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Em 2016, Paulo Garcia não deixa o PT para acompanhar Iris Rezende em aventura política

Ao contrário do que especulam peemedebistas, Paulo Garcia não deixará o PT para acompanhar Iris Rezende. Aos poucos, pagando dívidas deixadas por Iris, Paulo Garcia está recuperando a prefeitura. Até o asfalto de má qualidade que Iris fez nos bairros vai ser corrigido pelo petista. O PT em peso, e até de joelho, reza para Paulo Garcia se livrar da influência castradora de Iris.

Iristas são cautelosos, mas admitem que o prefeito Paulo Garcia está prejudicando Iris em Goiânia

Os iristas são cautelosos nas críticas ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT. Eles explicam o motivo: “Iris Rezende respeita o petista, o vê como uma pessoa leal e, por isso, não aceita críticas públicas”. Porém, nos bastidores — e insistimos: as críticas não são feitas por Iris Rezende —, o pau come solto. Os peemedebistas, se o repórter concordar com conversas em off, abrem o jogo e garantem, com todas as letras, que a gestão de Paulo Garcia, que consideram ruim e até abaixo da crítica, é a principal responsável pela estagnação de Iris Rezende. Os peemedebistas dizem que o diferencial de Iris Rezende era Goiânia. Mas, como a gestão de Paulo Garcia, que dizem “anódina”, o peemedebista estaria sendo prejudicado. Os peemedebistas, sobretudo os mais jovens, estão cada vez mais irritados. Eles dizem que o eleitor de Goiânia tem a impressão de que, no momento, Marconi Perillo governa Goiás e, até, Goiânia.

Prefeito prioriza agenda para visitação de obras em Trindade

Jânio Darrot mostra envolvimento na realização de seu trabalho e lembra que obras são resultado de parcerias

Nerso da Capitinga apresenta o Denossauro, revela o Inoperante e empolga as redes sociais

Falem mal ou falem bem ou nem falem. Mas ninguém fica mesmo indiferente às aparições de Nerso da Capitinga nas redes sociais. Numa espécie de stand ups, Nerso surge aparentemente do nada e critica, com humor e verve, o candidato do PMDB, Iris Rezende, e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT. Iris Rezende é chamado de “Denossauro”, mas não tem o nome mencionado. Paulo Garcia é apresentado como o “Inoperante”, uma espécie de Babysauro ou Irissauro Contra o humor não há brabeza e mau humor que resolva. Mas peemedebistas e aliados tentam atacar Nerso, sugerindo que suas falas são preconceituosas com os velhos. Quem sabe, se lhe fosse dado o direito de responder, Nerso diria: “A maioria dos velhos não é ‘denossaura’, fossilizada”. https://www.youtube.com/watch?v=dJJ0jwVr6wQ

Campanha de Iris Rezende no interior ressente-se de falta de organização e dinheiro

O que mais está falhando na campanha de Iris Rezende, além de dinheiro, é organização. Prefeitos que saem do interior em busca de material de campanha afirmam que não há interlocutores confiáveis e garantem que são empurrados de um lado para o outro. As movimentações no interior têm sido frequentemente desorganizadas. Em algumas cidades Iris é bem recebido e, até, ovacionado. Muitos querem fazer fotos com o peemedebista. Em noutras, chega e sai quase anônimo.

Carlos Cachoeira tem munição farta, mas seus advogados querem vê-lo longe do jogo político

Anote: Carlos Cachoeira está reservando duas gravações e cinco fotografias bombásticas. O empresário não diz do que se trata nem garante que vai divulgá-las. Mas atingem frontalmente a candidatura de um postulante ao Senado (tudo a ver com a campanha de 2010) e de um governadoriável. Algumas fotos foram feitas num iPad e são de altíssima qualidade. A ressalva é que os advogados de Carlos Cachoeira não o querem envolvido com as demandas da política. Mas a dois amigos confidenciou sua munição é farta. Até fartíssima.

A 1ª Guerra Mundial — Como foi possível?

[caption id="attachment_13508" align="alignleft" width="620"]Cena da 1ª Grande Guerra Mundial: mais de 13 milhões de mortos e 21 milhões de mutilados e traumatizados Cena da 1ª Grande Guerra Mundial: mais de 13 milhões de mortos e 21 milhões de mutilados e traumatizados[/caption] No Jornal Opção número 2.034, de 29 de junho a 5 de julho de 2014, tratamos da dificuldade histórica de responder à pergunta: “Quem, afinal, iniciou a 1ª Guerra Mundial (1914-1918)? Abordaremos hoje algumas razões que contribuíram para que aquele conflito assumisse proporções globais catastróficas. O assassinato de Franz Fer­dinand, herdeiro do trono do império Áustro- Húngaro, em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina, em 28 de junho de 1914, mudou os rumos da História Europeia. O incidente provocou uma reação em cadeia que culminou com a deflagração da 1ª Guerra Mundial, a “grande catástrofe seminal do século 20” (George F. Kennan). His­toriadores de algumas regiões dos Bálcãs denominam-na de “Apo­calipse da Época Moderna”. Em 5 de julho de 1914, uma semana após o atentado, o imperador Guilherme II da Alemanha enviou ao governo em Viena uma mensagem deveras imprudente: “Façam o que quiserem e terão o nosso irrestrito apoio”. A mensagem foi interpretada como “carta branca” e, posteriormente, no Tratado de Versalhes, serviu de argumento para imputar a Alemanha a culpa pela deflagração da guerra. O artigo 231 estabelecia o “reconhecimento da culpa por parte dos alemães por todos os danos e perdas...”. Baseado no “irrestrito” apoio da Alemanha, o governo de Viena enviou um ultimato ao governo da Sérvia, que se recusou a aceitá-lo. Em consequência, em 28 de julho, a Áustria declarou guerra àquele país. Imediatamente a Rússia começou a mobilizar suas tropas, o que serviu de pretexto para que a Alemanha declarasse guerra contra a Rússia em 1° de agosto e contra a França em 3 de agosto. Já no dia seguinte, 4 de agosto, a Inglaterra entrou no conflito ao declarar guerra contra a Alemanha. Entre o atentado em Sarajevo (28 de junho) e a declaração de guerra da Alemanha contra a Rússia (1º de agosto) decorreram 33 dias. Durante este período, que costuma ser chamado de Crise de Julho, houve constante troca de mensagens entre os governos das potências europeias. Historiadores modernos afirmam que durante este intervalo apresentaram-se inúmeras oportunidades que, se tivessem sido aproveitadas, poderiam ter evitado o início do conflito. No entanto, os interlocutores da época não souberam e, aparentemente, não queriam evitar o confronto. As potências europeias da época viviam em exacerbado orgulho patriótico com profundos sentimentos nacionalistas e, não por fim, as ambições de expansão colonialista serviram para fomentar a mentalidade belicista reinante na época em todas as potências europeias. Para melhor compreensão é imprescindível abordar a situação da Sérvia nas quatro décadas anteriores ao atentado. Há historiadores que veem este pequeno país balcânico como “agente provocador” que teve marcante participação na eclosão daquela catástrofe mundial que acabou envolvendo 68 países nos 5 continentes; outros veem a Sérvia como culpada. O império Áustro-Húngaro, através de seu governo em Viena, observava com desagrado as crescentes ideias nacionalistas dos sérvios e culpavam-nos por suas aspirações expansionistas. Verdade é que reinava uma tensa aversão recíproca entre os dois países a qual, evidentemente, teve alguns antecedentes. Quais foram, afinal, estas ideias expansionistas? A Sérvia, mais ou menos à partir de 1870, passou por um período turbulento de sua história. Lembramos que, na época, grande parte da região dos Bálcãs encontrava-se sob o jugo do Império Otomano e ningém mais do que os sérvios queriam livrar-se da dominação turca. Os sérvios, como nação, estavam separados. Além de se encontrarem sob controle turco, havia muitos sérvios distribuídos pelos Bálcãs que estavam sob controle húngaro e outros sob controle austríaco. Adicionalmente havia boa população sérvia na Macedônia onde, no início do século (1903) houve violentas lutas de sérvios contra turcos e búlgaros. Também na Bósnia e na Herzogovina a população, em algumas regiões, era formada preponderantemente por sérvios. A Bósnia e a Herzegovina, no entanto, encontravam-se sob controle austríaco e, em 1908 foram anectadas pela Áustria uma decisão que a Sérvia de maneira alguma aceitou e foi esta uma das razões pelas quais esta refutara o ultimato de Viena. A ideia expansionista da Sérvia em verdade foi uma preocupação com acentos quase paranóicos de Viena pois a Sérvia nada mais quis do que reunir o seu próprio povo distribuído por vários países e aglomerá-lo em apenas um país, em seu próprio. Além disso, uma Sérvia unida, que os austríacos cha­­mavam de Pansérvia, em termos de potência, dificilmente poderia tornar-se um perigo para o Império Áustro-Húngaro que, na época, era formado pela Áustria, Hungria, Croácia, Eslovênia, Bósnia, Herzegovina, Tchequia, Eslováquia, parte da Romênia, parte de Montgenegro, parte da Polônia, parte da Ucrânia, parte da Itália (Trentino, Sul do Tirol e Venetia), e a Vojdina (parte da Sérvia). Após a Rússia, a dupla monarquia áustro-hungara era o segundo maior país europeu em expansão territorial e o terceiro em população. Para realizar seus planos de expansão e incrementar a economia a Sérvia precisava de capital. Inicialmente Viena foi pródiga em propiciar créditos mas aos poucos os austríacos começaram a dificultar a liberação de verbas e demais implementos. O governo de Viena aumentou os juros e dificultou as importações de produtos agrícolas da Sérvia mediante elevada taxação. Os sérvios, vendo-se “estrangulados” pelos austríacos, foram obrigados a procurar outras fontes de capital. Encontraram-nas na França, onde banqueiros franceses de bom grado preencheram o lugar das fontes de Viena. Além de capital, implementos e armas que fluíam da França, a Sérvia, a partir de 1905, estabeleceu vários acordos com o governo francês. A orientação da Sérvia em direção à França em nada agradou ao governo de Viena. A 1ª Guerra Mundial não teria decorrido com tanta dramaticidade sem as descobertas técnicas e cientificas na segunda metade do século 19. Em 1876 o alemão Nikolaus August Otto inventa o motor a explosão, uma descoberta que teve grande influência nesta primeira guerra global; nove anos depois; em 1885, os alemães Gottlieb Daimler e Karl Benz, independentemente, constroem o primeiro automóvel. Os irmãos Wilbur e Otto Wright, Santos Dumont, John Joseph Montgomery, Otto Lilienthal, Percy Pilcher, Octave Chanute testam “máquinas” voadoras. No começo do século 20, em 1906, apenas oito anos antes da eclosão da 1ª Guerra Mundial, Santos Dumont alça voo com o seu 14-bis, uma “máquina mais pesada que o ar, capaz de gerar a potência e sustentação necessária por si mesma”. (O assunto historiamente é polêmico). Fato é que a invenção deste artefato voador, o aeroplano, teve um desenvolvimento técnico rapidíssimo e o seu uso nas batalhas da 1ª Guerra Mundial foi, em muitos casos, decisivo. Foi a primeira guerra na qual foi possível observar a movimentação do inimigo visto das alturas, o que propiciou enormes vantagens aos exércitos que possuiam tal equipamento. Impressionante também foi que, nesta prematura época da aviação, já se destacaram pilotos que entraram nos anais da História da Aviação. Do lado alemão o inesquecível Manfred von Richthofen (1892-1918), mais conhecido por Barão Vermelho e do lado francês, René Fonk (1894-1953), não menos inesquecível por sua atuações corajosas que não ficavam atrás daquelas de seu inimigo voador von Richthofen. O recém-desenvolvido equipamento de telefonia móvel para uso em campanha facilitou a comunicação entre as trincheiras e postos de comando. A metralhadora e demais armas de fogo, minas, e outros artefatos bélicos foram aperfeiçoados de forma rapidíssima e transformaram-se em instrumentos mortais nunca vistos em guerras anteriores. O tanque, uma invenção britânica, foi usado pela primeira vez numa guerra. A 1ª Guerra Mundial foi a primeira guerra documentada, do início ao fim, pela fotografia e pelo cinema. Ambos os instrumentos, além de servirem como valiosa fonte de documentação, tiveram relevante importância no desenrolar dos acontecimentos pois serviram de meio propagador. Muito cedo notou-se que estes dois meios também serviam de “instrumento” de guerra. Fotografias e filmes eram manipulados, alterados com cenas falsificadas para enganar ou influenciar o inimigo. Foi esta uma das razões pela qual a Alemanha os pôs sob censura. Houve outras razões que contribuíram para tal medida: a população começou a inquietar-se com as crueis e desumanas cenas fotográficas divulgadas que mostravam centenas e milhares de soldados mortos nos campos de batalha. As mulheres procuravam em cada foto por seus maridos ou pelo(s) filho(s) que se encontravam no front. A situação interna na Alemanha começou a tornar-se difícil em consequência do bloqueio britânico e da falta de homens que estavam no front, o que impediu os trabalhos agrícolas. Faltavam braços para o preparo da terra, semeaduras e colheitas e, em consequência, começaram a faltar víveres e o pouco que havia tinha que ser enviado aos soldados nos campos de batalha. Estes, por sua vez, preocupavam-se com a situação “em casa”, o que não contribuía para o moral das tropas. Os generais do Alto Comando Militar em Berlim inquietaram-se com este conjunto de circunstâncias. O que mais os preocupou, no entanto, foi a forma astuciosa como o inimigo começou a usar o filme como meio de propaganda de guerra psicológica. Como represália, em 13 de janeiro de 1917, os militares criaram o Bufa (sigla para “Bild-und Filmamt”) um órgão encarregado para a produção de filmes que, já no fim daquele mesmo ano, foi transformado em UFA (Universum Film AG), uma companhia cinematográfica que sobreviveu as duas guerras e existe até hoje, em Potsdam, ao sul de Berlim. O Bufa e posteriormente a UFA produziram filmes em quantidade por duas razões: como propaganda de guerra psicológica e para entreter os soldados no front. Para tal fim foram construídos cinemas ambulantes cujos equipamentos eram montados sobre as carrocerias de caminhões que iam aonde estavam os soldados e que, à noite, quando normalmente não havia combate, não tinham o que fazer. Os responsáveis, no entanto, cuidaram de só produzir filmes e documentários positivos que nunca mostravam a dura realidade “em casa”, onde o povo sofria com a falta de víveres, com as filas, com as demonstrações e com os confrontos com a polícia. E, para não preocupar os que estavam “em casa” evitava-se mostrar cenas horripilantes dos combates, dos feridos, dos mutilados e dos milhares de soldados mortos nos campos de batalha onde, segundo o escritor britânico Robert Graves (1895-1985), “das valas e trincheiras exalava um mau cheiro de gás, sangue, lidite e latrina”. Eis aí outra inovação usada pela primeira vez numa guerra: o gás tóxico. Seu inventor, o renomado cientista químico Fritz Haber (1868-1934), judeu alemão nascido na Polônia e convertido ao cristianismo. É conhecido como o “pai de guerra química” por seus trabalhos no desenvolvimento e uso do cloro e outros gases tóxicos utilizados na frente ocidental, nomeadamente em Flandres, entre 1915 e 1917. O próprio cientista Fritz Haber fez questão de presenciar pessoalmente a primeira aplicação de gás como “arma” moderna de aniquilamento em massa na região de Ypern (Bélgica), em 22 de abril de 1915, quando morreram 6 mil soldados, a maioria senegaleses, marroquinos, turcos e canadenses que lutavam ao lado das forças francesas. Posteriormente outras nações também usaram o gás como arma letal. Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas, entre soldados e civis, morreram em virtude de gás e 1 milhão de soldados retornaram com graves deficiências físicas ou mentais permanentes também em virtude do gás. [caption id="attachment_13511" align="alignleft" width="300"]Cena da 1ª Grande Guerra Mundial: mais de 13 milhões de mortos e 21 milhões de mutilados e traumatizados Cena da 1ª Grande Guerra Mundial: mais de 13 milhões de mortos e 21 milhões de mutilados e traumatizados[/caption] Seguido a esta primeira aplicação de gás Fritz Haber continuou com a sua “guerra doméstica”. Sua esposa, Clara Immerwahr, como ele uma reconhecida química, vinha acompanhando de mau grado e criticando abertamente os experimentos do marido. Com a sua formação química ela bem imaginava os resultados que os estudos do esposo poderiam causar. Várias vezes pedira que abandonasse o projeto. Mas Fritz Haber era um homem intransigente. Na noite de 2 de maio de 1915, dez dias após a primeira aplicação de gás em Ypern, Clara Immerwahr escreveu várias cartas a diversos amigos. Às duas da madrugada foi ao corredor da casa onde marido costumava pendurar sua arma num gancho. Suicidou-se. As cartas que os serviçais tinham visto sob a escrivaninha desapareceram. Fritz Haber foi laureado com o Prêmio Nobel de Química em 1918! Jan Gotlib Bloch (1836-1902), empresário, publicista e pacifista polonês — conhecido na França por Jean de Bloch, na Inglaterra por Ivan Bloch e na Alemanha por Jan von Bloch —, é autor de uma impressionante obra sobre o desenvolvimento técnico militar. Curioso é que o autor morreu 12 anos antes da 1ª Guerra Mundial. Sua obra, “A Guerra do Futuro”, um trabalho em seis volumes, foi publicada pela primeira vez em Berlim em 1899 e reeditada várias vezes, foi muito lida na Europa durante a primeira metade do século 20. O autor previu, com muita acuidade, os desenvolvimentos técnicos registrados antes e durante a 1ª Guerra Mundial. É uma obra clássica, válida até hoje, na História do Pacifismo. Herfried Münkler, um dos renomados historiadores da atualidade, já citado em meu trabalho anterior (Jornal Opção, Edição 2.034) em recente palestra na Universidade de Heidelberg à qual o autor deste texto teve a oportunidade de assistir, declarou que “soldados, oficiais e generais tecnicamente experimentaram e aprenderam muito na 1ª Guerra Guerra, o que lhes foi de enorme vantagem na 2ª Guerra Mundial. Talvez seja este o único vínculo real que existe entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial”. Outros autores como Erich Maria Remarque (“Nada de Novo no Front”), Ernst Glaeser (“Classe 1902”), Arnold Zweig (“Educação Antes de Verdun”), Henri Barbusse (“Le Feu — Journal d’une Es­couade”), Robert Graves (“Good-Bye to all that”) e Ernst Jünger (“Im Stahlgewitter-Tempestades de Aço”) narraram em detalhes o dia a dia e as bestialidades nos campos de batalha. A obra de Henri Barbusse, Prix Goncourt em 1916, foi traduzida em 60 línguas. As mencionadas obras foram publicadas nos 15 anos subsequentes à guerra e os autores foram participantes ativos em combates. Daí o realismo e a dramaticidade com a qual descreveram os acontecimentos. São estes, além de muitos outros, livros seminais para quem quiser aprofundar-se no assunto. No final do século 19 e no início do século 20 o Império Alemão sentia-se rodeado de inimigos: ao leste a Rússia, ao oeste a França e no norte a Grã-Bretanha. De fato entre a Rússia e a França já em1892 havia sido firmado um pacto militar, mais tarde transformado em aliança militar. Por precaução ou ambição, a Alemanha começou a elaborar um plano de defesa ou eventual ataque. Responsável pelo plano foi o general Alfred von Schlieffen, chefe do Estado Maior do Exército Imperial Alemão de 1891 a 1905. O documento, conhecido por “Plano Schlieffen”, já estava pronto em 1905, nove anos antes do rompimento da guerra e já inseria, sem que alguém do Estado Maior o percebera, a derrota da Alemanha Imperial e seus aliados. O que ainda se discutia era se o ataque deveria começar no leste com a Rússia ou pelo oeste com a França. Os militares alemães, ao declarar a guerra contra a Rússia, em 1° de agosto de 1914, não acreditavam que esta poderia mobilizar suas tropas em curto prazo. Optaram, portanto, por atacar primeiro a França (que, a partir de 1900 fraquejava internamente em virtude do caso Dreyfuss), resolver o assunto em poucos dias e em seguida concentrar todo e efetivo militar contra a frente leste . Foi o primeiro erro do plano, pois a Rússia conseguiu mobilizar as suas tropas rapidamente e, não demorou, a Alemanha viu-se confrontada em um guerra de duas frentes. Além disso, o Plano Schlieffen partiu das experiências da Guerra Franco-Alemã de 1870/71, quando os franceses, que ainda não a tinham esquecido, puseram-se em fuga ao aproximar das tropas alemãs. O segundo erro fatal do Plano Schlieffen consistia no fato de que os soldados das tropas alemãs marchariam, sem interrupção, no mínimo 30 kms por dia a fim de cercar Paris em 31 dias. Tal não correu, pois, contrariamente à guerra de 1870/71, desta vez os franceses não bateram em retirada e reagiram violentamente, o que prolongou o avanço dos exércitos alemães e propiciou os preparativos dos exércitos russos. Outro erro crucial do Plano Schlieffen foi a invasão da Bélgica em agosto de 1914, cuja neutralidade a Alemanha tinha garantido já em 1839. Incompreensível é o fato de que a invasão da Bélgica neutra não foi contestada por nenhum dos membros do Estado Maior. Segundo o historiador Gerd Krumeich, esta medida foi “militarismo em sua forma mais pura pois necessidades militares foram postas acima de ponderações políticas e acima do direito internacional”. Em vista disso a comunidade internacional passou a ver a Alemanha como agressora e a invasão da Bélgica provocou a participação da Inglaterra , que a França chamara por auxílio, nesta guerra. Encontramos-nos no início de 1917 e três quartas partes do mundo lutavam contra as forças do centro formadas pelo Império Alemão, a dupla Monarquia Áustro-Húngara, o Império Otomano, a Bulgária bem como a África Oriental e Oci­dental Alemã, Camarões e Togo. Países do Oriente Próximo, que na época tinha outras delimitações, também aderiram às forças centrais. A Nova Guiné, na época alemã, também aderiu. Alguns países europeus como a Espanha, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia mantiveram-se neutros. Muitos países só entraram no conflito quando a guerra já estava em andamento. A Bélgica, neutra, invadida pelas tropas alemãs em agosto de 1914, aderiu à Entente (Entente Cordiale) como era chamada a coligação de países formado pela Rússia, França, Grã-Bretanha, logo no início do conflito. Em seguida a Sérvia (6 de agosto de 1914), Japão (23 de agosto) também declararam guerra às forças centrais. Seguiu a Itália (1915), Portugal e Romênia (1916), o Canadá e os Estados Unidos (em 1917) além da Grécia, a China e os países do sul da Ásia e da Ásia Central que, na grande maiora, faziam parte da Rússia. Além disso mais dez países da América Latina, entre os quais também o Brasil, aliarem-se à Entente. Assim a 1ª Guerra Mundial foi a primeira guerra global, se bem que a maioria dos países que aderiram à Entente ou às forças centrais, nunca teve participação ativa no desenrolar dos acontecimentos. Tratou-se de uma participação simbólica no sentido diplomático. Mesmo assim este conflito mobilizou um efetivo de 66 milhões de soldados e deixou um saldo de 13 milhões de mortos, entre os quais 5 milhões de civis e 21 milhões de mutilados e traumatizados para o resto da vida. Estas cifras são aproximadas pois há países que participaram do conflito e até hoje não apresentaram dados exatos, de forma que, passados cem anos, as verdadeiras dimensões do conflito ainda não podem ser determinadas e talvez nunca serão. Pergunta-se como foi possível isso? “Só” porque um príncipe herdeiro, Franz Ferdinand, fora morto por atentado na Sérvia, um país periférico da Europa, um príncipe que nem benquisto era! Segundo Ludwig Winder, autor de uma biografia com o título “Der Thronfolger” (O Sucessor no Trono), publicada em 1937 e reeditada recentemente (Editora Zsolnay) por oportunidade do centenário desta guerra, “ninguém gostava dele e ele não gostava de ninguém... era ríspido, tratava mal seus seviçais e demais colaboradores...era avarento aos extremos... escondia seus complexos atrás de um enorme bigode... casara com uma mulher que nunca fora aceita pelos austríacos por não ter sido da linhagem dos habsburgos...”. Não pode ser e em verdade não o foi. Houve muitas questões ocultas por trás do atentado com antecedentes mais latentes do que explícitos. O leitor interessado que queira aprofundar-se neste tema, que é profundamente interessante do ponto de vista histórico, terá que fuçar fundo nos milhares de compêndios e milhões de cartas de soldados à disposição. Christian Staas, chefe de redação da revista “Die Zeitgeschichte”, editada em Hamburgo, no editorial do número 1 de 2014 escreve: “Cem anos após o início do conflito, 75 anos após 1939 e 25 anos após o conflito Leste-Oeste, renasceu o interesse por esta guerra já quase esquecida”.

Kajuru tende a ter excelente votação mas pode não conseguir quociente eleitoral

Candidato a deputado federal, Jorge Kajuru chega a empolgar alguns eleitores. Mas o radialista e jornalista enfrenta um problema grave: corre o risco de obter uma votação excelente, mas, mesmo assim, não consegue quociente eleitoral para ser eleito. Vanderlan Cardoso e Jorcelino Braga não conseguiram montar uma chapa consistente para deputado federal e, deste modo, pode deixar de eleger Jorge Kajuru, o Kajurica (Tiririca do Cerrado).

Vanderlan não quer enfrentar Misael em Senador Canedo e deve disputar contra Iris em Goiânia

Vanderlan Cardoso (PSB) confidenciou a um aliado que, se for derrotado para o governo do Estado, não vai disputar a Prefeitura de Senador Canedo. Acrescentou que precisa ser leal ao prefeito Misael Oliveira (PDT), que tem sido leal com ele. Misael decidiu não apoiar Marconi Perillo. Morador do Alphaville, Vanderlan Cardoso deve transferir seu título eleitoral, com o objetivo de disputar a Prefeitura de Goiânia. Em 2016, se for derrotado para o governo em 2014, deve ter Iris Rezende, aos 83 anos, como seu principal adversário.

Se Dilma Rousseff for eleita, Antônio Gomide deve ocupar cargo no governo federal

Antônio Gomide acredita que tem chance de chegar ao segundo turno e se eleger governador de Goiás. Porém, se for derrotado, Gomide deve ser convocado para uma diretoria do Ministério da Saúde. Isto, é claro, se a presidente Dilma Rousseff for reeleita.

Eduardo Machado ou Aguimar Jesuíno: um deles pode ser ministro de um possível governo de Marina Silva

Se Marina Silva for eleita presidente da República, Goiás deverá um ministro em seu governo. Tanto pode ser Eduardo Machado, do PHS, quanto Aguimar Jesuíno, candidato a senador pelo PSB, mas integrante da Rede Sustentabilidade e aliado de primeira hora de Marina Silva .

“Eu tenho história, perfil, propostas e nome limpo para ser senador por Goiás”

Um dos pilares do governo Marconi, o deputado e ex-chefe da Casa Civil mostra otimismo para reverter a vantagem que tem Ronaldo Caiado na disputa pelo Senado

Aécio Neves, se eleito, pode convocar Ronaldo Caiado ou Marconi Perillo para o ministério

Se Aécio Neves for eleito presidente, Goiás poderá ter um ministro do DEM ou do PSDB. São cotados: Ronaldo Caiado (Agricultura), Giuseppe Vecci (Planejamento) e Marconi Perillo (Transportes).

Presidente do Igeprev é convocado pela CPI

O presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev), Francisco Flávio Sales Barbosa, foi convocado a comparecer na CPI que investiga o órgão, nesta terça-feira, 26. A convocação foi realizada pela CPI após solicitação do deputado Sargento Aragão (Pros). A comissão investiga aplicações financeiras e denúncias de desvio de verbas do instituto. “Vou confrontar o atual presidente do Igeprev (Francisco Flávio Sales), e ele vai ter que nos informar realmente o quer aconteceu com os investimentos do instituto. Pre­cisamos saber na verdade quando, quanto e como investiu e se esse investimento já rendeu e o que rendeu. Eles vão ter que dizer o que aconteceu com esse dinheiro que é dos servidores”, explica Aragão. Aragão apontou ainda que “a quadrilha do Igeprev” vai ter que dar conta do dinheiro roubado do instituto. “Vão ter que dar conta do di­nheiro dos servidores do To­cantins. Não quero nem saber quem e em qual época se fez o desvio dos recursos dos nossos servidores, eles vão ter que dar conta desse dinheiro”, destacou. Desde o mês de março do ano passado, Sargento Aragão cobra esclarecimentos do Igeprev sobre as aplicações financeiras feitas pelo instituto. O deputado chegou a fazer convite e até convocou o presidente na época, Rogério Villas Boas, para comparecer à Assem­bleia Legislativa, com o objetivo de prestar esclarecimentos acerca do assunto. Todas as tentativas foram sem sucesso. O parlamentar também foi a Brasília e apresentou ao Minis­tério da Previdência um dossiê com todas as acusações que embasaram o pedido de CPI. Aragão repassou a situação do Igeprev ao então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, em sua passagem pelo Tocantins, em novembro do ano passado.

Lívio Luciano é uma das principais apostas do PMDB para deputado estadual

Discretamente, mas com um trabalho intenso e de qualidade, Lívio Luciano desponta como um dos favoritos do PMDB para deputado estadual. Não será surpresa se Lívio Luciano, contados os votos, figurar entre os mais bem votados. Além de simpático, de ter votos nas searas evangélica (a sua) e católica, de ter amplo envolvimento no meio esportivo, Lívio Luciano é uma espécie de xodó dos funcionários do Fisco. O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, político atento e hábil, é um dos principais apoiadores de Lívio Luciano.