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Serviço temporário já havia sido declarado inconstitucional pelo tribunal no final do mês passado, mas votação não havia determinado quando teria que ser extinto

Eunice de Faria, ex-diretora do Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede, foi retirada do cargo sem justificativa. Ação na Procuradoria Geral pede nulidade da decisão

Em nota, Prefeitura informou que não houve suspensão das rotas, mas sim um revezamento de ônibus

Em março deste ano, a energia ficou, em média, 22,08% mais cara no país, respondendo por mais da metade da inflação oficial no mês, que ficou em 1,32%

Conselho de Ética da sigla recebeu resposta na última quarta-feira (1º). Empresário terá 15 dias para apresentar defesa ao partido
["Leitura", de José Ferraz de Almeida Júnior, 1850-1899]
Viviânia Araújo Medeiros
Hoje [7 de abril], no Dia do Jornalista, tive a honra e a grata surpresa de ser lembrada pela Jacqueline Patrocínio para escrever sobre o tema. E esse convite veio mesmo a calhar, pois há menos de dois dias, falava exatamente sobre isso com o editor de um jornal da nossa cidade, o Jornal Opção, jornalista Euler Fagundes de França Belém, num de seus sempre muito bons posts no Facebook. E o assunto foi suscitado justamente no momento em que o principal jornal diário de nossa cidade, O Popular, tinha acabado de demitir, de uma só vez, seus quatro principais editores de fechamento.
Já vinham acontecendo demissões ao longo dos dois últimos anos. Foram desligados diversos jornalistas. Porém, a novidade é que, desta vez, o corte tinha sido mais profundo, na carne. E eu me recordei de uma afirmação de um jornalista muito brilhante a respeito do futuro do jornalismo impresso, Raju Narisetti, há cerca de dois anos atrás, extraída de uma palestra que ele fez a alunos da faculdade de jornalismo da Universidade de West Virgínia, onde ele apontava nove desafios do jornalismo nos próximos anos e afirmava, no primeiro item que “o jornalismo impresso não estava desaparecendo e que, apesar de enxugamentos e cortes nos jornais mais importantes, o jornalismo impresso ainda continuava a oferecer aos anunciantes a maneira mais eficaz de atingir o público em muitos mercados”.
Eu, hoje, fiz questão de reler esse artigo e não tenho como não discordar dessa afirmação. Ela é totalmente inócua e equivocada nos dias atuais. E veja que estamos falando de uma opinião que foi manifestada há apenas dois anos atrás.
["Menina lendo", de Vladimir Ezhokov, Rússia, 1975]
O fato é que jornais no mundo inteiro estão sendo fechados. E eles são a maior expressão do jornalismo impresso. De fato, durante centenas de anos, eles foram a forma mais segura de retorno para o investimento dos anunciantes e, em muitos casos, a principal fonte de informação dos leitores. Nos dias atuais, não mais. A seção de classificados, por exemplo, foi reduzida praticamente a pó depois da entrada dos novos aplicativos e dos classificados online. Por que se limitar ao jornal impresso do dia tal para anunciar, se posso manter meu anúncio 24 horas no ar? E mais uma grande fonte de arrecadação dos jornais caiu por terra. Na internet, os classificados são online e o melhor, gratuito.
Para começar, temos uma crise de identidade e uma crise das línguas faladas, lidas e escritas. A realidade nua e crua do analfabetismo nos países de terceiro mundo, cada vez mais populosos e com desigualdades sociais extremas, e o analfabetismo funcional dos ditos países de primeiro mundo estão impactando diretamente na morte dos jornais. O crescimento populacional experimentado pelas diversas sociedades não foi acompanhado também do crescimento equânime do público leitor. Isso simplesmente não aconteceu. Aliado ao fato de que, num mundo digital, onde tudo é retransmitido praticamente em tempo real, como comprar “notícias velhas”? Ou melhor, por que comprá-las? Alguns jornais estão sobrevivendo por força da tradição e ainda assim com receitas ínfimas.
Enquanto isso, os tigres asiáticos foram criando cada vez mais novas tecnologias em hardwares e softwares de comunicação e as pessoas foram se encantando por esse novo mundo que, para atraí-las, investiu pesado em entretenimento pessoal, em especial em jogos e aplicativos cada vez mais interativos. Em relação ao novo continente, às Américas, é quase um segundo novo descobrimento. Talvez mesmo um redescobrimento. A diferença, desta vez, é que a nova descoberta se inseriu numa mudança que atingiu todo o globo terrestre. Com os novos meios de comunicação, temos cada vez mais acessibilidade, o que é ótimo em termos de acesso à informação, porém péssimo a partir do momento que as pessoas passaram a ler cada vez menos e a escrever de forma mais e mais pobre. O vocabulário de um leitor mediano, que já não era lá muito rico, foi sendo cada vez mais minimizado, a ponto de se reduzir a símbolos que pouco ou quase nada significam. Em vez de as populações procurarem melhorar, aperfeiçoar seus idiomas, aconteceu justamente um movimento contrário, a banalização do mesmo. Nem se tratam mais de gírias. Esse foi um primeiro momento. Trata-se de nem sequer mais pensar para escrever. Poucos se preocupam em escrever frases com sentido completo. E muitos até contradizem a necessidade de uma língua culta, bem escrita e bem falada.
Vivemos num mundo em tempo real, onde os acontecimentos são compartilhados em questão de segundos. Onde os meios de comunicação de massa perdem espaço dia a dia. A informação produzida pelos grandes grupos de comunicação está sendo questionada o tempo todo pelos atuais internautas e membros das redes sociais, que se multiplicam pelo planeta quase que na velocidade da luz. E com muita justiça. Durante anos a fio, eles foram vítimas de manipulações da imprensa, que detinha todo o poder. A comunicação de massa, durante centenas de anos, constituiu-se num grande e poderoso instrumento de poder utilizado para a manutenção de grupos políticos e interesses de toda ordem.
Hoje, com todas as novas tecnologias, a internet e as redes sociais, ficou cada vez mais difícil controlar o público, que não aceita mais assistir a um fato e, depois, ver nos meios de comunicação de massa o mesmo fato, horas depois, interpretado de forma diferente e às vezes até caricata da verdade dos fatos. E não fica só nisso. O próprio público corrige e restabelece a versão correta da informação nas redes sociais, graças aos dispositivos móveis, que revolucionaram a comunicação. Antes, o indivíduo ficava preso a aparelhos fixos, como rádio ou TV, ou dependiam diretamente de veículos impressos para consumir a informação. E até mesmo dependiam dos computadores pessoais. Hoje, esses dispositivos móveis estão cada vez mais potentes e transformam seus proprietários em repórteres em potencial. Imagine essa nova realidade: com apenas um celular, tablet, laptop, iphone, smartphone, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo pode produzir notícias e viralizá-las em questão de segundos pelas redes sociais.
O jornalista não detém mais a produção da notícia. Essa produção agora está compartilhada. A informação está se transformando em commodity e é um processo que não volta mais. A grande pergunta é se os jornalistas estão preparados para enfrentar e conviver com essa nova realidade e a resposta vem na mesma velocidade: não. E não mesmo.
Jornalismo já foi símbolo de poder, de status. Hoje, a influência dos meios de comunicação tradicionais na vida do cidadão comum caiu drasticamente. O rádio, que era o meio mais popular e a TV, que o sucedeu, ambos estão passando maus bocados, sofrendo a concorrência direta do conteúdo produzido e disponibilizado ampla e gratuitamente pela internet e redes sociais. Onde poderíamos sonhar, cinco anos atrás, que até mesmo o peão do sítio mais distante, no interior mais longínquo do país, teria acesso a celular, internet?
Hoje, cada vez mais, as pessoas buscam conteúdos na internet e não é à toa que as ações do Google não param de crescer. É quase automática a busca por qualquer tipo de assunto nesse provedor, que tem se reinventado dia a dia e se adaptado aos novos tempos.
Mas o jornalismo não morreu. O jornalismo tradicional esse, sim, é um senhor moribundo, que está com seus dias contados e o profissional de jornalismo que não se integrar às novas tecnologias, também está ficando morto para o mercado. Daí a necessidade de nos reinventarmos. Assim, como a comunicação, com as novas tecnologias, foi reinventada.
O papel do jornalista, de produtor da informação, mudou para analista da informação. O desafio é bem maior, exige muito mais do profissional. Só vão sobreviver aqueles veículos, digitais ou impressos, e profissionais que apresentarem uma análise melhor dessa informação, com argumentos e novas informações. Porém, para isso, é preciso pesquisa, um conhecimento geral maior e um domínio da língua escrita, falada e lida.
Mas, e quanto aos jornais impressos, se continuarem trabalhando apenas com foco em notícia? Eles vão nascer todos os dias já mortos. Eles serão sempre notícias velhas e ninguém, nem anunciantes, nem público leitor, quer saber de algo que foi propagado e repercutido exaustivamente no dia anterior. A tendência é que se rendam ao formato eletrônico, e funcionem praticamente no mesmo formato das agências de notícias, com uma equipe mais enxuta, cujo foco deixaria de ser produzir, mas, sim, repercutir as notícias, com uma nova leitura, mostrando outras versões do mesmo fato e acrescentando novas informações.
E em relação às revistas impressas, qual a diferença básica delas para os jornais impressos? Isso, sim, é algo curioso. Justamente por não se limitarem às novidades somente, ao imediatismo, as revistas acabaram encontrando um caminho mais estável nessa corrida pelo público leitor. Passaram a produzir conteúdos não perecíveis e foram se adaptando de uma forma muito interessante às novas tecnologias, buscando se integrar a elas, mantendo sites e criando páginas nas redes sociais, onde o assunto continua e onde passaram a publicar outros conteúdos complementares e até inovadores. As redes sociais e a internet são uma extensão das revistas, que souberam se integrar à vida das pessoas, de uma forma bastante inteligente.
Então, observamos dois movimentos contrários acontecendo, enquanto os jornais impressos vão morrendo, vemos na mesma velocidade, as revistas tomando um novo fôlego e se reinventando. Concomitantemente com isso, constatamos uma migração dos anunciantes tradicionais de jornais para as revistas e uma migração ainda mais expressiva para as mídias sociais, inclusive modernizando e diversificando a forma de se colocarem diante do público, com uma grande tendência para formatos mais interativos, com um poder maior de envolvimento e fidelização de marcas.
Para continuar na profissão, o jornalista tem à sua frente um grande desafio: não só se adaptar aos novos tempos e às novas tecnologias, como também se reinventar. Felizmente, não existe mais zona de conforto na área de comunicação. Antes pelo contrário. O incômodo e a inovação constante são as nossas únicas certezas e, ao mesmo tempo, nossos novos instrumentos de trabalho. Claro, para quem quiser continuar na profissão.
Viviânia Araújo Medeiros, jornalista profissional há 20 anos, é editora da Revista GO&AZ em Goiânia. O artigo foi publicado no site Comunique-se (www.comunique-se.com.br) e republicado no site do Jornal Opção com autorização da autora.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Osvaldo Zilli [foto], não é filiado a nenhum partido político, mas é o objeto de desejo de várias legendas atuantes no município. A única sigla que não o cobiça é o PT. Apontado como possível vice do provável candidato do PMDB a prefeito, Euler Morais, Osvaldo Zilli pode ser candidato a prefeito de Aparecida pelo PSDB.
Tido como maior empresário de Aparecida, do ramo de logística, Osvaldo Zilli é discreto, diplomático e articula bem. Não tem arestas com nenhum setor da política local. Ele não põe a faca no pescoço de ninguém para ser candidato, porém, se o cavalo passar arreado na sua porta, pode, sim, disputar a prefeitura. Não é sua prioridade, claro, mas, se convocado — digamos pelo governador Marconi Perillo ou então pelo prefeito Maguito Vilela, políticos que respeita —, pode ser candidato.
Aliás, Osvaldo Zilli é a única pessoa do município que, até por não ser político profissional, pode unir o PSDB do tucano-chefe e o PMDB do peemedebista-chefe. As relações pessoais e administrativas entre Marconi Perillo e Maguito Vilela são as melhores possíveis.

Coletivo de músicos realiza roda de viola neste final de semana. Nos R$ 30 pagos pela entrada estão inclusos pizza e refrigerante à vontade
Qual o jornalista que mais entende de boxe no Brasil: Wilson Baldini Jr. [foto] ou Eduardo Ohata? Difícil, talvez impossível, responder. Os dois entendem tudo sobre a verdadeira sétima arte. Há pouco tempo, Eduardo Ohata foi afastado da “Folha de S. Paulo”. Agora, o “Estadão” demitiu Wilson Baldini.
Os fãs do boxe terão de se contentar com Eduardo Ohata (não sei se ainda está no ar) e Wilson Baldini comentando lutas de boxe na televisão.

Decisão vem após tensa reunião da executiva petebista, que atravessou a madrugada. Senador chamou tentativa de "o maior antagonismo da história da política brasileira
Luiz Cláudio Hum #Relato hoje os famosos CTRL+C e o CTRL+V fizeram uma vista a redação do jornal O Popular. E não poderia ter sido pior, na minha opinião, é claro. O site do jornal O Popular veicula HOJE que: Senado aprova diploma obrigatório para jornalistas... não "péra"... isso foi em 07/08/2012... mas como assim? Requentando matérias, Cileide Alves? Ou foi castigo por terem demitido grandes figuras do jornalismo impresso? Isso mesmo, o jornal O Popular veicula matéria sem se atentar para #InformaçõesBásicas e #Credibilidade da sua fonte. Apenas copiou e colou... deu no que deu... errou... Hoje estávamos lutando pela aprovação na Câmara dos Deputados. A informação do Senado é velha... bem antiga... lá no "patrásmente"... E o melhor foi ver colegas sendo induzidos ao erro de compartilhar a notícia velha como se fosse atual. #SóAchoQue por ser uma redação que tem jornalistas, deveriam estar mais atentos para as lutas de nossa classe. Hoje estávamos lutando NA CÂMARA FEDERAL para a APROVAÇÃO da PEC do Diploma. Qual é mesmo o slogan do Jornal O Popular? Se o jornalista tivesse procurado a fonte mais confiável que é a entidade que o representa não teria cometido este erro: http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=4298 Luiz Cláudio Hum é jornalista profissional. [O texto foi transcrito do Facebook do jornalista. O título é de responsabilidade do Jornal Opção.]

Municípios como Anápolis, Jataí e Caldas Novas serão palco de manifestação contra casos de corrupção no governo federal
Tachado de opositor ideológico de Israel, Norman Finkelstein sustenta que o Holocausto nazista foi “recriado” para defender Estado judeu e enriquecer instituições judaicas

Em fevereiro, a taxa era de 1,22%. Já em março de 2014, foi de 0,92%

Pedido acontece quatro meses após publicação de entrevista exclusiva do procurador da República, Hélio Telho, ao Jornal Opção, em que adiantou iminente escândalo no Banco