Grupo texano quer investir R$ 4,5 bilhões em Goiás
19 julho 2014 às 12h17
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Um grupo empresarial com sede em Houston, Texas, Estados Unidos, está se instalando em Goiás. Esses empresários vieram ao estado para instalar aqui uma usina de biocombustível, que produz combustível através de algas. Já acharam um local para instalar o investimento nas proximidades de Anápolis. Uma fazenda grande, plana e perto da água, o que facilitará a produção do produto final da usina. É certo que o grupo queria investir em Goiás, inicialmente, cerca de US$ 400 milhões, algo aproximado de R$ 1 bilhão. Uma quantia considerável, que poderá ser aumentada.
Os representantes do grupo vêm a Goiânia nesta segunda-feira para detalhar um acordo que, se feito, valerá ao Estado um investimento de US$ 2 bilhões, isto é, aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Uma quantia muito considerável, fora a criação de empregos: cerca de 5 mil. O grupo parece ter já acertado um financiamento com o Banco Mundial, que irá financiar 93% do valor do investimento. Assim, os empresários pediram ao governo de Goiás auxílio para saber como conseguir cobrir os outros 7%, algo em torno de R$ 310 milhões.
O Estado conta com vários programas de incentivo, que poderão ajudar o grupo a conseguir arcar com a quantia. Entre os programas estão: o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) — que é de responsabilidade da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) — e o próprio Fomentar (Fundo de Participação e Fomento à Industrialização do Estado de Goiás), principal programa de incentivos oferecido pelo governo estadual. Nesta semana, tanto os empresários quanto representantes do Banco Mundial vem a Goiás conversar com a equipe técnica da secretaria de Indústria e Comércio.
A primeira usina de biocombustível do Brasil foi instalada em Pernambuco no fim do ano passado com a intenção de diminuir a emissão de CO2 na atmosfera. Atualmente, os Estados Unidos continuam como o maior produtor de biocombustível do mundo. O Brasil é o segundo no ranking e, com a construção desse “parque verde”, como os texanos chamam, Goiás entrará de vez no mercado de biocombustíveis.