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[caption id="attachment_2855" align="alignleft" width="300"] Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption]
Durante o jogo do Brasil contra a Croácia, visto em sua casa no Aldeia do Vale na companhia de peemedebistas, o empresário Júnior Friboi disse que não desistiu da política e que, se eles quisesse de verdade, poderia colocar seu nome à disposição para o governo. Chegou-se a ventilar a possibilidade de se lançar o deputado federal Leandro Vilela para governador, para confrontar Iris Rezende na convenção. “Leandro Vilela não vai disputar mandato de deputado e, por isso, seria um ótimo candidato, além de representar a renovação e de ter o apoio do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela”, diz um friboizista.
Durante a partida, com as conversas mais animadas, alguém sugeriu que Friboi disputasse a Prefeitura de Goiânia, em 2016, especialmente se o PMDB tentar bancar Iris.
Friboi gostou da ideia. Mas há quem diga que ainda sonha com o governo de Goiás — e não em 2018.

[caption id="attachment_7132" align="alignright" width="620"] Magda Mofatto, Armando Vergílio, Tayrone di Martino e Marina Sant’Anna: pelo menos um deles deve compor a chapa majoritária com Antônio Gomide, candidato do PT ao governo | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O candidato a governador pelo PT, Antônio Gomide, está convicto de duas coisas. Primeiro, que será candidato a governador de Goiás, e com a bênção do PT nacional. Segundo, que vai ser eleito governador de Goiás, surpreendendo os céticos e aqueles que acreditam em favas contadas em política. A um petista, que quis saber se sua convicção não era ilusão ou fantasia, Gomide teria dito que está ouvindo o povo com atenção e que as pesquisas, no momento, estão apresentando em primeiro lugar as pessoas mais conhecidas, mas que há um sentimento de renovação, um desejo de mudança, que surpreende. A sociedade goiana, tem frisado, vai dar o seu recado no momento certo.
Na semana passada, depois de se apresentar aos goianos, com visitas em mais de 130 cidades, Gomide costurava a negociação da chapa majoritária. Há pelo menos três cenários trabalháveis. Num deles, Armando Vergílio, do Solidariedade, seria seu o vice — possivelmente, com Marina Sant’Anna, do PT, para o Senado.
No segundo cenário, a deputada Magda Mofatto (PR), hoje apoiando o governador Marconi Perillo (PSDB), pode compor com o petista e ganhar o direito de disputar mandato de senadora. O petismo considera Magda decisiva, se aceitar a composição, porque, além de ter estrutura política e financeira, divide parte do grupo de Marconi. E é apontada como dotada de grande capacidade de trabalho. O deputado estadual Cláudio Meirelles, do PR, disputaria mandato de deputado federal. O vice poderia ser Armando Vergílio ou, então, Edward Madureira (PT).
A chapa com Magda Mofatto é improvável? Parece difícil, complexa, mas não impossível, na avaliação de petistas. “Magda não está satisfeita com a montagem da chapa majoritária da base governista — que terá Marconi Perillo para governador, José Eliton na vice e Vilmar Rocha para senador”, afirma um deputado petista. Durante certo tempo, e de maneira enfática, Magda Mofatto defendeu uma chapa com o governador Marconi Perillo e, para o Senado, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM). “A deputada considera que não foi ouvida”, frisa o petista.
O terceiro cenário é o da chapa pura, que Gomide não quer, porque cria um clima de isolamento, mas talvez tenha de se sujeitar a isto. Gomide irá para o governo, Marina Sant’Anna disputaria o Senado e, na vice, iria o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira ou o vereador Tayrone di Martino.
Quando inquirido sobre qual é a chapa ideal, Gomide não diz explicitamente, mas gostaria, é claro, de uma chapa com integrantes de outros partidos, para que não fosse pura. “Porém, se tiver de ir para a disputa com chapa pura — até o último momento, o ex-prefeito de Anápolis vai trabalhar por uma composição ampla —, Gomide continuará tão animado quanto agora, quando nem chapa tem”, afirma uma petista de Goiânia.

[caption id="attachment_7129" align="alignleft" width="300"] Náudia Faedo: candidatura tática e estratégica do PT | Foto: Divulgação[/caption]
A vereadora Náudia Faedo, se disputar mandato de deputada federal, embola ainda mais o confuso quadro político de Rio Verde. Um peemedebista diz que a candidatura da petista resulta do fato de que o deputado estadual Karlos Cabral (PT) não quer apoiar o candidato do PMDB a deputado federal, Paulo do Valle, e não terá como bancar um candidato petista de outra cidade (Rio Verde é bairrista). “Karlos Cabral pretende ser candidato a prefeito de Rio Verde em 2016 e seu adversário, além do deputado federal Heuler Cruvinel (PSD), deverá ser Paulo do Valle.”
Se fizer uma campanha forte, Náudia vai dividir os votos e, deste modo, poderá contribuir para uma possível derrota tanto de Cruvinel quanto de Valle. Assim, pessedista e o peemedebista chegariam enfraquecidos para o pleito de 2016.
Mas esta é apenas uma visão da questão. Como candidata a deputada federal, Náudia, vereadora atuante — e mulher do respeitado produtor rural Flávio Faedo —, puxa votos para a chapa proporcional do PT e, também, para Antônio Gomide, o pré-candidato do partido a governador de Goiás. Ao lançá-la, o PT pensa, a um só tempo, na política local e na política estadual.

Em pouco mais de dez anos, 50 novas aeronaves de asas rotativas foram homologadas no Estado. Acidentes, como o que matou o ex-jogador Fernandão, têm se repetido em território goiano
A pessoa mais desejada pelos políticos de Goiás não é uma mulher. É o deputado federal Armando Vergílio, do Solidariedade. Na semana passada, o assédio político era tão forte, com gestos corteses dos grupos do governador Marconi Perillo (PSDB), do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT), do empresário Vanderlan Cardoso (PSB) e do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB), que uma jovem advogada brincou: “Armando, está configurado ‘assédio moral’”. Tranquilo, aos que diziam que já estava fechado com Iris, Vanderlan, Marconi ou Gomide, em momentos diferentes, Armando dizia: “Não fechei com ninguém... ainda. Mas, quando fechar, anuncio para todos”.

A deputada federal Flávia Morais, que decidiu apoiar o governador Marconi Perillo na semana passda, não pode ser tachada de oportunista. Como quaisquer outros políticos, é pragmática. A líder do PDT havia acertado um acordo com Júnior Friboi, mas, como o pemedebista desistiu da disputa, optou pelo tucano-chefe.
Flávia Morais fechou aliança com o PSDB pela estrutura e pela chapa. Com Vanderlan Cardoso, seria bem votada, mas não seria eleita. Espalharam que a deputada recebeu uma fortuna para aderir. Fofoca pura. Desde a saída de Friboi do páreo, a pré-campanha ficou mais barata, sem nenhuma inflação. Acrescente-se que dinheiro não está sobrando.
Os políticos estão dizendo que os empresários, temendo processos e denúncias do Ministério Público, estão fugindo deles.

[caption id="attachment_7116" align="alignleft" width="620"] Em pé de camisa azul, pré-candidato ao governo do Estado Antônio Gomide/ Foto: Twitter[/caption]
Ainda sem alianças confirmadas, o PT realizou na manhã deste sábado (14/6) em Goiânia pré-convenção do partido em que os delegados foram apresentar nomes que podem compor a chapa de deputado estadual e de deputado federal. Além da falta de coligações, a sigla, cujo pré-candidato ao governo do Estado é o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, também não possui ainda perspectiva de um nome para vice e para o Senado. "Estamos esperando primeiro firmar as alianças para em seguida escolher nomes que irão agregar mais", disse Gomide.
Segundo o pré-candidato, propostas do partido não foram discutidas nesta pré-convenção, sendo o foco somente discutir nomes para deputados e alianças com o partido. "Teremos cerca de 40 candidatos a deputados estaduais e 13 federais [em toda a coligação]", afirmou Gomide. O petista assegura que a sigla está fechando coligação com sete partidos, sendo estes o Solidariedade, PCdoB, Pros, PHS, PDT, PR e PTC. "Vamos afunilar para até dia 27 estarmos fechados."
Na última sexta-feira (13) foram divulgadas informações de que a deputada federal Flávia Morais (PDT) havia fechado acordo com a base do governador Marconi Perillo (PSDB). Quanto ao Solidariedade, também na sexta-feira (13), informações de que o presidente da sigla, Armando Virgílio, estaria frequentando o escritório de Iris Rezende (PMDB) e de que estaria sendo cotado para vice de Iris chegaram ao Jornal Opção Online. Armando desconversou, dizendo que tudo não passava de especulação. Quanto às visitas a Iris, o deputado disse que poderia sim ir ao local, como também poderia ir ao escritório de Vanderlan Cardoso, próximo ao seu, ou de qualquer outro político amigo
Ainda sobre alianças, o ex-prefeito de Anápolis disse que o PT não irá entrar em um "leilão de partidos". "O eleitor é o que tem que se identificar mais com nossa chapa", disse. Foram à pré-convenção o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, o presidente do diretório municipal e deputado estadual Luis Cesar Bueno, o deputado estadual Mauro Rubem, entre outras lideranças.
Margaret Maranhão Sobre a nota “Iris Rezende assinala que pode recuar em pré-candidatura” (Jornal Opção Online), não precisava de nada disso, apenas que o passado aceitasse o presente. O PMDB e Iris Rezende já tiveram um casamento sólido, como versa a música de Adoniran Barbosa: “De tanto levar/ flechada do teu olhar/ meu peito até parece sabe o quê? ‘Tauba’ de tiro ao ‘álvaro’ / não tem mais onde furar.” Não tem mais! As flechas foram as derrotas que foram tidas como traições. Sou uma simples eleitora, querendo um novo amor. E-mail: [email protected]
“Saúde à família real!”
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“Entrevista para compreender as esferas do poder”
Magda Gobira A entrevista com dom João de Orléans é longa. Mas salvem-na e leiam-na devagar. Ajuda a compreender o ponto de vista de alguém que sempre esteve nas esferas do poder no Brasil e discorre sem agressividade sobre Estado e poder, povo e partido. Brasileiros e brasileiras, sim, com muito orgulho, muito amor e muita honra! E-mail: [email protected]“Discussão fulanizada”
Elias Rocha A discussão política em Goiás (e no Brasil) é fulanizada (o poderoso fulano prefere escolher beltrano, guerra entre os sicranos etc.). Nada de ideias inovadoras, propostas concretas de construção de uma sociedade melhor. Apenas disputas de egos e interesses de grupos. Somos uma terra de Macunaímas, de um tropicalismo ultrapassado fantasiado de democracia. Mesmo na minha pequena cidade de Iporá, já temos por aqui uns oito candidatos a deputado estadual disputando os nossos parcos votos. Reforma política já, com voto distrital, inclusive. E-mail: [email protected]“Governo é omisso em questão de terras”
Mônica Alves Corrêa Sou proprietária de área rural no Mato Grosso do Sul, invadida em 2013 por índios da etnia Terena, cuja origem é o Chaco paraguaio. A respeito do texto “Quando flechas e ataques cibernéticos se cruzam e ferem o coração da República” (Jornal Opção 2030), tenho a dizer que nossas terras têm títulos desde 1873, sendo que em sua origem era uma sesmaria. Desde a invasão e com nossa vida do avesso, temos percorrido assembleias e tribunais e a questão não progride. Índios manipulados e incitados pelo próprio governo federal, na figura de Gilberto Carvalho [ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência], querem ampliar suas terras, com violência e abusos. Proprietários defendem seu direito a produzir em paz. O governo e a Justiça Federal são omissos e estão na plateia. Não pode resultar boa coisa. E-mail: [email protected]“Orgulho de ser Jornal Opção”
Márcio Costa Rodrigues Leio a nota “Jornal Opção obtém mais de 1 milhão de acessos num mês” (coluna “Imprensa”, edição 2030) e digo: Parabéns, Jornal Opção! Orgulho-me de fazer parte desta estatística. E-mail: [email protected]“Leitor do Opção desde a adolescência”
Rildo Alves Uma alegria muito grande ver este sucesso do Jornal Opção. O jornalista Euler de França Belém sabe que sou leitor antigo, diria que desde a adolescência. E tive o enorme prazer de passar um tempinho na redação, quando pude aprender a admirar mais ainda a equipe que até então eu acompanhava apenas por meio do jornal impresso, que lia toda semana. Abraço a todos e sucesso. E-mail: [email protected]“Só restou a Joaquim Barbosa sair”
Marcelo Luiz Correa Comentando o texto “Sem Barbosa, o Supremo será uma casa para o governo acabar de mobiliar ao seu gosto” (Jornal Opção 2030), não se deve comparar a aposentadoria de Joaquim Barbosa à renúncia de Jânio Quadros. Barbosa sai de cabeça erguida, sabe que o Supremo tornou-se uma corte subjugada, onde não se julga com imparcialidade e justiça: lá a maioria é subserviente ao PT. Se o seu esforço de forjar julgamentos imparciais e justos falhou, só lhe resta sair. E-mail: [email protected]Descanse em paz, Capitão América

“Sem temer a morte”
Manuel Ferreira Parabéns ao sr. Valdeci Marques pelo texto “Já me preparo para a morte” (Jornal Opção 2029, caderno Opção Cultural). Sempre valorizei as pessoas que miram para além deste mundo tão transitório quanto carregado de ilusões, pelas quais nos esforçamos tanto (não sei para quê!). Desde que procurei estudar com mais persistência as perspectivas futuras, orientado pelas luzes do Evangelho (e, no meu caso, sob a interpretação espírita), mais e mais penso na grande transição, e, ao contrário do que alguns poderiam supor, deixo de temê-la, começo a entender o significado da ressurreição, e assim, mais facilmente, me deixo submeter mais facilmente às experiências que estão preparadas para mim e cada um de nós. Em bate-papos, nos questionamos: até quando você quer viver: 80, 100 anos? Sinceramente e sem esperar credibilidade ou não, eu afirmo: até quando estiver preparado para mim. Hoje, amanhã, mês que vem, 80, 100 anos... sei lá! Tenho certeza de que há uma inteligência maior olhando por todos nós, segundo a máxima “nenhuma folha cai da árvore sem a vontade de Nosso Pai”. E-mail: [email protected]“Acontecimento que poderia ter mudado a história”
Carlos Spindula O texto “A história de um complô, entre a ficção e a realidade, pra matar o nazista Hitler”, de Irapuan Costa Junior na coluna Contraponto (Jornal Opção 2029) é uma excelente história, narrada em cima de um acontecimento que, se tivesse dado certo, poderia ter alterado a história, ou pelo menos ter poupado a vida de muitos. E-mail: [email protected]“Deixem as pessoas escreverem ou lerem o que quiserem”
Epaminondas Silva Acho difícil que Machado tenha se prevenido de uma coisa natural: as línguas evoluem. Quando ele escreveu “as escravas riam à socaba” (em “Missa do Galo”), ele não tinha como prever que um dia, o termo “à socaba” pararia de ser empregado (assim como também, “escravas” — mas, felizmente, o patrulhamento não o atingiu como seu comparsa, Mark Twain). Um século depois, visitar Machado de Assis demanda esforço porque a língua não é estática. A literatura não é à prova de erros. Por que deveria ser à prova de uma revisão? E por que a revisão mataria o original? Se é possível um original não sobreviver à evolução da língua, será que o era assim tão clássico? Se há “70% de analfabetos funcionais”, as obras originais de Machado de Assis fizeram pouco para resgatá-los. Ou, melhor dizendo, as pessoas que acham que as obras de Machado de Assis estão num pedestal fizeram menos ainda para mudar este cenário. Então temos três panoramas: o ideal (ler Assis no original); o alternativo (ler “simplificado”); e o pior dos panoramas, não ler nada. Desses três, me expliquem, por que o panorama “alternativo” é pior do que o “pior”? E, sério mesmo, vocês acham que apenas o “ideal” é válido? Só tivemos deste então os panoramas “ideal” e “pior” e, veja, temos “70% de analfabetos funcionais”. Este imbróglio está mobilizando muito mais indignados do que quando a Caixa Econômica Federal retratou Machado de Assis como um caucasiano, num comercial. Então, ficamos assim: não se simplificam obras literárias. Ótimo, passaremos a ler Dostoievski no original, em russo. Afinal, ler uma tradução em português não é “facilitar”? O problema não é reescrever Machado de Assis. O problema é exclusivamente as pessoas acharem que livros realmente interferem na visão das pessoas. A ponto de as obras serem alçadas à condição de instrumentos sagrados, intocáveis. Bobagem, se livros mudassem as pessoas, o “50 Tons de Cinza”, um livro que reuniu mais leitores no último ano do que Machado de Assis na última década, teria criado uma geração de mulheres, por assim dizer, “rodrigueanas”. Livros não mudam as pessoas. Ninguém vai rever sua condição de vida por devorar Machado naquele português rebuscado que ninguém mais pratica. De quebra, estão numa enorme inversão, em que o sujeito que lê “simplificado” sai embrutecido da experiência. Por favor, deem mais crédito à inteligência alheia. As pessoas podem muito bem escolher por conta própria o que leem, por prazer. Se querem ler Machado “simplificado”, Paulo Coelho, Lya Luft ou qualquer coisa descartável, ainda tenho a ilusão que vivemos num grau de democracia em que as pessoas têm liberdade de perderem seu tempo lendo o que querem. E isto é mais interessante para a literatura do que uma professora aborrecida obrigando seus alunos a lerem um texto árido, pela única motivação que, se não ler, vai tirar zero na prova. Neste ponto, o original de Assis provocou muito mais deserções do gosto das pessoas pela literatura do que abriram novos horizontes para ela. Nossa educação falha gloriosamente a partir do momento em que mostra que existe apenas uma literatura: a de língua portuguesa. Resultado? Geração após geração com gente avessa à leitura. E gente avessa à leitura, sinto muito dizer, existe independentemente de haver um Machado de Assis “mastigadinho”. E isso tem mais a ver com essa visão que certas literaturas são sagradas e obrigatórias. Deixem as pessoas escreverem ou lerem o que quiserem. E-mail: [email protected]“Llosa serve para explicar o caso com Machado de Assis”
Zedu Lima A excelente abordagem de José Maria e Silva [sobre o “assassinato” da escrita de Machado de Assis] me remete a este comentário que Mário Vargas Llosa fez em uma entrevista da edição de 20/10/2010 da revista “Veja”: “A linguagem é preciosa para o escritor. Quando você está submerso nas massas, há muita pressão para rebaixar a fala, de forma a ser entendido pelo maior número de pessoas. É preciso repetir e simplificar, simplificar e repetir. No final, acabava traindo a mim mesmo e ao que há de mais sagrado para o trabalho do escritor.” E-mail: [email protected]“Patrícia Secco torna o mundo mais complexo”
Lara Lafur Mas se Patrícia Secco, deturpando Machado de Assis, escreve que “a índole natural da ciência é a aceitação”, toda essa complexidade que acompanha o desenvolvimento científico e que “O Alienista” capta com incrível precisão termina por desaparecer sem deixar rastro. Com isso, ao invés de facilitar Machado de Assis, ela torna o mundo ainda mais complexo — ao calar uma das vozes geniais que mais soube compreendê-lo. E-mail: [email protected]
O levantamento tem nível de confiança estimado de 95% e margem de erro máxima de 1,4 ponto porcentual
A Revista IstoÉ divulgou neste sábado (14/6) uma pesquisa feita pelo Instituto Sensus onde a presidente Dilma Rousseff (PT) caiu de 34% das intenções de voto em abril para 32,2% em junho.
Além do declínio da candidatura de Dilma Rousseff a pesquisa apontou que Aécio Neves, presidenciável do PSDB, subiu 1,6 % na intenção de votos, de 19,9% para 21,5%. A dupla Eduardo Campos e Marina Silva “continua patinando”, conforme cita a publicação online da pesquisa. A intenção de votos para a dupla oscilou negativamente de 8,3% para 7,5%, variação dentro da margem de erro de 1,4 ponto porcentual.
O diretor da pesquisa, Ricardo Guedes Ferreira Pinto, afirma que as variações não são grandes. “Mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição. Esses dados, embora ainda bastante discretos, indicam que a candidatura de Dilma pode estar começando a perder votos para Aécio”.
No mesmo cenário, o pastor Everaldo Pereira (PSC) se manteve com 2,3% das intenções de voto, Mauro Iasi (PCB) saiu de 0,3% para 1,7%, Eymael (PDC) ficou com os mesmos 0,4% de abril e Levy Fidelix (PRTB) oscilou de 0,1% para 0,2%. Randolfe Rodrigues (PSOL), que retirou ontem seu nome da disputa presidencial em favor de Luciana Genro, oscilou de 1,0% em abril para 0,9%. Brancos, nulos e indecisos caíram de 33,9% para 28,8%.
A pesquisa foi feita entre 26 de maio e 4 de junho e ouviu 5.000 eleitores em de 24 Estados do país. O levantamento tem nível de confiança estimado de 95% e margem de erro máxima de 1,4 ponto porcentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-00161/2014.
[caption id="attachment_7101" align="aligncenter" width="500"] Foto: Divulgação Revista IstoÉ[/caption]

Depois de hesitar durante algum tempo, o radialista Jorge Kajuru comunicou a Jorcelino Braga que vai pedir licença de seu trabalho, a partir de 30 de junho, e deve voltar para Goiás para ser candidato a deputado federal pelo PRP. “Kajuru vai fortalecer a chapa proporcional que Vanderlan Cardoso, nosso candidato a governador, está articulando.”
O vereador Elias Vaz, do PSB, diz que, se candidato, por ser popular, Jorge Kajuru “soma”. “Mas resta saber se será mesmo candidato”, frisa. “O problema de Kajuru é a falta de recursos para articular uma campanha dispendiosa como a de deputado federal.”
José Roberto Arruda (PR) é apontado como favorito para o governo do Distrito Federal. O advogado Kakay sustenta que ele pode disputar, que não há nenhum empecilho e que não será preso a qualquer momento. Mas tem-se a impressão de que todo mundo está fugindo de Arruda, exceto o senador Gim Argello, que deve disputar a reeleição na sua chapa. Porém, com a impopularidade do governador Agnelo Queiroz (PT), cresce o marineiro Rodrigo Rollemberg. Ao conquistar o deputado federal José Antônio Reguffe para sua chapa, como candidato a senador, tido como imbatível, Rollemberg ficou muito sedimentado na classe média brasiliense. Se o líder do PSB continuar o apoio da deputado Eliana Pedrosa, do PPS, a chapa fica ainda mais forte. Arruda também quer Eliana na sua chapa.
O Entorno do Distrito Federal vai lançar mais candidatos a deputado estadual do que a maioria dos regiões goianas. A lista dos favoritos incluem, não necessariamente nesta ordem: Luiz Alberto Jiribita (PTB, Águas Lindas), Cassiana Tormin (PT, Luziânia), Lêda Borges (PSDB, Valparaíso), Sônia Chaves (PSDB, Novo Gama), Valcenor Braz (PTB, Luziânia), Ernesto Roller (PMDB, Formosa). Fabrício Paiva (PRTB, Formosa), Alex Batista (PHS, Cidade Ocidental). Também são citados: Dr. Metódio (PHS, Águas Lindas) e Narciso Pereira de Carvalho.

A turma de Joaquim Roriz, aquele que confunde Kafka com comida árabe, é onipresente nos governos do Distrito Federal. Sai Roriz, sai Arruda e entra Agnelo Queiroz, o governador atual, e os rorizistas continuam firmes, impávidos. Weligton Moraes, ex-lua cinza, virou luta vermelha de Agnelo. Os dois são carne e unha. Um não dorme sem ligar para o outro.
[caption id="attachment_7089" align="alignright" width="300"] Sandro Mabel: sua missão será desburocratizar a Prefeitura de Goiânia e torná-la mais ágil | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O deputado federal Sandro Mabel (PMDB) desistiu do Parlamento. Tomou birra. Passou cerca de 70 a 80% de suas bases para o candidato a deputado federal Alexandre Baldy (PSDB) e cerca de 20 a 30% para os candidatos a deputado federal Daniel Vilela (PMDB) e Marcelo Melo (PMDB). Ele planeja ser prefeito de Goiânia, a prioridade, ou de Aparecida de Goiânia, se conquistar o apoio do prefeito Maguito Vilela (que teria compromisso firmado com o vice-prefeito, Ozair José, do PT).
No segundo semestre, possivelmente em agosto, Sandro Mabel deve deixar o mandato de deputado federal e deve ocupar uma secretaria na Prefeitura de Goiânia. Convidado pelo prefeito Paulo Garcia, vai fazer sobretudo a intermediação entre o governo federal e a capital, além de participar da articulação política. Não será nenhuma surpresa se Mabel se filiar ao PT, como outros empresários, para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016. “Mabel é um político de qualidade e tem condições de ajudar Paulo Garcia a desburocratizar a prefeitura”, diz um aliado do prefeito.
Este é o segundo caso de homicídio contra militares em menos de 48h na capital. Na última quinta-feira o cabo da Rotam Sérgio Teodoro também foi assassinado