Notícias

“Eu tocarei isso até o dia em que eu morrer”, diz B.B. King no vídeo da música “Riding With The King”, que ele canta com Eric Clapton. Nesta sexta, essa música deve continuar tocando em todos os fones, afinal o compositor se despediu das guitarras. A playlist de hoje é em homenagem ao cantor, afinal “the thrill has gone”. B.B. King & Eric Clapton – Riding With The King Alabama Shakes – Gimme All Your Love Alceu Valença – Morena Tropicana Criolo – Plano de Voo (Part. Síntese) Device – Vilify Karol Conka – Gandaia Maurício Pereira – A Loira da Caravana Miley Cyrus feat. Ariana Grande – Don't Dream It's Over O Rappa – Papo de Surdo e Mudo Pato Fu – Canção Para Você Viver Mais Sandy – Tempo The Police – Every Breath You Take

Na primeira reunião após a paralisação, Sintego não aceita proposta do governo. Secretária admite que possibilidade de atender reivindicações é quase nula
[caption id="attachment_35507" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
O artista visual Benedito Ferreira adentrou o Grande Hotel, pois para ele “Talvez a Gente Caiba Aqui”. Foi o título que deu ao trabalho que começou numa viagem a Paris. Era algo íntimo, uma história de paixão entre dois garotos num centro urbano. Gravou, virou videoinstalação.
Com atores e equipes francesas, o trabalho binacional levou um ano até ser finalizado em Goiânia, cidade onde pôde primeiramente mostrá-lo. É da sala do Grande Hotel –– lugar significativo para o artista, pois, para ele “o Grande Hotel é um lugar que brinca com a crise, com a substituição” –– o rodapé da parede, donde a história vislumbra quem quer que passe por ali. As visitações, sem custo, começaram na quinta-feira, 14, e vão até o dia 2 de junho.
[caption id="attachment_35506" align="alignleft" width="300"]
Benedito Ferreira começou a gravar "Talvez a Gente Caiba Aqui” na França, finalizando-o na capital goiana (Foto: Divulgação)[/caption]
“Talvez a Gente Caiba Aqui” nasceu duma observação do centro da capital e da necessidade de ocupar os espaços da cidade. “Tem muita coisa pra ser feita em Goiânia. É fundamental ocupar esses espaços. Ao final do processo de finalização, imaginei que devíamos mostrá-lo num lugar aconchegante, um espaço cujo uso atual não tivesse uma relação muito direta com aquilo que fora no passado”, diz Benedito, que já finaliza seu próximo projeto, o titulado “O Dia Secreto”, que conta com a participação da bailarina Sônia Mota.
Serviço
Videoinstalação “Talvez a Gente Caiba Aqui”
Visitações até 02 de junho, das 9h às 17h
Local: Grande Hotel Goiânia
Entrada gratuita

[caption id="attachment_35504" align="alignnone" width="620"] Divulgação[/caption]
O escritor e jornalista João Condé tinha, em seus arquivos, a resposta de Augusto Frederico Schmidt, quando perguntaram a ele “O que fizeste da vida?”. O poeta carioca, que nasceu em 1906 e da vida se despediu em 1965, então disse:
“Dou graças a Deus por ter nascido de gente boa e sensível. Tive uma infância sobressaltada. Minha mãe, que faleceria tendo eu 16 anos, esteve ameaçada pela morte durante todo o tempo de minha infância. Comecei a trabalhar aos 14 anos de idade, porque não dava para os estudos. Vivi repartido entre duas velhas mulheres a quem devo o melhor que há em mim mesmo: minha tia-avó Filomena de Menezes Miranda e minha avó Francisca Menezes de Azevedo. Andei em negócios de livros. Fui viajante. Vendedor de aguardente e álcool. Trabalhei numa serraria em Nova Iguaçu. Casei-me com a mulher que amei. Consegui o que todo mundo acha uma contradição: ser poeta e homem de negócios. Tive muitos amigos, a alguns dos quais me conservo ligado a despeito de toda sorte de divergências. Vi surpreso surgir em meu caminho uma coorte de inimigos sem que conseguisse saber por que o eram. Nunca fiz até hoje conscientemente mal a ninguém. A poesia tem me dado as maiores e melhores surpresas da minha vida. Também as maiores tentações. Tenho viajado muito. Ao completar 50 anos, tenho uma sensação de surpresa: nunca esperei viver tanto.”
Publicado pela revista “O Cruzeiro”, numa edição de junho de 1958, resposta, acima, conta um pouco de Schmidt, que será homenageado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). Na noite do dia 21, também será o lançamento de uma edição brasileira da obra do pensador espanhol José Ortega Y Gasset, o livro “A beleza foi feita para ser roubada”. O professor e tradutor da obra Ricardo Araújo estará na ocasião para autógrafos.
Além de leituras de poemas de Schimdt, projeção de vídeos e celebração musical, a "Noite Cultural" propõe uma alocução do professor sobre a importância do pensador espanhol. “Eu me sinto muito à vontade para o lançamento deste livro junto com a homenagem ao Schmidt, porque homenagens a poetas sempre reúne boa conversa, bom gosto e refinado ambiente estético”, disse Araújo, que também foi organizador de uma Antologia da Poesia Brasileira em vídeo, em três volumes, na qual constam poemas do carioca.
Nas palavras do o curador do evento, empresário e poeta Adalberto Queiroz, o empresário fundador da Orquima, Meridional Seguros e também editor de grandes talentos da literatura brasileira, como Graciliano Ramos, Vinícius de Moraes, Gilberto Freira e Jorge Amado, o poeta Schmidt “é um grande lírico da poesia brasileira, que marcou a segunda fase do modernismo. Dentre os grandes esquecidos da literatura, ele é um dos que foram injustamente esquecidos na poesia, por um sistema editorial e de divulgação que não dá chance à leitura dos clássicos, nem à grande literatura que se expressa com base em valores cristãos”.
Schmidt é membro da tríade de poetas católicos do Brasil, junto com Jorge de Lima e Murilo Mendes. O poeta-empresário também fundou a editora Schmidt. O evento, em sua homenagem, é uma iniciativa da Acieg em parceria com a seccional goiana da União Brasileira de Escritores (UBE-GO) e com a Editora & Livraria Caminhos.
Serviço
Noite Cultural – Homenagem ao poeta-empresário Augusto Frederico Schmidt e lançamento do livro “A beleza foi feita para ser roubada”, de José Ortega Y Gasset.
Data: 21 de maio
Horário: 18h30
Local: sede da Acieg

Prefeito rebate acusações e diz que opositores são "fracassados" sem argumentos: "Estamos fazendo uma boa administração"

Segundo o site Latino Review, Asa Butterfield, de 18 anos, teria sido confirmado para viver Peter Park nas telonas
São Paulo, Estação Tietê. Duas vezes em menos de quatro meses: me sinto um cosmopolita Verdade que preferia Guarulhos ou, antes, Congonhas. Mas viajo de improviso e a soldo próprio. Dois manos se oferecem, em tom subserviente, para me conduzir ao metrô. Um segue à minha esquerda, o outro à minha direita: me sinto um capo sem organização. Mano à esquerda: -- Tu viu mais cedo aquele mano só de cueca? Mano à direita: -- Levaram tudo dele. Aqui ninguém deve andar sozinho. O que pra mim é ameaça, pra eles pode ser oportunidade, penso. Entro num pânico fugaz. Minha mochila com pertences corriqueiros (salvo meu notebook novinho e financiado), minha carteira com o de sempre (algum dinheirinho incluído), debaixo do braço um livro em Braille do Pessoa (que ninguém vai querer). Resultado: eu de cueca, com o Pessoa debaixo do braço. Mas eu não ando sozinho. Venço o pânico e entabulo conversa com meus manos. São Miguel Paulista. Sé, Itaquera (ou Brás?), depois o trem. No final já iriam comigo, se pudessem. E eu os levaria pra Goiânia, se desse. Sé. Itaquera. E não vem o trem. Sábado, portões lacrados, cidade incógnita. Pior que não ter pra onde ir é não saber pra onde voltar. Brás, redescubro aliviado. Quem tem boca e bengala, vai. Agora já pertenço ao metrô: um auxílio a cada estação, com aviso prévio via rádio. Vou do metrô ao trem, do trem ao táxi, e de táxi chego à Casa de Farinha. Sempre monitorado, via celular, pelo escritor Erre Amaral, o Lorde Cigano da Caravana Rolidey. Na Casa de Farinha me dão de um tudo: cama fresca, mesa farta, banho demorado e uísque á vontade. Enquanto o Xavier, médico à moda antiga, me diagnostica uma não menos antiga bala alojada, agora no ombro esquerdo, a Caravana Rolidey Chega para o almoço, lauto, aliás. Com Erre Amaral, Germano Quaresma e Sérgio Fantini, vêm Marina Ruivo e Adriane Garcia – nossa guia rumo à poesia. Ali já se iniciara a celebração da amizade e da literatura, e dali ela segue, rumo à Casa Amarela. E na Casa Amarela, tudo que se vê, se ouve, se lê, se faz e se refaz é arte – e beleza. São tão atentos os olhos, tão absolutos os ouvidos, tão poéticas as vozes, tão belos artistas e arte, que não quero maisir embora: preciso morar ali. E a solução possível – e desejável, e mágica – é me casar com Clarice, a exuberante filha do Akira, o timoneiro da Casa Amarela. Clarice, menina bonsai, que mistério tem São Paulo? São Paulo, cidade esfinge, que mistério tem Clarice? Será que poderei decifrar a cidade por aqueles olhinhos? Será que poderei ler em Braille aquela tatuagem, que é pra me dar coragem pra seguir viagem quando a noite vem? Parodio, divago, abuso da licença poética. É tradição que os cegos toquem: sanfona, piano, viola. Pós-moderno, só aprendi a tocar livros, e leio o “Poema em Linha Reta”, do Pessoa-Álvaro de Campos. Aquela ode à vileza, acrescida de uns bordejos pela desvairada noite paulistana, me abre inúmeras possibilidades. E a que está mais à mão é cobiçar a mulher do próximo. “Um beijo, Marina”, suplico em pensamento, “um só, apenas para repor o desejo em lugar fora do alcance”. Erre Amaral, nosso Lorde Cigano, mordaz como todo lorde e adivinho como todo cigano, me pede temperança. À parte o canhestro argumento da reparação, que permite aos cegos de agora a prática de condutas historicamente vedadas a eles, -- ainda que reprováveis, como beber e fumar em excesso, além, é claro, de cobiçar a mulher do próximo --, evoco “Bye bye Brasil”, o épico filme de onde partiu a Caravana Rolidey. Nosso Lorde Cigano passa então a infringir abertamente o décimo mandamento -- ao menos sob minha disforme perspectiva. Como punição ao meu reprovável comportamento, mesmo para os padrões admitidos aos cegos do meu tempo, durmo sozinho no sofá da mulher do próximo. E quando amanhece -- vergonha própria! --, é o próximo quem providencia nosso café da manhã, garante aos que voam o traslado ao aeroporto, e dá um abraço de despedida em todos que partimos. É também pelas generosas mãos do próximo que retorno à Casa de Farinha, à procura do Xavier. Queria mesmo era ir à Casa Amarela à procura de Clarice, mas ainda é cedo – ou já é tarde? O Xavier, médico à moda antiga, me oferece beiju com carne de bode como fortificante, versos como lenitivo, canções como anestésico. Não sem antes de me diagnosticar mais balas alojadas, o médico do sertão paulistano me conduz à Estação Tietê. É tanta minha vontade de ficar, que quase perco o ônibus. São tais e tantos os amigos que deixo, que trago a dor da volta. É tão imenso o amor que busco, que me dói logo de saída. Por isso preciso de versos, por isso preciso de prosa. Por isso me integro e me entrego à poesia da Caravana Rolidéy. Qual será nosso próximo destino? Que mistério tem Clarice? Prometo me abster de cobiçar a mulher do próximo. Quem quer que seja a mulher, quem quer que seja o próximo. Não quero mais dormir no sofá...

Com a fama, B. B. King talvez tenha transformado sua arte numa espécie de “standard” — música pronta, a música já esperada pelo público —, mas isto não diminui seu enorme talento e a beleza de sua música

Artista foi internado depois de sofrer de desidratação causada pelo diabetes tipo 2
Entre os denunciados estão os ex-deputados André Vargas, Pedro Corrêa, Aline Corrêa e Luiz Argôlo
Concluída a votação na Câmara, a MP será encaminhada à apreciação do Senado

Correspondente Alan Severiano realizava a cobertura de um acidente de trem na Filadélfia

Sob direção de Alexandre Nunes, os atores Amanda Constantino, Cleber Sanviê, Flávia Suarez, Iago Araújo, Karine Matos, Lívia Vergara, Roger Thomas, Saulo Dallago, Takaiuna Correia, Walace Oliveira e Yasmin Ribeiro apresentam uma paródia e adaptação do clássico de Alfred Jarry, “Ubu, Meu Rei”. A apresentação é neste sábado, 16, às 20h30, no auditório do Sesc Anápolis. Já um pouquinho mais cedo, às 14h30, o diretor da peça ministra a oficina “Corpo e Imagem na Cena Contemporânea”. A ação tem apoio da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (Emac/UFG) e realização de La Cena e Sesc Goiás. "Ubu, meu rei" conta a história de um coronel de confiança do rei de Goiás, conhecido como Pai Ubu, que decide reeditar o golpe da tomada de poder pela ditadura, influenciado pela ambição de sua esposa. Ele, assim, assassina o rei e é coroado em solenidade popular, seguida de um baile funk. Sua ganância o deixa vulnerável, no momento em que o caçula do antigo rei reúne um exército para retomada de poder. Serviço "Ubu, meu rei" Data: 16 de maio Horário: 20h30 Local: Sesc Anápolis Ingressos: R$ 10, a inteira

[caption id="attachment_35463" align="alignnone" width="620"] Foto: Flávio Isaac[/caption]
Em comemoração aos vinte anos de carreira, a cantora Nila Branco lança o DVD “Sete Mil Vezes ao Vivo” na noite de hoje, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). O show de lançamento começa às 21h e o valor do ingresso será revertido ao Centro de Valorização da Mulher (CEVAM).
O oitavo trabalho da cantora foi gravado na capital goiana, no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG). “Sete Mil Vezes” traz convidados especiais como Fabiano Lin, da Casa Bizantina, que acrescenta rock’n roll a canção “Seja breve” e o músico Marcus Biancardini –– a grande surpresa da noite –– que com sua viola soa quase fado, rememorando as origens mineira e goiana de Nila, na faixa “Contos da lua cheia”. A noite conta com a presença de artistas convidados como Grace Carvalho, Carina Duarte, o DJ Múcio e Lin.
Serviço
Lançamento DVD “Sete Mil Vezes ao Vivo”, de Nila Branco
Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer
Data: 14 de maio de 2015
Horário: 21h
Ingressos: R$ 25

Enem é pré-requisito para firmar contratos pelo Fies, obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência Sem Fronteiras e certificação do Ensino Médio