Notícias

Encontramos 137635 resultados
Última cartada para impedir reeleição de Marconi

Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide vão ter que caprichar nas mensagens para evitar que Marconi vença mais uma vez

Direita só pode ir às urnas em forma de caricatura

Num país em que intelectuais como Luiz Felipe Pondé, João Pereira Coutinho e Denis Rosenfield precisam explicar por que viraram à direita, o político que ousa recusar a pauta da esquerda — como o candidato à Presidência Pastor Everaldo – acaba segregado entre a indiferença e o ridículo

Sem triangulação, oposição aplica confronto direto

A triangulação elegeu presidentes nos Estados Unidos, França e Argentina, mas oposição goiana disputa eleição de 2014 como se estive em 1982

O auxílio valioso na inovação dos negócios

Pequena empresa é beneficiada nas áreas de design, produtividade, propriedade intelectual, qualidade, inovação, sustentabilidade, informação e comunicação

Candidato bom é candidato exposto

Temas incômodos devem sim entrar na pauta de debates e entrevistadores não podem apenas ‘”levantar a bola” para entrevistados

PSDC sem estrutura para fazer campanha na rua

[caption id="attachment_13439" align="alignleft" width="300"]Campanha de Alexandre Magalhães (PSDC) tem foco em lideranças, estudantes e empresários Campanha de Alexandre Magalhães (PSDC) tem foco em lideranças, estudantes e empresários[/caption] A proposta para campanha de candidatura ao governo do Es­ta­do de Goiás de Alexandre Maga­lhães, candidato pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), segue os passos da campanha de Van­der­lan Cardoso (PSB): sem o alarde das grandes car­reatas. O filho do ex-de­putado Juarez Magalhães ainda a­lém: sem carro algum. “Eu não es­tou fa­zendo uma campanha focada nas ruas, em Anápolis. Minha campanha no município está focada mais em visitas a lideranças, estudantes e empresários”, afirma Magalhães. A sigla não tem nenhum candidato a deputado estadual ou federal que dê apoio à campanha do governadoriável. “Nós não temos nenhum candidato na região. Quem nos apoia realmente são as pessoas que estão filiadas ao partido”, diz. Alexandre explica que esse apoio é de pessoas que vestem a camisa, que têm compromisso com seus ideais, sem receber pagamento ou outro tipo de benefício em troca. “Não são pessoas que estão sendo pagas para trabalhar em campanha, como existe por aí. Percebemos muita gente trabalhando por recurso e dinheiro. Nós não fazemos campanha dessa forma”, diz o candidato. Magalhães afirma que não tem o dinheiro que os outros candidatos têm e estão derramando. “E a sociedade nem sequer sabe a origem desse dinheiro.” Alexandre promete fazer uma campanha correta e a população, com o horário eleitoral, perceberá quem tem mais princípio, mais ética e moral. “Não derramarei dinheiro para ninguém”, conclui. Sua expectativa é que os eleitores que ainda não decidiram seu voto tenham elementos para escolhê-lo como candidato. Lem­bran­do que a mais recente pesquisa Fortiori, pu­blicada pelo Jornal Opção no dia 17, apresentou 48% de indecisos/não sabe, no levantamento espontâneo (sem indicação dos nomes) para governador: “A expectativa é ga­nhar, pois 60% dos eleitores ainda es­tão indecisos e a campanha, com o horário eleitoral, começou na quarta-feira, 20 [primeiro dia em que foram ao ar as propagandas dos governadoriáveis]. A partir de agora, Alexandre Magalhães será conhecido”. Sobre como funcionará a campanha em Anápolis, ele esclarece que amigos professores marcarão reuniões, nas quais ele conversará com os presentes, apresentando a proposta. Assim, espera o candidato, que cada um leve a mensagem da sigla e agregue novas pessoas à campanha. Com 47 anos de idade, Alexandre Magalhães ainda não tem nenhuma experiência na política.

Estagiária do Jornal Opção vence o 2º Prêmio de Jornalismo do Estadão

Ela ganhou um estágio de nove dias no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas, em Austin

Hospitais vão ter de relatar embriaguez de menores

O vereador Wederson Lopes (PSC) apresentou ao plenário da Câmara de Anápolis projeto de lei que pode tornar obrigatória o relato imediato, por parte das instituições hospitalares do município, públicas ou privadas, ao Con­selho Tutelar ou ao Minis­té­rio Público, sempre que for registrada a entrada de crianças ou a­do­les­centes por uso de álcool ou dro­gas. A propositura foi apresentada na quarta-feira, 20. A no­ti­ficação deverá ser feita em até cin­co dias a partir do atendimento. Além de informações básicas, como nome do paciente, telefone e endereço residencial, o texto pre­vê que, sempre que possível, os hos­pitais informem o tipo de be­bida ou entorpecente utilizado pe­lo menor. Wederson acredita que com a obrigatoriedade, os pais te­rão melhores condições para mo­nitorarem e protegerem os filhos do contato com bebidas e drogas. E além da família, ele explica: “A proposta tem como objetivo munir de informações os órgãos responsáveis por proteger as crianças e aos adolescentes para que eles possam tomar alguma providência”. O texto aguarda análise da Comissão de Constituição Justiça e Redação para ser colocada em votação pelo plenário.

Falta de água incomoda moradores e vereadores

[caption id="attachment_13436" align="alignleft" width="300"]Ainda que em alerta pela falta de água, vereadores  se tranquilizam ao visitarem as obras da Saneago Ainda que em alerta pela falta de água, vereadores se tranquilizam ao visitarem as obras da Saneago[/caption] Após discussão sobre a falta de água em sessão ordinária na terça-feira, 19, vereadores visitaram o Ribeirão Piancó para fiscalizar as obras realizadas pela Saneago, que interrompeu o fornecimento de água nos últimos dias da semana. A professora Geli (PT) e Wederson Lopes (PSC) questionaram o longo período de torneiras fechadas e a desatenção do governo estadual pela necessidade de dois dias (20 e 21 de agosto) sem fornecimento, para execução da obra. Duas caixas de interligação possibilitarão o aumento do volume de água a ser bombeado. O diretor administrativo da Sa­neago, Luiz Humberto Gon­çalves Gomes explicou que está sendo feita a ampliação da estação de tratamento, que irá começar imediatamente. “Essas providências são esperadas há muitos anos pela população e por nossa empresa, que resolverá, neste primeiro momento, a falta de água histórica que aflige os anapolino.” Ainda que as melhorias previstas pelo diretor não tenha convencido os vereadores, que alertam sobre a proteção das matas ciliares e rios e que os problemas sejam resolvidos efetivamente apenas em 2030, além da crítica ao investimento que demorou a ser feito, eles ficaram mais tranquilos, após fiscalizarem a obra na quinta-feira. “Ficamos felizes em saber que os investimentos sanarão a falta de água em, ao menos, 90%”, disse Jakson Charles (PSB).

Por uma cidade limpa

O prefeito João Gomes (PT) prestou contas em reunião na terça-feira, 19, sobre o trabalho de retirada de catadores de lixo do aterro sanitário, determinado por lei do governo federal. A­pe­nas no começo, a ação é realizada há mais de um ano com a parceria entre a prefeitura, Ministério Pú­blico, Polícia Militar e Civil, GC Ambiental (responsável pela co­leta na cidade), Universidade Fe­deral de Goiás e as cooperativas Co­per­clan e Copersólidos, que se integraram no final de 2013. “Saímos da nossa zona de conforto. Este grupo começou uma história de superação e com certeza a tendência é melhorar por meio da atenção da administração municipal e do Ministério Público. Nosso objetivo é atender às cooperativas com ações de educação ambiental e o fortalecimento da coleta seletiva na cidade”, disse João Gomes.

Contadores de História

Douglas Vinícius Borges Ro­drigues, da Escola Pres­bi­te­riana Filadélfia, ficou em primeiro lugar com o texto “A ver­dadeira história do Lobo Mau”, na 2ª edição do projeto Con­tadores de História. Rea­lizado pela secretaria de Educação, o evento foi direcionados às crianças do 1° ao 5° anos de todas as 65 unidades escolares da rede municipal de ensino. O objetivo é contribuir com o desenvolvimento social, emocional e cognitivo dos estudantes, além de incentivar a leitura e despertar a sociedade para a literatura infantil. Todas as crianças foram premiadas e os finalistas receberam coletâneas de livros diversos. Com decoração do Sítio do Pica Pau Amarelo e de outros clássicos, a contação teve como palco o Senac, onde houve ainda apresentação de dança.

Iris Rezende tem valor histórico mas trava fortalecimento das oposições e renovação política em Goiás

O candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, não impede a renovação apenas do PMDB. Ele é um dos principais responsáveis por impedir a ascensão política do socialista Vanderlan Cardoso e do petista Antônio Gomide

Marina pode ser um Collor de saias. E isso não é necessariamente um demérito

A candidata do PSB encarna um sentimento latente de intransigência. Seus eleitores veem nela a possibilidade de fazer com que tudo se reorganize de forma diferente — ainda que o País tenha de passar pelo caos

A contraintervenção da Rede desautoriza o vice Beto Albuquerque junto ao agronegócio

[caption id="attachment_13423" align="alignright" width="620"]Deputado Beto Albuquerque: escalado para vice de Marina, mas já esvaziado | Foto:  Fernando Frazão/Agência Brasil Deputado Beto Albuquerque: escalado para vice de Marina, mas já esvaziado | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil[/caption] “Ela que vá mandar na Rede dela, não no PSB”, a frase nervosa com que o socialista histórico Carlos Siqueira excomungou a intervenção da presidenciável Marina Silva no comando da campanha eleitoral revela a explosão do choque cultural latente no partido desde que recebeu, mas ainda não absorveu, o desembarque da Rede marineira em outubro do ano passado. A mudança que Marina impôs no comando da campanha e levou Siqueira a afastar-se da coordenação eleitoral representa a contraintervenção. Trata-se de uma reação à intervenção do PSB, que, dono da casa, montou com a sua gente o comando da campanha desde a candidatura de Eduardo Campos e escolheu Beto Albuquerque, agora diminuído pela presidenciável. A candidata marinou a chefia da campanha. Na coordenação, onde Siqueira reinava sozinho, Marina colocou em sua companhia o marineiro Walter Feldman como adjunto, reforçado depois pela companhia da deputada paulista Luiza Erundina. Na tesouraria, onde brota o dinheiro para a campanha, instalou Bazileu Margarido no lugar do socialista Henrique Costa. Outro socialista histórico, Milton Coelho, avisou ao PSB que se afastaria da coordenação de mobilização e articulação na campanha. O sociólogo Diego Brandy, que cuida da análise de pesquisas de opinião examina o que fará de seu trabalho sob a nova ordem marineira. Está no PSB desde 2006. Veio para a primeira campanha de Campos pelo governo de Pernambuco. As mudanças não agradaram Siqueira, sempre prestigiado no PSB desde os papéis políticos que desempenhou há mais de 30 anos junto ao ex-governador Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos. Com esse prestígio, foi chefe de gabinete do ministro da Saúde nos anos 90, quando o então presidente Itamar Franco brindou o PSB do amigo Jamil Haddad com o ministério. Agora desprestigiado por Marina Silva, Carlos Siqueira afastou-se também do segundo posto na hierarquia do PSB, a secretaria, onde reinou historicamente com a bênção e os serviços da família Arraes. Ao se retirar da campanha e da secretaria, alertou os repórteres quando perguntaram sobre a reação da viúva de Campos, Renata: — Não falou comigo e não deve saber o que está se passando. Mas ela é uma mulher inteligente e capaz, e vai saber que não podemos oferecer uma candidatura que procede dessa maneira. Com esse ímpeto de dominação, Marina chegou a dispensar o vice Beto Albuquerque de coletar dinheiro para a campanha junto aos ruralistas. Se não tem a obrigação de arrecadar fundos junto ao seu próprio meio, o agronegócio, qual será o valor das ações do líder do PSB na Câmara como negociador político em nome do partido? Nem se diga em nome da candidata. Ao acenar ao mercado, a presidenciável indicou dois ambientalistas para os negócios na área ruralista João Paulo Capobianco e o vereador paulistano Ricardo Young, também empresário. Outro autorizado a negociar dinheiro é Guilherme Leal, sócio da empresa Natura e candidato a vice na chapa presidencial de Marina em 2010.

Amazon sugere que livrarias melhorem serviços aos leitores ou fechem as portas

bezos1 A Amazon (www.amazon.com.br), maior livraria virtual do mundo, está no Brasil desde quinta-feira, 21, oferecendo, além de mais de 2 milhões de e-books, 150 mil livros impressos de 2.100 editoras brasileiras. “É o maior catálogo de livros em português no país”, afirma o gerente geral do grupo no Brasil, Alex Szapiro. Não resta dúvida de que a Amazon facilita a vida dos leitores e deve contribuir para melhorar os serviços das livrarias (e até das editoras) brasileiras. A concorrência é um incentivo à melhoria do atendimento do leitor. A Fnac de Goiânia, para ficar num exemplo, trata o leitor como se não existisse. Recentemente, comprei uma biografia do Frei Tito pela Livraria Cultura (a melhor do país no atendimento virtual) e o livro demorou mais de um mês para chegar. As livrarias físicas de Goiânia, como Saraiva, Fnac e Nobel, já estavam vendendo a obra. Mas, se beneficia os leitores, com preços mais baixos, a Amazon joga pesado e contribui para o fechamento de livrarias físicas e provoca crise até em grandes editoras, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Há uma briga sem quartel entre a livraria e a Editora Hachette, que não aceita vender segundo seus preços. Autores como os best selleres John Grisham e Stephen King — e mais 900 escritores — ficaram ao lado da editora As editoras Record, Companhia das Letras e Novo Conceito saudaram a chegada da Amazon. Mal sabem o que está prestes a acontecer. A livraria vai promover, a médio prazo, uma verdadeira guerra com livrarias e editoras. Jeff Bezos, o chefão da Amazon, joga pesado, especialmente quando se sente fortalecido localmente. Dá para controlar a Amazon? Não dá. Os Estados Unidos não deram conta. França e Alemanha tentam mantê-la sob controle. Mas sua relação forte com o leitor, com a política de preços mais baixos, é praticamente invencível.