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Marconi tem feito questão de elogiar a conduta de José Eliton. Bom sinal para o vice

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) pode até ser candidato a senador na chapa majoritária do governador Marconi Perillo. Mas vale acrescentar que o tucano-chefe tem feito uma série de elogios, públicos e internos, ao vice-governador José Eliton (PP). Marconi quer ser pragmático? sim. Por isso, é possível que Caiado seja incorporado à sua frente política. Política se faz com paixão, mas sem esquecer que é uma atividade racional. Noutras palavras, no meio do percurso, às vezes é preciso fazer mudanças para que se mantenha o poder. Mas o tucano-chefe está sempre sugerindo, nas conversas com os aliados, que é preciso prezar pelos companheiros, por aqueles que, nos bons e maus momentos, ficam juntos e defendem o governo e seus aliados. Durante a CPI do Cachoeira, quando muitos atacavam o governador, José Eliton não arredou pé, dando apoio moral e, mesmo, orientação jurídica. Marconi, desde aquele momento, ficou muito próximo do vice-governador. Hoje, o aprecia não apenas como aliado político -- gosta dele como amigo. José Eliton pode até não ser mantido como vice -- diga-se que, no momento, é o nome mais citado pelo tucano-chefe --, mas Marconi o quer por perto, por considerá-lo um parceiro de verdade, leal, presente. Até um amigo.  

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Iris Rezende, o velho, tenta submeter Antônio Gomide e Vanderlan Cardoso, que representam o novo

[caption id="attachment_6509" align="alignright" width="620"]Iris Rezende e Marconi Perillo: a candidatura do primeiro é um instrumento que pode renovar, indiretamente, o segundo político | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende e Marconi Perillo: a candidatura do primeiro é um instrumento que pode renovar, indiretamente, o segundo político | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Mesmo desorientado, sem norte e desunido, o PMDB de Iris Rezende praticamente exige que líderes e pré-candidatos de outros partidos subordinem-se ao seu projeto — se projeto há. O ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT) garante que será candidato a governador de Goiás na eleição de 5 de outubro deste ano. Mais: faz uma pré-campanha intensiva em todo o Estado, expondo o que planeja fazer. Sobretudo, como é desconhecido, num Estado com dimensão de país — em que o Entorno do Distrito Federal não sabe o que se passa no Norte —, está se apresentando aos eleitores, à sociedade civil. No entanto, cada vez que se abre os jornais e se acessa as redes sociais, está lá a desconfiança: vai ou não vai apoiar Iris para governador, submetendo-se e aceitando ser vice ou candidato a senador? O jovem petista frisa: não vai compor com o PMDB no primeiro turno. É candidatíssimo, pois. Por que, inquire o ex-prefeito de Anápolis, Iris não investe na renovação e não o apoia para o governo, e ele próprio não disputa o Senado? Vanderlan Cardoso, pré-candidato a governador pelo PSB, é outra “vítima” do peemedebismo. É raro o dia em que não se torna “vice” de Iris (ou do governador Marconi Perillo, do PSDB). Quando não é citado como vice, é apontado como candidato a senador numa composição com o peemedebista. Afirma-se: se Iris apoiar o candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, Vanderlan poderia ser o seu vice. É uma hipótese plausível, mas o PMDB nacional pressionaria Iris para “fechar” com a presidente Dilma Rousseff. Por que, porém, Iris não aceita ser candidato a senador na chapa de Vanderlan? Gomide e Vanderlan percebem, com clareza, que uma candidatura de Iris Rezende, de 80 anos, torna a candidatura de Marconi mais “nova”. É como se, direta ou indiretamente, o peemedebista renovasse o tucano-chefe.

Júnior Friboi: quem acredita num general que abandona as tropas no meio da guerra?

[caption id="attachment_6507" align="alignright" width="620"]Júnior Friboi: o general e político relutante dificilmente conseguirá ser candidato em 2018. Ele não “saca” a política | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi: o general e político relutante dificilmente conseguirá ser candidato em 2018. Ele não “saca” a política | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Imagine se, no Dia D da Segunda Guerra Mundial, na Normandia, o comandante dos Aliados, por uma contrariedade qualquer, tivesse abandonado seus soldados e oficiais ao deus-dará. Primeiro, seria destituído. Se­gundo, jamais voltaria a comandar. Terceiro, perderia, para sempre, a confiança dos comandados. O quase-peemedebista Jú­nior Friboi constituiu um exército poderoso, rico, grande e motivado nos quatro cantos do Estado. Antes, nos tempos em que o marechal Iris Rezende mandava sozinho, o exército peemedebista andava mambembe e reunia-se quase que exclusivamente nos períodos eleitorais. Com o general Friboi, o exército ganhou armas, vestes e calçados novos e passou a receber soldos decentes. Até o coronel Duda Mendonça foi contratado para rever as táticas e a estratégia das forças armadas renovadas. Entretanto, antes de a guerra começar — o Dia D, a batalha contra o governador Marconi Perillo, outro marechal —, as tropas peemedebistas começaram a brigar entre si. Iris, atirador de elite, saiu de seu tanque e atirou em Friboi. O balaço foi certeiro. Friboi cauteloso, com receio de ferir um marechal, não reagiu. Levado à enfermaria, foi “operado” e, em poucos dias, o médico de plantão, o general Maguito Vilela, o liberou para novo embate. Porém, ao observar que Iris agora armara-se com uma metralhadora, o general Friboi, temoroso de novo ferimento, decidiu fugir da batalha interna. Sem pensar duas vezes, ou pensando basicamente nos seus próprios interesses, a sobrevivência pessoal, o general Friboi — ao contrário de um Winston Churchill, que, com a Inglaterra praticamente no chão, decidiu continuar lutando contra o nazista Adolf Hitler — abandonou seus soldados e oficiais. Os tenentes Sandro Mabel, Leandro Vilela, Marcelo Melo, Daniel Vilela e os sargentos Paulo Cezar Martins e Waguinho Siqueira, ao perceberem a fuga do comandante-em-chefe, ficaram desesperados. No início, ficaram receosos e não aceitaram o comando do marechal Iris. Porém, sem outro líder, submeteram-se. A contragosto. Metáforas militares à parte, Friboi fez o que não se faz na guerra e na política: abandonou os aliados, deixando-os na chapada. Um líder, político ou militar, não pode ser relutante ou acovardar-se. De algum modo, Friboi “entregou” seus aliados ao leão ferido, Iris. Sem qualquer consideração. Aos aliados mais próximos, informou que não vai abandoná-los. Pode até ser que não o faça em termos financeiros, mas em termos de liderança já os abandonou. Friboi frisou também que vai se preparar para a disputa do governo em 2018, pelo próprio PMDB. Mas com qual exército vai para a batalha daqui a quatro anos? Como o exército vai permanecer o mesmo, quem vai apoiá-lo? Quem vai acreditar no general que abandona a tropa no meio não da guerra, mas da quase-guerra?

Vai começar a Copa, mas a principal conquista do Brasil já está perdida

Ter o hexa como objetivo principal sendo o dono da casa é como convidar todos para um churrasco e ficar só disputando a degustação da picanha Elder Dias Vai começar a Copa do Mundo no país do futebol. E então eu ligo a TV no canal da principal emissora nacional e vejo a apresentadora abrir um sorrisão para fazer a chamada para o próximo bloco do programa de esportes. Parece que vai ser uma notícia boa. E ela, algo assim: “Tem seleção campeã do mundo com craque cortado. Saiba quem é daqui a alguns minutinhos”, anuncia, quase festejando. Termina o intervalo e entra o bloco seguinte. Era Ribéry o desfalque, revelou graciosamente a apresentadora. O melhor jogador da França, um dos três melhores do mundo na eleição da Fifa este ano, foi cortado por conta de dores nas costas. Azar da França, que já tirou a chance do Brasil em três Copas? Não, azar o nosso e de quem espera quatro anos pelo maior espetáculo de um esporte coletivo. Já havia motivo de frustração desde a escolha de Sofia que se tornou o mata-mata entre Portugal e Suécia, pelas Eliminatórias europeias. Estava decretado que ali se faria o primeiro aborto da presença de um cracaço nos gramados brasileiros: ou não viria Cristiano Ronaldo ou não viria Zlatan Ibrahimovic. O sueco de rabo de cavalo ficou fora. Depois dele, veio, no início do ano, a contusão de Falcao García, o maior jogador da Co­lômbia, que há alguns dias foi vetado definitivamente. Agora, Ribéry, o destaque francês. Outro “top idol” de sua seleção sob forte ameaça de se render à contusão é Luis Suárez, do Uruguai, considerado o melhor jogador da inglesa Premier League. Pior ainda: não se sabe ainda como está de verdade Cristiano Ronaldo, o atual melhor jogador do mundo, que jogou a final da Liga dos Campeões da Europa no sacrifício. Sua situação física está envolta em mistério pela delegação portuguesa. Não só em relação aos principais jogadores das principais seleções, mas cada ausência de cada uma das 32 seleções deveria ser lamentada por todos os que gostam de futebol. Afinal, basta um pequeno exercício de empatia para, colocando-se na pele do outro, perceber que jogar uma Copa do Mundo é chance única para a imensa maioria dos convocados. E jogar no auge da forma — como estão hoje Ibrahimovic, García, Ribéry, Suárez e Cristiano — só acontece uma vez na vida. Os brasileiros deveriam se entristecer com os cortes dos craques tanto quanto os próprios suecos, colombianos, franceses, uruguaios e portugueses. Afinal, são convidados VIP que não participarão da festa dos donos da casa. Mas no sorriso da mocinha do telejornal não há tanto lamento assim. No ritmo em que as coisas vão caminhando, se Lionel Messi — que não anda tão bem das pernas — aparecesse com um joelho a menos, seria o caso de haver um foguetório no estúdio? É esse o “clima de Copa” que insinua ser instalado. Pelas reportagens desses últimos dias antes do início da festa do futebol, parece que o Mundial não será aqui, mas em uma terra bem distante. Parece que não somos os anfitriões. Parece que o único objetivo é ganhar e, se é para ganhar, é bom que isso fique mais fácil. Tocantins_1885.qxd Já perdemos muito antes de a bola rolar: perdemos a chance de usar o evento para catalisar o avanço de nossa frágil infraestrutura; perdemos a chance de respeitar os prazos estabelecidos e nos mostrar como nação organizada aos olhos estrangeiros; perdemos a chance de nos preparar adequadamente para receber os milhares de turistas. Até agora, portanto, perdemos muito mais do que ganhamos. Mas parece também que bastará levantar a Taça Fifa no dia 13 de julho para virar o placar. O hexa será a redenção. Ora, por mais que possa parecer importante ganhar o título — e, esportivamente, esse tem de ser o objetivo de qualquer seleção de grande talento e ambição, como a brasileira —, isso não pode ser mais do que um detalhe quando você é o dono da casa. Ter o troféu como objetivo principal desta Copa, em específico, é como chamar todos para um churrasco só com a intenção de degustar a picanha. De preferência, servido pelos convidados. Pelo jeito, a abertura do Mundial no Brasil vai ser como a passagem do estandarte do sanatório geral de Chico Buarque. Concentração total em ser campeão e nada mais. Deve ser por isso que os uruguaios — e os brasileiros de bom senso — não entendem porque a derrota de 1950 foi chamada até de “nossa Hiroshima” por aqui. E vamos torcer para que nenhum japonês saiba disso. No YouTube “Pelé e Garrincha: Deuses do Brasil” Título original: Gods of Brazil: Pele and Garrincha França/Dinamarca/Reino Unido, 2002 Gênero: Documentário Diretor: Jean-Christophe Rosé Narração: Garth Crooks Tocantins_1885.qxd Uma produção franco-alemã, exibida pela BBC, discorre sobre a trajetória dos dois maiores craques do futebol brasileiro. É uma forma de ver como os estrangeiros observam a figura de Garrincha — um antijogador, de pernas tortas, pessoa do povo e que morre alcoólatra — em contraste com a de Pelé, esportista por natureza e com visão de marketing. Vale a pena para conhecer melhor a história de quem tirou o Brasil da depressão pós-Maracanazo. Na Prateleira “O Negro no Futebol Brasileiro” Autor: Mario Filho Editora: Mauad Páginas: 344 Tocantins_1885.qxdUma forma de desvendar um país pelo futebol. Assim pode ser resumido “O Negro no Futebol Brasileiro”, obra-prima do jornalista Mario Filho que o doutor em História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Francisco Carlos Teixeira bem define como “a mais tardia e a mais democratizante” das explicações sobre o Brasil. Leitura clássica sobre o esporte, mas que serve também para uma análise mais ampla — é colocado até como texto-referência sobre a identidade nacional, ao lado de livros como “Casa-Grande & Senzala” (Gilberto Freyre”) e “Raízes do Brasil” (Sérgio Buarque de Holanda).

Integrante do Comitê Executivo da Fifa, Marco Polo Del Nero vê greve de metroviários em São Paulo como “probleminha”

O futuro presidente da CBF insistiu que a greve é um problema, mas que pode ser facilmente contornado. "Podemos ir de carro ou ônibus"

Governo brasileiro barra entrada de americano condenado por crime sexual

Um norte-americano, cujo nome não foi divulgado “por questões de segurança”, foi detido neste sábado (7/6) no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, quando tentava entrar no país. Ele é condenado pelo governo dos Estados Unidos por ter molestado um menor de 16 anos de idade. Segundo o Ministério da Justiça, a abordagem e a detenção do estrangeiro foram feitas com base na portaria do governo federal que prevê que estrangeiros condenados por crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes ou à pornografia infanto-juvenil sejam impedidos de entrar no Brasil. A portaria 876/2014 interministerial foi assinada no último dia 23 de maio pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pela ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti. “Os agentes com atuação no controle fronteiriço e em atividades de fiscalização migratória nos portos, aeroportos internacionais e pontos de fiscalização terrestre de migração aplicarão a medida de impedimento de ingresso no território nacional a todo estrangeiro cujo nome conste de difusão oficial em Sistemas de Cooperação Internacional, nos casos em que o estrangeiro tenha condenação por crime relacionado à pornografia ou à exploração sexual infanto-juvenil”, diz o texto da portaria. Este foi o primeiro caso de proibição de entrada no Brasil envolvendo acusado de pedofilia desde que a portaria entrou em vigor.

Marina Silva chama aliança de PSB com Alckmin em São Paulo de “equívoco”

A ex-senadora afirmou que a Rede vem buscando uma alternativa que não envolva o PT e o PSDB no poder

“Estou elegível, sou pré-candidato e tenho uma missão a cumprir pelo Tocantins”

Favorito nas pesquisas de intenção de voto, ex-governador está 100% seguro de que disputará a convenção de seu partido e fala em choque de gestão para recuperar o Estado

Presidente Dilma Rousseff lamenta morte de Fernandão, ex-jogador do Goiás

"Fernandão deixará saudades", é uma das mensagens publicadas no Twitter da presidente se referindo ao craque que morreu em um trágico acidente de helicóptero

Menor morre em tiroteio no Complexo do Alemão e policial fica ferido

Um policial militar ficou ferido e um menor foi morto na noite do último sábado (6/7) em um tiroteio no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade. O policial foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do complexo de favelas e depois transferido para o Hospital Getúlio Vargas. Essa foi a segunda troca de tiros entre traficantes e policiais em menos de 24 horas e o quarto confronto desta semana. No último dia 5, um suspeito já havia sido morto pela polícia. Durante toda a noite o clima foi de tensão para os moradores. A energia elétrica chegou a ser cortada, dando inicio a um novo tiroteio. Segundo informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, a troca de tiros começou por volta das 20h, quando policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Alemão que faziam ronda na localidade conhecida como Largo do Pingue-Pongue, no Areal, foram surpreendidos por um grupo de traficantes. Na troca de tiros, um soldado, identificado como Caldas, foi atingido. Os policiais chegaram a ficar encurralados pelos traficantes e depois foram resgatados por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Os traficantes cortaram a energia elétrica da Favela Nova Brasília e houve mais um confronto com troca de tiros na área conhecida como Beco do Mercado. A segurança foi reforçada com a chegada de policiais do Grupamento de Intervenções Táticas (GIT) das UPPs e do Bope, que vasculharam a região. Os traficantes conseguiram fugir. Equipes da Light, concessionária de energia do Rio, estiveram na Nova Brasília para restabelecer a energia, mas tiveram que deixar o local por causa do tiroteio. Os policiais do Bope continuaram patrulhando becos e vielas das favelas do Alemão, onde o clima ficou tenso por toda a noite. O policiamento está reforçado nas favelas da comunidade, com a presença ostensiva de policiais do Bope e do GIT e o clima no momento é de relativa tranquilidade.

Vice-governador diz que último encontro da base reitera união dos partidos

A reunião ocorreu em Anápolis, sem a presença do governador Marconi Perillo, que mudou sua agenda política após a morte de seu sobrinho na última quinta-feira (5/6)

Sem Júnior Friboi na disputa, a deputada federal Flávia Morais vai aliar-se ao governador Marconi Perillo

A deputada federal Flávia Morais e seu marido, o médico e ex-prefeito de Trindade George Morais, já foram aliados do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Agora, por uma questão de sobrevivência política, voltarão a aliar-se ao tucano-chefe. A líder do PDT tem afinidade com o pré-candidato a governador pelo PSB, Vanderlan Cardoso, mas este não conseguiu organizar uma chapa consistente para deputado federal. Se acompanhá-lo, Flávia sabe que não voltará para Brasília. Daí a reaproximação com Marconi. O prefeito de Trindade, Jânio Darrot, não está colocando ne­nhum obstáculo à aliança de Flávia e Marconi. Só não vai apoiá-la para deputada. Inicialmente, Flávia planejava aliar-se a Júnior Friboi, mas, como este abandonou seu projeto de disputar o governo pelo PMDB, migrou para o projeto tucano.

PMDB aposta que terá Vanderlan Cardoso ou Ronaldo Caiado na chapa majoritária

[caption id="attachment_2178" align="alignright" width="300"]Foto: Jornal Opção Online/Fernando Leite Foto: Jornal Opção Online/Fernando Leite[/caption] Perguntado por um peemedebista se vai com chapa pura para a disputa do governo de Goiás, Iris Rezende disse que fará o impossível para conquistar pelo menos um aliado político de peso para a chapa majoritária. O líder do PMDB quer incorporar Antônio Gomide (PT), Vanderlan Cardoso (PSB) ou Ronaldo Caiado (DEM). Acredita que o menos difícil é Caiado. O DEM nacional quer o deputado na chapa do governador Marconi Perillo, mas há resistência ao seu nome. Nas conversas com aliados, Iris tem confidenciado que Gomide está determinado a ser candidato a governador e admite que o PT nacional não deve pressioná-lo para retirar a candidatura. Vanderlan também quer disputar o governo e dificilmente abre mão da cabeça de chapa. Porém, numa única hipótese comporia com o peemedebista: se este apoiar Eduardo Campos (PSB) para presidente da República. Aí Vanderlan não teria como não aceitar ser o vice do peemedebista. A chapa ficaria forte Iris e Vanderlan são da Grande Goiânia, região que reúne o maior eleitorado do Estado. O DEM (nacional e local) força a barra para que Caiado participe da chapa do governador Marconi, como candidato a senador. O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, veio a Goiás única e exclusivamente para conversar com o tucano-chefe sobre o assunto. Mas nada ficou definido. Não que Marconi rejeite Caiado, apesar do contencioso histórico entre ambos, mas o governador gostaria de ouvir, publicamente, uma sinalização em defesa de sua candidatura por parte do deputado, que, até agora, não fez nenhuma manifestação. Por enquanto, a chapa governista é Marconi para o governo, José Eliton (inimigo figadal de Caiado), do PP, para vice e Vilmar Rocha, do PSD, para o Senado. A chapa alternativa, tida como mais forte eleitoralmente, inclui Marconi para o governo, Vilmar para vice e Caiado para o Senado. No entanto, como a articulação está demorando, é possível que Iris, e não Marconi, leve o passe de Caiado. Se fechar com Caiado, o PMDB irá para a disputa possivelmente com a seguinte chapa: Iris para o governo, Samuel Belchior (PMDB) na vice e Senado para o Senado.

Prefeito de Jataí deve ficar neutro ou vai compor com o tucano Marconi Perillo

O prefeito de Jataí, Humberto Machado, é considerado como um dos mais eficientes gestores de Goiás. Filiado ao PMDB, era entusiasta da candidatura do empresário Júnior Friboi a governador de Goiás. Devido a um contencioso antigo, disse a um aliado que não sobe no palanque de Iris Rezende, que deve ser o candidato do partido a governador em outubro deste ano, nem que a vaca tussa em aramaico ou iídiche. A tendência de Humberto Machado é pela neutralidade — até para não ser acusado de “traidor” pelo irismo. Mas os tucanos de Jataí vão tentar atrai-lo para uma aliança com o governador Marconi Perillo. O tucano-chefe mantém, há anos, uma relação cordial e de admiração com o prefeito. Ele já tentou, sem sucesso, atrai-lo para o PSDB. Humberto Machado pode até não fechar com Marconi. Porém, entre o tucano e Iris, prefere muito mais o primeiro. Um irista, ouvido pelo Jornal Opção, é taxativo: “O prefeito de Jataí é um político rancoroso e, se não apoiar Iris, deixará evidenciado que não é partidário”.