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Na sua autobiografia, “Fala, Galvão!”, o narrador esportivo Galvão Bueno lista os quatro melhores pilotos da história da Fórmula 1: Ayrton Senna, Alain Prost, Michael Schumacher e Nelson Piquet. A quinta vaga de melhor piloto seria disputada por Emerson Fittipaldi, Jackie Stewart, Niki Lauda, Nigel Mansell e Fernando Alonso.
O livro de Galvão Bueno tem alguns erros de revisão e de informação. “Taxado [tachado] de maluco”. Escreve: “No final daquele ano”, mas não diz qual. Há outros problemas. “Toquei a campanhia, abriu a empregada, Isabel, uma portuguesa de Cabo Verde.” Cabo Verde, terra da cantora Cesária Évora, é um país, não é mais colônia de Portugal. Pode ser que se trate de uma portuguesa que teria morado, antes de trabalhar para Ayrton Senna, no país africano.

As jornalistas Sonea Stivel e Darmélia Barbosa tiveram uma excelente ideia e a colocaram em livro: “Maiores de 21 — História da Gastronomia no Centro de Goiânia”. Elas listam e contam a história dos restaurantes do bairro que sobrevivem há mais de 21 anos, provando que o Centro continua vivo e muito ativo.
O Centro é meu bairro preferido, o que mais contempla a diversidade social-comportamental da cidade. O livro resgata a história da ótima Lanchonete Esfiha Quente (sou habitué), do Restaurante Popular (vou sempre lá) e do Restaurante Bologna.
Falta alguma coisa. Sempre falta em todos os livros. O poeta Carlos Willian Leite certamente dirá que é um pecado, quase venial, as jornalistas não terem incluído a pizzaria do chinês da Rua 7. “Trata-se da melhor pizza da cidade”, costuma dizer o bardo de Iporá. Não é bem assim. Mas a pizza é mesmo boa e, claro, há a história, sua longevidade (fica-se com a impressão de que se está numa cidade europeia ou em Buenos Aires). Passo por lá de vez em quando e como um brotinho (estou falando de pizza).
O Restaurante Popular é ótimo, com clientela diversificada, inclusive estrangeiros. Um dos garçons, João da Cruz, fala inglês fluentemente; recebeu algumas dicas de uma professora (pelo menos foi o que me disse), mas acabou aprendendo sozinho. A história é devidamente contada, e muito bem, pelas jornalistas.
A Esfiha Quente é o ponto de parada tanto meu quanto dos vates Valdivino Braz (a gente se encontra lá, de passagem para os sebos) e Carlos Willian e do cronista Eberth Vencio. A esfiha é mesmo de primeira — assim como os sucos e vitaminas. Às vezes, quando vou ao sebos do Juari, o Didática, e do Lúcio, o Opção Cultural, almoço uma ou duas esfihas e tomo um creme de banana com aveia ou de morango sem açúcar. Os funcionários, velhos de casa, conhecem parte dos clientes e são muito receptivos para atender. Um deles, Wesley Nunes da Conceição (há 19 anos no batente), já esteve no Faustão (no "Se vira nos 30), da TV Globo. Porque se trata da pessoa que corta laranjas, para suco, mais rápida do Brasil. É impressionante sua rapidez. Ele está trabalhando para figurar no Guiness, o Livro dos Recordes.
O Bologna, todos sabem, é um restaurante italiano pioneiro. A comida continua muito boa.
O livro "Maiores de 21", além de bem escrito e pesquisado, é bonito.

Discurso destaca valorização do salário mínimo e correção da tabela do Imposto de Renda. Presidente havia anunciado que não usaria TV e rádio para divulgar a mensagem

A revista Raízes, com formato parecido ao da “Piauí”, consegue ser, ao mesmo tempo, belíssima graficamente e é dotada de excelente conteúdo editorial-cultural. Numa ótima entrevista, o professor Altair Sales diz que “o cerrado acabou”. O poeta Luiz de Aquino escreve sobre José J. Veiga. Celso Moraes F. é autor do texto “As sociedades secretas continuam secretas depois do Google?” Jonathans Medeiros diz que “a Marvel está definindo a cultura do século 21”.
Os editores da revista são Doracino Naves, Clara Dawn, Wanderley da Silveira, Jonathans Medeiros e Celso Moraes F. Um timaço. Vida longa para a “Raízes”. Longuíssima.

Em uma semana, holofotes nacionais para o futebol goiano. Com a divulgação do público no primeiro jogo da final, entre Aparecidense e Goiás, foram registrados apenas 2.361 testemunhas. Entre as finais dos Estaduais desta temporada, a goiana atraiu o menor público, ficando atrás até do jogo entre Comercial e Ivinhema (no fraco campeonato sul-mato-grossense) com 2.826 espectadores. Já no paranaense, Operário e Coritiba contaram com 7.067 torcedores; Gama e Brasília, no também fraco brasiliense, com 8.396. A despeito de tudo isso, Atlético Mineiro e Caldense, no campeonato mineiro, contaram com 53.772 espectadores. Questiona-se diante desses números: há como o Goiás não ser notícia nacional após tamanho fiasco? Não bastasse tamanha (im)popularidade, surgiu mais uma notícia para a finalíssima do Goianão: na compra de dois picolés, de uma determinada empresa goiana, o torcedor ganhará um ingresso de arquibancada. Sem revelar detalhes da negociação (entre tal empresa e o Goiás), uns dizem que a empresa comprou 30 mil ingressos por 250 mil reais; outros, por 100 mil reais (gerando conclusões sobre possíveis manobras fiscais e, talvez, consequentemente, um picolé de abacaxi para a atual gestão esmeraldina). Por fim, o fato é que, pela primeira vez na temporada, a cúpula do Goiás pensou no torcedor. Que o jogo seja um belo espetáculo e que vença o melhor! Luciana Vitorino é jornalista e apresentadora nacional do Brasil Esportes (PUC-TV) Instagram: luciana_vitorino_ Twitter: lufvitorino

O petista-chefe pode ter cometido crime, segundo o MPF, de tráfico de influência

Somente nas três horas finais de entrega, cerca de 380 mil contribuintes acertaram as contas com o Fisco
O jornal “Zero Hora” publicou reportagem, “Ex-soldado do Exército norte-americano é preso em Viamão”, assinada por Eduardo Torres, na quinta-feira, 30. A Polícia Militar do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina prendeu quatro pessoas e apreendeu dois adolescentes, “todos catarinenses”, no distrito de Águas Claras, em Viamão.
Um dos presos é David Beckhauser Santos Herold [foto acima], conhecido como o Americano. David Herold foi soldado do Exército dos Estados Unidos e, como é qualificado militarmente, é apontado como “um dos principais ‘especialistas’ do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criminosa que comanda crimes a partir das cadeias de Florianópolis, em Santa Catarina. Em outubro do ano passado, Americano foi denunciado por uma das execuções ordenadas pelo grupo”, relata o “Zero Hora”.
A Brigada Militar contou que o grupo estava “criando um ponto de distribuição de drogas”. A polícia apreendeu “1,5 quilo de maconha e 10 comprimidos de ecstasy”.
A facção criminosa PGC mata pessoas sob mando de traficantes de drogas em Santa Catarina e com ramificação no Rio Grande do Sul.
[Foto divulgada pela Polícia Militar]
Um repórter especial de um jornal de São Paulo — mas baseado na sucursal do Rio de Janeiro — passou três dias em Goiânia em busca de informações sobre o senador Ronaldo Caiado. O jornalista, segundo uma fonte que conversou com ele, estava em busca de informações sobre uma suposta denúncia de que o presidente do DEM manteria funcionários num escritório particular de Goiânia, no Setor Marista, mas recebendo pelo Senado. Não se sabe o que o repórter encontrou e o que vai publicar. Aos entrevistados, falava em “desvio de função”. O repórter disse que, embora seu foco fosse outro, tentou falar com o ex-senador Demóstenes Torres, mas não conseguiu.

Aos 32 anos, Juliana Soares Dias era uma profissional dedicada, uma formadora de cidadãos

Conforme deliberação judicial, há sim elementos para a pronúncia dos cinco acusados de participação na morte do cronista esportivo

Imagem do agente Umberto Scandelari coberto por um material de cor rosa ganhou as redes sociais e virou motivo para piada

Goiânia continua em primeiro lugar no número de infectados e de óbitos confirmados e suspeitos pela doença

Nova sinalização, instalada no cruzamento da Avenida Araguaia com a rua 3, reduz pela metade tempo de travessia