Olavo se tornou muito próximo dos prefeitos de vários partidos. Veremos se vai transformar isto em votos. 14 — Pedro Chaves/PMDB — O deputado articulou uma estrutura que o reelege há anos. 15 — Rubens Otoni/PT — É hors concours. Ele construiu a máquina petista e tem votos em todo o Estado. 16 — Sandro Mabel/PMDB — Se disputar, vai se eleger. Porque constituiu uma estrutura eficiente ao longo dos anos. 17 — Thiago Peixoto/PSD — Com uma ampla estrutura no interior, deve ser um dos mais bem votados. Eduardo Machado afirma que, “se Armando Vergílio e Sandro Mabel não disputarem, a concorrência por uma ou duas vagas vai ser feroz entre Valdivino Oliveira, Sandes Júnior, Roberto Balestra, Heuler Cruvinel e Célio Silveira. O tucano Célio terá uma boa votação”.

Aliados garantem que Júnior Friboi será candidato a governador. “E é sem volta”

[caption id="attachment_174" align="alignleft" width="620"]bastidores.qxd Júnior Friboi e Marcelo Melo: o segundo garante que o primeiro será candidato a governador; sem ele, o PMDB desmorona[/caption] O grupo de Iris Rezende aposta que o veterano líder será candidato a governador. Pode ser. O peemedebista sabe como funciona o pulo do gato. Mas o Jornal Opção conversou com deputados federais, estaduais e prefeitos do PMDB e todos disseram que a candidatura de Júnior do Friboi “é mais do que certa — é irreversível”. O pré-candidato a deputado federal Marcelo Melo, um dos poucos que optaram por falar em “on”, disse que não há mais volta: “Nós vamos até o fim com o Júnior. Estou abraçado até à morte com o projeto dele”. Líder político no Entorno do Distrito Federal, Marcelo Melo frisa que, em 2010, se contasse com um pouco mais de recursos, Iris teria sido eleito governador. “Perdemos por inanição financeira”, frisa o ex-deputado federal e vice do ex-governador naquela disputa. “Agora, com Júnior, há estrutura e temos condições de eleger o governador. Perdemos quatro eleições e não queremos perder a quinta.” Marcelo Melo afirma que todos os diretórios do PMDB no Entorno de Brasília hipotecam apoio integral a Friboi. “O apoio ocorre, na verdade, em todo o Estado. Dos quatro deputados federais, três [Sandro Mabel, Pedro Chaves e Leandro Vilela] estão integral e radicalmente com Friboi.” Um deputado estadual complementa: “Daniel Vilela, José Essado, Paulo Cezar Martins, Bruno Peixoto, Luiz Carlos do Carmo e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, estão afinados com Júnior”. Um ex-deputado afirma que o grupo de Iris está “fazendo tudo errado” e “não percebe que, se perder Júnior agora, toda a estrutura do PMDB vai desmoronar”. Ele aposta que, sem Friboi no páreo, disputando o governo, “vai faltar candidato a deputado e, sobretudo, vai ser um deus-nos-acuda”. Um prefeito peemedebista diz que admira Iris, mas sugere que as pesquisas, em especial as qualitativas, indicam que o decano peemedebista sai na frente, ou empatado com o governador Marconi Perillo, “mas tende a se desidratar”. Ele frisa que o PMDB tem de perceber os novos tempos. “Por que será que Marconi prefere enfrentar Iris? Porque é o candidato mais previsível.” Um deputado, que já foi grande apoiador de Iris e ainda o respeita, frisa: “Sinceramente, todo o PMDB quer Friboi para governador, mas também aprova Iris para senador”. E acrescenta: “Mas poucos querem, na verdade, Iris para governador. Porque, se disputar, é derrota certa. Até quando vamos nos iludir de que Iris pode derrotar Marconi?” Os prefeitos de Jataí, Humberto Machado, e o de Porangatu, Eronildo Valadares, para citar apenas dois, estão “dentro” da campanha de Friboi e não tem qualquer entusiasmo com Iris. Dos partidos aliados, o deputado estadual Francisco Gedda é o mais animado com Júnior.

Políticos dizem que Iris Rezende, de tão animado, parece até um menino

Nas duas últimas semanas, políticos e não-políticos que conversaram com o ex-governador, ex-ministro, ex-senador e ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende ficaram com seu ânimo. Poucos o viram tão animado, alegre e determinado. “Parece um menino”, disse um político. Ele está sempre sorrindo. E detalhe: está falando muito do presente e do futuro. Não está nada nostálgico. Iris planeja mesmo ser candidato a governador e intensificou os contatos políticos e, mesmo, empresariais. Continua dizendo que não vai atropelar Júnior Friboi, o pré-candidato a governador do partido, mas também sugere que não deixar o PMDB na mão, com um nome que, a despeito de uma estrutura gigante, não deslancha. Detalhe: em nenhum momento, ao contrário do que espalhou o friboizismo, o vice-presidente da República, Michel Temer, pediu que Iris retirasse seu nome da disputar para abrir espaço para Júnior Friboi.

Magda Mofatto diz que Marconi tem de montar uma chapa majoritária forte e com Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_170" align="alignleft" width="300"]bastidores.qxd Magda Mofatto, pré-candidata a deputada federal: “Marconi Perillo e Ronaldo Caiado, na mesma chapa, é vitória na certa em outubro”[/caption] Magda Mofatto (PR) é uma mulher de coragem. Venceu no mundo empresarial num ramo complexo, o da hotelaria, em Caldas Novas. Ela acaba de ampliar seus investimentos, com novos empreendimentos. Como deputada federal, mostrou-se atuante e firme na defesa de Goiás, sobretudo dos municípios que representa. Inde­pendente, fala o que pensa, doa a quem doer. “Publicaram que posso não apoiar a reeleição do governador Marconi Perillo. Eu não disse isto. O que disse foi outra coisa bem diferente. Eu frisei que estou ‘fechada’ com Marconi, em quaisquer circunstâncias, se ele disputar a reeleição. Porém, se o candidato for outro político, aí abre-se espaço outra conversa. Meu compromisso, insisto, é com Marconi”, frisa Magda. “Na eleição de 5 de outubro deste ano, é Marconi ou Marconi. Não há alternativa.” Marconi, na opinião de Mag­da, “é, entre todos os nomes que têm sido citados, o melhor candidato. Ele é um profissional e ganha de Iris Rezende, de Júnior Friboi, de Vanderlan Cardoso e de Antônio Gomide. Poucos gestores, mesmo na iniciativa privada, são tão trabalhadores e incansáveis quanto Marconi. Ele tem o que mostrar ao eleitor em todo o Estado. A duplicação da rodovia que vai de Morrinhos para Caldas Novas, uma reivindicação antiga da região, está sendo feita em seu governo. Em Goiânia, há o Hospital de Urgências 2. Em Morrinhos e Aparecida de Goiânia, há dois Credeqs. O ‘tucaninho’ não para — é uma máquina de trabalho”. No momento, desenha-se uma chapa majoritária com Marconi para o governo, José Eliton (PP) na vice e Vilmar Rocha (PSD) para senador. Mag­da discorda da “montagem”. “Porque não é forte eleitoralmente. José Eliton e Vilmar Rocha são ótimos políticos e eu tenho o maior respeito e admiração pelos dois. Mas, numa campanha acirrada, na qual no lugar de ‘carregar’ outros políticos, Marconi precisa muito de apoios novos, consistentes e eleitoralmente ricos. Insisto: gosto muito dos dois, mas quero sobretudo que Marconi seja eleito, porque é um forte indutor do desenvolvimento, e não sou apenas eu quem diz isto — são os empresários goianos dos vários setores.” O que Magda defende, portanto, é uma chapa que chama de “mais robusta eleitoralmente”. “José Eliton nunca ‘enfrentou’ as urnas, exceto como vice, e a Vilmar, que daria um ótimo senador, falta densidade eleitoral. São as pesquisas que dizem isto — e não eu. Toda a base de Marconi afirma, infelizmente mais nos bastidores, que o deputado Ronaldo Caiado, um político de muito valor, sério e ético, deveria ser candidato a senador na chapa governista. Também defendo isto, só que abertamente, o que pode me desgastar. Insisto: Caiado já na chapa majoritária de Marconi.” Sobre sua candidatura a deputada federal, Magda é cautelosa. “Não quero infringir a lei. Por isso, por favor, escreva que sou pré-candidata. É possível que minha votação seja bem superior à de 2010. Naquela campanha, eu corria, quase como uma ‘doida’, atrás de apoios políticos. Agora, pelo contrário, as pessoas estão me procurando para hipotecar apoio. Claro que isto resulta, em parte, do fato de minha atuação como deputada federal. Mas eu também estou indo atrás de novos apoios.” Ao final da entrevista ao Jornal Opção, Magda fez questão de falar sobre a administração do prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal. “Como definir sua gestão? Melhor, impossível. É de tirar o chapéu. Magal organizou o município e está promovendo seu desenvolvimento de maneira integrada, e fortalecendo sua vocação, que é o turismo.” A gestão positiva de Magal, que apoia o setor produtivo, tem contribuído, na opinião de Magda, para atrair novos investimentos. “Novos hotéis estão se instalando na cidade e ampliando o polo turístico. É provável, até muito provável, que com jogos da copa, alguns deles serão realizados em Brasília, Caldas Novas se tornará um abrigo natural para turistas brasileiros e internacionais. Caldas Novas é o polo turístico de grande porte mais próximo e com conforto internacional de Brasília.”

Ronaldo Caiado está cada vez mais próximo do governador Marconi Perillo… se depender do DEM

O deputado federal Ronaldo Caiado é um político de posições. O presidente do DEM de Goiás queria compor com Vanderlan Cardoso, com quem tinha um acordo: o que estivesse melhor nas pesquisas de intenção de voto seria o candidato a governador. O segundo colocado iria para o Senado. Porém, Marina Silva, elefante em loja de louças, azedou as relações políticas do democrata com o socialista Vanderlan. A amizade foi mantida, mas não a aliança. Marina costuma sugerir que detesta tanto Caiado quanto abomina uma motosserra. Coisa de ecochato profissional. Em seguida, Caiado pensou na possibilidade de disputar a Pre­sidência da República. Porém, como o DEM deve compor com o PSDB, o parlamentar deve apoiar Aécio Neves para presidente, contra Dilma Rousseff e o suposto “traíra” Eduardo Campos (PSB). Mas o que o democrata vai fazer mesmo? Ainda não definiu. Mas democratas apontam que tende a disputar mandato de senador na chapa do governador Marconi Perillo. Os críticos de Caiado parecem não perceber um fato: o democrata é extremamente partidário. Em 2010, o partido decidiu apoiar Marconi e ele, embora não tenha participado da campanha, não se opôs. Em 2014, a história se repetirá? Ainda não se sabe. O que se sabe é que a maioria dos filiados do DEM quer compor com o tucano-chefe. Eles avaliam que seus adversários históricos estão ao lado do PT de Antônio Gomide e do PMDB de Iris Rezende e Júnior Friboi. Há quem aposte que Caiado será candidato a senador, mas sem compor com nenhum candidato a governador. Porém, se depender do DEM e de Marconi, possivelmente fará parte da chapa que tende a unir o PSD de Vilmar Rocha (que seria vice), o PSDB do tucano-chefe (candidato à reeleição) e o DEM de Caiado (que iria ao Senado). O fato é que Caiado vai deixar para decidir um pouco mais adiante, quando o quadro político estiver mais claro.

Helder Valin pressiona pela aposentadoria de Milton Alves, do TCE, para antes de último deste ano. É espertíssimo

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Helder Valin, nada tem de bobo — nem cara. É espertíssimo. No time dos espertos, sabe-se, ele é professor, com doutorado. Quando lhe disseram que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Milton Alves vai se aposentar apenas em 2015, daqui a um ano aproximadamente, as luzes verdes, amarelas e vermelhas acenderam-se imediata e prontamente no cérebro de Valin. “O quê?!”, teria dito entre surpreso, estupefato e indignado. Há razões para o espanto. Primeiro, se se aposentar em 2015, com Valin no ostracismo, pois não será mais deputado, não será fácil ser emplacado no TCE. Claro que Valin terá o apoio do prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), e do vice-governador José Eliton (PP). Mas não será mais deputado, quer dizer, estará enfraquecido. Segundo, se o governador Marconi Perillo não for reeleito, o próximo governador é que fará a indicação. Daí, claro, a pressa de Valin pela indicação. O deputado por sua indicação ainda este em ano, até setembro, ou até antes. Segundo um de seus aliados mais fieis, falta muito pouco para Milton Alves antecipar sua aposentadoria.

Marcelo Melo é o “cara” de Júnior Friboi para deputado federal no Entorno do Distrito Federal

Júnior Friboi e Francisco Gedda são carne e unha. Mas Gedda, presidente do PTN, vai disputar mandato de deputado estadual. Para deputado federal, o pupilo número 1 do empresário, inicialmente, era Leandro Vilela, o peemedebista que, desde o início, o incentivou a enfrentar Iris Rezende e o ajudou a organizou uma frente política em todo o Estado, ao lado do deputado federal Pedro Chaves e, mais tarde, do deputado federal Sandro Mabel. No entanto, como Leandro Vilela decidiu não disputar — optou por se estruturar ser candidato a prefeito de Jataí, em 2016 —, o ex-deputado federal Marcelo Melo passou a ser o golden boy de Friboi. No Entorno do Distrito Federal, Friboi está ajudando Marcelo Melo a montar uma poderosa máquina eleitoral. Para o empresário, é uma questão de honra eleger Marcelo Melo deputado federal. E como uma votação consagradora.

José Eliton sonda pequenos partidos sobre a possibilidade de disputar o governo do Estado de Goiás

O vice-governador José Eli­ton sondou líderes de pequenos partidos e fez a todos uma pergunta. Depois de frisar que o governador Marconi Perillo deve ser candidato, inquiriu: se o tucano não disputar, eles o apoiariam? Políticos, se experimentados, não decidem nada na hora. No caso, apreciaram a ideia. De fato, se Marconi não for candidato à reeleição — o próprio tucano admitiu a hipótese (frisou que vai fazer um amplo levantamento científico) —, e deixar o governo no início de abril, com o objetivo de disputar mandato de senador ou deputado federal, Eliton assume e, a partir daí, se torna uma espécie de candidato na­tural a governador.

Campanha de Goiás terá dossiês, alguns em quadrinhos, e muita baixaria

O Jornal Opção sondou os bastidores dos principais candidatos a governador. Publicamente, há um discurso: a campanha será de ideias, propositiva. Quase uma coisa de anjinhos celestiais. Privadamente, o discurso é outro: a campanha será barra pesada, com denúncias em vários campos, sobretudo no ético. Há grupos de jornalistas, advogados, e até com participação de marqueteiros, preparando dossiês para divulgar sobretudo nas redes sociais e, dependendo da ação da Justiça Elei­toral, inclusive nos programas de televisão. Um dossiê, visto en passant por um repórter do Jornal Opção, é minucioso e explica detalhadamente a “denúncia”. Um “dossielogista” disse que seu grupo está estudando, até, a criação de uma revista em quadrinhos e, mesmo, quadrinhos animados. Ninguém está preocupado com legalidade e dignidade. “Guerra é guerra”, diz um jornalista. Mas a baixaria funciona? Talvez não. “Mas pode desestabilizar candidatos”, acrescenta o “dossielogista”.

Gilvan Máximo começa a figurar na lista de favoritos para deputado federal tanto da situação quanto das oposições

De início, Gilvan Máximo, do PRB, parecia um candidato tímido, com escassas chances de ser eleito deputado federal em 5 de outubro deste ano. Mas coisas, como diria David Mamet, mudam. Aos poucos, com um trabalho intenso do PRB e de líderes da Igreja Universal, em todo o Estado, as chances de Gilvan Máximo cresceram. O empresário começa a figurar nas listas de favoritos — tanto nas elaboradas pela situação quanto nas confeccionadas pelas oposições. Gilvan Máximo pode ser um das principais surpresas das eleições deste ano. Terá muitos votos no Entorno do Distrito Federal, mas também em praticamente todas as cidades de Goiás, dada a capilaridade da Igreja Universal.

Renato Monteiro sugere contratar fotógrafo para a campanha de Iris Rezende

O marqueteiro Renato Monteiro procurou o repórter-fotográfico Fernando Leite, do Jornal Opção, e lhe propôs trabalhar na campanha de Iris Rezende para governador. Renato Monteiro, como se sabe, é o marqueteiro do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, que, embora do PT, não apoia a candidatura de Antônio Gomide para governador. Paulo prefere bancar a campanha de Iris. Gostaria, inclusive, de ser o seu vice.

Ao contratar Toti, Alexandre Baldy manda um recado: vai mesmo ser candidato a deputado federal

Não resta mais dúvida de que Alexandre Baldy será candidato a deputado — e com ampla chance de vitória. Pelo menos por dois motivos. Primeiro, tem dinheiro para bancar uma campanha que, dada a presença de ostensiva de Júnior Friboi, aparentemente inflacionando o mercado, será muito dispendiosa. Segundo, Baldy contratou um profissional do primeiro time para coordenador sua campanha. Aristóteles de Paula, o Toti, trabalhou em campanhas vitoriosas de Lídia Quinan, Pedrinho Abrão, Iris Araújo e Henrique Meirelles. “Com dinheiro na mão”, brinca Eduardo Machado, do PHS, “o Toti elege até uma pedra. Trata-se de um craque, profissional”.

A lista de Marconi: Eliton, Thiago Peixoto e Tibúrcio. Um deles pode ser candidato a governador de Goiás em outubro

[caption id="attachment_158" align="alignleft" width="350"]José Eliton, Thiago Peixoto e Henrique Tibúrcio: fortalecidos | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção José Eliton, Thiago Peixoto e Henrique Tibúrcio: fortalecidos | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O governador Marconi Perillo deve ser candidato à reeleição. O tucano-chefe e sua base política querem. As bases, para manter (ou ampliar) a estrutura atual, precisam que ele dispute. No entanto, cauteloso e perspicaz, o principal líder do PSDB em Goiás vai investigar, por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas, quais são as possibilidades reais de enfrentar com chance de vitória um candidato tradicional, como Iris Rezende, um candidato mais ou menos tradicional, como Vanderlan Cardoso, e candidatos apontados como “novos”, como Júnior Friboi e Antônio Gomide. Se perceber que o espaço para a renovação estará garantido, portanto com possibilidade de derrota, Marconi pode optar, também, pelo lançamento de um candidato que simbolize o novo. O nome do pré-candidato não está definido, até porque o nome mais ou menos definido é exatamente o de Mar­coni. Mas, no caso de uma lista tripla, como tem sido sugerido, possivelmente estarão nela, nesta ordem, José Eliton, Thiago Peixoto e Henrique Tibúrcio. O vice-governador José Eliton é presidente do PP e conta com o apoio do prefeito de Catalão, Jardel Sebba, do pré-candidato a deputado federal Giuseppe Vecci, do presidente da Assembleia Legislativa, Helder Valin, e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Kennedy Trindade, tido como um de seus mentores políticos. Mas uma coisa é certa: todos os citados apreciam Eliton, mas preferem a candidatura de Marconi, mesmo se cercada de dificuldades. Henrique Tibúrcio seria uma aposta total no “novo” e na imagem de “ético” do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás. Tibúrcio não tem experiência política, mas articula com habilidade e está se tornando, aos poucos, um expert no assunto, surpreendendo até seus velhos aliados de lutas advocatícias. O presidente da OAB e Marconi se tornaram, além de aliados políticos, amigos. O deputado federal Thiago Peixoto, além de preparado intelectualmente, é um político extremamente hábil. No início da queda de braço com o Sintego, políticos experimentados diziam: “O jovem Thiago vai enterrar sua carreira política na Secretaria da Educação”. O jovem não se intimidou com a pressão, mais ideológica do que educacional, e ao deixar a secretaria, três anos depois, saiu consagrado. Pais, alunos e professores e diretores não-ideologizado o respeitam. Pode-se dizer que Thiago entrou “menino” na secretaria e saiu “homem” — no sentido de um amadurecimento profundo. Poucos admitem isto, mas a Secretaria de Educação é uma espécie de mini-governo do Estado, com uma estrutura gigante, maior do que a de muitos municípios goianos. O líder do PSD deve ser um dos candidatos a deputado federal mais bem votados.

O prefeito de Pirenópolis rejeita parceria com o governo do Estado e prejudica desenvolvimento do município

[caption id="attachment_155" align="alignleft" width="300"]Nivaldo Melo: o prefeito consegue boicotar seu próprio município Nivaldo Melo: o prefeito consegue boicotar seu próprio município[/caption] O prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, do PP de Roberto Balestra, trabalhou contra o governador Marconi Perillo em 2010. Aliados do tucano-chefe garantem que o gestor estadual procura levar benefícios para o município, um dos principais centros turísticos do Centro-Oeste — brasilienses das classes média e alta o consideram cult —, mas, inoperante, o gestor local não se interessa. Um deputado conta que o governador liberou recursos para pavimentar 300 mil metros quadrados de ruas de Pirenópolis. Mas Melo não quer assinar o convênio. O parlamentar acrescenta que o governo adquiriu cinco alqueires para instalar o distrito industrial. “Mas o prefeito não libera o alvará.” Confrontado pela população, que se mostra irritada com a inação do gestor municipal, Melo escapa pela tangente e não quer discutir o assunto. Durante o Governo Junto de Você, autoridades estaduais exibiram documentos para provar a má vontade do prefeito. Os documentos requeriam a assinatura de Mello, mas ele, por pura birra, não quis assiná-los. Criticado pela sociedade organizada, no lugar de assinar os documentos, o prefeito concedeu entrevista desmentindo o indesmentível. Tornou-se consenso que o governador Marconi Perillo quer ajudar Pirenópolis, mas que o prefeito trabalha contra o município. O mais curioso é que a cúpula do PP, pelo menos até agora, nada fez para tentar melhorar as relações entre o prefeito e a equipe do governo. É como se Mello não fosse filiado ao partido do vice-governador José Eliton e do deputado federal Roberto Balestra.