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Letras, Fatos e Imagens

Em comemoração aos 107 anos do município, Prefeitura resgata escritos das gavetas e estimula a escrita com publicação de livros Por meio da Secretaria Mu­ni­ci­pal de Cultura, a Prefeitura de A­nápolis realiza, na próxima quarta-feira, 23, o lançamento dos livros do projeto Anápolis em Letras, Fatos e Imagens. O Te­atro Municipal será palco da quarta edição do projeto e trará mais de 62 obras publicadas, que en­volvem 84 escritores anapolinos. Poesias, prosas, crônicas e li­vros acadêmicos estão entre os gê­neros das produções. União Li­terária Anapolina é parceira no lan­çamento da coletânea. As bi­bliotecas da rede pública de ensino da cidade e do estado e de instituições de ensino superior receberão um kit com os livros lançados. “A administração municipal contribui para que o escritor tenha um espaço de publicação e a população tem acesso a essa literatura que é produzida na cidade. Teve um período em que as pessoas da cidade tinham o potencial, capacidade, talento para escrever, mas não ficávamos sabendo. Esse projeto permitiu que manuscritos de livros saíssem das gavetas” afirma o secretário municipal de Cultura, Augusto César de Al­meida. Ele também destaca o estimulo à escrita, provocado pela possibilidade de publicação.

Levantamento aponta o município anapolino como um dos principais corredores econômicos do Brasil

Anápolis é um dos principais corredores da ri­queza no Brasil. A afirmação foi feita pela revista “Exame”, com base em levantamento realizado pela consultoria Urbans Systems. A pesquisa mostra os dez principais eixos da economia brasileira. A cidade está entre os quatro mais promissores eixos nacionais, junto dos corredores econômicos São Paulo-Campinas, Rio de Ja­nei­ro-Campos dos Goyta­cazes, Join­ville-Florianópolis e Porto Alegre-Caxias do Sul. Mais de 31 mil empresas fo­ram abertas no eixo Goiânia-Anápolis-Bra­sí­lia. A estimativa da consultoria é que mais 70 mil sejam abertas a­té 2025 e ressalta que é, de lon­­ge, o maior polo de atração de novos negócios. As Ferrovias Norte-Sul e Centro Atlân­tica, a construção do aeroporto de cargas e o polo farmacêutico foram destacados pela publicação.

Praças e parques: ações de cunho socioambiental com relevância

[caption id="attachment_10513" align="alignright" width="620"]Prefeito João Gomes: ações da prefeitura em prol do bem-estar da comunidade Prefeito João Gomes: ações da prefeitura em prol do bem-estar da comunidade[/caption] Com uma política socioambiental, a Prefeitura de Anápolis tem construído e reformado praças e parques. Na última semana, foi o bairro São Joaquim que recebeu a visita do prefeito João Gomes (PT) para assinar a ordem de serviço. O secretário municipal de Meio Ambiente, Francisco Carlos Costa, ressaltou a inserção social, numa ação de resgate da convivência familiar, pelo lazer. Na Praça São Joaquim, serão 2 mil m² de pista para caminhada. As crianças ganham um playground. O local já tem boa arborização, mas quando não tem, há o plantio de mudas. O piso será permeável, o que per­mite o escoamento adequado da água da chuva. Os bancos feitos de madeira tratada. Além disso, cria-se um espaço que tira o jovem da marginalidade e propõe convívio social mais efetivo. A iluminação pú­blica também auxilia na redução dos crimes. O ganho ambiental é válido. “É comum que a população descarte li­xo quando encontra um espaço aberto. Se é transformado em praças, área de convivência, automaticamente, es­sa prática é inibida e faz com que es­ses moradores virem defensores des­se novo espaço. Contribuindo assim, com a limpeza urbana”, explica. “Temos uma ação muito importante, pois o prefeito João Gomes en­tende que não é necessário apenas cons­truir, e sim preservar e dar ma­nu­tenção ao que já existe na cidade”, disse Francisco sobre a criação de e­quipes exclusivas, designadas para lim­peza, pintura de meio-fio e poda de árvores, nas praças. O município já ganhou quatro vezes consecutivas o prêmio socioambiental Chico Mendes, de reconhecimento nacional.

Prefeitura promove campanha para um trânsito mais seguro

Nesta segunda e terça-feira, dias 21 e 22, quem transitar pela Praça Americano do Brasil, no período matutino, perceberá uma ação do programa de Educação, Orienta­ção e Conscientização de Pe­des­tres e Motoristas. O programa, da Companhia Municipal de Trân­sito e Transportes (CMTT), tem como objetivo conscientizar os anapolinos de todas regiões, para uma redução dos acidentes e, assim, um trânsito mais seguro. Além disso, palestras e oficinas serão realizadas. Na Colônia de Férias, do programa de Erradi­cação do Trabalho Infantil (Peti), são promovidas atividades lúdicas temáticas, com leis e normas de trânsito, para as crianças. “Assim criaremos uma nova geração comprometida com os deveres e direitos que o Código de Trânsito Brasileiro estabelece”, afirma o diretor de Educação para o Trânsito, João Alves.

Quando começa a derrocada de Hitler

O início do fim para os alemães na 2ª Guerra se deu na Batalha de Moscou, ainda em 1941

Ida de Ronaldo Caiado para oposição favorece Vilmar Rocha

[caption id="attachment_10497" align="alignleft" width="300"]Ronaldo Caiado entra como favorito, mas, político experiente que é, sabe que não existe eleição ganha. Nesse cenário, Vilmar Rocha entra competitivo, como o candidato da base | Foto: Jornal Opção Ronaldo Caiado entra como favorito, mas, político experiente que é, sabe que não existe eleição ganha. Nesse cenário, Vilmar Rocha entra competitivo, como o candidato da base | Foto: Jornal Opção[/caption] Historicamente, a base governista costuma eleger o senador. Foi assim com Mauro Miranda (PMDB), em 1994, contra Nion Albernaz e Paulo Roberto Cunha. Iris Rezende (PMDB) era o governador. Foi assim também em 2002 com Lúcia Vânia (PSDB) e o então desconhecido Demóstenes Torres (do então PFL), contra Iris Rezende e Mauro Miranda. Acontecerá o mesmo neste ano? Ronaldo Caiado (DEM) entra na campanha ao Senado como favorito. Fato. É assim porque ele é um político influente e, com cinco mandatos como deputado federal, tem conhecimento mais que necessário para transitar de forma (in)fluente no Congresso Nacional. Porém, ele não se coloca como favorito. Ele diz ser uma pessoa que tem, nos últimos anos, atuado na defesa de Goiás. “Não decepcionei meu povo e estive sempre presente nos debates que surgiram no Congresso. Assim, me sinto credenciado a ser candidato a senador. Não na condição de favorito, mas como quem tem a experiência necessária”, relata. E Caiado age corretamente. Experiente que é, ele sabe que não existe eleição ganha. Tanto é que, na pesquisa Fortiori publicada nesta edição, Caiado experimentou uma leve queda na intenção dos votos (de 36% para 35%). O mesmo aconteceu com Marina Sant’Anna (PT), que caiu de 18% para 11% e foi ultrapassada pelo candidato da base, Vilmar Rocha (PSD), que subiu de 10% para 14%. A queda foi pequena, mas serve de parâmetro para avaliar que as eleições não serão fáceis para ninguém. Caiado tem votos cativos, além do apoio de diversos setores. Contudo, é importante lembrar que perdeu o apoio da base governista, que historicamente costuma eleger o senador. E o candidato da base é Vilmar. Assim, é certo que o grande beneficiado pela ida de Caiado para a oposição foi justamente Vilmar Rocha. Se Caiado tivesse saído como um candidato independente, ele iria com certeza dividir a base, pois alguns palacianos caminhariam com ele, enfraquecendo o projeto dos tucanos. Porém, ao se aliar à chapa “inimiga”, Caiado fez com que a base se unisse em torno de Vilmar, dando a ele o necessário para fazer uma boa campanha. Parte daí a premissa de que as eleições serão disputadas voto a voto. Fora isso, tem a presença de Marina Sant’Anna, candidata que costuma dar trabalho.

Lucas Vergílio quer ser o quarto mais votado na chapa peemedebista

[caption id="attachment_10493" align="alignleft" width="269"]Preparado para ser candidato a vereador, Lucas Vergílio pode se sair bem como candidato a deputado federal Preparado para ser candidato a vereador, Lucas Vergílio pode se sair bem como candidato a deputado federal[/caption] Lucas Vergílio, filho do candidato a vice na chapa peemedebista, é o único candidato a deputado federal do Solidariedade (SD). Foi intencional. O objetivo foi fazer com que todo o partido se unisse em torno do jovem. E, ao que parece, deu certo. Lucas, que estava se preparando para ser candidato a vereador em 2016, começou bem a corrida por uma cadeira na Câmara Federal. Tem viajado bastante e ainda conta com a base que formou em Goiânia. Ele avalia a questão da seguinte forma: “O objetivo é ser eleito, mas tenho me preparado para ser o quarto mais votado da nossa chapa.” E a chapa não é fraca. Dona Iris deverá ser a mais votada, podendo ser seguida por Pedro Chaves e Daniel Vilela (não necessariamente nessa ordem). São três. Assim, por que não o jovem Vergílio em quarto? É possível. Pelo menos, é certo que apoio ele tem. Fora o financeiro (garantido pelo pai), alguns nomes que estavam com o ex-candidato Júnior Friboi fecharam apoio a Lucas. Entre eles: Paulo Cezar Martins e Ernesto Roller, candidatos a deputado estadual.

Maguito Vilela é membro neutro em relação às eleições majoritárias

[caption id="attachment_10481" align="alignright" width="200"]Maguito Vilela tem um objetivo nessas eleições: eleger seu filho Daniel Vilela deputado federal | Foto: Edilson Pelikano Maguito Vilela tem um objetivo nessas eleições: eleger seu filho Daniel Vilela deputado federal | Foto: Edilson Pelikano[/caption] Todos sabem que o cérebro por trás da ex-candidatura de Júnior Friboi era o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Estavam juntos. Maguito queria Friboi como candidato, mas queria mais ainda seu filho, Daniel Vilela, como o principal nome à Câmara Federal. A primeira questão ele não conseguiu, mas ainda vale tentar a segunda. Por isso (quase única e exclusivamente) é que Maguito está apoian­do a candidatura de Iris Rezende ao governo. A análise é do peemedebista-marconista Frederico Jayme. Segun­do ele, Magui­to só dá um “aparente apoio ao Iris por uma questão partidária. Mas o principal motivo é que o Daniel é candidato a deputado federal e precisa de apoio. Tanto que Maguito só acom­panha Iris nos municípios em que o filho tem boa receptividade”. Ou seja, para Jayme, Magui­to está neutro na campanha majoritária.

Campanha começa com a cotação estável de Dilma, sem avanço da oposição

A esperança de Aécio Neves e Eduardo Campos marcha para o jogo de apoios do segundo turno, sem perspectiva de vitória antes

Olavo Noleto e Dona Iris disputarão votos de Goiânia “um a um”

Olavo Noleto é um dos principais nomes do PT para deputado federal. Tem feito um trabalho incessante no Entorno de Brasília, local onde os candidatos petistas têm contado com o apoio do “vizinho” Agnelo Queiroz e, no caso específico de Noleto, com uma atenção especial da presidente Dilma Rousseff. Mas não apenas isso. Noleto está confiante na votação que terá em Goiânia, cidade onde Dona Iris (PMDB) também deverá ter boa votação. A confiança do petista parece estar no fato de que a sua candidatura atrapalha a de Dona Iris na capital, visto que tem grande parte do funcionalismo da prefeitura a seu favor e trabalhando por ele. A expectativa de Noleto é ter pelo menos 50 mil votos em Goiânia.

Apoio partidário: no Estado é de um jeito, mas nos municípios a história é outra

O prefeito de Goianira, Miller Assis (PP), tem discursado nos eventos de sua cidade que o governador Marconi Perillo (PSDB), conseguiu um feito inédito: unir todos os ex-prefeitos e vices. Ele diz isso porque todos os seus predecessores deverão apoiar a candidatura do tucano, independente de partido. São: Edson Assis (PMDB), conhe­cido como Edão; Iron Dangoni (PSDB); Carlos Alberto (PSDB); Dirley Correia (PMDB); Ercy Rodrigues (PT); e Agnaldo Augusto (PT). Essa “salada” partidária é um fenômeno que, aliás, tem sido visto em grande parte das cidades goianas. Em Inhumas, temos uma visão interessante acerca dos apoios ao governo. O prefeito Dioji Ikeda, do mesmo PDT que apoia Marconi, anunciou apoio antecipado ao petista Antônio Gomide, mesmo que não seja um bom cabo eleitoral (a cidade tem vivido alguns problemas de gestão, ou ao menos assim apontam alguns moradores). Seu vice, Edivaldo da Cosmed (PHS), porém, segue a direção de seu partido e continua com o governador. Edivaldo, entretanto, desistiu de sua candidatura a deputado estadual para apoiar o (mais uma vez) candidato pepista a deputado federal, Roberto Balestra. Agora, o mais interessante caso de Inhumas é o PMDB. Sem candidato, o partido rachou e uma parte consi­derável deverá apoiar (abertamente ou não) a candidatura de Marconi. E essas confusões partidárias não são privilégio exclusivo dos candi­datos ao governo. Os senatoriáveis também estão sendo atingidos pela mistura de legendas. Em Anápolis, por exemplo, Pedro Canedo, do PP que é presidido pelo vice-governador, José Eliton, deverá apoiar Ronaldo Caiado (DEM), consi­derado atualmente como “inimigo” pelos marconistas.

Grupo texano quer investir R$ 4,5 bilhões em Goiás

[caption id="attachment_10473" align="alignleft" width="620"]Usina de biocombustível, se concretizada, deverá gerar 5 mil empregos | Foto: Divulgação Usina de biocombustível, se concretizada, deverá gerar 5 mil empregos | Foto: Divulgação[/caption] Um grupo empresarial com sede em Houston, Texas, Estados Unidos, está se instalando em Goiás. Esses empresários vieram ao estado para instalar aqui uma usina de biocombustível, que produz combustível através de algas. Já acharam um local para instalar o investimento nas proximidades de Anápolis. Uma fazenda grande, plana e perto da água, o que facilitará a produção do produto final da usina. É certo que o grupo queria investir em Goiás, inicialmente, cerca de US$ 400 milhões, algo aproximado de R$ 1 bilhão. Uma quantia considerável, que poderá ser aumentada. Os representantes do grupo vêm a Goiânia nesta segunda-feira para detalhar um acordo que, se feito, valerá ao Estado um investimento de US$ 2 bilhões, isto é, aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Uma quantia muito considerável, fora a criação de empregos: cerca de 5 mil. O grupo parece ter já acertado um financiamento com o Banco Mundial, que irá financiar 93% do valor do investimento. Assim, os empresários pediram ao governo de Goiás auxílio para saber como conseguir cobrir os outros 7%, algo em torno de R$ 310 milhões. O Estado conta com vários programas de incentivo, que poderão ajudar o grupo a conseguir arcar com a quantia. Entre os programas estão: o Fundo Constitucional de Finan­ciamento do Centro-Oeste (FCO), o Fun­do de Desenvol­vimento do Centro­-Oeste (FDCO) — que é de responsabilidade da Superin­ten­dência do Desenvol­vimento do Centro-Oeste (Sudeco) — e o próprio Fomen­tar (Fundo de Partici­pação e Fomento à Indus­tria­lização do Estado de Goiás), principal programa de incentivos oferecido pelo governo estadual. Nesta semana, tanto os empre­sários quanto representantes do Banco Mundial vem a Goiás conversar com a equipe técnica da secretaria de Indústria e Comércio. A primeira usina de biocombustível do Brasil foi instalada em Pernambuco no fim do ano passado com a intenção de diminuir a emissão de CO2 na atmosfera. Atualmente, os Estados Unidos continuam como o maior produtor de biocombustível do mundo. O Brasil é o segundo no ranking e, com a construção desse “parque verde”, como os texanos chamam, Goiás entrará de vez no mercado de biocombustíveis.

Ex-presidente sobe ao palanque, mas em defesa de seu candidato em São Paulo

[caption id="attachment_10471" align="alignright" width="620"]Governador Geraldo Alckmin: 54% das intenções de voto em SP | Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil Governador Geraldo Alckmin: 54% das intenções de voto em SP | Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil[/caption] O ex-presidente Lula reuniu 3 mil militantes do PT num co­mício em São Paulo, o primeiro da temporada, em defesa do candidato que criou para retirar os tucanos dos 20 anos de poder no Estado, o ex-ministro Alexandre Pa­dilha, que subiu um ponto nas duas últimas pesquisas do Data­fo­lha. Foi de 3% para 4. A reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ameaça o sonho de Lula. Com 54%, pode se eleger no primeiro turno. A aprovação paulista ao governo tucano subiu de 41% para 46. Em segundo, o empresário Paulo Skaf tem 16%. Em rejeição, Padilha vence. Tem 26%, contra 20 de Skaf e 19 de Alckmin. Em cima de um carro de som, Lula tentou erguer o moral de Padilha dizendo não acreditar em pesquisas, sem se referir às presidenciais deste ano. “Na eleição de 2012 para prefeito de São Paulo, exatamente em julho como agora com Padilha, Haddad tinha três por cento e venceu a eleição”, referiu-se a Fernando Haddad, outra criação dele. Mencionou uma pesquisa presidencial, mas de 1989, quando tentou pela primeira vez ser presidente. “O Gallup dava, em setembro, que eu tinha 5,57 por cento e eu fui para o segundo turno com mais de 15 por cento”, recordou um antigo instituto de pesquisas no mês anterior à eleição. Lula desafiou os tucanos a discutir corrupção. “Temos que debater a corrupção neste país”, reclamou. “Eu desafio que eles entrem nessa discussão. No nosso tempo, só tinha uma forma do (sic) cidadão não ser denunciado: se fosse honesto. No tempo deles, havia um tapete grande para onde se jogava a sujeira para debaixo dele.” O ex-presidente reconheceu que as acusações de corrupção abatem os petistas. “Eles dizem que o PT é corrupto e às vezes andamos de cabeça baixa por isso. Mas nós não construímos o PT para isso. Esse é um tema que estou disposto a discutir nesta campanha”, prometeu. A imprensa mereceu uma investida de Lula. “Eu vou dar um conselho para você”, olhou para Haddad, ao lado. “Não fique esperando que a ‘Folha de S. Paulo’ fale bem de você. Não fique esperando que o “Estadão” fale bem de você. Quem tem de falar bem do seu governo é você, de divulgar as coisas que a prefeitura faz”, reclamou ação do prefeito. Lula deu um exemplo da impopularidade de Haddad. “Você liga a televisão e todo dia você apanha às oito da manhã. Você apanha às três da tarde, às sete da noite. Às seis da manhã você já está apanhando”, pediu providência ao prefeito que se esquiva de atos públicos para não receber críticas.

Lula se afasta da candidata na campanha que não vai para frente nem para trás

[caption id="attachment_10468" align="alignright" width="620"]Lula da Silva ainda não acompanhou Dilma em eventos: cada um tem seu grupo em briga pelo mando na campanha | Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula Lula da Silva ainda não acompanhou Dilma em eventos: cada um tem seu grupo em briga pelo mando na campanha | Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula[/caption] A Copa chegou, rolou e foi embora, mas deixou sequelas no PT, que devem aumentar diante do crescimento da rejeição à presidente Dilma de 32% para 35% entre as duas pesquisas do Datafolha antes e depois do desfecho da Copa. Lula ainda não embarcou na campanha pela reeleição da sucessora. Campanha que, na opinião de companheiros que cercam o ex-presidente, não vai para frente nem para trás. Lula tem algo a ver com essa paralisação. Recusou-se a chefia da campanha e disse que preferia fazer um esforço paralelo ao circuito de palanques da companheira. Como ocorreu no mundial de futebol, Lula continua sem acompanhar a presidente em atos públicos. Enquanto isso, ambos disputam o controle da campanha como corredor de passagem para o domínio de um possível governo reeleito. Eles não se defrontam em pessoa, mas cada um tem o seu grupo de companheiros empenhados na disputa pelo mando da campanha. Nitidamente, surgem duas correntes em confronto, a dilmista e a lulista. A separação se tornou mais visível depois das hostilidades a Dilma nos estádios da Copa. Desde a abertura do campeonato em 12 de junho, alimentam-se rancores no PT que empurram o ex para um lado e a atual para outro. No torneio pelo mando, dilmistas escalam o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho como o símbolo do poder a ser esvaziado. Os lulistas miram o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. As brasas ainda ardem no rescaldo das ofensas a Dilma no Itaquerão, quando a presidente atribuiu a manifestação a elites. Seis dias depois, 18 de junho, em entrevista a blogueiros amigos, Carvalho disse que a hostilidade não era apenas da elite branca. Dois dias depois, Lula endossou a fala do secretário, contestando a presidente. Dilma não gostou. Comprou briga nos bastidores. Não admite a desenvoltura com que Carvalho atua no Planalto em nome dos interesses lulistas, ainda mais para contestar a presidente naquela reunião de duas horas com blogueiros no palácio durante o expediente. É a missão do secretário no Planalto, representar os interesses de Lula, que o colocou na secretaria-geral. Carvalho apenas expressa aquilo que Lula gostaria de manifestar pessoalmente, mas se cala. Dilma sabe que o buraco é mais em cima. Finge, porém, que é mais embaixo mesmo. Para afastar o secretário do palácio, renovam-se na imprensa as informações anônimas de que ele vai sair para trabalhar na campanha da reeleição junto aos movimentos sociais – como no Planalto. No início, Carvalho negava. Depois passou a admitir que pode cuidar da campanha, mas nas horas vagas, fora do expediente na secretaria. Os lulistas reagiram. Desejam que Aloizio Mercadante, sem deixar a Casa Civil, vá arregaçar as mangas também na campanha. Afirmam que campanha precisa de alguém com autoridade para dar ordem no governo. Lula se cala, como se nada tivesse contra a militância dupla do companheiro Mercadante.

Vanderlan adianta trabalho para fazer campanha mais objetiva

Vanderlan Cardoso (PSB) foi o primeiro candidato a colocar o “bonde para andar”. Ainda em março, ele já havia iniciado sua pré-campanha. Porém, se atrasou um pouco no que concerne às visitas nas cidades do interior quando a campanha virou campanha de verdade. Mas já está em dias. A fase de reuniões acabou e agora o governadoriável parte para as caminhadas, principalmente no interior. “Temos muita gente nos apoiando. E pessoas de todos os partidos. Vem gente do PMDB, do PSDB, do PP, entre muitos outros”, diz Vanderlan. E para fazer as passeatas livremente, o pessebista já está adiantando a gravação de seus programas eleitorais — que só serão veiculados a partir do dia 19 de agosto. Pelo que se sabe até o momento, Vanderlan será o mais objetivo possível e falará de propostas. Afinal, será algo em torno de apenas dois minutos de espaço. “Falaremos daquilo que propomos para o Estado. Temos o Banco de Leitos e Franquia da Saúde, por exemplo. Essa última funciona como um convênio entre o governo e os municípios, em que técnicos do Estado ensinarão aos municípios como captar recursos. Fiz isso em Senador Canedo e deu certo”, relata. O início das gravações aconteceu na sexta-feira, 18, e o objetivo de agilizar essa questão é ficar livre para viajar pelo Estado, fator que também já está definido.