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“O Espetacular Homem-Aranha 2”: Stan Lee não merecia isso

Júlio Pereira Especial para o Jornal Opção [caption id="attachment_2510" align="alignleft" width="440"]Andrew Garfield interpreta Peter Parker em “O Espetacular Homem-Aranha 2” Andrew Garfield interpreta Peter Parker em “O Espetacular Homem-Aranha 2”[/caption]   O Homem-Aranha é, pos­sivelmente, o herói mais interessante das histórias em quadrinhos, em boa parte pela relação direta entre o Aranha e o Homem, ou seja, o modo como lida com sua vida pessoal sendo pobre, órfão e excluído no colégio, ao passo que precisa pagar contas, lidar com a namorada e estudar, enquanto vilões tentam destruir sua Nova York natal. Esse conflito fez muita falta no reboot do personagem nos cinemas em 2012. Faltava muito do lado pessoal de Peter. Os roteiristas parecem ter atentado-se a isso ao escrever esta continuação, “O Espetacular Homem-Aranha 2”. No entanto, continua inexistindo toda a dramaturgia intrínseca ao personagem. Compreendam: Marc Webb é o responsável por “(500) Dias com Ela”, uma comédia romântica metida a espertinha. Sendo assim, dá-lhe diálogos pretensamente meigos, que parecem retirados de alguma sitcom genérica norte-americana (especialmente a conversa entre o casal sobre seus defeitos), resultando em momentos constrangedores. A obra resume-se a esse romance tacanho que nunca passa da superfície das comédias românticas hollywoodianas, justificando-se todas as atitudes moralmente duvidosas de Peter em nome desse amor. Todo o conflito interno do personagem em relação à sua promessa ao pai de Gwen Stacy é rapidamente esquecido, assim feito a imaturidade do protagonista em nome do modelo de amor romântico. E o momento no qual o falecido policial aparece na tela numa cena-chave busca, por meio de uma obviedade inevitavelmente cômica, impor um peso moral ao que acontecerá em breve, tendo seu efeito anulado por uma montagem que não dá espaço a essas emoções. Se o arco dramático de Peter Parker é pobre devido ao foco excessivo em um romance pouco convincente, fazendo pouco caso dos seus dramas com os pais, o roteiro sofre do mal do “cinema freudiano”, no qual tudo nos personagens precisa ser explicado: seus traumas de infância, suas marcas na vida. No caso dos vilões, há essa necessidade latente de justificar sua maldade ou ao menos tentar fazê-lo, o que poderia conferir alguma substância ao personagem Electro, uma vez que há um fundo social interessante: um operário pobre, invisível aos olhos da sociedade, emocionalmente marginalizado, tendo a chance de ser percebido, ser importante, assistir a seu rosto na televisão. Já o Duende-Verde surge do nada: sua amizade com Peter nunca se mostra devidamente concreta e sua vingança nunca soa crível, tornando-o absolutamente descartável. Dito isso, vale ressaltar serem duas promessas de personagens, não indo além disso, uma vez que os antagonistas de “O Espeta­cu­lar Homem-Aranha 2” não dizem a que vieram, jamais recebendo importância narrativa, saindo de cena logo após entrarem. Não há um senso de perigo instaurado ao herói, sobrando apenas o romance adolescente e risível. Essa necessidade de Webb de ser moderninho recai diretamente nas cenas de ação. Chamando sempre atenção para a câmera, com vários planos cuja única finalidade é o exibicionismo puro, o diretor parece encarar o filme como um jogo de vídeo-game. E se deslumbra tanto quanto um garoto que acaba de ganhar um Playstation. Não bastassem os efeitos demasiado artificiais (bem mais do que o padrão dos blockbusters), tornando tudo muito inverossímil, há nas batalhas uma sequência de ações interligadas, interdependentes, como se ele precisasse realizar uma ação para passar à próxima, frisadas sempre com slowmotion, algo como um etapismo — lembrando bastante a estrutura narrativa do game “God of War”. Aliás, essa obsessão pela câmera lenta — que sempre trava a ação — chega a fazer rir em uma sequência crucial para o filme, já no desfecho, em que, além da teia assumir a forma duma mão, o que já seria cafona o suficiente, uma trilha apelativa invade a cena, contribuindo para ampliar a vergonha alheia, esvaziando todo o potencial efeito dramático da situação. Investindo em um Homem-Aranha cômico, assim como nas HQ’s, Webb pouco compreende essa veia humorística do personagem, parecendo impor a todo o momento esses alívios de comicidade que, embora bastante eficientes em vários momentos (as gags, quando funcionam, são o ponto alto da obra), podem ser bastante anticlimáticos se inseridos fora de hora. E fica muito nítido quando as piadas são orgânicas e quando forçadas pelo roteiro. Esse clima humorístico, infelizmente, não dura muito, cedendo lugar ao “estilo Nolan” de filmes de heróis, sempre muito sombrio e carregado — o que nunca se sustenta, devido às várias cafonices da obra. Tanto pela vontade de fazer tudo se interligar, dar sentido a cada detalhe na trama e arredondar o filme a ponto das várias conexões se tornarem chatas, quanto pela estética de vídeo-game, “O Espe­tacular Homem-Aranha 2” entra, junto com seu antecessor, numa pilha de filmes de Holly­wood com nada a oferecer. Falta aquele espírito heróico tão caro à trilogia de Sam Raimi, capaz de me fazer cair em lágrimas com uma cena simples do Homem-Aranha salvando uma criança no meio de um incêndio. Impressionava-se pela simplicidade, não por pirotecnia desenfreada. Júlio Pereira é crítico de cinema.

Ideal de Iris é montar chapa semelhante à de 2010

Iristas têm uma meta: fazer uma composição com Júnior Friboi pacificado na vice e o PT de Gomide atraído para o Senado

“Nota dez para o novo Jornal Opção Online”

cartas.qxd Helenir Queiroz Parabéns pela forte mu­dan­ça no jor­nal online, que ficou bem mais in­terativo e bo­nito. O jornal em versão flip ainda faz uma falta danada. Mas são microdetalhes de um enorme e bem sucedido pro­jeto. Nota dez! Estou de fé­rias nós USA mas sempre passo os olhos no Jornal Opção. Helenir Queiroz é presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg).

“Tendência natural é o sucesso”

Carlos Honorato Parabéns a todos os envolvidos nas mudanças do site do Jornal Op­ção. O visual ficou mais limpo e bem mais fácil de ler. Juntando isso ao bom conteúdo do jornal impresso e do online, a tendência natural é o sucesso. Carlos Honorato, é jornalista e ex-editor do “Correio Braziliense” e do “Jornal de Brasília”.

“Parabéns pela nova era”

Dinamarques Gomes Eu talvez seja um dos primeiros a levantar a bandeira de felicitações a este conceituado jornal pela feliz iniciativa, uma vez que o momento exige cada vez mais uma interação com o mundo virtual cada vez mais evidente. Parabéns, Jornal Opção, nesta sua nova era. E-mail: [email protected]

“Trocar Vilmar por Caiado é não entender de política”

[caption id="attachment_2555" align="alignleft" width="200"]Jalles Fontoura: entrevista repercute Jalles Fontoura: entrevista repercute[/caption] Samuel Lisboa O prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura (PSDB) falou, na entrevista ao Jornal Opção (edição 2024) tudo que muitos gostariam de falar, mas não têm oportunidade. Trocar Vilmar Rocha (PSD) por Ronaldo Caiado (DEM) é muita falta de entender de política. Não acredito que o governador Marconi Perillo pelo menos sonha em fazer essa aberração. Como disse Jalles, Caiado agrega rejeição. Vilmar é credibilidade. E-mail: [email protected]

“Credibilidade é diferente de voto”

Dionísio Sena Em que pese a opinião do prefeito Jalles, credibilidade é diferente de voto. Vilmar é fiel e tem credibilidade, mas é Caiado quem tem voto — além do tempo de televisão do DEM. Logo, a base (infelizmente) precisa de Caiado. E-mail: [email protected]

“Jalles Fontoura está enganado”

Arlete Ribeiro O sr. Jalles Fontoura está en­ganado em suas declarações. O deputado Ronaldo Cai­a­do soma. Agrega e muito. Goiás e o Brasil precisam muito de ho­mens de coragem como Caiado. E-mail: [email protected]

“O mais importante é a lealdade”

Fontaine Irineu Vilmar Rocha representa lealdade e companheirismo. Com Caiado, se a vitória vier, este será adversário no dia seguinte. As palavras do entrevistado Jalles Fontoura foram esclarecedoras a respeito do que é mais importante: lealdade com conhecimento de causa ou a síntese da síndrome de Estocolmo. E-mail: [email protected]

“Interesse é só comercializar a mesma bobagem”

[caption id="attachment_2557" align="alignleft" width="620"]Foto: Reprodução Youtube Foto: Reprodução Youtube[/caption] Noemi Araújo Sobre a reportagem “Novela da Globo mostra uma Goiânia que não existe mais” (Jornal Opção 2024), a emissora pode gravar em Goiânia ou na Índia, ou na Turquia, mas uma novela global não tem nenhum compromisso com os costumes e hábitos locais. O interesse é comercial e globalizar a mesma bobagem. Além disso, Goiânia tem algum flautista que tentou enterrar o amigo vivo e que tenha se transformado em artista rico bonzinho? E-mail: [email protected]

“Parabéns a Marcos Nunes Carreiro”

Elismar Veiga Li a notícia “Repórter do Jornal Opção fica em 1º lugar no Prêmio UEG de Jorna­lismo” (edição online) e dou parabéns ao jornalista Marcos Nunes Carreiro e ao jornal por esse nobre reconhecimento! E-mail: [email protected]

“Luciano do Valle foi um marco para os narradores”

[caption id="attachment_2558" align="alignleft" width="150"]Foto: Divulgação/Rede Bandeirantes Foto: Divulgação/Rede Bandeirantes[/caption] Emanoel Messias Um guerreiro e amante do esporte, Luciano do Valle (foto) foi um marco para os narradores esportivos. Acompanhei sua trajetória desde a Rede Globo e sei também da importância de sua liderança desde que chegou à Band. Teve, sem dúvida, um papel de inovação no grupo Bandeirantes e sua história será seguida por muitos de nós como exemplo de profissional. E-mail: [email protected]

“Ideólogos de gênero agem às escuras”

Raniel Nascimento “Pedagogia inspirada no feminismo transforma o ser humano em zumbi” (Jornal Opção 2024) é uma excelente matéria. Parabéns a José Maria e Silva, poucos — pouquíssimos — estão se dando conta do perigo da ideologia de gênero. Estive na Câmara dos Deputados, como cidadão comum, acompanhando, semanas atrás, uma das discussões na Comissão da Câmara que discute a aprovação do PNE [Plano Nacional de Educação]. Havia ali muitos jornalistas. Pasmem: pouquíssimos sabiam do que se trata a ideologia de gênero. O objetivo dos ideólogos é este mesmo: fazer com que ninguém saiba o que é a ideologia. Agem às escuras, com expressões subliminares, com o intuito de criar, como bem disse o autor deste texto, uma ditadura. O exemplo catastrófico da Suécia criou pais isolados das crianças; terceirização da educação ideológica pelo Estado; crianças massificadas nas escolas; educação sexual nas escolas, totalmente contaminada pela ideologia; perseguição estatal; aborto; e decadência social. Já se discute, por lá, o que fazer para reverter o quadro caótico provocado pela ideologia. E-mail: [email protected]

“Cortina de fumaça sobre o problema dos menores”

[caption id="attachment_2559" align="alignleft" width="230"]Leitores discutem artigo  polêmico sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente / Foto: RC. Sardinha Leitores discutem artigo
polêmico sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente / Foto: RC. Sardinha[/caption] Daniel Rodrigues O fato de o texto em nenhum momento citar qualquer dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é extremamente revelador. Claramente o autor cita a lei “por ouvir” falar, especialmente quando escreve “em outros tempos, um menor com esse grau de periculosidade já teria sido expulso de casa para viver nas ruas e, toda vez que fosse preso, a polícia jamais cogitaria entregá-lo aos pais. Ele iria diretamente para um reformatório”. Além de demonstrar total desconhecimento a respeito do ECA, esse trecho encerra também uma contradição interna no argumento do autor. Ele espera que os menores infratores sejam mandados para um reformatório ou para a cadeia? Se ele espera que sejam reformados, não faz sentido exigir a redução da imputabilidade penal (cláusula pétrea da Constituição, segundo alguns juristas). Por conseguinte, o autor trai a si mesmo ao identificar veladamente que o que falta é cumprir a legislação, não alterá-la. Considerando que o percentual de menores infratores que cometem crimes violentos é muito baixo, reduzir a maioridade penal simplesmente para todos os crimes teria um efeito nefasto. Tal proposta claramente se mostra como uma medida demagógica, já que, se não temos celas suficientes para os criminosos de hoje, o que falar então para os menores de idade? O ECA possui instrumentos que permitem internar os menores que cometem crimes mais graves (Art. 122), mas pergunte para o Estado se ele quer construir centros de internação? Hoje, na ausência de estabelecimentos adequados, os menores são soltos imediatamente. Pergunte para o Estado se ele tem interesse em investir em educação, planejamento familiar, políticas de combate ao consumo de drogas (não apenas à repressão) etc.? Opiniões como essa jogam uma cortina de fumaça sobre o problema e isentam o Estado e a sociedade dos custos de implementar os projetos políticos que escolhemos em 1988. Sendo prático, melhor seria alterarmos o ECA no Artigo 122, fazendo incluir o crime de tráfico de drogas como sujeito à internação. Mas isso também seria inútil, pois a saída é descriminalizar as dro­gas, uma vez que as políticas a­tuais repressivas se demonstraram totalmente um fracasso. Paralela­mente, podemos discutir a redução de maioridade penal apenas para crimes praticados mediante grave violência (homicídio, roubo, estupro, extorsão mediante sequestro etc.), já que representam, estatisticamente, pouco do total dos atos in­fracionais cometidos por menores. E-mail: [email protected]

“Francisco Ludovico merece as maiores homenagens”

Antônio Macedo Já havia lido essa excelente entrevista republicada pelo Jornal Opção com o médico Francisco Ludovico (edição 2022), com quem tive a satisfação de conversar algumas vezes. Era muito receptivo. Ocupa posição de destaque na história da medicina em Goiás não só por ser o fundador da Faculdade de Medicina, mas também pelos relevantes serviços prestados à população goiana no Hospital Santa Genoveva. Tinha conhecimentos sólidos e uma ampla visão de clínica médica e cirurgia, além de sentir prazer pelo exercício da profissão. Foi, portanto, um grande médico e uma ótima figura humana. É merecedor das maiores homenagens. Antônio Macedo é médico. E-mail: [email protected]

“Precisamos mudar muito até termos um país decente”

Antônio Alves Parabéns a José Maria pelo texto esclarecedor e sensato. Uma coisa é certa: contra os fatos não existem argumentos. A incoerência dos intelectuais, do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e muitas entidades da sociedade civil ao tratar bandidos de alta periculosidade como reeducandos é gritante. Se fora dos presídios, no convívio com cidadãos de bem, eles não foram capazes de se adaptar aos princípios de comportamento social, imagine dentro de um presídio, onde estão lidando com criaturas da pior espécie. Enquanto o Estado e a sociedade estiverem pensando mais no bem-estar do bandido preso e de seus familiares, o restante da sociedade continuará a perecer. Está claro que o Brasil ainda precisa mudar muito para se tornar um país decente, desde a maneira de pensar da sociedade em geral até a forma de agir dos três Poderes. E-mail: [email protected]

“Texto sobre menoridade penal teria de ser enviado aos senadores”

Denise Duarte Só mesmo José Maria e Silva para salvar o jornalismo goiano. O texto “Estatuto cria a figura do infrator de família que substituiu o menor de rua” (Jornal Opção 2020) está impecável. Digno de ser enviado a todos os senadores que votaram contra a maioridade penal. Vou compartilhá-lo no meu Facebook e no Twitter. Faço uma sugestão: escreva, brilhantemente como sempre, da incoerência da trupe do PC do B querendo fechar o SBT, acho que só pessoas como você conseguem falar com fundamento sobre tal bizarrice. Parabéns mais uma vez. Denise Duarte é jornalista. E-mail: [email protected]

“Uma história que os comunistas daqui não contaram”

P. C. Albuquerque Diante do exposto no texto “China de Mao Tsé-tung e Chu En-Lai não deu apoio decisivo à Guerrilha do Araguaia” (Jornal Opção 2016), posso muito bem chegar à conclusão de que debaixo do “tapete” da história do Partido Comunista do Brasil não se encontra apenas pó e poeira, mas, essencialmente, certas verdades que não poderiam jamais ser reveladas aos demais camaradas, ilustres iludidos, que verdadeiramente se engajaram na luta com arma em punho, sob o risco de colocar em xeque a própria moral e autonomia do PCdoB no sentido de levar adiante esse projeto revolucionário (guerrilha do Araguaia). Como se vê, o PCdoB não recebeu do PC Chinês uma espécie de “credencial” revestida de autoridade e reconhecimento para levar adiante um movimento fadado ao mais absoluto fracasso. Esse é mais um aspecto dessa história que os “iluminados” comunistas nunca nos contaram. E-mail: [email protected]

Festival de Cinema chega à 4ª edição como fator de melhora cultural no Centro-Oeste

[caption id="attachment_2616" align="alignright" width="620"]Débora Torres: “Um movimento como esse faz com que haja uma melhora cultural não apenas na cidade, mas na região como um todo” Débora Torres: “Um movimento como esse faz com que haja uma melhora cultural não apenas na cidade, mas na região como um todo”[/caption] Hugo Kari é um cantor de renome nacional marcado por uma tragédia: a morte da mãe. Seu relacionamento com seu pai, o embaixador Mário Menezes, é ruim, mas ele consegue, com o apoio de sua esposa, lidar com todos esses desafios. Aos leitores que não entenderam, uma explicação: esse é o enredo de “Vazio Coração”, o filme que abrirá o 4º Anápolis Festival de Cinema no dia 18 de maio. O filme foi rodado principalmente em Minas Gerais e Brasília, mas é uma produção genuinamente goiana, encabeçada pela produtora Kanal Cine Vídeo com a direção de Alberto Araújo. Alberto, aliás, é um amigo do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide. E por meio dessa amizade, Anápolis ficou conhecendo a produtora Débora Torres. Ela é a fundadora do FestCine Goiânia (Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia), juntamente com o escritor Miguel Jorge. Foi ela quem apresentou à prefeitura anapolina, em 2010, o projeto para a realização do Anápolis Festival de Cinema. Ela classifica como um feliz encontro sua ida a Anápolis. “É sempre bom encontrar pessoas que gostam de cinema, como foi o caso dos líderes políticos da época, Antônio Gomide e João Gomes. E considero feliz, porque logo que o projeto foi apresentado, eles apoiaram e o festival nasceu. Sem vontade política não se faz nada.” Débora relata alegremente as mudança no cenário cultural anapolino, após o começo da realização do festival de cinema. Segundo ela, Anápolis cresceu muito culturalmente, principalmente o setor de audiovisual. “Quando tem um movimento como esse, os cineastas se unem. Há um intercâmbio com os envolvidos no cenário nacional. Os jurados, por exemplo, são sempre personalidades do cinema brasileiro”, explica. E isso ocorreu devido ao caráter promocional do evento. Débora diz que um dos objetivos do festival é promover tanto a cidade como o Centro-Oeste. “O festival é voltado para a promoção do Centro-Oeste , por meio dos curtas-metragens. Afinal, o curta é a grande escola do cinema. É uma modalidade mais difícil de se trabalhar, pois precisa ser sintético e para conseguir convencer o telespectador é necessário ser eficiente. Por isso, incentivamos a produção de curtas anapolinos. Trabalhamos nos moldes do FestCine Goiânia, que não tinha curtas nacionais, apenas goianos.” Dessa forma, com esse perfil voltado para a produção local, o festival conseguiu com que a produção do audiovisual disparasse, tanto de documentários quanto de ficção. O festival conta com mostras competitivas e não competitivas. A exibição de documentários, por exemplo, não é para competição. “Os documentários não competitivos são mais voltados para a discussão da obra. Essa parte é feita em parceria com a UEG”, declara Débora. Fora isso, há debates sobre as mostras competitivas todas as noites. As discussões são importantes, segundo a produtora, para a formação de espectadores. “Também trabalhamos com a formação de plateia. Muitas crianças têm ali seu primeiro contato com o cinema. Por isso, ofere­cemos oficinas e, assim, também nos preocupamos com a formação daquelas pessoas que querem estar ligadas ao cinema.” O Anápolis Festival de Cinema acontecerá entre os dias 18 e 25 de maio e as inscrições estão abertas até o dia 30 deste mês para as categorias ficção e documentário nas mostras Curta Anápolis e Curta Centro-Oeste. Neste ano, a premiação é de R$ 138,5 mil, distribuídos entre os vencedores das duas mostras de curtas e nas várias categorias da Mostra Adhemar Gonzaga de Cinema Brasileiro, que reúne três longas-metragens brasileiros de ficção premiados nacional e internacionalmente. Uma novidade deste ano é o Prêmio Destaque Walter Webb, destinado exclusivamente, às produções anapolinas que concorrem na Mostra Curta Anápolis. O vencedor ganhará R$ 10 mil. O prêmio é um tributo pela contruibuição de Webb, falecido no fim do ano passado, à formação dos cineastas anapolinos.

É improvável, mas Golias não era o favorito em sua batalha contra Davi

Livro de Malcolm Gladwell narra, por meio de histórias adversas, como o pastor de ovelhas venceu o gigante filisteu. Obra mostra o modo como o mundo é alterado por pessoas que venceram grandes desafios

Marco Civil da internet é importante mas pode incentivar e fortalecer censura

Senador tucano diz que “a não especificação de conteúdos sujeitos a indisponibilização pode abrir brecha contra a liberdade de imprensa sempre que uma notícia for reputada como desfavorável”

Integrantes da Rede temem que diferenças com Vanderlan prejudiquem aliança com PSB em Goiás

Martiniano Cavalcante aponta distanciamento entre os dois partidos no Estado , e avalia não ser possível depreender uma proximidade com Vanderlan como ocorre entre Eduardo Campos e Marina Silva

Deputado diz que Friboi é quem está montando a chapa de candidatos a deputado pelo PMDB

Um deputado procurou o Jornal Opção, pediu para não ser identificado e disse: “Eu não traí Iris Rezende e não vou trai-lo. Porém, quem está montando a chapa de candidatos a deputado estadual e federal do PMDB é Júnior Friboi. Por isso eu o procurei e estou caminhando ao seu lado. Agora, se o candidato a governador for Iris Rezende, não há dúvida: estarei em seu palanque”. O parlamentar frisa que está fugindo de “polêmicas inúteis”. “Só quero ser reeleito.”

Filósofo formado pela USP vai disputar mandato de deputado federal em Goiás

O PSB de Morrinhos vai bancar Almir Luiz, formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, para deputado federal. Ex-secretário da Cultura da Prefeitura de Morrinhos, Almir Luiz diz que o foco de sua campanha e atuação será cultura e turismo.

Definido Antônio Gomide como candidato, Júnior Friboi vai bater sem dó nem piedade em Paulo Garcia

Júnior Friboi vai esperar um pouco mais, mas, assim que Antônio Gomide definir oficialmente sua candidatura, em convenção, vai partir para cima do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT). Vai bater sem dó nem piedade no petista. Júnior Friboi aposta, assim como Vanderlan Cardoso, que aquele que criticar Paulo Garcia com mais contundência pode conquistar o apoio do eleitor de Goiânia.

Júnior Friboi montou um grupo político e se considera como principal líder do PMDB em Goiás

[caption id="attachment_2707" align="alignleft" width="620"]Júnior Friboi: o peemedebista avalia que pode ganhar de Iris Rezende, mas o que ele precisa mesmo é ganhar o líder histórico | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi: o peemedebista avalia que pode ganhar de Iris Rezende, mas o que ele precisa mesmo é ganhar o líder histórico | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na semana passada, o Jornal Opção conversou com três friboizistas e um irista. O irista disse: “Não fossem alguns aliados, Friboi teria jogado a toalha. Aliás, chegou a jogar, mas um friboizista pegou-a no ar e impediu que desistisse. Porque ele sabe que está nas mãos de Iris Rezende. Pode até ganhar de Iris em prévias e na convenção, mas o que ele precisa mesmo é ‘ganhar’ Iris, porque, se não o fizer, corre o risco de ser o quarto colocado nas eleições, atrás de Marconi Perillo, Antônio Go­mide e Vanderlan Cardoso. O irista diz que os friboizistas distorceram parte do diálogo travado com Iris. “Em nenhum momento Iris conversou com Friboi sobre não ir à convenção. O assunto não foi discutido. Outra coisa: alguém que dialoga durante três horas não chegou a um acordo mínimo? Quem não quer acordo conversa no máximo dez minutos. O que ficou acertado na conversa é que o PMDB vai manter a unidade e Iris e Friboi decidiram ‘desarmar os espíritos’ de seus respectivos grupos.” Os friboizistas apresentam uma versão ligeiramente diferente. Iris teria perguntado se Friboi realmente, se candidato, iria fazer uma oposição dura ao governador Marconi Perillo. Friboi disse que sim e que não vai titubear nas críticas. Até porque estaria orientado pela equipe de Duda “Maudonça” a, paralelamente à apresentação de uma agenda propositiva, bater de maneira implacável no tucano-chefe, com o objetivo de polarizar, impedindo, assim, uma maior ascensão de Antônio Gomide (PT) e Van­derlan Cardoso (PSB). Friboi também teria sugerido que Iris precisa testar os humores reais dos peemedebistas do interior (na sexta-feira, 25, em Orizona, Iris foi ovacionado pelos peemedebistas, o que surpreendeu os friboizistas). Aos aliados, o empresário frisou que resolver as coisas com Iris o mais rápido possível para, a partir daí, buscar outros “possíveis aliados”, como Van­derlan Car­doso, Ronaldo Ca­iado e Flávia Morais. Nas conversas reservadas com seus aliados, Friboi tem dito que a base peemedebista acredita nele. Porque pôs o bloco na rua e ousou desafiar Iris. “Hoje, pode-se dizer que, além de um grupo político consistente, com o apoio de três deputados federais — Pedro Chaves, Sandro Mabel e Lean­dro Vilela —, vários deputados estaduais, como Wagner Si­queira, Daniel Vilela e Paulo Cezar Martins, e dezenas de prefeitos tanto do PMDB, como Maguito Vilela (de Apa­recida de Goiânia) e Humberto Machado (de Jataí), quanto do PSB e do PROS, Friboi é o verdadeiro líder do PMDB em Goiás”, afirma um friboizista. “Não quero desmerecer Iris Rezende e Maguito Vilela, mas os políticos do PMDB aconselham-se hoje com Friboi.”

Os sete pecados capitais de um candidato a governador

É impossível estabelecer uma lista de tarefas que  garanta a vitória eleitoral nas disputas para o governo, mas existem erros que levam quase certamente à derrota Afonso Lopes Não há unanimidade no planeta política quando o assunto é garantir vitória eleitoral na disputa pelo governo. É claro que muitos “especialistas” espertalhões vendem bugigangas e balandandãs eleitorais como se fossem uma garantia de sucesso nas eleições, mas é uma grande bobagem acreditar nesse tipo de promessa. Bons profissionais dessa área conseguem no máximo orientar muito bem a campanha, mas sem garantir resultados. Se indicar a vitória é impossível, o caminho inverso é muito mais simples. Há um sem número de erros que candidatos consistentes devem evitar cometer para não diminuírem as próprias chances. Em outras palavras, é mais fácil saber as coisas e ações que certamente resultam em fracasso eleitoral nas disputas pelo governo do que encontrar a fórmula perfeita que garanta a vitória.

O que pode derrotar até candidato tido como favorito

Pecado 1Poder econômico excessivo É possível vencer uma grande disputa sem uma boa estrutura financeira? Não, não é. O dinheiro é fundamental numa campanha. A história registra inúmeros casos de excelentes candidatos que naufragaram por falta de dinheiro. Mas o excesso de poder econômico também pode ser um fator determinante para derrotar. Aliás, é um dos grandes fatores negativos de uma boa campanha. Houve um caso, aqui mesmo em Goiás, ainda na década de 1980, de um candidato com estrutura tão boa que ele zanzava de cidade em cidade a bordo de um helicóptero. Em alguns bairros pobres, o sobrevoo arrancava o telhado de zinco das casas. É claro que o eleitor votou no adversário. No Estado do Tocantins, torrou tanto dinheiro na campanha que chegava em cidades muito pequenas, de 2 mil eleitores, mais ou menos, e distribuía 4 mil ou 5 mil camisetas com o seu retrato. Perdeu feio. Se é verdade que a falta de dinheiro complica a campanha, o excesso dele também provoca desastres. 2 – Falta de vivência partidária Há políticos que ficam pulando de partido em partido e ainda assim conseguem vencer grandes disputas. Isso seria um indicativo de que vivência partidária, ou a falta dela, não tem peso na eleição. É um tremendo erro pensar dessa forma. A população não se incomoda com políticos que mudam de partido, principalmente quando já conhece o candidato de outras eleições e carnavais. O problema ocorre com novatos e com veteranos que não conhecem as próprias bases, como prefeitos, vereadores, lideranças de bairro e militantes do partido. É esse exército que garante repercussão entre os eleitores nos momentos em que o candidato não está presente. Quando não existe a convivência interna, essa relação espontânea entre base e candidato fica comprometida. É a convivência partidária que cria laços internos de reciprocidade. Sem isso, o que se consegue formar é exército mercenário. 3 – Subestimar adversários Esse é um dos piores erros que um candidato ao governo pode cometer. Imaginar que o adversário é fraco ou que tem defeitos tão evidentes que vai se tornar presa indefesa é suplicar por derrota. É claro que estrategicamente ninguém sai por aí elogiando o potencial do adversário, mas daí a realmente acreditar que será sopa no mel derrotá-lo é loucura total. Exemplo recente desse tipo de erro foi cometido na campanha de prefeito de Goiânia, em 2010. Paulo Garcia era visto pelos adversários como um político desconhecido, impopular, frágil e sem discurso. Quando a campanha pegou fogo pra valer, seus adversários é que se tornaram tudo isso e mais um pouco. Outro exemplo: Goiás, 1998. O PMDB era tão hegemônico e grandioso eleitoralmente que esnobou coligações e desdenhou quase o tempo todo do candidato das oposições, o quase estreante e desconhecido Marconi Perillo, que só havia disputado e vencido duas eleições, de deputado estadual e deputado federal. No final das contas, Marconi em­pacotou de tal forma o poder peemedebista que venceu os dois turnos. 4 – Acreditar que pesquisa ganha eleição Treino é treino, jogo é jogado e pronto. Eleição é isso. Pesquisa é termômetro de determinados momentos, não uma projeção de resultados para o dia da eleição. Acreditar demasiadamente nas pesquisas leva candidatos favoritos a resultados pavorosos. Muitos candidatos são atropelados por adversários que em determinado momento da campanha demonstravam não ter força nenhuma. E aí, relaxam na hora errada. Candidatos vitoriosos costumam pisar no acelerador com mais vontade ainda quando se isolam na liderança das pesquisas. Dentre os modais de pesquisas, o mais perigoso para os candidatos é a qualitativa. Como se trata de um levantamento científico interpretativo, se o instituto não for realmente bom nesse riscado fatalmente vai produzir um fiasco eleitoral. Sem falar que também nessa área existem picaretas, embora eles sejam mais comuns nas pesquisas quantitativas. Se pesquisa tivesse tanta influência sobre o eleitorado como alguns avaliam que tem, não haveria virada em eleição. Novamente dois exemplos, ambos de Goiânia. Em 1996, Maria Valadão correu o tempo todo como segunda colocada, bem à frente do terceiro, Pedro Wilson. Apurados os votos, Pedro quase ganhou a eleição, fechando na segunda posição. Em 2004, e novamente com Pedro Wilson, ocorreu a mesma coisa. Pedro se arrastava na quarta posição, chegou a terceiro, mas não tinha, segundo as pesquisas, nenhuma chance de ir para o segundo turno. Foi, e o segundo colocado virou terceiro. 5 – Discurso vazio, desinformado ou prepotente É pecado capital um discurso mal elaborado. A questão não é exatamente falar com desenvoltura. Se, sim, ótimo. Se, não, é superável. O que não pode é falar coisas sem pé nem cabeça. O eleitor é muito menos bobo do que se imagina que ele é. O candidato precisa realmente conhecer o assunto para poder falar sobre ele de maneira convincente. E se não conhecer e for pro­vocado, deve raspar bem leve e super­ficialmente. Soa mais honesto do que entoar loas que a população sabe serem falsas. Outra coisa é saber a solução para todos os problemas por mais complexos que eles sejam. Muitas vezes, esse tipo de discurso anda de mãos dadas com o discurso vazio. É a junção do ruim com o péssimo, a prepotência do pleno co­nhecimento sobre tudo e a petulância de não falar nada com palavras empoladas. A desinformação acaba com a cre­dibilidade de um candidato. Em 2006, liderando as pesquisas, o plano de governo de Maguito Vilela (soluções fáceis para tudo) incluiu o asfaltamento de uma rodovia de terra localizada no sul do Estado. O adversário pintou e bordou em cima da gafe: a tal estrada tinha sido asfaltada pelo governo. 6 – Se imaginar a última Coca-Cola do deserto Há candidatos que se imaginam muito melhor do que realmente são. Acreditam realmente que exercem um poder de sedução tão grande quanto irresistível. Para este tipo de candidato, existem apenas dois eleitores: o que o conhece, e por isso o adora, e os que ainda não o veneram porque não o conhecem. Para esse tipo de can­di­dato, seria melhor e menos perigoso elei­toralmente se ele acreditasse em Papai Noel. 7 – Não conseguir fortes coligações Houve um tempo nas disputas eleitorais brasileiras em que um partido era suficiente para vencer qualquer eleição. Foi no berçário do pluripartidarismo que se tem hoje. Antes, na ditadura civil-militar, eram só dois partidos. Na década de 1980, até meados da seguinte, 1990, bastava a um partido ter forte capilaridade para se estabelecer com ótimas chances eleitorais. Isso acabou faz tempo. Nenhum partido hoje conseguiria vencer uma grande disputa sozinho. É extremamente necessário somar forças. Se um candidato não consegue convencer outros partidos, como é que ele quer convencer a maioria do eleitorado? O candidato do bloco do “eu sozinho” até que funcionava em determinadas eleições no passado. Hoje, não chegaria sequer à metade da Sapucaí eleitoral. Enfim, um candidato que cometer esses erros básicos numa campanha constrói uma derrota mais do que previsível, e a probabilidade de ser eleito ainda assim é praticamente nula.

PMDB de Goiás vai disputar o passe político do deputado federal Ronaldo Caiado ou de Antônio Gomide

[caption id="attachment_2698" align="alignleft" width="620"]Antônio Gomide, do PT, e Ronaldo Caiado, do DEM: o petista e o democrata são os principais objetos de desejo do PMDB de Goiás | Foto:  Fernando Leite/Jornal Opção Antônio Gomide, do PT, e Ronaldo Caiado, do DEM: o petista e o democrata são os principais objetos de desejo do PMDB de Goiás | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O PMDB, tanto o grupo de Iris Rezende quanto o de Júnior Friboi, torce, de manhã, à tarde e à noite, para que a base do governador Marconi Perillo “dispense” o deputado federal Ronaldo Caiado e o rejeite como candidato a senador. Os peemedebistas sugerem que uma candidatura-solo, em função de uma única candidatura, pode dinamitar o DEM. A maioria dos integrantes do partido apoiaria a reeleição do governador Marconi Perillo e deixaria seu principal líder na chapada — sem nenhuma estrutura consistente. O resultado é que, dependendo de como armará o seu jogo político, Caiado pode contribuir para praticamente extinguir o partido em Goiás, que hoje tem um deputado federal e um deputado estadual (Helio de Sousa). A prioridade do PMDB não é, porém, Caiado, e sim Antônio Gomide, o pré-candidato a governador pelo PT. Acredita-se, entre os peemedebistas, que, na agora agá, Gomide aceitará compor com o peemedebismo, possivelmente como candidato a senador. Na semana passada, Gomide disse ao Jornal Opção que será candidato a governador e que não deixou a Prefeitura de Anápolis, a segunda mais importante de Goiás, para ser candidato a senador ou a vice. O PMDB irista sugere que, de fato, não tem dinheiro para bancar uma campanha inflacionada. Mas acredita que, ao contrário de Friboi, tem mais chances de conquistar tanto Caiado quanto Gomide. Se candidato a governador, Iris, na opinião dos iristas, não teria dificuldade para compor com Caiado e este não teria dificuldade para compor com Iris. Os dois políticos se respeitam e mantêm um canal de conversação amigável. A chapa poderia ser a seguinte: Iris (governo), Friboi (vice) e Caiado (Senado) ou então Iris (governo), Friboi (vice) e Gomide (Senado). Tanto Gomide quanto Caiado são refratários a Friboi. A resistência de Gomide ao empresário é político-ideológica. O PT teme ficar com a imagem de que foi “comprado”. Caiado, como representante do agronegócio, do ruralismo, dificilmente teria condições de apoiar o integrante da família que controla o frigorífico Friboi, o que tem mais contencioso com os pecuaristas de Goiás.

Educação mantém foco na evolução

Secretaria conta com equipe comprometida e que não mede esforços para executar seu plano de ação e diretrizes

O governador Marconi Perillo não está dispensando uma aliança com o deputado federal Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_2693" align="alignleft" width="620"]Marconi Perillo: goverandor, na verdade, quer aliança ampliada | Fernando Leite/Jornal Opção Marconi Perillo: goverandor, na verdade, quer aliança ampliada | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Um aliado do governador Marconi Perillo, dos mais próximos, disse ao Jornal Opção: “Por birra, o governismo, que está reagindo com raiva e sem razão, está ‘entregando’ o deputado federal Ronaldo Caiado de mão-beijada à oposição, possivelmente ao PMDB de Iris Rezende. Fica-se com a impressão de que tucanos, pepistas e pessedistas não então entendendo que é mais inteligente ‘entregar’ o mandato de senador a Caiado e ‘permanecer’ com o governo do Estado. Ir para uma eleição, ‘carregando’ candidatos ‘pesados’, tendo como argumento a tese da ‘lealdade’ — sabendo que um político da base ‘traiu’ Caiado —, é suicídio. Nós precisamos entender que Marconi está crescendo, está se consolidando como o candidato mais sólido, mas precisa de apoio novo e consistente para ganhar a eleição. Quem dispensa um Caiado certamente não está pensando no projeto maior, que é reeleger Marconi, e sim em projetos pessoais. Quem não entrega os anéis às vezes perde os dedos”. Na semana passada, espalhou-se na base governista, como rastilho de pólvora, que Marconi havia desistido de compor com Caiado. Não desistiu. Mas é fato que avalia que o democrata precisa se aproximar da base governista de maneira efetiva.