Magda Mofatto diz que Marconi tem de montar uma chapa majoritária forte e com Ronaldo Caiado
17 março 2014 às 13h43
COMPARTILHAR
Magda Mofatto (PR) é uma mulher de coragem. Venceu no mundo empresarial num ramo complexo, o da hotelaria, em Caldas Novas. Ela acaba de ampliar seus investimentos, com novos empreendimentos. Como deputada federal, mostrou-se atuante e firme na defesa de Goiás, sobretudo dos municípios que representa. Independente, fala o que pensa, doa a quem doer.
“Publicaram que posso não apoiar a reeleição do governador Marconi Perillo. Eu não disse isto. O que disse foi outra coisa bem diferente. Eu frisei que estou ‘fechada’ com Marconi, em quaisquer circunstâncias, se ele disputar a reeleição. Porém, se o candidato for outro político, aí abre-se espaço outra conversa. Meu compromisso, insisto, é com Marconi”, frisa Magda. “Na eleição de 5 de outubro deste ano, é Marconi ou Marconi. Não há alternativa.”
Marconi, na opinião de Magda, “é, entre todos os nomes que têm sido citados, o melhor candidato. Ele é um profissional e ganha de Iris Rezende, de Júnior Friboi, de Vanderlan Cardoso e de Antônio Gomide. Poucos gestores, mesmo na iniciativa privada, são tão trabalhadores e incansáveis quanto Marconi. Ele tem o que mostrar ao eleitor em todo o Estado. A duplicação da rodovia que vai de Morrinhos para Caldas Novas, uma reivindicação antiga da região, está sendo feita em seu governo. Em Goiânia, há o Hospital de Urgências 2. Em Morrinhos e Aparecida de Goiânia, há dois Credeqs. O ‘tucaninho’ não para — é uma máquina de trabalho”.
No momento, desenha-se uma chapa majoritária com Marconi para o governo, José Eliton (PP) na vice e Vilmar Rocha (PSD) para senador. Magda discorda da “montagem”. “Porque não é forte eleitoralmente. José Eliton e Vilmar Rocha são ótimos políticos e eu tenho o maior respeito e admiração pelos dois. Mas, numa campanha acirrada, na qual no lugar de ‘carregar’ outros políticos, Marconi precisa muito de apoios novos, consistentes e eleitoralmente ricos. Insisto: gosto muito dos dois, mas quero sobretudo que Marconi seja eleito, porque é um forte indutor do desenvolvimento, e não sou apenas eu quem diz isto — são os empresários goianos dos vários setores.” O que Magda defende, portanto, é uma chapa que chama de “mais robusta eleitoralmente”. “José Eliton nunca ‘enfrentou’ as urnas, exceto como vice, e a Vilmar, que daria um ótimo senador, falta densidade eleitoral. São as pesquisas que dizem isto — e não eu. Toda a base de Marconi afirma, infelizmente mais nos bastidores, que o deputado Ronaldo Caiado, um político de muito valor, sério e ético, deveria ser candidato a senador na chapa governista. Também defendo isto, só que abertamente, o que pode me desgastar. Insisto: Caiado já na chapa majoritária de Marconi.”
Sobre sua candidatura a deputada federal, Magda é cautelosa. “Não quero infringir a lei. Por isso, por favor, escreva que sou pré-candidata. É possível que minha votação seja bem superior à de 2010. Naquela campanha, eu corria, quase como uma ‘doida’, atrás de apoios políticos. Agora, pelo contrário, as pessoas estão me procurando para hipotecar apoio. Claro que isto resulta, em parte, do fato de minha atuação como deputada federal. Mas eu também estou indo atrás de novos apoios.”
Ao final da entrevista ao Jornal Opção, Magda fez questão de falar sobre a administração do prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal. “Como definir sua gestão? Melhor, impossível. É de tirar o chapéu. Magal organizou o município e está promovendo seu desenvolvimento de maneira integrada, e fortalecendo sua vocação, que é o turismo.”
A gestão positiva de Magal, que apoia o setor produtivo, tem contribuído, na opinião de Magda, para atrair novos investimentos. “Novos hotéis estão se instalando na cidade e ampliando o polo turístico. É provável, até muito provável, que com jogos da copa, alguns deles serão realizados em Brasília, Caldas Novas se tornará um abrigo natural para turistas brasileiros e internacionais. Caldas Novas é o polo turístico de grande porte mais próximo e com conforto internacional de Brasília.”