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O governo federal desdenhou da fortíssima crise mundial de 2008, gastou perdulariamente e agora cai na dura realidade do caos financeiro. O tsunami chegou
Adalberto de Queiroz
A respeito do editorial “PT está destruindo a Petrobrás, a gigante criada por Getúlio Vargas” (Jornal Opção 2077), que a Petrobrás, fruto do sonho nacionalista e da personalidade autoritária, não faça agora como fez na era FHC: denunciar jornalistas ao invés de fazer a boa gestão da sua cozinha — seus secos & molhados internos. E que o “Pangloss” da Dilma esteja certo em seu otimismo bilionário, haja vista que afirmou: “Na semana passada, Aldemir Bendine — não tem a ver com Arturo Bandini, personagem do romance “Pergunte ao Pó”, de John Fante; a única afinidade é que a estatal do petróleo está virando pó —, presidente da Petrobrás, divulgou o prejuízo da empresa em 2014. Anote: R$ 21,6 bilhões de reais. Leia sobretudo a palavra “bilhões”. Trata-se do primeiro prejuízo em 24 anos. Para piorar o quadro financeiro e sua imagem no país e no exterior — afinal, a empresa tem ações comercializadas na bolsa de valores —, admitiu-se, por fim, que a corrupção retirou R$ 6,2 bilhões do caixa da estatal...”
A “malícia realista” que a raposa política Tancredo Neves disse dirigir o ato do ditador Vargas não seja agora vitoriosa na tese do Imperador do Bananão que disse, recentemente, sem o otimismo ingênuo do Pangloss que “o mensalão não existiu” e que a Petrobrás tem que ser “defendida”. Como assim, cara-pálida, defendida de quem? Dos bilionários “sócios” que abastecem campanhas ou do raso pensamento nacional-populista, que tem a hegemonia da política nacional? A polêmica está lançada.
Adalberto de Queiroz é jornalista e escritor.
E-mail: [email protected]
“1º de maio: simbologia para todos os dias”
Cíntia Dias Perdoe-me a nostalgia, mas tenho mais saudade do que não vivi. Este momento histórico retrógrado na moral e aguçado na violência não me alenta. Eu ando pelas ruas e não vejo flores. Assisto TV, leio os jornais e acompanho as notícias que não me alimentam. Não compartilho o discurso do ódio. A história da sociedade “moderna” esta sendo construída dia a dia. Não só pelo parlamentar religioso que defende a pena de morte, ou os moralistas que aceitam concessões ao trabalho escravo, ou o defensor da família que não respeita as escolhas do próximo. Mas todos nós de braços cruzados ou não. É, minha gente, somos sujeitos históricos desta escrita, a responsabilidade também é nossa. Depende da nossa participação nas questões coletivas. Isto mesmo: participação. Há duas semanas trabalhadores ocuparam as principais ruas das capitais do Brasil para lutar, mais uma vez, pela manutenção dos direitos conquistados. Esses homens e mulheres têm rostos, sonhos, esperança, mas principalmente sabedoria. E sabem o quanto é danoso uma bancada “BBB”, de viés altamente “(des)moralista” e conservadores “discutindo” e aprovando os projetos contratrabalhistas (PL-4330, a PEC 369, MP 664 e 665 e tantos outros). Os trabalhadores brasileiros conhecem a dura realidade de governos e congressos patronais. Por isso, sabem que os dias de luta estão só recomeçando. Nesses movimentos e manifestações, a classe se distancia do conceito de “massa” e tende a enxergar além das amarras da alienação imposta pela situação da conveniência. Algo benéfico neste contexto, porque intelectual orgânico se forja nas lutas e pelas lutas. A classe trabalhadora tem consciência e está atenta aos cordeiros vestidos de carneirinhos. E como a barriga não dói só uma vez, “dará a César o que é de César”, porque isso, meus amigos, é História. O 1º de maio é uma vez ao ano, mas sua simbologia reflete-se em todos os dias. Sem descansos, façamos da luta nosso instrumento cada vez mais inabalável. Unidos rompemos as barreiras dos retrocessos. Por avanços nas conquistas, estamos nas lutas porque “direito se defende, não se entrega”. Cíntia Dias é cientista social.Um mesmo empregado terá de trabalhar em dobro (ou ganhar a metade) para gerar lucros, não mais para uma só empresa, mas para duas. Não existe almoço grátis

Líder peemedebista sempre se apresenta como solução para os quadros de oposição, mas só perde, perde e perde

O doutor em geografia erra ao avaliar que o PT deixou de ser um partido de esquerda e a fusão do PSB-PPS sinaliza que parte da esquerda já quer ocupar o espaço do petismo

[caption id="attachment_34361" align="alignnone" width="620"] Foram criados 667 novos postos de trabalho no município de Anápolis no mês de março, conforme registra o Caged[/caption]
Considerada o polo industrial do Centro-Oeste, Anápolis apresentou números animadores na geração de empregos formais em março. Segundo o Ministério do Trabalho foi registrado saldo positivo de 667 novos postos de trabalho pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A cidade ficou com a terceira colocação no ranking goiano que inclui a capital.
Os segmentos que mais contrataram em março foram a indústria de transformação e os setores de serviços, comércio e agropecuária. Parte do bom resultado se deve à política desenvolvida no município para qualificação de mão de obra. O programa Qualificar criado pela prefeitura oferece diversos cursos nas diferentes áreas, observando sempre as necessidades da população e a demanda da sociedade.
O programa visa não só a inserção no mercado de trabalho, mas a permanência promovendo sua constante qualificação profissional. Desde a sua criação, em 2009, cerca de 20 mil pessoas foram capacitadas por meio de parceria com escolas de educação profissional, reforçada com a criação dos Centros de Formação Profissional (Cenfor) no Filostro Machado, no Setor Industrial Munir Calixto e Recanto do Sol/Parque Residencial das Flores.
Outro fator preponderante para os resultados na geração de emprego e renda são os investimentos em aparelhamento público. As iniciativas refletem na atração de mais empresas para Anápolis e mesmo na ampliação das já instaladas. O benefício do crédito ao micro e pequeno empresário, política adotada pelo município, por meio do programa Anápolis aCredita, também influencia diretamente a geração de postos de emprego formal.
Caged
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi criado pelo governo federal por meio da Lei nº 4.923/65, que instituiu o registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Este Cadastro Geral serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. É utilizado, ainda, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.Os deputados federais Alexandre Baldy e Heuler Cruvinel, o primeiro do PSDB e o segundo do PSD, estão cada vez mais próximos em Brasília. Recentemente, os dois almoçaram com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.
O auditório do núcleo ambiental do Parque Ipiranga esteve repleto de anapolinos que compareceram para a discussão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do município. O debate foi uma oportunidade para a comunidade interessada, representantes de entidades classistas, públicas e privadas de colaborar com o fortalecimento das prerrogativas do plano que, após ser transformado em Lei, será o instrumento que conduzirá o tratamento dos resíduos sólidos em Anápolis pelos próximos 20 anos. Durante as falas, a promotora Sandra Garbelini parabenizou a Prefeitura de Anápolis por estar adotando a medida que, segundo ela, atende às exigências da legislação federal na questão do tratamento dos resíduos sólidos. “Anápolis sai à frente. Para o Ministério Público isto é sempre uma satisfação quando vê que as leis estão sendo cumpridas”, ponderou a promotora. O presidente da Câmara Municipal, Lisieux Borges, fez referência àqueles que contribuíram com a elaboração do plano.

[caption id="attachment_34354" align="alignnone" width="620"] Prefeito João Gomes: mais oportunidade de esportes para a comunidade | Foto: Prefeitura de Anápolis[/caption]
Os investimentos na rede de ensino de Anápolis não param. A Prefeitura inaugurou a quadra poliesportiva da escola municipal Maria Aparecida Gebrim. O evento aconteceu na unidade localizada na Rua B, nº 275, no Bairro São Joaquim. A solenidade contou com as presenças do prefeito João Gomes, do deputado federal Rubens Otoni (PT) e de demais autoridades.
Com área construída de 240 metros quadrados, o local teve todo piso revitalizado, colocação de cobertura e também de duas arquibancadas com capacidade para 70 pessoas, além de rampa de acesso. O espaço permite a prática de vários esportes e também de atividades culturais.
Constantes investimentos
As escolas da rede municipal de ensino dispõem de quadras poliesportivas utilizando-as, sobretudo, com finalidade pedagógica. A proposta é garantir não só formação mais ampla e ensino com qualidade, mas, também, segurança aos estudantes, ao permitir que fiquem fora das ruas e se dediquem a atividades complementares. Desde 2009, foram construídos ginásios de esportes nas escolas municipais Moacyr Romeu Costa, no Bairro Paraíso; Luiz Carlos Bizinotto, na Vila União; Raymundo Paulo Hargreaves, no Bairro Santo Antônio; Deputado José de Assis, no Bairro de Lourdes; Desembargador Air Borges, na Vila Norte; Dr. Anapolino Silvério de Faria, no Parque Calixtópolis; Ayrton Senna da Silva e Maria Elizaberth Camelo Lisboa, no Filostro Machado. Nas Escolas Clóvis Guerra e Pedro Ludovico Teixeira, na Vila Jaiara; Manoel Gonçalves da Cruz, no Jardim das Américas; Rodolf Mikel Ghannan, no Bairro Paraíso; Escola Realino José de Oliveira, no Setor Jandaia; Escola Maronita Dias Dourado, no Setor Sul, Escola São José, no bairro de mesmo nome; e Escola Dona Alexandrina, no Jardim Alexandrina.
Obra do jornalista Jales Naves desfaz muitos mitos sobre a política de Goiás, mas também retrata o homem simples e empreendedor que foi o ex-governador do Estado
O curso de Engenharia Agronômica da Faculdades Fama vai realizar a segunda Semana de Engenharia Agronômica nos dias 6, 7 e 8 de maio. O 2º Semeaf promoverá a exposição de produtos, maquinários agropecuários, aeromodelismo, análises de solo e nematoides, além de debates de assuntos relativos aos meios agropecuários, ministrados por importantes nomes do setor. Durante o evento os participantes poderão ainda ver palestras, minicursos de extensão – realizados parceria com Senar/Faeg e Sindicato Rural de Anápolis, minicursos acadêmicos – realizados por docentes e convidados da instituição, além de apresentação de seminários e trabalhos científicos de produção dos alunos da Fama. Entre os palestrantes confirmados estão o professor Paulo Alexandre, diretor da Unesp de Dracena, que vai abrir o evento no dia 6 com a palestra “Cana-de-açúcar no Cerrado – Expansão e Água”. José Mário Schreiner, presidente da Faeg, fará a palestra “Centro-oeste e a Produção de Alimentos.”
O PSD de Vilmar Rocha está de “olho grande” no passe de Alexandre Baldy. Mas resta saber que se o deputado federal tem vontade de deixar o PSDB. Tudo indica que não tem.

É fato que o governo de Marconi Perillo (PSDB), ao pagar o salário em duas parcelas, a primeira dentro do mês e a segunda até o quinto dia útil, não está pagando com atraso, porque, se fosse assim, todas as empresas goianas e brasileiras estariam quitando os pagamentos de seus funcionários em atraso. Mas procede que está mudando a regra do jogo. Durante dezesseis anos, infalivelmente, pagou-se dentro do mês. O que se prova mesmo é o quanto a estrutura estatal é cara para a sociedade. Cerca de 150 mil funcionários públicos ficam com cerca de 60% da arrecadação do governo de Goiás. Como há uma dívida gigante, além das despesas de custeio da máquina, sobra quase nada para o governo investir em benefício da sociedade. Pode-se culpar os funcionários públicos pelo inchaço da máquina? Não, porque eles não se colocaram no interior do governo; foram levados para lá por vários políticos, governadores ou não, durante anos.

Em “A Projetista”, bailarina Dudude Herrmann grita, surdamente, o quanto a arte e a vida viraram reféns de “projetos para amanhã”

O ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, do PT, deve ser candidato a senador em 2018. Por dois motivos. Primeiro, embora cotado para disputar o governo, deve abrir espaço para outro nome do partido. Mas possivelmente será pressionado para disputar o Executivo. Segundo, como estarão em disputa duas vagas no Senado — a de Lúcia Vânia (PSDB) e a de Wilder Morais (DEM) —, aposta-se, no meio petista, que Gomide terá chance de ser eleito.